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Acabamento de Superfície de Pavimentos: Inclinação, Larguras e Separação, Esquemas de Engenharia de Transportes

Este documento aborda o tema do acabamento de superfície de pavimentos, incluindo a inclinação, larguras de faixas de rolamento e acostamentos, taludes, e gabaritos. O texto discute as inclinações adequadas para diferentes tipos de pavimentos, como concreto e asfalto, e as larguras recomendadas para faixas de rolamento e acostamentos. Além disso, o documento discute a importância da separação física nas pistas duplas e a função dos taludes na estabilidade da via. Finalmente, o texto menciona os gabaritos e os obstáculos laterais e suas recomendações mínimas.

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 18/11/2021

gisela-caroline-guedes-silva
gisela-caroline-guedes-silva 🇧🇷

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SEÇÃO TRANSVERSAL DAS RODOVIAS
Acabamento da superfície do pavimento
Inclinação
Pavimento de concreto de cimento
1% a 1,5 %
Pavimento betuminoso de alta qualidade
2%
Pavimento betuminoso de grande rugosidade
2,5% a 3%
Pistas de rolamento de revestimento primário
3% a 4%
Pista de rolamento destinada ao deslocamento dos veículos rodoviários
O QUE É?
A largura da faixa de tráfego, é função do veículo de projeto
escolhido e da velocidade diretriz. Apesar de haver uma variação
da velocidade ao longo do trecho, não convém alterar a largura
das faixas.
A pista de rolamento consiste no conjunto de faixas de tráfego ou
de rolamento, por onde transitam os veículos.
Tabela 1 - Larguras das faixas de rolamento em tangente (m), segundo DNER
Fonte: ABITANTE (ANO)
NÚMERO DE FAIXAS
Determinado no estudo de capacidade, em função do volume de
tráfego da rodovia ao longo de sua vida útil. Vale lembrar, que se
deve ter pelo menor uma pista simples. Caso uma pista simples não
seja suficiente, recorre-se a pita com várias faixas de tráfego,
passando da pita simples direto para pita dupla com 4 faixas, pois
a pista com 3 faixas é considerada perigosa, utilizada em colocais
com rampas longas e com declividade acentuada a fim de favorecer
a ultrapassagem.
SEPARAÇÃO FÍSICA
Pistas simples não possuem, para permitir a ultrapassem pela faixa
da esquerda;
Pista dupla é conveniente a separação por um canteiro central ou
separador especial para evitar colisões.
INCLINAÇÃO TRANSVERSAL NAS PISTAS SIMPLES
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Baixe Acabamento de Superfície de Pavimentos: Inclinação, Larguras e Separação e outras Esquemas em PDF para Engenharia de Transportes, somente na Docsity!

SEÇÃO TRANSVERSAL DAS RODOVIAS

Acabamento da superfície do pavimento Inclinação Pavimento de concreto de cimento 1% a 1,5 % Pavimento betuminoso de alta qualidade 2% Pavimento betuminoso de grande rugosidade 2,5% a 3% Pistas de rolamento de revestimento primário 3% a 4% Pista de rolamento destinada ao deslocamento dos veículos rodoviários O QUE É? LARGURA DA FAIXA DE ROLAMENTO A largura da faixa de tráfego, é função do veículo de projeto escolhido e da velocidade diretriz. Apesar de haver uma variação da velocidade ao longo do trecho, não convém alterar a largura das faixas. A pista de rolamento consiste no conjunto de faixas de tráfego ou de rolamento, por onde transitam os veículos. Tabela 1 - Larguras das faixas de rolamento em tangente (m), segundo DNER Fonte: ABITANTE (ANO) NÚMERO DE FAIXAS Determinado no estudo de capacidade, em função do volume de tráfego da rodovia ao longo de sua vida útil. Vale lembrar, que se deve ter pelo menor uma pista simples. Caso uma pista simples não seja suficiente, recorre-se a pita com várias faixas de tráfego, passando da pita simples direto para pita dupla com 4 faixas, pois a pista com 3 faixas é considerada perigosa, utilizada em colocais com rampas longas e com declividade acentuada a fim de favorecer a ultrapassagem. SEPARAÇÃO FÍSICA Pistas simples – não possuem, para permitir a ultrapassem pela faixa da esquerda; Pista dupla – é conveniente a separação por um canteiro central ou separador especial para evitar colisões. INCLINAÇÃO TRANSVERSAL NAS PISTAS SIMPLES

