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Educação ambiental e o desenvolvimento sustentavel, Manuais, Projetos, Pesquisas de Sustentabilidade

Educação ambiental e sua relação com o desenvolvimento sustentável

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 28/09/2020

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jose-geraldo-54 🇧🇷

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SEUS RELACIONAMENTOS COM A
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Norma Moreira da Penha
1
RESUMO
Este artigo tem como objetivo explicar o problema da implementação da educação ambiental nas
escolas e, antes de tudo, explicar sua racionalidade, por se tratar de um entendimento permanente
do ambiente dos cidadãos, uma vez que, através desse processo, poderão adquirir novos
conhecimentos, atitudes, experiências e conhecimentos. Ações, determinações individuais e
coletivas devem ser estimuladas para resolver problemas ambientais atuais e futuros. O objetivo
geral desta pesquisa é promover a implementação de um sistema de educação ambiental em uma
escola municipal de Itapemirim/ES. A pesquisa incluiu análises bibliográficas da implementação
da educação ambiental nas escolas para descobrir várias possibilidades e, ao mesmo tempo,
também foram realizados experimentos para aplicar a teoria na vida cotidiana. Como resultado,
fica claro que a educação ambiental é uma maneira de mudar as atitudes das pessoas e, assim,
mudar o mundo. Quando o aluno começa a entender o mundo ao seu redor, ele começa a
estabelecer novos ideais e busca melhores soluções para o ambiente em que vive.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Escola. Aluno.
1 INTRODUÇÃO
A maioria dos problemas ambientais tem raízes em fatores sociais, econômicos, políticos,
culturais e éticos. Entende-se que os modelos de desenvolvimento econômico adotados pelos
países ricos são causadores de degradação ambiental e causam desigualdades sociais junto à
miséria. A introdução da educação ambiental (EA) nas escolas exige alguns ajustes que não
eliminam o poder e o conhecimento adquiridos nas práticas atuais da vida, o que pode ser um dos
benefícios desse tema para a educação formal, além de ajudar o ensino buscando vantagens para
a educação ambiental. Esses campos e disciplinas podem organizar o conteúdo da educação
ambiental de acordo com outros padrões e expor seus conhecimentos e práticas a outras formas
de discussão, o que é sempre muito esclarecedor.
Segundo Jacobi (2003) a educação ambiental deve se configurar como elemento determinante na
formação de sujeitos cidadãos. Este modelo de educação teria a função de contribuir na transformação da
mentalidade dos indivíduos de forma que eles se sintam corresponsáveis na promoção de novo tipo de
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Graduada em Pedagogia pela Universidade Santo Amaro. E-mail: nmp.42@hotmail.com
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SEUS RELACIONAMENTOS COM A

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

Norma Moreira da Penha^1 RESUMO Este artigo tem como objetivo explicar o problema da implementação da educação ambiental nas escolas e, antes de tudo, explicar sua racionalidade, por se tratar de um entendimento permanente do ambiente dos cidadãos, uma vez que, através desse processo, poderão adquirir novos conhecimentos, atitudes, experiências e conhecimentos. Ações, determinações individuais e coletivas devem ser estimuladas para resolver problemas ambientais atuais e futuros. O objetivo geral desta pesquisa é promover a implementação de um sistema de educação ambiental em uma escola municipal de Itapemirim/ES. A pesquisa incluiu análises bibliográficas da implementação da educação ambiental nas escolas para descobrir várias possibilidades e, ao mesmo tempo, também foram realizados experimentos para aplicar a teoria na vida cotidiana. Como resultado, fica claro que a educação ambiental é uma maneira de mudar as atitudes das pessoas e, assim, mudar o mundo. Quando o aluno começa a entender o mundo ao seu redor, ele começa a estabelecer novos ideais e busca melhores soluções para o ambiente em que vive. Palavras-chave : Educação Ambiental. Escola. Aluno. 1 INTRODUÇÃO A maioria dos problemas ambientais tem raízes em fatores sociais, econômicos, políticos, culturais e éticos. Entende-se que os modelos de desenvolvimento econômico adotados pelos países ricos são causadores de degradação ambiental e causam desigualdades sociais junto à miséria. A introdução da educação ambiental (EA) nas escolas exige alguns ajustes que não eliminam o poder e o conhecimento adquiridos nas práticas atuais da vida, o que pode ser um dos benefícios desse tema para a educação formal, além de ajudar o ensino buscando vantagens para a educação ambiental. Esses campos e disciplinas podem organizar o conteúdo da educação ambiental de acordo com outros padrões e expor seus conhecimentos e práticas a outras formas de discussão, o que é sempre muito esclarecedor. Segundo Jacobi (2003) a educação ambiental deve se configurar como elemento determinante na formação de sujeitos cidadãos. Este modelo de educação teria a função de contribuir na transformação da mentalidade dos indivíduos de forma que eles se sintam corresponsáveis na promoção de novo tipo de (^1) Graduada em Pedagogia pela Universidade Santo Amaro. E-mail: nmp.42@hotmail.com

desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável se refere a um modelo múltiplo de sociedade que leva em conta tanto à viabilidade econômica quanto a ecológica. O desenvolvimento sustentável somente pode ser entendido como um processo no qual, de um lado, as restrições mais relevantes estão relacionadas com a exploração dos recursos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e o marco institucional. De outro, o crescimento deve enfatizar os aspectos qualitativos, notadamente os relacionados com a equidade, o uso de recursos – em particular da energia – e a geração de resíduos e contaminantes. Além disso, a ênfase no desenvolvimento deve fixar-se na superação dos déficits sociais, nas necessidades básicas e na alteração de padrões de consumo, principalmente nos países desenvolvidos, para poder manter e aumentar os recursos- base, sobretudo os agrícolas, energéticos, bióticos, minerais, ar e água (Jacobi, 2003, p. 195). Após entrar no campo da educação formal, a educação ambiental pode ganhar mais espaço para reflexão, ampliar sua contribuição para a formação e construção de ideias e, em outras experiências, tornar a ação a prática tradicional da educação ambiental fora do mundo escolar. Introduzindo a educação ambiental na educação formal, quais são as possibilidades para esse bom desempenho inovador? Não há dúvida de que a recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) para a Educação Básica é explicar melhor o campo de desempenho da educação ambiental nas escolas por meio de temas ambientais horizontais. Nesses parâmetros, o tema horizontal é introduzido como abordagem prática do conceito de educação, em que a educação é considerada valor social, estimulada pelo tema "ambiente", mas não se limita às dimensões utilitárias e cíclicas. Sabe-se que, além de proporcionar às pessoas melhor qualidade de vida, a educação ambiental também pode mudar hábitos e o status do planeta. Somente na prática de aplicar a educação ambiental no verdadeiro sentido, todos se sentem responsáveis por fazer algo para conter o progresso da degradação ambiental, ou seja, todos podem fazer as principais mudanças que se quer. O setor de educação percebeu que precisa resolver problemas ambientais, razão pela qual muitas atividades e projetos com grandes iniciativas se tornaram cada vez maiores nessa questão. O diagnóstico crítico das questões ambientais e o entendimento da posição do sujeito nessas relações é o ponto de partida para o exercício da cidadania ambiental (CARVALHO, 2011). A educação ambiental é uma disciplina que enfatiza o relacionamento entre as pessoas e o meio ambiente natural, os métodos de proteção, preservação e gerenciamento correto de seus recursos. Assim, inserindo a educação ambiental na escola pode-se preparar o indivíduo para exercer sua cidadania, possibilitando participação efetiva nos processos sociais, culturais,

abrangem a proteção da vida no planeta, a melhoria do meio ambiente e a qualidade de vida das comunidades (PCN’S, 1997). Por meio da educação ambiental, todos estão comprometidos em aumentar a conscientização dos cidadãos sobre as principais questões ambientais. Na vida cotidiana existem fatos surpreendentes relacionados ao surgimento de grandes problemas no clima e nas áreas de produção da Terra. Isso ocorre como consequência da má influência do modo de vida que o próprio homem escolheu para seguir. O acelerado desenvolvimento científico e tecnológico provocou ao meio ambiente perdas irreversíveis (BARBOSA, 2004). Nesse sentido a educação ambiental precisa urgentemente encontrar novos rumos para a implementação de programas verdadeiramente capazes de promover práticas voltadas ao desenvolvimento sustentável. O termo “desenvolvimento sustentável” é abrangente e engloba aspectos econômicos, sociais e ambientais. Foi expresso no Relatório Brundtland como o “desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades” (MOUSINHO, 2003). A educação ambiental não é apenas um tópico que pode ser adiado ou ignorado em segundo plano. Trata-se de uma necessidade histórica latente e urgente, cujo surgimento decorre da profunda crise social e ambiental de nosso tempo. Educar para a sustentabilidade tornou-se imperativo, sobretudo porque as relações entre sociedade e natureza agravaram-se, produzindo tensões ameaçadoras tanto para o homem quanto para a biosfera (TREVISOL, 2003). Embora isso não seja novo, a mesma pessoa responsável exacerbou o problema ambiental: a humanidade. Na busca pelo desenvolvimento sustentável, somos confrontados com uma demanda crescente por recursos, no entanto, os recursos são limitados, porque "os desejos e necessidades dos seres humanos podem ser considerados limitados, diferentes dos recursos naturais". Muitas questões ambientais e sociais são baseadas no equilíbrio entre oferta e demanda. Embora não se saiba com precisão os seus limites, o abastecimento (de qualquer coisa) é seguramente limitado, enquanto a demanda pode ser ilimitada. Não há limites intrínsecos à demanda dos seres humanos (PENNA, 1999). Penna ( 1999 ) apontou ainda que apenas um meio deve ser confundido com o objetivo final, que é o desenvolvimento humano, ou seja, a sobrevivência, o bem-estar, onde presente e futuro da espécie compartilham a biosfera. A humanidade precisa deixar de lado o

individualismo, o egocentrismo e o consumo excessivo para realmente mudar o ambiente em que vive. É nesse sentido que a educação escolar deve mostrar que a implementação efetiva da educação ambiental é imprescindível e despertar a consciência cívica para que se tornem cidadãos vitais e possam ser verdadeiramente integrados ao meio ambiente são todos diferentes. A educação deve desempenhar papel importante para estabelecer atitude e aumentar a compreensão dessas questões ambientais. A escola, como instituição responsável pela formação integral dos cidadãos, tem o dever social de desenvolver um sistema de conhecimentos, habilidades e valores que sustentem conduta e comportamento próprio da proteção desse meio ambiente (BARBOSA, 2004). Também está claro que, mesmo que os professores não possuam conhecimentos específicos sobre educação ambiental e toda a “carga” envolvida na educação ambiental, é possível construir e difundir conhecimentos sobre o assunto. Os educadores podem buscar treinamento e experiência em sala de aula através de vários métodos e pesquisas. Quando a escola inicia o conteúdo da educação ambiental, deve primeiro prestar atenção ao conhecimento mundial trazido por seus alunos para que eles possam analisar a natureza de acordo com sua prática social. Aprender a cuidar da natureza é um processo gradual. Os seres humanos entendem que o uso inadequado dos recursos naturais afetará sua qualidade de vida e a qualidade de vida em outras partes do mundo. Cuidar do meio ambiente não é apenas responsabilidade dos órgãos governamentais. Além disso, os cidadãos devem ter a possibilidade de participar ativamente nos processos decisórios para que assumam sua corresponsabilidade na fiscalização e controle dos agentes responsáveis pela degradação ambiental (SILVA, 2013). As novas dimensões educativas colocam ênfase no componente ético e são orientadas à transformação do indivíduo: educação para a paz, para a saúde, a educação para o consumo, a educação ambiental. Neste aspecto, a educação ambiental é essencial para a formação de indivíduos com uma nova percepção para a racionalidade ambiental, que seja capaz de superar a crise global que vivemos atualmente (MEDINA; SANTOS, 1999). É na escola que se aprendem cidadania, democracia e começa a desenvolver as habilidades necessárias para a vida, por isso não pode deixar de estar ciente das questões

