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Elementos de contabilidade de gestão, Notas de estudo de Gestão de Recursos Humanos

Sergio Alfredo Macore / Helldriver Rapper Morada: Pemba - Cabo Delgado - Mozambique / Contabilidade de gestao

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 02/06/2017

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CAPÍTULO I E II
1. ÂMBITO DA CONTABILIDADE DE GESTÃO
Como foi referenciado em manuais de Contabilidade Analítica a contabilidade divide-se em duas
grandes áreas:
Contabilidade Geral - regista as operações externas da empresa, isto é, aquelas que
respeitam à empresa no seu todo (regista factos patrimoniais que fazem prova perante
terceiros; permite conhecer em qualquer altura a situação patrimonial na empresa; dá a
conhecer o resultado obtido com a exploração da empresa; possibilita a elaboração de
análises económicas e financeiras);
Contabilidade Interna, Analítica ou de Gestão - regista as operações internas e visa o
apuramento de resultado não globais, isto é, por produto, por departamento, etc. (fornece
o custo de cada produtos ou serviço produzido pela empresa; permite a criação de centros
de custos dentro da própria empresa; possibilita estudos de rentabilidade interna; auxilia
a gestão no controlo e tomada de decisões).
A Contabilidade de Gestão pode ser um desenvolvimento da Contabilidade de Custos numa
óptica mais globalizante, ou seja de proporcionar informação para a gestão das unidades
empresariais, não incidindo apenas nos custos, mas também nos proveitos, e nas massas
patrimoniais.
Os recentes objectivos da Contabilidade de Gestão são:
Auxílio a outros instrumentos técnicos e de gestão, em particular o apuramento de custo
dos produtos para efeitos de gestão de stocks e de elaboração das demonstrações
financeiras;
Verificação retrospectivo dos resultados e, em particular, com vista a ajudar ao
planeamento da organização comercio;
Matéria de Contabilidade de Gestão
25 de Fevereiro de 2013
Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 1
"Fizemos a busca do saber, um bem precioso no processo de mudança intelectual". [Por Sergio Macore]
A CONTABILIDADE DE GESTÃO
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CAPÍTULO I E II

1. ÂMBITO DA CONTABILIDADE DE GESTÃO

Como foi referenciado em manuais de Contabilidade Analítica a contabilidade divide-se em duas grandes áreas: ■ Contabilidade Geral - regista as operações externas da empresa, isto é, aquelas que respeitam à empresa no seu todo (regista factos patrimoniais que fazem prova perante terceiros; permite conhecer em qualquer altura a situação patrimonial na empresa; dá a conhecer o resultado obtido com a exploração da empresa; possibilita a elaboração de análises económicas e financeiras);

Contabilidade Interna, Analítica ou de Gestão - regista as operações internas e visa o apuramento de resultado não globais, isto é, por produto, por departamento, etc. (fornece o custo de cada produtos ou serviço produzido pela empresa; permite a criação de centros de custos dentro da própria empresa; possibilita estudos de rentabilidade interna; auxilia a gestão no controlo e tomada de decisões). A Contabilidade de Gestão pode ser um desenvolvimento da Contabilidade de Custos numa óptica mais globalizante, ou seja de proporcionar informação para a gestão das unidades empresariais, não incidindo apenas nos custos, mas também nos proveitos, e nas massas patrimoniais. Os recentes objectivos da Contabilidade de Gestão são: ■ Auxílio a outros instrumentos técnicos e de gestão, em particular o apuramento de custo dos produtos para efeitos de gestão de stocks e de elaboração das demonstrações financeiras;

■ Verificação retrospectivo dos resultados e, em particular, com vista a ajudar ao planeamento da organização comercio;

25 de Fevereiro de 2013

Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 1

A CONTABILIDADE DE GESTÃO

■ Apoio á tomada de decisão, ou seja, produzir informação adequada para modelos de apoio á decisão, nomeadamente, modelos de optimização e simulação;

■ Avaliar o desempenho económico-financeiro de um ou múltiplos segmentos da empresa, nomeadamente, produtos, tipos de clientes, projectos, regiões geográficas, etc..

