Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Pesquisa sobre o Pre-sal: Importância, Papel da ABRACO e Oscilações de Corrosão, Notas de estudo de Engenharia Civil

Este documento discute o tema do pré-sal e sua importância para a comunidade de negócios relacionados à corrosão no brasil. Ele aborda a edição 2014 do intercorr e a região em que ela ocorreu, além de detalhar estudos sobre a corrosão de fosfato de zinco e a influência da temperatura e composição química na corrosão. O documento também menciona a importância da abraco na área de pesquisa e desenvolvimento.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 18/10/2012

lucas-silva-zlr
lucas-silva-zlr 🇧🇷

8 documentos

1 / 36

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ISSN 0100-1485
ENTREVISTA
Gutemberg de Souza
Pimenta, consultor sênior
da PETROBRAS
Ano 8
Nº 39
Set/Dez 2011
ENTREVISTA
Ano 8
Nº 39
Set/Dez 2011
Gutemberg de Souza
Pimenta, consultor sênior
da PETROBRAS
SOLUÇÕES PARA PROTEGER
O MEIO AMBIENTE
INIBIDORES DE CORROSÃO
INIBIDORES DE CORROSÃO
SOLUÇÕES PARA PROTEGER
O MEIO AMBIENTE
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Pesquisa sobre o Pre-sal: Importância, Papel da ABRACO e Oscilações de Corrosão e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

ISSN 0100-

ENTREVISTA

Gutemberg de Souza

Pimenta, consultor sênior

da PETROBRAS

Ano 8 Nº 39 Set/Dez 2011

ENTREVISTA

Ano 8 Nº 39 Set/Dez 2011

Gutemberg de Souza

Pimenta, consultor sênior

da PETROBRAS

SOLUÇÕES PARA PROTEGER

O MEIO AMBIENTE

INIBIDORES DE CORROSÃOINIBIDORES DE CORROSÃO

SOLUÇÕES PARA PROTEGER

O MEIO AMBIENTE

o final do ano, a PETROBRAS divulgou um apanhado de suas expectativas e projetos para os próximos anos. Como a empresa é a força principal do mercado nacional de energia e, por con- sequência, de grande interesse por parte de todos os nossos leitores, ligados direta ou indiretamente ao tema corrosão e proteção, optamos por reproduzir parte desse resumo para que os profissionais fiquem informados sobre o caminhar da gigante brasileira de petróleo e gás. Acompanhe: Com mais sondas à disposição, a Companhia poderá intensificar suas atividades de exploração e produção em

2012. Só em 2011, a PETROBRAS recebeu nove sondas de perfuração e outras quatro estão em fase de recebi- mento (testes de aceitação). Em 2012, ao menos outras doze sondas de perfuração, já contratadas, devem começar a operar. Está prevista a perfuração de 66 poços exploratórios no mar. Para 2012, também está previsto aumento de capacidade de produção de petróleo com a entrada de novas unidades nos campos de Baleia Azul (Pré-Sal da Bacia de Campos), Tiro/Sidon (pós-sal da Bacia de Santos) e Guará (Pré-Sal da Bacia de Santos). Os projetos pilotos de Baleia Azul, com capacidade de 100 mil barris por dia (bpd), e de Tiro/Sidon, com 80 mil bpd de capacidade, estão previstos para entrar em produção no terceiro trimestre do próximo ano. Já o projeto piloto de Guará (capacidade de 120 mil bpd) deve entrar em produção no último trimestre do ano. A Companhia conectará mais poços: à P-56 que atingirá seu pico de produção (100 mil bpd) no primeiro trimestre, à P-57, que alcançará sua produção máxima (180 mil bpd) no terceiro trimestre de 2012, e ao FPSO Cidade de Angra dos Reis (Piloto de Lula), que contará com sua capacidade plena de produção de 100 mil bpd ao longo do ano. O Plano de Negócios 2011-2015 prevê investimentos de US$ 13,2 bilhões na área de Gás e Energia. A maior parcela dos recursos (US$ 5,9 bilhões) será destinada à conversão de gás natural em ureia e amônia para pro- dução de fertilizantes e à produção de metanol, melamina, ácido acético e ácido fórmico, bem como aos projetos GTL Parafinas, Flua (Arla 32) e sulfato de amônio. Em abril de 2012, começará a ser construída a Usina Termelétrica Baixada Fluminense que entrará em ope- ração em março de 2014, com capacidade para gerar 530 MW. Em setembro do mesmo ano, começará a operar a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas – MS (UFN III) que entregará ao mercado 1,27 mi- lhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia por ano. Até 2015, a PETROBRAS investirá US$ 1,2 bilhão em ações de eficiência energética e de redução de intensidade de emissões, incluindo pesquisa e desenvolvimento na área. A redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), por exemplo, é tema de dois programas desenvolvidos pelo Centro de Pesquisas da PETROBRAS (CENPES). Na área de biocombustíveis, a subsidiária PETROBRAS Biocombustível segue na sua estratégia de ampli- ação da produção. No etanol, terá sequência o projeto de expansão da usina Boa Vista (GO), da Nova Fronteira, que quando concluído, em 2015, será a maior do mundo, com capacidade de 700 milhões de litros/ano. Também seguirão os estudos para produção de etanol em Moçambique, primeiro projeto de produção de etanol fora do país. Na TRANSPETRO, a expectativa é acelerar o ritmo de entregas de navios, com o início das operações dos suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, construídos pelo Estaleiro Atlântico Sul, e dos navios Sérgio Buarque de Holanda, Rômulo Almeida e José Alencar, que estão em fase de acabamento no Estaleiro Mauá.

Boa leitura!

Os editores

PETROBRAS: boas perspectivas em 2012

Carta ao leitor

Dando prosseguimento ao Plano de Negócios

2011-2015, a PETROBRAS trabalha para que

2012 seja mais um ano bem-sucedido de

exploração de petróleo e produção de combustíveis

4 C & P • Setembro/Dezembro • 2011

O evento se caracteriza por um forte viés técnico. Algum tema vai merecer destaque especial nesta edição? Gutemberg – Além dos trabalhos que envolvem o pré-sal, também estamos dando ênfase a outros te- mas importantes, como: corrosão e degradação na Construção Cívil; discussão do fenômeno de corrosão sob tensão, que é um dos mecanis- mos de corrosão que mais preocupa as empresas em vista das dificulda- des de sua monitoração; e a discus- são do tema biocorrosão. Existem, ainda, outros temas de grande rele- vância para a corrosão que estamos definindo e que serão divulgados no site da ABRACO (www.abra- co.org.br/intercorr), tão logo te- nhamos a confirmação dos pesqui- sadores para proferir as palestras.

Depois de dois eventos conse- cutivos em Fortaleza, o IN- TERCORR 2012 passa a ter como sede Salvador. Essa pre- sença marcante no Nordeste brasileiro tem algum motivo especial? Gutemberg – Fazer um evento téc- nico e com grande êxito em qual- quer região do Brasil sempre será marcante para a ABRACO. Isto tem sido a história de todos os nos- sos congressos. A escolha do local não é só tecnológica. O Nordeste está crescendo muito e tem ofereci- do às associações algumas facilida- des operacionais. Mas para mudar essa tendência, estamos estudando a realização da edição 2014 do INTERCORR em outra região.

Há uma evolução contínua na organização do evento. Em 2010, a ABRACO, entre diver- sos exemplos, investiu no siste- ma online que permitia o en- vio dos resumos e trabalhos técnicos para todos os mem- bros do comitê científico, agili- zando o processo. A comissão organizadora vai apresentar

novidades também nessa área? Gutemberg – Estamos informati- zando todas as etapas do evento: recebimento e aprovação dos resu- mos e trabalhos técnicos, colocando um site cada vez mais rico em informações e deixando assim o evento bem transparente. Não podemos ficar de olhos fechados para as novas tecnologias de apoio e divulgação. Com o crescimento téc- nico de nosso pessoal interno é de se esperar que o evento esteja cada vez mais informatizado. Ainda tere- mos outras novidades até a data de sua realização.

Qual a importância desse even- to para toda a comunidade relacionada, direta ou indireta- mente, ao negócio de corrosão no Brasil, e qual o papel da ABRACO nesse contexto? Gutemberg – Podemos destacar três pontos: atualização técnica, difusão de informações, discussão e desenvolvimento de novas pesquisas na atividade de corrosão. Nosso papel é identificar a demanda tec- nológica atual e conhecer os pes- quisadores e empresas que estão na linha de frente nestas atividades e, dessa forma, promover o intercâm- bio tecnológico e a confraterniza- ção entre os participantes.

