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Esse documento fala de forma bem explicada sobre aparelho reprodutor masculino e feminino além dos processos envolvidos desde a fertilização até o parto.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Como se inicia o desenvolvimento humano? Como ele acontece? -Inicia-se com a fertilização, quando um espermatozoide e um óvulo se unem para formar um zigoto. Este processo acontece nas trompas de Falópio da mulher. O zigoto, através de divisões celulares sucessivas, transforma-se em um blastocisto, que se implanta no útero. A partir daí, o embrião começa a se desenvolver, passando por várias fases até se tornar um feto e, eventualmente, um bebê ao nascer. Qual o papel da Embriologia? Qual a sua importância dentro da Medicina? É o estudo do desenvolvimento dos embriões desde a fertilização até o nascimento. Este campo é essencial para a medicina porque ajuda a entender como ocorrem as malformações congênitas, a desenvolver técnicas de reprodução assistida, e a melhorar as intervenções cirúrgicas fetais. A embriologia também oferece insights valiosos sobre a evolução humana e os mecanismos básicos da vida. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO -É composto pelos testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e o pênis. Testículos: são as glândulas sexuais masculinas responsáveis pela produção de espermatozoides e hormônios sexuais, como a testosterona. Eles estão localizados no escroto, fora da cavidade abdominal, o que proporciona uma temperatura ideal para a espermatogênese. Ductos Genitais: são divididos em intratesticulares e extratesticulares. Ductos Genitais Intratesticulares: incluem os túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos, e os ductos retos e a rede testicular, que transportam os espermatozoides para fora dos testículos. Ductos Genitais Extratesticulares: incluem o epidídimo (responsável pelo armazenamento e maturação dos espermatozoides) , ducto deferente (transporta os espermatozoides do epidídimo até os ductos ejaculadores), ducto ejaculatório (conectam-se à uretra) e a uretra (permite a saída dos espermatozoides durante a ejaculação). Glândulas Acessórias: incluem as vesículas seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. As vesículas seminais produzem um fluido que compõe grande parte do sêmen e fornece nutrientes para os espermatozoides. A próstata secreta um fluido levemente alcalino que ajuda a neutralizar o ambiente ácido da vagina, facilitando a sobrevivência dos espermatozoides. As glândulas bulbouretrais produzem um fluido lubrificante que também neutraliza a acidez da uretra. Pênis: é um órgão que faz parte do sistema reprodutor masculino e é composto pela uretra e três corpos cilíndricos de tecido erétil. Dois desses cilindros são conhecidos como corpos cavernosos, localizados na parte dorsal do pênis, e o terceiro é o corpo cavernoso da uretra, que envolve a uretra e está localizado na parte ventral. Ao longo da uretra peniana, há glândulas secretoras de muco, conhecidas como glândulas de Littré. Estas glândulas desempenham um papel na lubrificação e proteção da uretra durante a atividade sexual.
Testículos, túbulos seminíferos e espermatogênese: Os testículos desempenham um papel fundamental na produção de espermatozoides por meio do processo de espermatogênese, que ocorre nos túbulos seminíferos. Durante a espermatogênese, as células germinativas passam por várias fases de divisão celular e diferenciação, coordenadas pelo ciclo do epitélio seminífero. Além disso, as células de Sertoli presentes nos túbulos seminíferos fornecem suporte e nutrição essenciais para as células germinativas em desenvolvimento, garantindo assim a viabilidade e maturação dos espermatozoides. Assim, os testículos, os túbulos seminíferos e a espermatogênese desempenham papéis importantes na produção de gametas masculinos e na manutenção da fertilidade masculina. -A espermiogênese é a última etapa do desenvolvimento dos espermatozoides, que ocorre dentro dos túbulos seminíferos dos testículos. Durante esse processo, os espermatídeos, células precursoras dos espermatozoides, passam por diversas transformações para se tornarem espermatozoides funcionais. Seu objetivo é a maturação dos espermatídeos, garantindo que eles adquiram estruturas especializadas e funcionais. Durante esse processo, as células completam sua diferenciação celular e sofrem modificações morfológicas importantes, como o desenvolvimento do flagelo, que permite o movimento do espermatozoide, e a formação da cabeça, contendo o núcleo com material genético. Além disso, durante a espermiogênese, ocorrem ajustes no conteúdo citoplasmático das células, incluindo a remoção de organelas desnecessárias e a adição de proteínas que serão essenciais para a função espermática, como aquelas relacionadas à movimentação e à capacidade de fecundação. Ao final da espermiogênese, os espermatozoides totalmente maduros são liberados nos túbulos seminíferos e seguem para o epidídimo, onde completarão sua maturação antes de serem liberados no líquido seminal durante a ejaculação. Assim, a espermiogênese é um processo fundamental para a produção de espermatozoides funcionais e aptos a fertilizar um óvulo. -Transporte dos espermatozoides: são transportados dos túbulos seminíferos até o epidídimo, passando pelos túbulos retos, pela rede testicular e pelos ductos eferentes. No epidídimo, os espermatozoides passam pelo processo de maturação, adquirindo a capacidade de motilidade e fertilidade. Esse processo de maturação no epidídimo é essencial para que os espermatozoides estejam prontos para serem ejaculados durante a relação sexual e possam fertilizar um óvulo.
