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educacao em tempos de pandemia
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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THE EDUCATION IN PANDEMIC TIMES: TRANSFORMATIONS IN TEACHING DUE TO THE NEW CORONAVIRUS
Bruna Beatriz da Rocha^1 Gustavo Ferreira Quintão²
Eixo Temático 1. Ensino e aprendizagem por meio de/para o uso de TDIC Subgrupo 1.2 Docência, formação e atuação – o papel do professor
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar as mudanças e adaptações implantadas no Sistema Educacional acarretadas pelo o Novo Coronavírus. O mundo passa por uma reordenação tentando minimizar os impactos da pandemia no Brasil, e especificamente na educação não é dissemelhante. Com base nisso, o governo brasileiro busca medidas educacionais para que essa área não seja bruscamente afetada diante do vírus. Assim, a pesquisa inicialmente busca compreender os efeitos da pandemia na educação e como o novo vírus está transformando esse contexto. Dessa maneira, investigou-se o arcabouço teórico sobre o tema, através de fontes documentais redigidas até o momento atua, a fim de construir embasamentos para subsidiar a análise. Em um segundo momento, reconstituiu-se os parâmetros e criou-se uma reflexão sobre o que mudou na educação em tempos de pandemia. Viu-se que por mais que a implementação do ensino à distância seja uma possibilidade, muitos indivíduos não possuem acesso às informações dos meios digitais o que interfere na busca por uma educação de qualidade que é direito de todos os cidadãos brasileiros. Ademais, observou-se também o aumento da desigualdade social neste período caótico em que todo o mundo se encontra e busca se reestruturar. Palavras-chave : Educação à Distância, Educação, Novo Coronavírus, Pandemia.
Abstract: The objective of the study was to analyze the changes and adaptations implemented in the Educational System brought about by the new Coronavirus. The world is undergoing a reorganization trying to minimize the impacts of the pandemic in Brazil, and specifically in education it is not dissimilar. Based on this, the Brazilian government seeks educational measures so that this area is not abruptly affected by the virus. Thus, the research initially seeks to understand the effects of the pandemic on education and how the new virus is transforming this context. In this way, the theoretical framework on the subject was investigated, using documentary sources written to date, in order to build bases to support the analysis. In a second step, the parameters were reconstituted and a reflection was created on what changed in education in times of pandemic. It was seen
(^1) Mestra em Educação pela Universidade Federal de Lavras, (UFLA). Pós-graduanda em Didática e Trabalho
Docente pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus São João Del-Rei. Graduada em Licenciatura em Educação Física, pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – Campus Barbacena. ² Graduado em Licenciatura em Educação Física, pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Rio Pomba.
that even though the implementation of distance learning is a possibility, many individuals do not have access to information from digital media, which interferes in the search for quality education that is the right of all Brazilian citizens. Furthermore, there was also an increase in social inequality in this chaotic period in which the whole world finds itself and seeks to restructure itself. Keywords : Distance Education, Education, New Coronavirus, Pandemic.
O Novo Coronavírus (Covid-19) surge como uma pandemia e traz consequências para todo o mundo afetando a saúde, os aspectos econômicos, educativos e também sociais. “As notícias dos contágios e das medidas para combater a expansão do vírus ficavam a cada dia mais veiculadas e preocupantes.” (MONTEMERLI, 2020). Observam-se inúmeros discursos realizados universalmente em busca de curas, tratamentos e maneiras de salvar a economia.
Este estudo, parte da preocupação de compreender o novo vírus interligado diretamente com a área educacional brasileira que se reordenou devido à pandemia. “O aumento no número de casos de Novo Coronavírus no Brasil levou à suspensão de aulas da rede pública e privada em todo o país. A medida serve para evitar aglomerações e deslocamentos” (ENSP/Fiocruz, 2020). A medida empregue pelo governo conduz para uma nova possibilidade de educação, o que auxilia para que os alunos não percam o ano, e além disso, reforça a possibilidade de restringir ainda mais o contato social, visto que, a escola pode ser considerada um ambiente em que a aglomeração é inevitável.