2. INSUFICIÊNCIA DA CONTABILIDADE DE FINANCEIRA NA GESTÃO

EMPRESARIAL

Ao longo de vários anos, os objectivos da contabilidade limitaram-se determinação da situação patrimonial da empresa e dos resultados globais, apenas se exigia que informasse sobre o valor e composição do activo, montar do passivo e por diferença do activo e passivo se encontrava a situação liquida. As informações possibilitadas pela contabilidade geral são insuficientes para gerir as organizações, sobretudo pela sua fraca operacionalidade no controlo, gestão corrente e planeamento das actividades que têm a ver com os custos e proveitos da empresa, uma vez que a contabilidade geral faz o apuramento de custos, proveitos e resultados globais no fim do exercício, normalmente no final do ano. Os gestores sentem a necessidade de informações fornecidas por períodos mais curtos, mais detalhadas e acima de tudo mais organizadas. Para um gestor, pouco lhe adianta saber o lucro anual e global da empresa se não tiverem, ao longo do ano, periodicamente, uma visão tão exacta quanto possível da forma como os seus serviços e actividades vem contribuindo para esses resultados globais. A titulo de exemplo, imaginemos uma empresa que produz três produtos, dos quais apenas um é rentável na empresa. O quadro de demonstrações de resultados globais por natureza utilizada pela contabilidade geral não nos fornece elementos que permitem responder a questões do seguinte tipo:

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 2

produtos acabados, custos de exploração da empresa, etc". Concorda com a afirmação. Comente exaustivamente.

A principal diferença entre Contabilidade Analítica e a de Gestão reside no âmbito mais globalizante desta última, ou seja, apesar de ambas terem como objectivo tratar a informação para o apoio à gestão, a Contabilidade Analítica surge mais focalizada para a analise de Custos enquanto que a Contabilidade de Gestão o Foco na criação de valor através do uso efectivo dos recursos. A asserção anterior é falsa porque a contabilidade analítica constitui um sub-sistema de informação que tem em vista a medida e análise dos custos, proveitos e resultados relacionados com os diversos objectivos prosseguidos pelas organizações. A necessidade da contabilidade analítica faz se sentir quer nas empresas quer noutras organizações. E quanto as empresas, embora tenha sido nas industriais que a contabilidade analítica mais se desenvolveu, devido a necessidades particulares que importa satisfazer, nomeadamente o apuramento do custo dos produtos que fabricam; a informação que possibilita é igualmente necessária à gestão de todas as empresas sejam comerciais, de prestação de serviços, extrativas, financeiras ou de qualquer outro ramo de actividade.

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 4

CAPÍTULO III

3. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

3.1. Noções fundamentais sobre custos Um custo corresponde ao valor monetário associado à utilização ou consumo de um recurso, seja um bem ou um serviço, o que significa que a actividade da empresa implica custos que importa determinar o mais objectivamente possível, de modo a obter os elementos necessários não só para a análise dos dados históricos, mas também para o planeamento comparados com os benefícios deles decorrentes. Dada a importância de que se revestem na delimitação dos âmbitos económico e financeiro, interessa, antes demais, precisar os conceitos de gasto, custo, de despesa e de pagamento, bem como, por outro lado, de rendimento/rédito, de receita e de recebimento. É possível, então, identificar: ■ Gasto - Diminuição nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de exfluxos ou deperecimentos de activos ou na incorrência de passivos que resultem em diminuições do capital próprio, que não sejam as relacionadas com distribuições aos participantes no capital próprio; ■ Custo - Conceito de caracter económico que corresponde ao valor dos recursos utilizados numa organização, incluindo no conceito de gasto; ■ Despesa - Conceito de caracter jurídico e monetário que corresponde à assunção da obrigação de pagar os custos; ■ Pagamento - Conceito de caracter financeiro em sentido restrito que corresponde ao fluxo de saída de meios líquidos das organizações, constituindo a contraprestação dos recursos adquiridos; ■ Rendimento - Aumento de benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de influxos ou aumentos de activos ou diminuições de passivos que resultam em