com os conhecimentos dos alunos e onde se desencadeiam experiências e vivências formadoras de consciências mais vigorosas porque são alimentadas no saber (PENTEADO, 1994). A educação ambiental escolar está fundada na perspectiva de transmissão ou construção de conhecimentos com base na ciência pós-moderna, e permite que a educação ambiental se desenvolva pedagogicamente sob diferentes aspectos que se complementem uns aos outros (REIGOTA, 2002). Se as propostas pedagógicas escolares estão comprometidas com a formação do cidadão como ser individual, social, político, cultural e produtivo, com participação ativa nos processos sociais, a educação socioambiental deve ser plenamente compatível com os fins, objetivos e organização do sistema educacional (SILVA, 2004). É na prática pedagógica cotidiana que a educação ambiental poderá oferecer possibilidade de reflexão sobre alternativas e intervenções sociais, nas quais a vida seja constantemente valorizada e os atos de deslealdade, injustiça e crueldade possam ser repudiados. Face a essas constatações, a escola, como uma das principais agências formadoras do ser humano, vê-se questionada e desafiada pelas pressões que o mundo contemporâneo vivencia (REIGOTA, 1998). A escola deve se preocupar com atitudes simples que realmente se tornam boas, incluindo limpeza e descarte de lixo. O lixo é colocado no recipiente correto para uso repetido em todo o mundo. Este é o conceito mais complexo, ou seja, a educação ambiental envolve suas extensas e extensas questões sociais. A escola juntamente com a família, deve ser precursora da educação infantil, as crianças se encontram em momento de descoberta, tudo é novo e estimula a uma forma de concretizar as suas ideias, o apoio dos pais e de toda a corporação escolar pode alicerçar ou ser a base do desenvolvimento da criança (OLIVEIRA, 2010). É possível perceber que a educação ambiental é maneira de mudar as atitudes das pessoas e depois mudar o mundo. O aluno quando passa a entender o mundo que o cerca, passa a construir um novo ideal, busca melhores soluções para o meio em que vive. A educação ambiental é aquela que permite o aluno trilhar um caminho que o leve a um mundo mais justo, mais solidário, mais ético, enfim, mais sustentável (GUEDES, 2006). As crianças precisam adquirir rica experiência sob a mediação de seus educadores, orientando-as sistematicamente a observar, experimentar, pesquisar, comparar, conectar, formular, relatar, resumidamente, construir conhecimento significativo, despertar preocupação, ausência, sentido e consciência de interesse, através de ações de proteção ambiental e por meio da

experiência. Vivenciar, por meio da prática, experiências que ampliam o conhecimento sobre temas trabalhados em sala de aula, faz com que a criança participe do processo de aprendizagem de uma forma mais dinâmica e prazerosa (GIRIO, 2010). Na escola tudo isso é feito de maneira divertida e agradável. O espaço escolar é um "convite" à aquisição de conhecimentos e conhecimentos, além de sempre perceber que cada criança é um indivíduo, deve sempre lembrar da melhor maneira possível o processo de valorização e autoestima. Nesse sentido fica claro que, antes de tudo, a educação ambiental e todas as disciplinas curriculares relacionadas à prática educacional precisam ser esclarecidas, a fim de promover visão holística do meio ambiente, de modo a estreitar a conexão entre o processo educacional e a realidade da melhor maneira. 2.3 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Os professores precisam intervir cada vez mais em sua prática de ensino, para que seu trabalho seja sempre de grande importância. É ele quem precisa buscar constantemente conhecimento, ler e refletir sobre os conceitos e práticas da educação ambiental e sua prática como educador. O que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente, a indagação, a busca, a pesquisa. O que precisa é que, em sua formação, o professor perceba e se assuma (FREIRE, 2005). Nessa perspectiva, para colocar em prática temas ambientais, os professores devem desenvolver atitudes críticas em relação à mídia e às realidades, informações e valores que a mídia traz através de atividades de ensino com os alunos de maneira satisfatória. O professor precisa também conhecer os assuntos referentes ao tema e buscar junto com seus discentes mais informações em publicações ou com especialistas (PCN’S, 1997). Dessa forma o professor sempre deve mostrar o nível de conhecimento sobre estratégias e métodos de ensino, para que conteúdos complexos possam ser vistos de outra maneira, gerando interesse nos alunos, proporcionando ao mesmo líder melhor desenvolvimento e interesse dos cidadãos prática. Outro fator importante que deve ser lembrado é que os professores que atuam

O educador deve usar os recursos existentes na natureza como ferramenta para trabalhar e despertar as coisas desconhecidas das crianças, possibilitando que ele desenvolva o uso consciente da aprendizagem e crie uma educação transformadora com o objetivo de proteger o meio ambiente. Toda criança possui curiosidade aliada à insegurança ou medo com relação ao desconhecido, portanto, é função do educador intervir, estimulando os alunos com exercícios que possam trabalhar essas sensações (FONSECA, 2009). Quando o professor se tornou educador ambiental, percebeu a dificuldade da comunidade em mudar seus próprios costumes e tomou medidas para promover a transformação dos valores sociais na natureza e inspirou a mudança de hábitos para melhorar a qualidade de vida no ambiente circundante. 3 METODOLOGIA Este estudo é caracterizado como pesquisa bibliográfica com fundamentação na educação ambiental em toda a escola, com foco no município de Itapemirim-ES, por meio de entrevistas semiestruturadas para analisar o conhecimento dos professores sobre o assunto, interesse e participação dos alunos dos 4 º e 5º anos (via WhatsApp) da Escola Municipal “Narciso Araújo”, e verificar o papel da comunidade na melhoria e prevenção de problemas ambientais atuais e futuros. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Pode-se perceber que a escola vem sendo sim lugar onde a educação ambiental tem sido assunto principal e bem trabalhado por toda a equipe escolar, bem como o interesse dos alunos em desenvolver tudo o que proposto no dia a dia para eles. Foi realizada pequena entrevista com professoras do 4º e 5º ano do ensino fundamental, da Escola Municipal Narciso Araújo, com o objetivo de conhecer suas estratégias de ensino, relacionadas à educação ambiental. Inicialmente, foi questionado às professoras, que conceito elas têm sobre o tema educação ambiental. Como resposta, viu-se que os entrevistados buscavam avaliação social, sempre com foco na avaliação do meio ambiente, "desde a triagem de lixo a animais e plantas, começando do zero e realizando educação ambiental todos os dias". Também foram perguntados o que os levou a realizar educação ambiental como educadores. A valorização do meio ambiente e a proteção do

meio ambiente são os termos mais citados nesta resposta. Ambas as partes enfatizaram que a educação ambiental deve ser realizada diariamente com os alunos. Depois, outra questão está relacionada ao saber se a escola possui projetos de educação ambiental. Segundo o professor, há um grupo de coleta seleta da cidade participando das atividades da escola, bem como a participação do projeto de horta limpa no desenvolvimento sustentável. Essas são algumas ações adotadas na escola para apoiar seu sistema educacional, enriquecendo assim as atividades escolares. Eles relatam que o principal objetivo dessa parceria é alterar a educação ambiental usada na instituição de ensino, onde o trabalho é realizado apenas em hortas, triagem de resíduos e visitas a parques ecológicos urbanos. Para eles, a educação ambiental precisa alcançar um “voo” mais longo, como o exemplo que citaram: reduzir o consumo e encontrar mais produtos ecológicos para evitar a geração de resíduos, entender essencialmente o que é sustentabilidade e ferramentas de aplicação na vida diária. Além disso, um professor entrevistado enfatizou: "Também recebemos apoio da comunidade escolar, o que enriqueceu muito nosso trabalho". As atividades propostas pelos parceiros acima incluem hortas escolares, minhocas e plantação de crotalárias (para eliminar os mosquitos da dengue). Quando perguntados sobre as ferramentas de ensino mais usadas pelos professores para realizar educação ambiental com os alunos, com base nos planos curriculares, seus alunos responderam: textos informativos, círculos de conversação, atividades de triagem de resíduos escolares e participação no planejamento de cursos práticos escolares, produção de sumo, produção de livros infantis para educação ambiental e atividades artísticas (pintura, pintura, maquetes). Curiosamente, os dois professores entrevistados usaram a roda de diálogo como o primeiro passo para realizar todas as atividades dentro e fora da sala de aula, com o objetivo de introduzir os tópicos de educação ambiental abordados. A roda de conversa é positiva, pois possibilita momentos de interação entre os colegas e o professor, e também incorpora discussões acerca das atividades a serem desenvolvidas e vivenciadas na escola (LEITE, 2004). Quando perguntadas sobre referências a livros sobre literatura infantil, ambas as respostas enfatizaram o quanto elas são ferramentas para a conscientização ambiental "de mente aberta". Um professor disse: "É possível despertar a consciência dos alunos com base na história da

schools to discover various possibilities and, at the same time, experiments were also carried out to apply a theory in everyday life. As a result, it is clear that environmental education is a way to change people's attitudes and thus change the world. When the student begins to understand the world around him, he begins to establish new ideals and seeks better solutions for the environment in which he lives. Keywords : Environmental Education. School. Student. REFERÊNCIAS AB'SABER, Aziz. Revista Nova Escola. São Paulo, SP, ano VII, n. 55, mar 1992. BOFF, Leonardo. Saber cuidar : ética do humano – compaixão pela terra. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. CALDART, Roseli Salete. Elementos para a construção de um projeto político e pedagógico da educação do campo. In: MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sonia Meire Santos Azevedo de (orgs.). Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília, DF: Articulação Nacional “Por uma Educação do Campo”, 2005 p. 13-52. Disponível em: http://pedagogiaaopedaletra.com/tcc-importancia-educacao-ambiental-paraformacao-cidadao- campo-uma-reflexao/ Acesso em 26/ 05 /20 20. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Em direção do mundo da vida : interdisciplinaridade e educação ambiental – Brasília: IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas, 1998. Disponível em: www.unaerp.br Acesso em 2 2/05/20 20. DELLA GIUSTINA, Osvaldo. Participação e solidariedade : a revolução do terceiro milênio II. Tubarão: Unisul, 2004. FONSECA, J. S. A importância da abordagem da educação ambiental no ensino fundamental. 2009. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas). Faculdade Patos de Minas, Patos de Minas. Disponível em: www.publicacoes.fatea.br Acesso em 2 1/05/20 20. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987. 184 p. Disponível em: http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/a-importancia-da-educacaoambiental-na- escola-nas-series-iniciais.pdf Acesso em 26/ 05 /20 20. FREITE, P. Pedagogia da Autonomia : saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. GÍRIO, Maria das Graças de Castro. A preservação do meio ambiente na educação infantil. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1467 Acesso em 2 1/05/20 20. GUEDES, José Carlos de Souza. Educação ambiental nas escolas de ensino. Disponível em: http://www.fatea.br/seer/index.php/eccom/article/viewFile/403/259 Acesso em 27/ 02 /20 20. JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. N. 118, p 189 - 206. 2003. LAMPERT, Ernâni. Pós-modernidade e educação. In: LAMPERT, Ernâni. Pós-modernidade e conhecimento: educação, sociedade, ambiente e comportamento humano. Porto Alegre: Sulina,

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