A nova proposta educacional para suprir as necessidades devido ao vírus implica o uso ativo de tecnologias. A educação à distância (EAD) aparece como uma possibilidade de ensino o que permite que o aluno tenha acesso ao conhecimento por meio de multimídias e dispositivos eletrônicos, proporcionando uma interação entre professor e aluno através dos meios digitais.
Sabe-se que o Ensino à Distância depende de um comprometimento e uma autonomia do estudante, o professor se encontra como um colaborar da aprendizagem em um ambiente educacional marcado por ferramentas tecnológicas (FARIAS, 2013).
Desta forma, essa foi a maneira que o governo brasileiro encontrou de continuar propagando a educação em tempos de pandemia, no entanto, esse meio ainda não chega a toda a população. A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (2020), nos apresenta os dados de uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), publicada em 2019, na qual, informa que 33% dos domicílios brasileiros não dispõem de internet e 58% não possuem acesso a computadores. Eles ressaltam ainda que, nas classes mais baixas o acesso é ainda mais reduzido. Destaca-se também que muitos professores ainda não possuem conhecimentos suficientes para dominar os meios midiáticos o que pode ser um problema na educação no período de pandemia.
O novo cenário empregado pela sociedade é de preocupação. Nota-se uma dificuldade em adoção de medidas simples para a contenção da propagação do vírus que avança com rapidez em todas as esferas mundiais.
Essas medidas, consideradas clássicas na saúde pública, como o isolamento e a quarentena, foram amplamente utilizadas desde o século XIV e até meados do século XIX. A abrangência e o impacto dessas medidas influenciaram significativamente o curso das epidemias, como a varíola, peste bubônica, gripe espanhola, entre outras (PALÁCIO E TAKEMANI, 2020). Nos tempos passados, a sociedade não obtinha um arcabouço tecnológico e científico desenvolvido como temos hoje, o que para os dias atuais é um grande avanço e uma possiblidade de enfrentar o vírus de maneira mais rápida do que antigamente. Além da dificuldade em adoção de medidas de contenção pela sociedade, com o avanço da tecnologia, nos deparamos também com a expansão de notícias falsas. As autoras Palácio e Takemani (2020), mostram que as recomendações de prevenção do Novo Coronavírus têm sido comprometidas em relação à adesão, pois as massivas veiculações de informações falsas e divergentes das oficiais fazem com que a sociedade não faça jus às medidas de prevenções.
No meio de todos os enfrentamentos para combater o Novo Coronavírus, a vida mudou de maneira rápida e brusca, as pessoas encontram-se confinadas em casa, a alta do desemprego, salários reduzidos e jornadas de trabalhos alteradas, no Brasil 40 milhões de indivíduos que sobreviviam da informalidade estão ainda em situações mais precárias devido à pandemia. Além disso, as famílias passaram a conviver com as crianças e os adolescentes em maior prazo, isso em razão de que elas não podem frequentar a escola no momento atual (GOHN, 2020).
Com a necessidade da comunicação através da tecnologia devido ao vírus que impossibilita o contato social, surgem novas possibilidades nas formas de relacionamentos humanos. A partir de agora os celulares, tabletes, computadores e notebooks ganham forças nos diálogos, reforçando vídeos, falas, sinais e escritas independentes do seu grau de escolaridade.
Diante dos apontamentos, destaca-se também o papel da educação neste momento. O sistema educacional também precisou se reordenar perante a pandemia. Em poucos meses, os diversos níveis de escolaridade se encontraram na obrigação de adaptar as práticas e metodologias de ensino, criando-se novas possibilidades para a educação, evitando aglomerações em escolas e instituições de ensino superior, posto que, no momento o distanciamento social é a principal medida para a redução do contágio do vírus. Nota-se a preocupação do sistema educacional com o novo vírus, o mesmo, reinventa-se para adaptar a nova demanda, em virtude de não saber quando a pandemia será cessada.