FOLÍCULOS: são estruturas presentes nos ovários que abrigam os óvulos em diferentes estágios de maturação. Eles desempenham um papel fundamental na ovogênese, processo de formação dos óvulos. -Os folículos primordiais são os estágios iniciais de desenvolvimento, compostos por um ovócito primário rodeado por uma única camada de células foliculares achatadas. Com a puberdade, parte desses folículos primordiais se desenvolvem em folículos primários, nos quais o ovócito primário aumenta de tamanho e as células foliculares se tornam cubóides. -Os folículos em crescimento, ou secundários, possuem várias camadas de células foliculares, formando uma estrutura mais complexa. Além disso, nesse estágio, ocorre a formação de uma cavidade chamada antro e a presença da teca interna e externa, que são membranas que envolvem o folículo. -Por fim, o folículo maduro é aquele em que o ovócito primário se encontra em estágio de maturação, pronto para ser liberado durante a ovulação. Nesse estágio, o óvulo está envolto por uma camada de células especializadas chamada cúmulo oofóro, que auxilia na sua maturação e na sua posterior fertilização. -Essa progressão dos folículos ao longo do ciclo ovariano é fundamental para garantir a produção de óvulos maduros e a manutenção da saúde reprodutiva feminina. tivo denso que envolve o órgão. Maturação dos ovócitos: -Antes da ovulação, o ovócito primário completa a Meiose I e se torna um ovócito secundário, que para na Metáfase II. Essa segunda divisão meiótica só é concluída com a fecundação, quando o espermatozoide penetra no ovócito secundário. -Durante a vida fetal, os ovócitos primordiais se desenvolvem em ovócitos primários, que iniciam a Meiose I. No entanto, a prófase I não é completada até a adolescência, onde ocorre a suspensão na prófase, chamada de Dictióteno. Durante a ovogênese anterior à ovulação, o ovócito completa a Meiose I e é liberado como ovócito secundário na ovulação. A-s fases da oogênese se dividem em fetal, anterior à ovocitação (puberdade) e após a fertilização. Nesses processos, hormônios como FSH e LH do lobo anterior da hipófise desempenham papéis importantes no desenvolvimento dos folículos e na ovulação, além de induzir o crescimento do endométrio. -O FSH estimula a transformação dos folículos primordiais em primários, sendo que apenas um chega ao final do desenvolvimento para se tornar ovócito primário. Já o LH dispara a ovulação e a produção de progesterona pelo corpo lúteo e pelas células foliculares.
Ciclo Ovariano
- A liberação do ovócito secundário a partir do folículo normalmente ocorre entre 12 a 24 horas após o pico de LH. Este processo faz parte da cronologia do desenvolvimento folicular, que é essencial para a reprodução. Desenvolvimento dos Gametas Homem: As espermatogônias começam a aumentar de número durante o período fetal, mas a espermatogênese só se inicia na puberdade. Mulher: Os ovócitos primários iniciam a primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas só a completam na puberdade, interrompendo-se na Prófase. Antes da ovulação, o ovócito completa a Meiose I e para na Metáfase II, completando a segunda divisão meiótica apenas com a fecundação. Importância da Meiose nos Gametas: Se os gametas não sofressem meiose, o número de cromossomos aumentaria de uma geração para outra, resultando em um aumento insustentável do material genético. Vantagens da Meiose : permite a recombinação de material genético materno e paterno, aumentando a variabilidade genética. Consequências da Formação Incorreta dos Gametas: Se a formação dos gametas não ocorrer corretamente, podem surgir anormalidades cromossômicas, tanto numéricas quanto estruturais, levando a defeitos congênitos e abortos espontâneos. Durante as trocas de fragmentos, podem ocorrer deleções, inversões, duplicações, entre outras anomalias.
