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Elaboração do Estudo de Impacto Ambiental, Trabalhos de Engenharia Ambiental

A elaboração deste Estudo de Impacto Ambiental (EIA) visou à verificação de viabilidade de implantação do empreendimento apresentando estudos para o levantamento dos impactos provenientes direta ou indiretamente das suas atividades Com o EIA, conseguiu-se avaliar os principais pontos impactantes em suas instalações.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 17/08/2019

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yuri-oliveira-6 🇧🇷

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA MECÂNICA
GEAPI – GRUPO DE ENGENHARIA APLICADA A PROCESSOS INDUSTRIAIS

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Trabalho da disciplina de Engenharia Ambiental Aplicada

Hectory Kalinoski

Maicon Paska

Raul Vanz

Renato Panis

Erechim, maio de 2017

    1. INTRODUÇÃO
    1. INFORMAÇÕES GERAIS
      • 2.1. Localização do empreendimento
      • 2.2. Justificativas do Empreendimento - MITIGADORAS 3. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E SUAS RESPECTIVAS MEDIDAS
    • 3.1. Emissões Atmosféricas - 3.1.1. Poluição do ar: - 3.1.2. Alteração da vegetação exposta: - 3.1.3. Medidas mitigadoras:
    • 3.2. Emissão de Efluentes Líquidos..................................................................................... - 3.2.1. Poluição das águas superficiais: - 3.2.2. Poluição das águas subterrâneas:....................................................................... - 3.2.3. Alteração dos ecossistemas aquáticos: - 3.2.4. Poluição do solo: - 3.2.5. Medidas mitigadoras:
    • 3.3. Geração de Resíduos Sólidos - 3.3.1. Poluição do solo: - 3.3.2. Poluição das águas superficiais: - 3.3.3. Poluição das águas subterrâneas:....................................................................... - 3.3.4. Proliferação de vetores: - 3.3.5. Medidas mitigadoras:
    • 3.4. Oferta de Energia e Biomassa - 3.4.1. Redução do efeito estufa: - 3.4.2. Contribuição para evitar o déficit energético: - 3.4.3. Diminuição da degradação ambiental para produção de energia: - 3.4.4. Medidas maximizadoras:
    • 3.5. Alterações no Uso das Terras
      • 3.5.1. Contaminação por agroquímicos:
      • 3.5.2. Dinamização da economia:
      • 3.5.3. Aumento do risco de processos erosivos:
      • 3.5.4. Sazonalidade de mão-de-obra na entressafra:
      • 3.5.5. Interferência nas cadeias produtivas de alimentos:
      • 3.5.6. Medidas mitigadoras:
    • 3.6. Geração de Bagaço
      • 3.6.1. Risco de acidentes:
      • 3.6.2. Desarmonia paisagística:
      • 3.6.3. Incômodos a população local:...........................................................................
      • 3.6.4. Problemas respiratórios:
      • 3.6.5. Medidas mitigadoras:
    • 3.7. Condições das Lagoas
      • 3.7.1. Poluição das águas superficiais:
      • 3.7.2. Poluição das águas subterrâneas:.....................................................................
      • 3.7.3. Poluição do solo:
      • 3.7.4. Odor desagradável:
      • 3.7.5. Disseminação de vetores:
      • 3.7.6. Desarmonia paisagística:
      • 3.7.7. Medidas mitigadoras:
    • 3.8. Consumo de Água
      • 3.8.1. Redução da disponibilidade hídrica:
      • 3.8.2. Danos aos ecossistemas aquáticos:
      • 3.8.3. Medidas mitigadoras:
    • 3.9. Aplicação da Torta de Filtro na Lavoura
      • 3.9.1. Melhoria da fertilidade e longevidade das soqueiras:
    • 3.10. Queima da Cana de Açúcar........................................................................................
      • 3.10.1. Poluição do ar:
      • 3.10.2. Danos à saúde humana:
      • 3.10.3. Incômodos a população:
      • 3.10.4. Medidas mitigadoras:
    1. PROGNÓSTICO DE IMPACTO AMBIENTAL
    1. PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL
  • 5.1. Programa de Educação Ambiental
    • 5.1.1. Objetivos
    • 5.1.2. Metodologia
    • 5.1.3. Frequência
  • 5.2. Programa de Recomposição da Reserva Legal e Faixa Ciliar (PRADE)
    • 5.2.1. Objetivos
    • 5.2.2. Metodologia
    • 5.2.3. Frequência
  • 5.3. Monitoramento da Qualidade da Água Subterrânea
    • 5.3.1. Objetivos
    • 5.3.2. Metodologia e parâmetros
  • 5.4. Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais
    • 5.4.1. Objetivos
    • 5.4.2. Metodologia e parâmetros
    • 5.4.3. Frequência da amostragem
  • 5.5. Monitoramento da Qualidade do Ar
    • 5.5.1. Objetivos
    • 5.5.2. Metodologia e parâmetros
    • 5.5.3. Frequência da amostragem
    • 5.5.4. Pontos de Amostragem
  • 5.6. Monitoramento da Vinhaça........................................................................................
    • 5.6.1. Objetivos
    • 5.6.2. Metodologia e parâmetros
    • 5.6.3. Frequência da amostragem
  • 5.7. Programa de Monitoramento da Fauna
    • 5.7.1. Objetivos
    • 5.7.2. Metodologia e parâmetros
    • 5.7.3. Frequência da amostragem
    • 5.7.4. Localização dos pontos de monitoramento
  • 5.8. Programa de Monitoramento da Fauna de Anuros
    • 5.8.1. Objetivos, metodologia e frequência de amostragem
  • 5.9. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
    • 5.9.1. Objetivos
  • 5.9.2. Programa de análise e coleta de dados
    1. CONCLUSÃO
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 2.1 – Coordenadas das localidades. ................................................................................ 2

Tabela 2.2 – Distâncias de áreas de relevância. ......................................................................... 3

Tabela 4.1 – Prognóstico de impacto ambiental ....................................................................... 19

1. INTRODUÇÃO

A elaboração deste Estudo de Impacto Ambiental (EIA) visou à verificação de

viabilidade de implantação do empreendimento apresentando estudos para o levantamento dos impactos provenientes direta ou indiretamente das suas atividades Com o EIA, conseguiu-se avaliar os principais pontos impactantes em suas instalações.

1

O empreendimento está localizado a uma distância de 728 m ao Norte do Rio Amambai, 287 m à Nordeste do Córrego Tarumã, 7,9km ao Sul do Córrego Touro e 1km à Oeste do Córrego Cumandá. As principais distâncias do empreendimento em relação a outros municípios, distritos, áreas de interesse ambiental e unidades de conservação, constam na Tab. 2.2.

Tabela 2.2 – Distâncias de áreas de relevância.

Localidades

Município de Naviraí

Município de Jutí

Município de Jateí

Município de Itaquiraí

Município de Novo

Horizonte do Sul

Porto Caiuá

Usinavi S/A – Unidade Laranjaí

Ilha Amambaí

Ilha Pacuzinho (Rio Paraná)

Ilha Chaminé ou Maringá (Rio Paraná) Ilha dos Bandeirantes

Ilha Triângulo (Rio Paraná) Ilha Grande ou Sete Quedas

Aldeia Cerrito

Aldeia Jarará

Parque do Ivinhema (Unidade de Conservação)

2.2. Justificativas do Empreendimento

Distância (km)

7,

51,

72,

Há várias justificativas para o empreendimento dependendo do ponto de vista a

ser analisado, tais como:

3

AVALIA
ÇÃO
DE IMPACT
OS
AMBIEN
TAIS
E SUAS RESPEC
TIVAS
MEDIDAS MITIGADORAS

3.1. Emissões Atmosféricas

3.1.1. Poluição do ar:

As poeiras geradas pela circulação de veículos correspondem aos particulados

constituídos por fuligem, areia, etc. que acompanham a cana-de-açúcar. Ocorrem principalmente na estação de seca, gerados pelo trânsito de veículos e equipamentos na área da indústria principalmente na recepção da cana.

Inerente a isto, os gases provenientes da combustão de combustíveis fósseis,

prejudicam a qualidade do ar continuamente, principalmente na época de safra, quando se intensifica o fluxo de caminhões transportadores de matéria-prima na região.

Além disso, as chaminés das caldeiras de uma usina de álcool estão emitem

também valores de NOx e Materiais Particulados. Os óxidos de nitrogênio, uma vez lançados na atmosfera em grandes concentrações, acarretam diversos malefícios tanto para a saúde da população quanto para o meio ambiente. O NOx ao entrar em contato com o vapor d’água, forma o ácido nítrico que juntamente com o ácido sulfúrico formado pela emissão de SO2 no processo de queima, irá provocar a chuva ácida. O aumento da acidez no solo e nas águas podem causar sérios danos a animais, vegetais e seres humanos. Outro problema muito comum nas grandes cidades é o Smog fotoquímico, uma névoa que se concentra próximo ao solo, composto de uma mistura química de diferentes tipos de poluentes entre eles os óxidos de nitrogênio.

Além destes fenômenos, a ação dos raios ultravioletas de origem solar sobre o NO2 liberado no meio ambiente ocasiona transformações fotoquímicas que levam à formação do ozônio (O3). A presença deste componente ao nível do solo apresenta um risco para a saúde humana, provocando problemas como tosse e diminuição da capacidade pulmonar.

5

3.2. Emissão de Efluentes Líquidos.....................................................................................

3.2.1. Poluição das águas superficiais:

Os efluentes líquidos advindo dos processos industriais sucroalcooleiros

consistem basicamente na vinhaça, água de lavagem de equipamentos e instalações industriais, acrescidos ainda aos efluentes sanitários oriundos principalmente das dependências administrativas do empreendimento.

Quanto à importância ambiental destes efluentes, deve-se destacar que os de

origem estritamente industrial são os que oferecem maiores riscos de contaminação das águas superficiais, devido principalmente a maior quantidade gerada em comparação aos sanitários, além de suas características que potencializam os riscos de contaminação em caso de acidentes (rompimento dos taludes de reservatórios, lagoas de tratamento e tubulação que conduz determinado efluente).

Os esgotos sanitários têm como características a perpetuidade, apesar de sofrer

grande variação de fluxo em decorrência das atividades humanas e do número de pessoas que fazem uso das dependências da usina. Estes efluentes são ricos em matéria orgânica e caso entrem em contato com um corpo hídrico podem alterar a qualidade das águas superficiais.

3.2.2. Poluição das águas subterrâneas:.......................................................................

Devido à uma possível falta de impermeabilização do tanque de vinhaça, é

provável que ocorra a contaminação de águas subterrâneas, podendo ainda este problema decorrer de acidentes ou procedimentos executados erroneamente, como por exemplo: rompimento dos taludes do reservatório e práticas inadequadas de fertirrigação.

A água de lavagem de equipamentos e estruturas físicas, que por sua vez é

misturada à vinhaça e destinada à fertirrigação, também oferece riscos de contaminação das águas subterrâneas, pois também está sendo encaminhada para reservatório sem impermeabilização.

3.2.3. Alteração dos ecossistemas aquáticos:

No caso de contaminação por efluentes ricos em matéria orgânica, o consumo de

oxigênio na degradação da matéria orgânica, causa uma perda da disponibilidade de oxigênio, prejudicando as formas de vidas aeróbias, acelerando o surgimento de algas e a produção de

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gases (eutrofização). Esta diminuição da concentração de oxigênio dissolvido compromete a fauna e a flora aquática, alterando os ecossistemas.

3.2.4. Poluição do solo:

Os efluentes líquidos gerados em usinas do setor sucroalcooleiro, são

subdivididos em efluentes industriais e sanitários, podendo estes contaminar o solo se não tratados ou dispostos incorretamente.

Desconforto da população por odores:

Em destilarias de álcool, a emissão de odores provenientes da disposição e

aplicação da vinhaça causa desconforto à população devido ao odor que causa náuseas, em razão da riqueza de material orgânico e de nutrientes. Este odor característico e desagradável é advindo do processo de estabilização da matéria orgânica por bactérias aeróbias.

3.2.5. Medidas mitigadoras:

A fim de mitigar os impactos indiretamente causados pela emissão de efluentes

líquidos, devem ser tomados diversos tipos de cuidados ao executar este empreendimento.

Primeiramente, a fim de evitar todos os impactos indiretamente causados pela

emissão de efluentes líquidos industriais, deve ser instalada uma caixa de contenção impermeabilizada com separadores de óleos e graxas, seguida de lagoas de contenção para decantação de sedimentos contaminados. Os locais de manutenção e instalação de equipamentos devem ser impermeabilizados e os locais mais suscetíveis a provocar danos ao meio ambiente indiretamente pela emissão de efluentes líquidos, como as proximidades de reservatórios de efluentes, devem conter sistemas individualizados de drenagem.

Para mitigar especificamente o impacto causado à qualidade das águas

subterrâneas, deve-se instalar poços de monitoramento em torno do reservatório de vinhaça, conforme preconizado pela CETESB na norma P4.231. Ao mesmo tempo com o monitoramento da vinhaça, deve-se realizar periodicamente testes para avaliar a qualidade das águas subterrâneas nas áreas direta e indiretamente afetadas pelo empreendimento, prevenindo desta forma a ocorrência de graves desastres ambientais que possam causar prejuízos aos usos destes recursos hídricos. Além disso, o reservatório de vinhaça será impermeabilizado, com PEAD, técnica esta, aceita pela CETESB para o referido fim, sendo por esta considerada de eficiência equivalente à geomembrana.

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