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A ludicidade no aprendizado podemos levar o conhecimento ao aluno por meios chatos e maçantes que entediam os alunos e dificultam seu aprendizado, ou planejar um seqüência de ações organizadas e possíveis de serem cumpridas, onde o aluno se divirta e aprenda com maior facilidade.
Tipologia: Trabalhos
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Aluno: Eduardo José Catarina Curso: Pós graduação em Educação Física Escolar Disciplina: Teoria e Prática em Educação Física Escolar
Resenha do tema: Educação Física Escolar
Hoje, apesar de a Educação Física ser vista como o momento de brincar, ela é muito mais ampla que isso. Recheada de atividades que podem atender um publico infantil carregado de necessidades desenvolvimentistas, ela também engloba as vivencias de situações que vão facilitar seu dia a dia na vida adulta e materializar alguns de seus conhecimentos adquiridos em outras disciplinas. A Educação Física é a aula mais esperada da semana, embora no ensino médio, os jovens já não tenham mais a mesma empolgação de quando eram crianças, principalmente o público feminino. Ela insere, adapta e incorpora o aluno no saber corporal de movimento, sua função é formar o cidadão, qualificando-o para desfrutar os jogos, os esportes, as danças, as lutas, as ginásticas e práticas de aptidão física e ao mesmo tempo desenvolvendo o senso critico dos direitos e deveres para viver em sociedade. O objetivo geral do professor é despertar nos alunos o interesse em envolver- se com as atividades e exercícios corporais, levando seus alunos a ter convivências harmoniosas com seus colegas, conhecendo seus limites e dos amigos que os cercam, não descriminando as dificuldades físicas, de gênero ou social. Nos momentos de recreação e jogos esportivos, a ludicidade promove o interesse do aluno para participar das atividades físicas, favorecendo a compreensão do conteúdo programático. Em jogos como o de vareta, a apresentação das regras aos alunos, leva-os a aprender a considerar limites e agir de forma respeitosa com os amigos, ultrapassando obstáculos de forma saudável. O aluno compreenderá que apenas conseguirá vencer por meio da concentração, compreensão das regras formulando melhor uma estratégia. Desta forma, a atividade ganhará significado para o aluno e
também ajudará a criança a construir uma relação mais cooperativa por meio do respeito mutuo, tornando o ambiente mais favorável a aprendizagem. Assim como o jogo de varetas, os outros jogos, em sua maioria é evidenciada a liberdade cognitiva e emocional dos estudantes para a aprendizagem. Isso é um fator importante para que haja um ambiente de convívio onde o respeito e tolerância devem ser trabalhados. Saber como relacionar-se em grupo pressupõe um controle evolutivo de comportamentos, valores, normas e atitudes. Apesar dos jogos favorecerem o aprendizado, em alguns casos, compreender se há falta de interesse, dificuldade de aprendizado ou indisciplina por parte de alguns alunos é um grande problema. Esse é um grande desafio e preocupação de pais e professores que tentam desenrolar esse problema nas instituições de ensino. Embora jogar seja fundamental para formular os conceitos de aprendizado, devemos nos focar em refletir sobre as decorrências da ação de jogar, para fazer do jogo um recurso pedagógico que transmita ao aluno as informações essenciais à aprendizagem. Qualquer jogo, conhecido ou em estudo, poderá ter uma função, desde que se encontre sentido para sua utilização. É nas situações de jogo que preparamos o aluno para a vida real. Claro que nos problemas da vida não há diversão, mas temos que dar nosso melhor para solucioná-los se quiser resolve-los logo. Enfim, podemos levar o conhecimento ao aluno por meios chatos e maçantes que entediam os alunos e dificultam seu aprendizado, ou planejar um seqüência de ações organizadas e possíveis de serem cumpridas, onde o aluno se divirta e aprenda com maior facilidade. Aos poucos a criança vai entendendo que pode transferir esse modo de agir construído nos jogos para seu dia a dia e em outros contextos encontrados na escola, contribuindo para o desenvolvimento de atitudes favoráveis não só a aprendizagem como para a vida real.