Espaço ao lado da faixa de trânsito, normalmente destinado à parada emergencial de veículos. OUTRAS FUNCIONALIDADES

  • Proporcionar estacionamento para veículos cujo motorista queira descansar ou se sente incapaz de continuar a dirigir;
  • Proporcionar parada de ônibus para descida e subida de passageiros;
  • Proporcionar espaço para que qualquer veículo possa recuperar a faixa de rolamento em caso de rápido desgoverno;
  • Proporcionar suporte lateral do pavimento;
  • Proporcionar local de depósito de materiais e de estacionamento de equipamentos quando for realizada manutenção da pista;
  • Tráfego de pedestres, bicicletas ou de veículos de tração animal;
  • Estimular o motorista a usar integralmente a faixa de rolamento. LARGURA DOS ACOSTAMENTOS É função da velocidade diretriz, da composição e do volume de tráfego. Largura ideal - seria aquela que proporcionasse o estacionamento do veículo de projeto adicionado a um espaço para caber um homem trabalhando ao lado do veículo. Mas, além de ser bastante oneroso A declividade transversal dos acostamentos pode ser de 5%, mas normalmente utiliza- se a mesma declividade da pista de rolamento por proporcionar maior facilidade na hora de construir. Em rodovias de pista de mão dupla ou pitas de mão única deve ser previsto um acostamento interno, estabelecido entre o bordo esquerdo da pista de rolamento e elemento separador. Tabela 2 - Larguras dos acostamentos (m), segundo DNER Fonte: ABITANTE (ANO) Tabela 3 - Larguras dos acostamentos internos (m) Fonte: ANTAS, et al (2010)

VANTAGENS DESVANTAGENS

Maior estabilidade Maior custo construtivo Menor custo de manutenção Enquanto o talude não é coberto pela vegetação apresenta maior rico de erosão. Oferece maior segurança para veículos desgovernados Melhor visibilidade nas curvas

TALUDES

taludes

O QUE SÃO?

Qualquer tipo de terreno natural ou artificial que, no caso das estradas, constituem o seu contorno lateral. É essencial que os taludes apresentem estabilidade para promover a segurança do tráfego. O Projeto de Obras de Terra garante um estudo minucioso dessa estabilidade com base nos estudos geotécnicos.

ASPECTOS A SEREM CONIDERADOS

Taludes com inclinação suave Quanto a estabilidade, os taludes podem ser abruptos ou verticais. Sendo que a inclinação varia conforma as características da rocha. Não convém que os taludes sejam verticais, principalmente se forem muito elevados, por conta da forte impressão de estreitamento que causam no usuário. ✓ Inclinações recomendadas – 12V: 1 H e/ ou 5V: 1 H dependendo da especificação. Taludes de corte em rocha A CRISTA^ DO^ TALUDE DE CORTE^ E O PÉ^ DO TALUDE^ DE ATERRO DEVEM^ SER ARREDONDADOS. TALUDES MUITO ELEVADOS SÃO COMPARTIMENTADOS A FIM DE EVITAR EROSÃO. Fonte: NARESI (2009) Figura 2 : Partes de um talude

Em caso de pista dupla há a necessidade de separar fisicamente as faixas de rolamento de sentidos opostos. Para tanto, faz-se uso de um canteiro central ou separador físico contínuo, buscando evitar colisão frontal. UTILIDADES ADICIONAIS ✓ REDUÇÃO DO OFUSCAMENTO; ✓ POSSIBILITA ÁREA DE RETORNO. SOLUÇÃO IDEAL Utilizar um canteiro central, tanto por questões operacionais quanto estéticas. Convenientemente, o canteiro deve ser rebaixado junto com o talude e arborizado com arbustos de caule fino. Possuindo um sistema de drenagem eficiente e devendo-se adequar cada plataforma à topografia.

Permite que um veículo desgovernado pare e retorne a pista.