Gametas: -O processo de formação e liberação dos gametas envolve uma série de eventos complexos, especialmente no caso dos ovócitos nas mulheres: Varredura da Superfície Ovariana pelas Fímbrias após a liberação do ovócito: as fímbrias das trompas de Falópio desempenham um papel crucial na captação do ovócito liberado do ovário. Este movimento das fímbrias garante que o ovócito seja direcionado para o local onde a fertilização pode ocorrer. Papel do LH O hormônio luteinizante (LH): tem um aumento significativo antes da ovulação. Esse aumento de LH provoca a ativação de colagenases, que são enzimas responsáveis pela digestão das fibras colágenas ao redor do folículo secundário. Além disso, o LH estimula a produção de prostaglandinas, que induzem contrações musculares locais na parede ovariana, facilitando a liberação do ovócito. Destino do Folículo após a Ovulação: caso não ocorra gravidez o corpo lúteo se transforma em corpo albicans, uma estrutura inativa que eventualmente se degenera. Por outro lado, se houver gravidez , o corpo lúteo continua a secretar progesterona até aproximadamente o quarto mês de gestação, momento em que a placenta assume a função de produção de progesterona para manter a gravidez.
Reação Decidual: durante a implantação, as células do tecido conjuntivo endometrial acumulam glicogênio e lipídios, fornecendo nutrientes ao embrião e criando um ambiente imunologicamente privilegiado. Esta reação decidual é crucial para proteger o embrião e apoiar seu desenvolvimento inicial. Formação do Blastocisto: à medida que a implantação ocorre, o blastocisto é dividido em duas massas celulares distintas:
Desenvolvimentos Adicionais Durante a Implantação:
Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI): um único espermatozoide é injetado diretamente no citoplasma do óvulo para facilitar a fertilização, sendo especialmente útil em casos de infertilidade masculina. Polêmica: Embriões Remanescentes, uma questão ética e prática significativa na fertilização assistida é o destino dos embriões remanescentes. Estes embriões podem ser: Armazenados para uso futuro Doados para pesquisa científica Descartados, o que levanta questões éticas sobre o potencial de vida desses embriões.
Componente Materno e Fetal na Placenta:
- Componente Fetal (Córion Viloso): Liga-se ao componente materno (decídua basal). Capa citotrofoblástica: é a camada externa de células trofoblásticas na superfície fetal da placenta. Fendas na capa permitem a abertura de artérias e veias endometriais no espaço interviloso. A decídua basal sofre erosão pelas vilosidades coriônicas, o que resulta na formação de septos placentários. Os septos dividem a área fetal da placenta em cotilédones. À medida que o feto cresce, a decídua capsular se adelgaça, até entrar em contato com a decídua parietal e se fundir, obliterando a cavidade uterina. Entre 22 a 24 semanas, ocorre redução no suprimento sanguíneo, levando à degeneração da decídua capsular. O saco coriônico se funde à decídua parietal. O saco amniótico cresce mais que o coriônico e, em seguida, ambos se fundem, formando a membrana amniocoriônica. Circulação Placentária: Vilosidades Coriônicas: aumentam a área de trocas entre o feto e a mãe. Separação entre Circulação Fetal e Materna: a membrana placentária atua como uma barreira entre a circulação fetal e materna. Até 20 semanas, possui 4 componentes (sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo da vilosidade e endotélio fetal). Após 20 semanas, possui 3 componentes, sem o citotrofoblasto. Em alguns locais, torna-se uma membrana vasculossincicial. Posicionamento na Cavidade Âmnio e Líquido Amniótico: O líquido amniótico é composto por células amnióticas, sangue materno, fluido tecidual fetal, trato respiratório fetal, entre outros. Renovação do líquido amniótico ocorre por absorção e deglutição, e sua composição inclui células epiteliais descamadas, sais, constituintes orgânicos e excretas fetais. Funções incluem a barreira contra infecções, desenvolvimento dos pulmões, absorção de impactos, controle da temperatura corporal, movimentação fetal e manutenção da homeostasia dos fluidos e eletrólitos. Saco Vitelino ou Vesícula Umbilical Sofre redução de tamanho ao longo do desenvolvimento fetal, tornando-se um resquício ligado ao intestino médio. Funções incluem a transferência de nutrientes para o embrião, atividade hematopoética no mesoderma extra-embrionário, formação de células germinativas primordiais, entre outras.
Expulsão do Feto: Dura aproximadamente 20 a 50 minutos, durante o qual o feto é empurrado através do canal de parto.
Expulsão da Placenta e das Membranas: Ocorre em cerca de 15 minutos após o nascimento do bebê. Durante essa fase, o útero se contrai para expelir a placenta e as membranas fetais.
Importância das Contrações: As contrações uterinas durante o parto ocorrem em pulsos para permitir a viabilidade do feto.Após o parto, as contrações uterinas ajudam a evitar o sangramento excessivo, promovendo a retração do útero.