Ainda assim, concorda-se com De Oliveira e De Souza (2020), quando afirmam que: Diante de tantas incertas, vem à tona a necessidade de pensar nas estratégias que serão utilizadas para atenuar os impactos da crise provocada pela pandemia. Assim, surgem vários questionamentos, não só dos que estão na linha de frente executando as atividades – gestores escolares, professores e toda a equipe multiprofissional envolvida no
processo educacional como, por exemplo, pedagogos, assistentes sociais, psicólogos, etc. – , mas também daqueles que tem o “poder da caneta”, no sentido de definir as diretrizes a serem seguidas (DE OLIVEIRA E DE SOUZA, 2020). No dia 28 de abril de 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovou novas diretrizes para orientar escolas da educação básica e instituições de ensino superior durante a pandemia do Novo Coronavírus, o documento foi elaborado com a cooperação do Mistério da Educação (MEC). Observa-se no material aprovado a preocupação em orientar municípios e estados sobre as práticas educacionais que devem ser validadas durante o período de pandemia.
De acordo com a Lei Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, em seu artigo 32 vem afirmando que ‘’§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais·. ‘’ (BRASIL, 1996). Dessa forma, perante a lei, nota-se que é possível à educação à distância em casos excepcionais, como exemplo, a pandemia. A Medida Provisória (MP) Nº 934, de 1º de abril de 2020, elaborada com normas excepcionais, flexibiliza o ensino neste período de crise, ela também nos auxilia a compreender o fato ao reforçar que:
Art. 1º O estabelecimento de ensino de educação básica fica dispensado, em caráter excepcional, da obrigatoriedade de observância ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, nos termos do disposto no inciso I do caput e no § 1º do art. 24 e no inciso II do caput do art. 31 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, desde que cumprida a carga horária mínima anual estabelecida nos referidos dispositivos, observadas as normas a serem editadas pelos respectivos sistemas de ensino (BRASIL, 2020, p.1). ‘’O CNE sugere que estados e municípios busquem alternativas para minimizar a necessidade de reposição presencial de dias letivos, a fim de permitir que seja mantido um fluxo de atividades escolares aos estudantes enquanto durar a situação de emergência.” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2020). Sendo assim, o CNE abre a oportunidade para que os sistemas de ensino elaborem exercícios não presenciais para cumprimento da carga horária de acordo com as normas das escolas, ainda informa que, quando terminar a fase emergencial, poderão ser utilizados períodos não previstos como recesso escolar do meio do ano, de sábados, e a reprogramação de períodos de férias. A possibilidade de contraturno e o acréscimo da jornada escolar também é uma alternativa colocada.
O Conselho Nacional de Educação também notifica possibilidades de meios de ensino para este período de pandemia, cita: videoaulas, programas de televisão ou rádio, meios digitais, plataformas digitais, redes sociais, impressão de materiais didáticos com entrega para os responsáveis.
No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do Novo Coronavírus. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), que monitora os impactos da pandemia na educação, 191 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão atinge cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 90,2% de todos os estudantes (Ministério da Educação, 2020).
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (2020), traz o relato do professor Alexsandro Santos, doutor em Educação pela Universidade de São Paulo e coordenador do Curso de Pedagogia da Faculdade do Educador, no qual, o educador afirma que ‘’ “A gente gosta de dizer que crianças convivem com internet, com computadores, que elas são letradas na realidade virtual, mas a gente esquece que essas crianças são de classe média. As mais pobres não têm acesso fácil como a gente gosta de imaginar” (SANTOS, 2020). A fala do professor nos faz refletir sobre como a educação se dará para os mais vulneráveis e até que ponto a educação está sendo acessível a todos no momento da pandemia.
Outra questão a ser refletida é a formação dos professores da educação básica para estarem atuando no ensino à distância. Infelizmente, vários cursos de licenciaturas não capacitam os professores para exercerem as suas funções através das tecnologias, ressalta- se também, que há vários profissionais mais antigos no sistema de ensino, esses passarão por dificuldades maiores, posto que, muitos deles não possuem embasamentos em conhecimentos tecnológicos o que dificulta ainda mais o exercício da profissão durante a pandemia.