OBSERVAÇÃO: Um canteiro amplo só deve ser “pensado” em projetos especiais, pois é de custo elevado. Contudo, reduz os gastos com elementos adicionais de segurança e de combate ao ofuscamento. O custo elevado se deve ao aumento da terraplanagem, da extensão de obras de arte transversais e da área a ser desapropriada. Quanto a redução da largura, esta deve ser avaliada por conta dos elementos adicionais que podem ser fazer necessários. Fonte: ANTAS, et al (2010) Tabela 3 - Larguras canteiro central (m)

Defensas e Barreiras O QUE SÃO? São estruturas colocadas próximas dos bordos das plataformas com a finalidade de conter veículos desgovernados que poderiam chocar- se com outros veículos, obstáculos fixos ou taludes íngremes. TIPOS

  • Rígidas;
  • Deformáveis. → A ESCOLHA DEPENDE DE CADA SITUAÇÃO. Ao utilizá-las, o acidente é abrandado, pois há a absorção gradual da energia cinética do veículo. Portanto, não deve ser um obstáculo frontal. IMPORTANTE! SEMPRE QUE POSSÍVEL, DEVE SER VERIFICADA A POSSIBILIDADE DE APLICAR OUTROS RECURSOS AO INVÉS DESSAS ESTRUTURAS, PORQUE OS CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO SÃO ELEVADOS. OUTROS RECURSOS: Suavização de taludes, alargamento do canteiro central, afastamento ou eliminação de obstáculos, etc. Normalmente são muros contínuos de concreto. Podendo atuar também como separador central de pista dupla quando a distância entre os acostamentos internos for menor do que 1,80m. CARACTERÍSTICAS DAS DEFENSAS → DE CONCRETO: Rigidez compensada pelo pequeno ângulo de choque e a seção transversal possui base entre 0,60m a 0,80m de largura, altura de 0,80m acima do pavimento e largura de 0,15m na crista. → METÁLICAS: São deformáveis com o choque dos veículos. Com altura de 0,60m a 0,75m, largura de 0,50m quando acompanham a pista em apenas um dos lados e 0,60m quando separam o tráfego. INTRODUZIDAS DE FORMA GRADUAL, INICIANDO À BAIXA ALTURA E SE ELEVANDO AO LONGO DE UMA CURVA. AFASTADAS 1,5m DE OBSTÁCULOS FIXOS. Figura 5: Defensa Fonte: VIA MAIS

GABARITOS gabaritos Os veículos devem circular livremente pelas rodovias, por isso deve ser garantido espaço lateral e sobre a pista. OBSTÁCULOS LATERAIS GERAM SENSAÇÃO DE RESTRIÇÃO AOS MOTORISTAS. POR ISSO, O ACOSTAMENTOS DEVEM SE ENCONTRAR DESEMPEDIDOS. OBSTÁCULOS SOBRE A PISTA

  • ESTRUTURAS;
  • PASSAGENS SUPERIORES.

OBSTÁCULOS LATERAIS

  • Os valores entre parênteses são mínimos inaceitáveis para as rodovias das classes 0, I e II.
  • Para as rodovias das Classes 0 e I a maior dimensão vertical admitida é de 5,50m, o mesmo valor deve ser adotado nas demais classes. Em casos específicos adota-se 4,50m. Tabela 4 – Afastamento mínimo de obstáculos fixos Trecho em Tangente Fonte: DAER (1991) Tabela 5 – Gabarito Vertical Fonte: ANTAS, et al (2010)

ABITANTE, André Luís. Estradas. São Paulo: SAGAH, 2017. ANTAS, P. M. et al. Estradas: projeto geométrico e de terraplanagem. 282 p. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DAER. Normas para projeto geométrico. Porto Alegre, 1 991. Disponível em:https://www.daer.rs.gov.br/upload/arquivos/201607/27143350-normas-projetos-geometrico.pdf. Acesso em: 10 outubro 2020. DRENAGEM URBANA. Sarjeta. 2009. Disponível em: http://www.ebanataw.com.br/drenagem/sarjeta.htm. Acesso em: 10 outubro 2020. MANZOLI, Anderson. Projeto de estradas. Material de apoio apresentado na Universidade Estadual Paulista – Faculdade de Engenharia, Bauru. 54 slides. NARESI JÚNIOR, L. A. O que é talude? 2009. Disponível em: https://sites.google.com/site/naresifundacoesegeotecnias/118-o-que-e-talude. Acesso em: 10 outubro 2020. VIA MAIS MOBILIDADE. Defensa. Disponível em: http://www.viamaismobilidade.com.br/produto/defensa. Acesso em: 10 outubro 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS