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Guias e Dicas
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Eficiência Energética em Edificações em Uberlândia: Metodologia Brasileira, Manuais, Projetos, Pesquisas de Arquitetura

A aplicação da metodologia brasileira de eficiência energética em edificações, o rtq-c, em um edifício de salas de aula do campus santa mônica da ufu em uberlândia. O objetivo é avaliar a aplicabilidade da metodologia quando a simulação é indicada e não há arquivo climático horário de simulação disponível. O documento aborda a seleção e tratamento dos dados climáticos, a formatação do arquivo climático horário para simulação termoenergética, a elaboração da carta bioclimática de uberlândia e a aplicação dos métodos prescritivo e simulação do rtq-c no edifício estudado.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROGRAMA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES: aplicação do
RTQ-C – Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de
Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços
e Públicos - na cidade de Uberlândia-MG
LAURA RESENDE TAVARES
BRASÍLIA
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Baixe Eficiência Energética em Edificações em Uberlândia: Metodologia Brasileira e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Arquitetura, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROGRAMA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES: aplicação do

RTQ-C – Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de

Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços

e Públicos - na cidade de Uberlândia-MG

LAURA RESENDE TAVARES

BRASÍLIA

LAURA RESENDE TAVARES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES: aplicação do

RTQ-C – Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de

Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços

e Públicos - na cidade de Uberlândia-MG

Dissertação apresentada ao Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Área de Concentração: Tecnologia, da Universidade de Brasília (UnB), como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Naves David Amorim.

BRASÍLIA

Á DEUS,

Ao meu esposo; À minha família;

Aos meus amigos.

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela luz no caminho e as pessoas maravilhosas que sempre colocou nele.

A minha amiga Janine, a primeira a aparecer neste caminho dizendo, por

experiência própria, que não era necessário mudar de cidade para fazer o mestrado!

Ao meu esposo, que sempre me apoiou incondicionalmente... Incondicionalmente

mesmo! Com este apoio e amor foi mais fácil passar por esta fase tão difícil.

Aos meus pais e irmão que se esforçaram muito para entender minhas decisões,

mas me deram força sempre!

Aos meus pais e irmãos “postiços” (tios e primos de Brasília): sem eles nada disso

teria sido possível... É indescritível o apoio dado.

A toda minha família e amigos que compreenderam minhas ausências, ou fingiram

bem.

À minha orientadora que desde o início me apoiou, sem nunca dizer para desistir de

nada a que me propus!

Aos amigos da UnB - Débora, Susan, Milena, Caio, Júlia, João e Giselle - com os

quais compartilhei conhecimentos, dúvidas e angústias.

À Vivi, que sempre me apoiou, me animou e confiou em mim.

Ao meu amigo Alexandre ( in memoriam ) que “segurou as pontas” no trabalho

colaborando muito para que eu tivesse mais tempo para finalizar minha pesquisa.

A todos os pesquisadores e órgãos, que me ajudaram em algum momento da

pesquisa, e mesmo na eminência de esquecer alguém, é impossível não citar

Themis Martins, Prof. Washington, Prof. Günter, Francine Rossi, Solange Goulart,

Joyce Carlo, Prof. João Pimenta, Raoni Lima, Iraci Pereira, Thais Lima, Aldomar

Pedrini, INMET, Laboratório de Climatologia da UFU, Diretoria de Obras da

Prefeitura de Campus da UFU e a CAPES (pelo incentivo dado ao desenvolvimento

desta pesquisa).

RESUMO

As edificações consomem 45% de toda energia gerada no Brasil, considerando os edifícios residenciais, comerciais, de serviços e públicos (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2009). No entanto, há um expressivo potencial de conservação neste setor, avaliado em 30% para edificações existentes, através de retrofit (reforma) podendo chegar a 50% nas novas edificações (ELETROBRÁS-PROCEL, 2010). No Brasil, em 2001, após uma crise energética local, iniciaram-se os estudos que deram origem ao primeiro regulamento brasileiro de eficiência energética de edificações. Neste contexto, o objetivo principal deste trabalho é avaliar a aplicabilidade da metodologia brasileira de avaliação da eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos, RTQ-C (INMETRO, 2010), para as condições em que a simulação é indicada e não há arquivo climático horário de simulação disponível para cidade. A avaliação será realizada através de um estudo de caso no Campus Santa Mônica da UFU - Universidade Federal de Uberlândia-MG. O edifício escolhido reflete a preocupação dos novos projetos da UFU, no que se refere às questões de conforto ambiental e eficiência energética, e seu projeto está sendo repetido no mesmo campus e no Campus de Ituiutaba. Os procedimentos metodológicos aplicados foram: seleção, análise e tratamento dos dados climáticos da cidade de Uberlândia para identificação do ano climático de referência (TRY); formatação de um arquivo climático horário para simulação termoenergética e a elaboração da carta bioclimática de Uberlândia; aplicação dos métodos prescritivo e simulação do RTQ-C no edifício estudo de caso e comparação dos resultados obtidos em cada um destes métodos. Os resultados obtidos foram: a identificação do ano de 2006 como ano TRY; o arquivo climático horário em extensão *epw e um arquivo com dados estatísticos em extensão *stat, que classificou o clima da cidade de acordo com a classificação de Köppen como “Aw”, tropical de savana; a carta bioclimática de Uberlândia, indicando 63,2% das horas na zona de conforto, sendo 36,8% em desconforto, 18,6% por frio e 18,1% por calor; obtenção da etiqueta A para o edifício estudo de caso, pelos métodos prescritivo e simulação. Algumas divergências foram encontradas na comparação entre os métodos, relacionadas diretamente à simulação da ventilação natural para obtenção do POC (percentual de horas ocupadas em conforto), uma vez que as áreas não condicionadas, bem maiores que as áreas condicionadas, a simulação separada para cada ambiente não-condicionado e a exclusão dos cobogós pode ter prejudicado os resultados. Conclui-se que uma base de dados horários organizada para aplicação em simulações termoenergéticas de edifícios, uma metodologia precisa para obtenção do arquivo climático e investigações quanto ao desempenho dos programas de simulação quando se simula edifícios com ambientes condicionados e não- condicionados, permitiria um maior avanço nas pesquisas relacionadas à eficiência energética das edificações e cidades, permitindo que regulamentações como o RTQ-C sejam aplicadas em um número cada vez maior de cidades.

ABSTRACT

Buildings consume 45% of all energy generated in Brazil, considering the residential, commercial, services and public buildings (Ministry of Mines and Energy, 2009). However, there is a significant potential for conservation in this sector, estimated at 30% for existing buildings through retrofit (renovation) that could reach 50% in new buildings (ELETROBRÁS-PROCEL, 2010). In 2001 in Brazil, after a local energy crisis, the first regulations for energy efficiency of buildings where created based on several researches. In this context, the aim of research is to evaluate the applicability of a Brazilian methodology for evaluating energy efficiency of commerce, services and public buildings, that so called RTQ-C (INMETRO 2010). In this research, this methodology was used in conditions that the simulation was indicated and when the city didn’t have previous weather file available. The valuation will be apply through a case study on the campus of Santa Monica UFU - Federal University of Uberlândia- MG. The chosen building reflects the concern of UFU’s new projects, with regards to environmental comfort and energy efficiency issues, and its design is repeated on the same campus and the Campus of Ituiutaba. The methodological procedures used were: selection, analysis and processing of weather data from the city of Uberlândia to identify the Test reference year (TRY), formatting of a weather file simulation and the development of bioclimatic chart of Uberlândia; application of two methods of RTQ-C - prescriptive and simulation - the building case study and comparison of results obtained in each of these methods. The results were: the identification of 2006 as -TRY year, the time weather file in *epw extension and a file with statistical data in * stat extension, which classified the city's climate according to Köppen's classification as "Aw”, tropical savanna; the bioclimatic chart of Uberlândia indicating 63.2% of the hours in the comfort zone, and 36.8% in discomfort, 18.6% by cold and 18.1% by hot, obtaining the label A for the case study building, by the prescriptive and simulation methods. Some differences were found when comparing the methods, directly related to the simulation of natural ventilation to obtain POC (percentage of occupied hours in comfort), since the non-conditioned areas, much larger than the conditioned areas, a separate simulation for each non-conditioned environment and the exclusion of the cobogós may have impaired the results. It is concluded that an organized time database for use in thermal energy simulations of buildings, a precise methodology for obtaining weather file and investigations on the performance of simulation programs when simulating buildings with conditioned and non-conditioned environments, would allow a major advance in research related to energy efficiency of buildings and cities, enabling regulations like the RTQ-C to be applied in an increasing number of cities.

Figura 28 - Vista posterior do Bloco 5O, destacando-se à direita o Bloco A e à esquerda o Bloco B. Nota-se que os blocos possuem orientação e características externas diferentes. ................................................................................................... 99 Figura 29 - Vista lateral do Bloco 5O, destacando-se à direita o Bloco B e à esquerda o Bloco A. .................................................................................................................. 99 Figura 30 - Vistas frontais do Bloco A com destaque para os brises à esquerda e os grandes beirais do pavimento térreo à direita. ........................................................ 100 Figura 31 - Vista frontal do Bloco A, destaque para o pátio e a estrutura metálica que receberá o cobogó. ................................................................................................. 100 Figura 32 - Vistas internas (bloco A): à esquerda detalhe do brise horizontal das salas de aula, à direita, detalhe da iluminação zenital (fechamento em forro colméia). ................................................................................................................................ 100 Figura 33 – Vista externa do Bloco 5R – repetição do projeto do Bloco 5O no Campus Santa Mônica. ........................................................................................... 101 Figura 34 - Inserção de um novo arquivo climático ................................................. 108 Figura 35 - Janela de criação da localidade Uberlândia, aba location. ................... 109 Figura 36 - Janela de criação da localidade Uberlândia, aba simulation weather , referente ao arquivo climático horário ..................................................................... 110 Figura 37 - Barra de variáveis da locação do sítio. ................................................. 111 Figura 38 - Edição das zonas no 2º pavimento. ...................................................... 113 Figura 39 - Opção de dados da aba Data para simulação do consumo energético. ................................................................................................................................ 115 Figura 40 - Opções da aba Data para simulação do POC ...................................... 116 Figura 41 - Rotina estabelecida para o edifício de salas de aula Bloco 5O. ........... 118 Figura 42 – Características do vidro verde 8 mm - Sgl Green 8 mm Bloco 5O e transmitância térmica ( U-value ) calculada pelo programa....................................... 121 Figura 43 – Características gerais dos brises inseridas no programa. .................... 121 Figura 44 – Características das aletas dos brises inseridas no programa. ............. 121 Figura 45 – Características do policarbonato alveolar branco leitoso e transmitância térmica ( U-value ) calculada pelo programa. ............................................................ 122 Figura 46 – Características da luminária inserida (valores default ) ......................... 122 Figura 47 - Aba openings após mudança do cálculo de ventilação natural para calculated. ............................................................................................................... 123 Figura 48 - Modelo real desenvolvido na interface gráfica do DesignBuilder. ......... 123 Figura 49 - Modelo de referência desenvolvido na interface gráfica do DesignBuilder. ................................................................................................................................ 125 Figura 50 - Resultado da simulação prévia para identificação da temperatura do chão ........................................................................................................................ 126 Figura 51 – Carta bioclimática de Uberlândia.......................................................... 133 Figura 52 - Consumo horário de energia elétrica do edifício “Bloco 5O” – Modelo Real ......................................................................................................................... 157 Figura 53 - Consumo mensal de energia elétrica do edifício “Bloco 5O” – Modelo Real ......................................................................................................................... 158 Figura 54 - Consumo horário de energia elétrica do edifício “Bloco 5O” – Modelo de Referência ............................................................................................................... 159 Figura 55 - Consumo horário de energia elétrica do edifício “Bloco 5O” – Modelo de Referência ............................................................................................................... 160 Figura 56 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 1 Térreo ............................. 161 Figura 57 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 3 Térreo ............................. 161 Figura 58 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 4 Térreo ............................ 162

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AC Área condicionada

Aenv Área da envoltória

AHS Ângulo horizontal de sombreamento

ANC Área não condicionada

APT Área de permanência transitória

AQUA Alta qualidade ambiental

Apcob Área de projeção da cobertura

Ape Área de projeção do edifício

ASHRAE AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS

AU Área útil

AVS Ângulo vertical de sombreamento

B Pontuação obtida em bonificações

BEN Balanço Energético Nacional

BREEAM Building Research Establishment Environmental Asseement Method

COP Coeficiente de Perfomance

DIROB Diretoria de Obras da UFU

ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia

EqNumCA Equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar

EqNumDPI Equivalente numérico do sistema de iluminação

EqNumEnv Equivalente numérico da envoltória

EqNumS Equivalente numérico da simulação

EqNumV Equivalente numérico dos ambientes não condicionados e /ou ventilados naturalmente

FA Fator de altura

FF Fator de forma

GMT Greenwich Mean Time

HQE Haute Qualité Environnementale

HVAC Heating, ventilation, and air conditioning

ICenv Indicador de Consumo da envoltória

IES Instituições de Ensino Superior

INMET Instituto Nacional de Meteorologia

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

LabEEE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações

LEED Leadership in Energy and Environmental Design

OMM Organização Meteorológica Mundial

PAF Percentual de abertura na fachada

PAFo Percentual de abertura na fachada oeste

PAFt Percentual de abertura na fachada total

PAZ Percentual de abertura zenital

POC Percentual de horas ocupadas em conforto

Procel Edifica Plano de ação para Eficiência Energética em Edificações

PT Pontuação total alcançada pelo edifício

RTQ-C Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos

RTQ-R Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Residenciais

TMY Typical Meteorological Year

TRY Test Reference Year

Ucob Transmitância térmica da cobertura

UFU Universidade Federal de Uberlândia

Upar Transmitância térmica das paredes

USGBC US Green Building Council

Vtot Volume total da edificação

WMO World Meteorological Organization

  • Figura 59 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 1 Pav. 1 Parte
  • Figura 60 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 3 Pav. 1 Parte
  • Figura 61 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 4 Pav. 1 Parte
  • Figura 62 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 5 Pav. 1 Parte
  • Figura 63 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 6 Pav. 1 Parte
  • Figura 64 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 7 Pav. 1 Parte
  • Figura 65 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 8 Pav. 1 Parte
  • Figura 66 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 1 Pav. 1 Parte
  • Figura 67 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 2 Pav. 1 Parte
  • Figura 68 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 3 Pav. 1 Parte
  • Figura 69 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 4 Pav. 1 Parte
  • Figura 70 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 1 Pav.
  • Figura 71 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 4 Pav.
  • Figura 72 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 5 Pav.
  • Figura 73 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 6 Pav.
  • Figura 74 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 7 Pav.
  • Figura 75 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 8 Pav.
  • Figura 76 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 9 Pav.
  • Figura 77 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 10 Pav.
  • Figura 78 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 13 Pav.
  • Figura 79 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 14 Pav.
  • Figura 80 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 16 Pav.
  • Figura 81 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 17 Pav.
  • Figura 82 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 18 Pav.
  • Figura 83 - Gráfico de saída (análise do POC) – Zona 19 Pav.
  • Tabela 1– Equivalente numérico para cada nível de eficiência (EqNum)
  • Tabela 2 - Classificação geral do nível de eficiência energética
  • Tabela 3 – Pré-requisitos para transmitância da cobertura (Ucob)
  • Tabela 4 – Pré-requisitos para transmitância das paredes externas (Upar)
  • externo das paredes e das coberturas Tabela 5 – Pré-requisitos para cores e absortância dos materiais de revestimento
  • coberturas Tabela 6 – Limites de fator solar de vidros e de percentual de abertura zenital para
  • Tabela 7 – Parâmetros do ICmáxD
  • Tabela 8 – Parâmetros do ICmín
  • Tabela 9 – Limites dos intervalos dos níveis de eficiência
  • Tabela 10 – Valores do fator A em função da velocidade do ar
  • Conversions do Programa EnergyPlus será posteriormente convertido em EPW no aplicativo Weather Statistics and
  • Tabela 12 – Dados climáticos do arquivo climático e padrões para os
  • Federal de Uberlândia Tabela 13 – Quantidade de dados nulos da Estação Automática da Universidade
  • Tabela 14 – Temperaturas médias mensais para determinação do TRY
  • Tabela 15 – Seleção de meses para determinar o TRY
  • Tabela 16 – Dados climáticos do arquivo climático e padrões para os
  • Tabela 17 – Áreas das fachadas e aberturas e PAF de cada fachada
  • (Bloco 5O) Tabela 18 – Descrição das paredes externas (envoltória) do edifício em estudo
  • para etiqueta parcial da envoltória Tabela 19 – Síntese das características do Modelo Real e do Modelo de Referência
  • Tabela 20 – Nível mínimo de ar externo para ventilação
  • para as atividades desenvolvidas no edifício “estudo de caso” Tabela 21 – Níveis mínimos de iluminância e valores de densidades de iluminação
  • Tabela 22 – Valores do fator A em função da velocidade do ar
  • Tabela 23 – Equivalentes numéricos para ventilação natural
  • Tabela 24 – Limites dos intervalos dos níveis de eficiência para o estudo de caso
  • Tabela 25 – Transmitância das paredes externas do estudo de caso
  • condicionada Tabela 26 – Percentual de conforto, EqNumV e classificação de cada área não
  • Tabela 27 – Áreas de mesma classificação e representatividade destas áreas
  • Tabela 28 – Determinação da eficiência através da ponderação pela área
  • Tabela 29 – Estatísticas mensais de temperatura de bulbo seco
  • Tabela 30 – Estatísticas mensais de umidade relativa do ar (UR)
  • Tabela 31 – Estatísticas mensais de radiação solar (Wh/m²)..................................
  • Tabela 32 – Estatísticas mensais de velocidade do vento
  • Tabela 33 – Estatísticas mensais de direção do vento
  • INTRODUÇÃO
  • CAPÍTULO 1 – REFERENCIAL TEÓRICO
  • 1.1. CONSUMO DE ENERGIA EM EDIFÍCIOS
  • 1.2. METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE EDIFÍCIOS
  • 1.2.1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL
  • EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS 1.2.2. RTQ-C - REQUISITOS TÉCNICOS DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE
  • 1.3. VARIÁVEIS ARQUITETÔNICAS RELACIONADAS À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.........................................
  • 1.4. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DA CIDADE DE UBERLÂNDIA
  • 1.5. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES E CAMPI UNIVERSITÁRIOS
  • CAPÍTULO 2 – REFERENCIAL METODOLÓGICO
  • ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS 2.1. MÉTODO PRESCRITIVO DO RTQ-C - REQUISITOS TÉCNICOS DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA
  • ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS 2.2. MÉTODO SIMULAÇÃO DO RTQ-C - REQUISITOS TÉCNICOS DA QUALIDADE PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA
  • 2.2.1. CONFORTO TÉRMICO – HIPÓTESES DE CONFORTO
  • 2.3. COMPARAÇÕES ENTRE OS MÉTODOS PRESCRITIVO E SIMULAÇÃO
  • 2.4. IDENTIFICAÇÃO DO ANO CLIMÁTICO DE REFERÊNCIA................................................................................
  • 2.4.1. ARQUIVO CLIMÁTICO HORÁRIO DE SIMULAÇÃO - CÁLCULOS
  • 2.4.1.1. CÁLCULO DA RADIAÇÃO GLOBAL EXTRATERRESTRE HORIZONTAL
  • 2.4.1.2. CÁLCULO DA RADIAÇÃO DIFUSA HORIZONTAL
  • 2.4.1.3. CÁLCULO DA RADIAÇÃO DIRETA NORMAL
  • 2.4.2. ARQUIVO CLIMÁTICO HORÁRIO DE SIMULAÇÃO – FORMATAÇÃO
  • 2.4.2.1. ORGANIZAÇÃO DOS DADOS EM PLANILHAS DE EXCEL
  • 2.5. PROGRAMA DESIGNBUILDER
  • 2.6. METODOLOGIA PARA ESCOLHA DE EDIFICAÇÃO REPRESENTATIVA
  • CAPÍTULO 3 – MÉTODO..............................................................................................................................
  • 3.1. DADOS CLIMÁTICOS – SELEÇÃO E ANÁLISE
  • 3.1.1. IDENTIFICAÇÃO DO ANO CLIMÁTICO DE REFERÊNCIA (TRY - TEST REFERENCE YEAR )
  • 3.1.2. PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO DOS DADOS CLIMÁTICOS HORÁRIOS
  • 3.1.2.1. INTERPOLAÇÃO DOS DADOS AUSENTES DO ANO TRY
  • CLIMÁTICOS HORÁRIOS 3.1.2.2. CÁLCULO DAS PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE RADIAÇÃO SOLAR NÃO CONSTANTES NA BASE DE DADOS
  • 3.1.2.2.1. CÁLCULO DA RADIAÇÃO GLOBAL EXTRATERRESTRE HORIZONTAL
  • 3.1.2.2.2. CÁLCULO DA RADIAÇÃO DIFUSA HORIZONTAL
  • 3.1.2.2.3. CÁLCULO DA RADIAÇÃO DIRETA NORMAL
  • 3.1.3. FORMATAÇÃO DO ARQUIVO CLIMÁTICO
  • 3.2. EDIFÍCIO ESCOLHIDO PARA ESTUDO DE CASO
  • 3.2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ENVOLTÓRIA E ESPAÇOS INTERNOS
  • 3.3. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DA ENVOLTÓRIA – MÉTODO PRESCRITIVO
  • 3.4. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA DA ENVOLTÓRIA – MÉTODO SIMULAÇÃO
  • 3.4.1. CONSTRUÇÃO DOS MODELOS VIRTUAIS
  • 3.4.1.1. CONFIGURAÇÃO DO SÍTIO
  • 3.4.1.2. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DO MODELO REAL
  • 3.4.1.3. CONFIGURAÇÃO DO MODELO PARA SIMULAÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO E DO POC
  • 3.4.1.4. MODELAGEM DO MODELO REAL
  • 3.4.1.5. CONTRUÇÃO GEOMÉTRICA DO MODELO DE REFERÊNCIA
  • 3.4.2. SIMULAÇÃO
  • EDIFICAÇÃO 3.4.2.1. SIMULAÇÃO PARA OBTENÇÃO DA ETIQUETA DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA
  • 3.4.2.2. SIMULAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO POC
  • PARA O ESTUDO DE CASO 3.4.2.3. COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS NOS MÉTODOS PRESCRITIVO E SIMULAÇÃO
  • CAPÍTULO 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................
  • 4.1. ARQUIVO CLIMÁTICO HORÁRIO
  • 4.2. CARTA BIOCLIMÁTICA DE UBERLÂNDIA
  • 4.3. CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA ENVOLTÓRIA DO EDIFÍCIO (ETIQUETAGEM)
  • ESTUDO DE CASO 4.4. COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS NOS MÉTODOS PRESCRITIVO E SIMULAÇÃO PARA O
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................................................
  • REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................
  • APÊNDICE .................................................................................................................................................
  • APÊNDICE A – SIMULAÇÕES
  • ANEXOS ....................................................................................................................................................
  • ANEXO A – ELABORAÇÃO DA CARTA BIOCLIMÁTICA
  • CONVERSIONS ANEXO B – TABELAS COM DADOS ESTATÍSTICOS GERADOS NO APLICATIVO WEATHER STATISTICS AND
  • ANEXO C - PROJETO DO BLOCO 5O

17

INTRODUÇÃO

A crise energética de meados da década de 1970 impulsionou a busca pela

redução do consumo energético com consequente investimento em programas de

energia renovável (ROAF; CRICHTON; FERGUS, 2009).

Mesmo assim, na média mundial, de acordo com o BEN – Balanço Energético

Nacional, fontes renováveis correspondem a apenas 15,6% da geração de

eletricidade enquanto no Brasil esse número é de 70%, correspondendo à geração

de energia hidráulica (energia renovável) (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA,

2009).

De acordo com a Eletrobrás - Procel (2011), calcula-se que quase 50% da

energia elétrica produzida no Brasil seja consumida não só na operação e

manutenção das edificações, como também nos sistemas artificiais que

proporcionam conforto ambiental para seus usuários, como iluminação, climatização

e aquecimento de água.

No entanto, há um expressivo potencial de conservação deste setor, avaliado

em 30% para edificações existentes através de retrofit (reforma), podendo chegar a

50% nas edificações novas que utilizem tecnologia energeticamente eficiente desde

a concepção inicial do projeto (ELETROBRÁS-PROCEL, 2010).

Carlo (2008) expõe que o potencial de economia de energia pode ser

alcançado por meio de normas e regulamentações, sejam elas leis obrigatórias ou

programas de certificação, embora as leis obrigatórias geralmente visem uma

eficiência mínima, enquanto a certificação visa promover uma edificação de elevado

desempenho ao compará-la com o mínimo obrigatório.

Várias metodologias para avaliação ambiental de edifícios estão sendo

desenvolvidas e aplicadas em todo o mundo. A eficiência energética possui papel

importante nestas metodologias, uma vez que “o uso contínuo de energia é

provavelmente o maior impacto ambiental específico de um edifício, e por isso o

projeto energeticamente eficiente deve ser prioridade número um” (AMORIM, 2002).

No Brasil, em 2001, após a crise energética local, intensificou-se uma

preocupação com as questões ambientais, relacionadas principalmente com o

consumo excessivo de energia elétrica, o que levou à criação de uma lei, Lei

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Todo o desenvolvimento do trabalho baseou-se nas diretrizes do RTQ-C: o

regulamento, seu manual, dissertações, teses, relatórios e artigos a respeito do

desenvolvimento e aplicação da metodologia para obtenção da etiqueta de eficiência

energética do RTQ-C. A partir disso, outras referências foram pesquisadas a fim de

atender à metodologia do RTQ-C, como as hipóteses de conforto para ambientes

naturalmente ventilados, as divergências nos resultados obtidos na aplicação dos

métodos prescritivo e simulação, a identificação do ano climático de referência, a

formatação do arquivo climático horário de simulação e os cálculos das variáveis de

radiação solar necessárias para o mesmo e, por fim, o programa de simulação.

Os principais dados requeridos para execução do trabalho foram as bases de

dados climáticos, fornecido pelo Laboratório de Climatologia da Universidade

Federal de Uberlândia e pelo INMET – Instituto Nacional de Meteorologia e o projeto

completo do edifício escolhido para o estudo de caso, fornecido pela Diretoria de

Obras da Prefeitura do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de

Uberlândia.

Além de permitir que a metodologia do RTQ-C seja aplicada em mais uma

cidade do território brasileiro, a pesquisa também contribui para afirmar uma

metodologia para a formatação de arquivos climáticos horários de simulação

termoenergética, além de colaborar na formação de um banco de dados nacionais

de edificações etiquetadas no país.

Como consequência, a incorporação paulatina de parâmetros do RTQ-C nos

projetos possibilitará a existência de edificações mais adequadas ao clima e

eficientes energeticamente. Espera-se que as universidades, os projetistas, os

consultores, as construtoras e os consumidores se apropriem do conceito de

eficiência energética e que isso possa agregar valor aos edifícios, além, é claro, de

contribuir para um desenvolvimento sustentável de nossas cidades.

Resumem-se abaixo os objetivos desta pesquisa:

OBJETIVOS DO TRABALHO

Objetivo geral:

  • Avaliar a aplicabilidade do RTQ-C – Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, para as condições

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em que a simulação é indicada e não há arquivo climático horário de simulação disponível, aplicando-o na cidade de Uberlândia-MG.

Objetivos específicos:

  • Seleção e análise dos dados climáticos da cidade de Uberlândia visando a identificação do ano climático de referência utilizando a metodologia do TRY – Test Reference Year ;
  • Tratamento dos dados climáticos horários do TRY (ano de 2006) para utilização na simulação termoenergética e criação da carta bioclimática de Uberlândia;
  • Formatação do arquivo climático horário de Uberlândia para simulação termoenergética;
  • Elaboração da carta bioclimática para a cidade de Uberlândia;
  • Aplicação da metodologia da envoltória do RTQ-C no edifício escolhido, utilizando o método prescritivo e o método simulação, descritos no regulamento;
  • Comparação dos métodos, prescritivo e simulação, relacionando ou comparando as diferenças entre os resultados obtidos com os dois métodos, no estudo de caso.