Em suma, consegue-se notar os efeitos remotos da pandemia através desta escrita. A tecnologia torna-se uma aliada para a comunicação humana e também para a educação, ressalta-se a importância de toda a comunidade escolar criar métodos e estratégias para a expansão do conhecimento neste período turbulento. No entanto, evidencia-se também que a nossa sociedade ainda sente fortes marcas da desigualdade social e isso faz com que o acesso à educação de qualidade para todos os alunos seja um impasse. A crise reforça problemas que vão além da educação, são os problemas sociais e psicológicos, então, para exercer a função de professor neste período tornam-se essenciais os aspectos afetivos para lidar com os novos confrontos que possam surgir.
O trabalho traz um reflexo das transformações que ocorreram devido ao Novo Coronavírus, em especial, na educação brasileira. Desde a Segunda Guerra Mundial, nunca tantos países em distintos continentes fecharam as escolas e Instituições de Ensino Superior pelo mesmo motivo e ao mesmo tempo. Desde que a pandemia chegou ao Brasil, ela vem transformando de maneira rápida as formas de conhecimento, com a suspensão das aulas, a tecnologia para o ensino e a aprendizagem é uma forma de reparação dos danos aos alunos que foram prejudicados.
Os docentes e também os estudantes se viram na oportunidade de adequação ao novo modelo educacional. É necessário compreender que o novo modelo é uma emergência e uma exceção do que estamos vivendo. Este exemplo de conduzir a educação através dos meios tecnológicos é o que o Brasil encontrou para transmitir o conhecimento em um período caótico em que todo o mundo se encontra. A internet é um recurso indispensável a este modelo os meios digitais são indispensáveis para não deixarem os futuros dos estudantes estáticos. Ainda não se sabe como será o futuro da educação – pós-pandemia - que emprega a tecnologia como método de ensino efetivo para dentro de casa. O Educador nesta ocasião recente age com a invenção e adaptação para que se consiga transmitir os
seus conhecimentos que antes eram dados de forma presencial e sem tanto o uso de tecnologias.
O ambiente escolar, em um triste momento, antecipa o tempo da internet e da computação trazendo uma oportunidade pedagógica que talvez fosse empregue futuramente. A grande questão é que infelizmente as medidas tecnológicas fogem de muitas realidades brasileiras dos estudantes. Os recursos financeiros que encontramos nas redes privadas de ensino é uma realidade distante de muitas das escolas públicas. Para a excelência na transmissão do conhecimento em diferentes classes sociais seria necessário que o mundo não existisse barreiras sociais e econômicas, todos usufruiriam de uma ótima infraestrutura e aparatos tecnológicos o que é uma realidade lamentavelmente ilusória.
O Novo Coronavírus nos ensinou várias coisas, entre elas, novas formas de comunicação, as ações não são mais isoladas, a pandemia desconheceu as fronteiras que vimos nos mapas. Profissionais de diferentes áreas, entre eles os da saúde, os da economia e os da educação seguem se capacitando para reduzir os impactos múltiplos que o vírus irá causar em diferentes contextos e diferentes níveis. Espera-se que tudo se tranquilize rápido para que as desigualdades sociais não sejam tão mais cruéis com os brasileiros e com todo o resto do mundo. Espera-se também que o carinho dado no meio escolar volte logo e que as relações que envolvam a aglomeração e o contato físico deixem de ser inviáveis e se torne indispensáveis.
BRASIL. Ministério da Educação/SETEC. Currículo Referência: políticas públicas para a educação profissional e tecnológica. Brasília: MEC, 2020.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 13 abr. 2020.
BRASIL. Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020. Estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 1 abr. 2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-934-de-1-de-abril- de-2020-250710591. Acesso em: 10 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE aprova diretrizes para escolas durante a pandemia. 28 de abr. 2020. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article/12- noticias/acoesprogramas-e-projetos-637152388/89051-cne-aprova-diretrizes-para-escolas- durante-a-pandemia?Itemid=164. Acesso em 03 de mai. 2020.
CARVALHO, Adélia Honório. A evolução histórica da educação a distância no Brasil: avanços e retrocessos. Monografia de Especialização. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.