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 5

Gastos de Aprovisionamento - respeitam ao funcionamento dos armazéns de matérias e de produtos acabados e semi-acabados; ■ Gastos de Produção ou Industrial - identificam-se com a valorização dos recursos utilizados na fabricação dos produtos ou prestação de serviços; ■ Gastos de Distribuição - estão relacionados com o funcionamento da estrutura Comercial; ■ Gastos Administrativos - resultam do funcionamento da estrutura Administrativa; ■ Gastos de Investigação e Desenvolvimento - respeitam as actividades relacionadas com a pesquisa de novos produtos, serviços, tecnologias e métodos; ■ Gastos Financeiros - não correspondem ao funcionamento de qualquer estrutura da empresa, identificando-se com o custo associado à utilização de capitais alheios. Custos Directos/Custos Indirectos A identificação dos custos por ojecto de custeio permite a sua classificação em dois grandes grupos: ■ Custos Directos - correspondem as grandezas de custos que são exclusiva e especificamente de determinado objecto de custeio e que, portanto, não ocorreriam se o objecto de custeio não existisse. A sua determinação não se reveste de particular dificuldade. ■ Custos Indirectos - identificam-se com os custos que permitam simultaneamente a vários objectos de custeio. A sua repartição pelos diferentes objectos de custeio pressupõe que se definam critérios de imputação que, pela subjectividade que têm implícita, são sempre questionáveis. É importante referir que o que permite classificar os custos directos e indirectos é a sua relação com o objecto de custeio e não a natureza do custo em si.

3.2. Componentes do custo industrial

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 7

Apuramento do Custo de Produção Pode definir-se como custo do produto o montante que lhe é atribuído para efeitos da valorização dos respectivos inventários enquanto que os custos do período são, aqueles que afectam resultado de um determinado intervalo de tempo, incorporando o custo industrial dos produtos vendidos e os gastos das restantes funções que ocorram nesse período. Relativamente aos custos industriais, podem considerar-se três conceitos:

  1. Custo Industrial da Produção (CIP) Identifica-se com o somatório de todos os custos inerentes à função Industrial (Produção) que ocorrem durante o período, os quais podem ser classificados em três categorias: a. Consumo de Matéria-Prima (MP); b. Mão-de-Obra Directa (MOD); c. Gastos Gerais de Fabrico (GGF). - Consumo de Matéria-Prima O consumo de matéria-prima constitui um custo directo do produto, cujo montante dependera da quantidade consumida e do respectivo custo unitário, e este pode ser adicionado aos eventuais custos que devem ser imputados às matérias antes de se registar a sua entrada em armazém. Para o cálculo de consumo e respectivo valor de matéria-prima aplica-se a seguinte forma:

Consumo (Cons.M) = Existências Iniciais (Ei) + Compras (C) – Existências Finais (Fi)

O valor a atribuir às matérias consumidas será em função do custo a que se encontram registadas em inventário e do critério valorimétrico utilizado – FIFO (FirstIn, FirstOut), LIFO (LastIn, FirstOut), CMP (Custo Médio Ponderado), ou outro que a empresa adopte. Por exemplo:

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 8

- Gastos Gerais de Fabrico A componente de custos gastos gerais de fabrico vai incluir todas as restantes naturezas de custos industriais:

  • Mão-de-obra indirecta (MOI);
  • Consumo de água, electricidade e combustíveis;
  • Consumo de matérias subsidiárias;
  • Amortização de edifícios e de equipamentos;
  • Seguros (excepto os que respeitam a pessoal);
  • Rendas, etc. Calculados as três componentes do CIP estas podem ser agrupadas de modo a identificar os custos directos do objecto de custeio - MP e MOD – e os custos indirectos – GGF. É habitual fazerem-se agregações destas componentes de custo industrial:

Custo Primo (CP) = MP + MOD

Custo de Transformação (CT) = MOD + GGF

O Custo Primo normalmente identifica-se com os custos directos do produto e o Custo de Transformação corresponde ao custo industrial em que é necessário incorrer para transformar as matérias em produto acabado.

  1. Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) Custo Industrial da Produção Acabada (CIPA) corresponde ao valor a atribuir os produtos acabados durante o período, independentemente do momento em que são iniciados, o que significa que terá de incorporar, para além dos custos industriais que ocorreram no período

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 10

(CIP), o valor de eventual produção não acabada (Produtos em vias de fabrico) 2 existente no inicio e no fim do período.

A valorização dos produtos em vias de fabrico e sempre bastante subjectiva pois, de uma forma geral, implica a determinação, nem sempre fácil do mês, bem como a definição, quase sempre arbitrária, do nível de acabamento que se situam.

Custo Industrial da Produção Acabada total e unitário permite proceder à valorização da produção entrada em armazém, sendo determinado da seguinte maneira:

CIPA = CIP + EiPvf – EfPvf e CIPA (unitário) =

  1. Custo Industrial da Produção Vendida (CIPV) O Custo industrial da produção vendida ou custo das vendas corresponde ao montante de custos industriais incorporados nos produtos/serviços vendidos durante determinado período, independentemente do montante em que foram produzidos.

Trata-se de um custo de período, cujo cálculo será feito a partir da quantidade vendida e do custo de produção unitário, tendo em atenção o critério valorimétrico adoptado pela empresa.

A sua determinação poderá ser feita, conhecido que seja o valor das existências finais de produtos acabados, do seguinte modo:

CIPV = CIPA + EiPA - EfPA

Este custo será repercutido na demonstração de resultados por funções.

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 11

2 Produtos em vias de fabrico corresponde ao valor de um produto iniciado em determinado período e que no final deste não se encontra ainda concluído, distinguindo-se do conceito do produto intermediário ou semiacabado, que corresponde a um produto que pode ser comercializado nesse estádio ou ser sujeito a operações de transformação adicionais.

Basicamente podem constituir-se dois grupos de custos: ■ Custo Variáveis - cujo o valor global vai depender do nível de actividade; ■ Custos Fixos - em que, numa perspectiva de curto prazo, o montante se mantém constante independentemente da actividade desenvolvida. A definição de actividade depende da natureza de custo que se está a analisar; tratando-se de custos industriais, a variabilidade será em função da quantidade produzida, enquanto que, tratando-se de custos não industriais, a variabilidade será em função das quantidades vendidas. Normalmente os custos fixos identificam-se com os custos de estrutura considerando uma determinada capacidade instalada. Assim, o seu valor tende a manter-se constante independentemente do nível de utilização da mesma.

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 13

1. A empresa Good Five, Lda , fabrica um único produto. Da Contabilidade analítica e de Gestão, relativamente a um mês, obtiveram-se os seguintes elementos: Vendas 100 unidades @ 1.000 contos cada Existências Iniciais 50 unidades @ 400 contos cada Quantidade produzida 100 unidades @ 600 contos cada

O gerente da empresa verificou que os Resultados Mensais eram diferentes dos que se pensava obter para o volume de vendas realizado.

O responsável pela Contabilidade lembrou-lhe que tinham alterado o Critério valorimétrico e ficou de lhe apresentar uma simulação utilizando diferentes critérios valorimétricos.

Pretende-se: Resultado Industrial, utilizando sucessivamente os critérios FIFO, LIFO e Custo médio Ponderado (CMP).

2. A empresa Saga, Lda obteve os seguintes elementos referentes às suas contas em Dezembro de 2004: 1. Existências iniciais (Em contos) 1.1- Matérias- primas 27. 1.2- Matérias subsidiaries 1.

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Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 14

Exercícios de consolidação

Pretende-se:

  1. Enquadramento dos elementos nos factores do Custo Industrial

  2. Determinação do Custo Primo

    • 1.3- Produtos em vias de fabrico 12.
    • 1.4- Produtos acabados(3000 tons @12 contos/ton) 36.
    • 2.1- Matérias- primas 70.
    • 2.2- Matérias subsidiaries 3.
    • 3.1- Matérias- primas 16. 3. Existências finais
    • 3.2- Matérias subsidiaries 2.
    • 3.3- Produtos em vias de fabrico 18.
    • 3.4- Produtos acabados(1500 tons ao custo medio) 26,513.
    • 4- Consumo de água na fábrica 1. Custos
    • 5- Consumo de água nas secções administrativas
    • 6- Consumo de água nas delegações comerciais
    • 7- Combustível para o gerador da fábrica 1.
    • 8- Folhetos de propaganda commercial
    • 9- Aluguer de equipamento (Contabilidade) 2.
    • 10-Reparação de uma máquina
    • 11-Consumo de energia na fábrica 9.
    • 12-Consumo de energia nas secções administrativas 1.
    • 13-Consumo de energia nas delegações comerciais
    • 14-Despesas de conservação do equipamento fabril
      • 25 de Fevereiro de 15-Seguro de incêndio
  • Docente: Sergio Alfredo MacorePágina - 15.1-Fábrica - 15.2-Secções administrativas - 15.3- Delegações comerciais
    • 16-Honorários do advogado
    • 17-Campanha anual de publicidade
    • 18-Rendas de casa das delegações comerciais 3.
    • 19-Royalties de assistência técnica à fabricação 4.
      • referentes à fabricação do produto 2. 20-Trabalhos executados pela empresa Gama e
    • 21-Impostos
    • 22-Remunerações do conselho de Administração 2.
    • 23-Despesas de representação dos orgãos sociais
    • 24-Salários de mão-de-obra directa 50.
    • 25-Subsídios de Natal e de ferias da MOD 8.
    • 26-Encargos sociais com MOD 17.
    • 27-Seguros de acidentes de trabalho da MOD
    • 28-Ordenados do pessoal fabril 13.
    • 29-Subsídio de Natal e de ferias do pessoal fabril 2.
    • 30-Encargos sociais com o pessoal fabril 3.
    • 31-Ordenados do pessoal Administrativo 6.
    • 32-Subsídios de Natal e de ferias do pessoal administ.
    • 33-Encargos sociais com o pessoal administrativo 1.
    • 34-Ordenados dos vendedores 1.
    • 35-Subsídio de Natal e de ferias dos vendedores
    • 36-Encargos sociais dos vendedores 4. - 25 de Fevereiro de
  • Docente: Sergio Alfredo MacorePágina
    • 37-Comissões do vendedores 8.
    • 38-Indemnizações por despedimento
    • 39-Despesas bancárias
    • 40-Juros de financiamento 4.
    • 41-Quotizações - Sindicatos
      • 42.1- Fábrica 12. 42-Amortizações do exercício
      • 42.2- Secções administrativas 1.
      • 42.3- Delegações comerciais
    • 43-Provisões para cobrança duvidosa
    • 44-Provisão para depreciação de existências
    • 45-Crédito incobrável
    • 46-Vendas anuais (12.000 ton @ 30 cts/ton) 360. Proveitos
    • 47-Abatimentos concedidos a clientes 1.
    • 48-Venda de uma máquina 1.
      • Mais valia
    • 49-Rendas de 2004 1.
    • 50-Renda de Janeiro de 2005 recebida em Dez/2004
    • 51-Juros de obrigações - 25 de Fevereiro de 3. Determinação do Custo de Transformação
  • Docente: Sergio Alfredo MacorePágina

Os movimentos verificados em 1999 na conta de existências de produtos acabados foram os seguintes (em unidades monetárias):

Unidades físicas Unidades monetárias Existências em 01/01/ Produção de 1999 Vendas de 1999

Tendo em conta que as saídas de existências são valorizadas pelo critério FIFO e que a taxa de Imposto de Contribuição Industrial é de 36,5%, pretende-se:

a. Determine o custo industrial do produto acabado.

b. Determine a variação de existências do produto acabado.

c. Elabore a demonstração dos resultados determinando os vários resultados parciais.

d. Elabore a demonstração dos resultados por funções.

_______________

(1) Inclui 24,5% de encargos sociais reais. Os encargos sociais imputados são de 60%

CAPÍTULO IV

25 de Fevereiro de 2013

Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 19

4. APURAMENTO DO CUSTO INDUSTRIAL

4.1. Produção conjunta

Considera-se que uma empresa labora em produção conjunta quando a fabricação de um produto obriga necessariamente à fabricação de dois ou mais produtos, a partir da transformação de uma matéria-prima. Exemplos:

  • Obtenção do petróleo, gasóleo e fuel a partir da destilação do petróleo bruto;
  • Produção de leite, manteiga, queijo e soro a partir do leite;
  • Produção de farinhas de 1ª e 2ª qualidade, sêmeas e alimpaduras a partir da moagem do trigo.

Custos conjuntos - são aqueles que respeitam a um processo produtivo de que resultam dois ou mais produtos e que até determinada fase de fabricação ( o chamado ponto de separação) não se podem identificar como produtos distintos. Podem ocorrer em diferentes fases da produção da empresa, isto é, numa fase intermédia ou numa fase final.

Os critérios de repartição dos custos conjuntos, dependem do facto de os produtos terem ou não valor económico igual o que à partida, sugere uma classificação dos produtos de acordo com o seu valor económico.

Num processo de produção conjunta, distinguem-se três categorias de produtos, dependendo do seu significado e importância, ou seja, valor económico:

  • Co-produtos ou produtos principais, aqueles cujo valor económico não apresenta diferenças significativas. Exemplo: a farinha de 1ª e a farinha de 2ª;
  • Subprodutos ou produtos auxiliares, aqueles que embora vendáveis, o seu valor económico é bem inferior ao dos co-produtos. Exemplo: Sêmea e alimpaduras.

25 de Fevereiro de 2013

Docente: Sergio Alfredo MacorePágina 20