Qual a expectativa da comissão organizadora quanto ao núme- ro de trabalhos apresentados, visitação e expositores no INTERCORR 2012? Gutemberg – O evento vem cres- cendo continuamente em todos os

C & P • Setembro/Dezembro • 2011 7

parâmetros: espaço, número de trabalhos, expositores e público visitante. Estamos investindo muito em qualidade e conheci- mento técnico que propiciarão a realização de um grande evento em 2012.

O Brasil, em virtude de seu crescimento econômico expres- sivo, assume hoje posição im- portante em quaisquer debates internacionais. Como isso se reflete no INTERCORR e tam- bém em todo o setor de óleo e gás nacional?

Gutemberg – O tema corrosão é uma das grandes preocupações do setor de óleo e gás, nacional e inter- nacional. Se ainda levarmos em consideração que o nosso petróleo nos campos do pré-sal, apresentam gases de alta corrosividade que necessitam de tecnologias mais avançadas e desenvolvimento de novos projetos em corrosão, podere- mos concluir que o evento terá importância ainda maior, pois estarão presentes todas as universi- dades e institutos de pesquisas do país que desenvolvem P&D na atividade de petróleo. Merece des- taque o fato de que a PETRO- BRAS apoiará o evento com a pre- sença do Superintendente Geral do CENPES, Dr. Carlos Tadeu Fra- ga, na abertura do INTERCORR 2012.

Mais informações: www.abraco.org.br/intercorr

O papel da ABRACO é identificar a demanda

tecnológica atual, conhecer os pesquisadores

e empresas que estão na linha de frente

e promover o intercâmbio tecnológico e a

confrater nização entre os participantes

Gutemberg de Souza Pimenta

Vem aí o Maior Evento Internacional de Corrosão do Brasil

14 a 18 de maio de 2012 – Bahia Othon Palace/Salvador

Aproveite e divulgue sua empresa em um dos mais importantes eventos de corrosão da América Latina.

Entre em contato conosco e saiba como tornar-se um patrocinador e/ou expositor.

Informações

ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão Tel. : +55 (21) 2516-1962 - Fax : +55 (21) 2233- E-mail : eventos@abraco.org.br

www.abraco.org.br/intercorr

Eventos Envolvidos

32º Congresso Brasileiro de Corrosão

4th International Corrosion Meeting

18º Concurso de Fotografia de Corrosão e Degradação de Materiais

32º Exposição de Tecnologias para Prevenção e Controle da Corrosão

E mais!

  • Palestras Técnicas
    • Mesas Redondas
  • Trabalhos Técnicos: Oral / Pôster
  • Minicursos
  • Mais de 300 resumos de trabalhos recebidos

Chamada de Trabalhos

Envio de trabalhos Técnicos 16 de fevereiro de 2012

Análise de Trabalhos Técnicos 12 de março de 2012

Edição Especial da Revista Corrosão & Proteção

Exemplares inseridos nas pastas dos Congressistas e

distribuídos gratuitamente na exposição empresarial

Com o objetivo de difundir o trabalho da entidade para o desenvolvimento do setor de trata- mentos corrosivos, divulgando a atuação institucional, seminários e congressos, a ABRACO esteve presente, nos meses de setembro, outubro e novembro, de quatro importantes eventos cujo foco era o setor de Oil & Gas , um dos segmentos que mais demandam soluções anticorrosivas. O estande da ABRACO em todos os eventos foi palco de encontro de profissionais e também de esclarecimentos sobre a atuação técnica da entidade, que também aproveitou as ocasiões para divulgar o INTER- CORR 2012. Acompanhe um resumo de cada evento.

Rio Pipeline – A oitava edição da Rio Pipeline, organizado no Centro de Convenções SulAmérica (Rio de Janeiro), entre os dias 20 e 22 de setembro, terminou com números expressivos: 150 empresas expositoras, 10 % a mais que a última edição, 1.300 congressistas de 27 países e cerca de 2.000 visitantes. Na cerimônia de encerramento, representando a direção do IBP, Ernani Filgueiras, gerente de Abastecimento e Petroquímica, enalteceu a importância da Pipeline, que, segundo ele, já está consolidada como um dos eventos especializados mais importantes do mundo. Durante a cerimônia, os autores Cesar Buque, Xavier Deleye e Niels Portzgen, da Applus RTD Group, foram os vencedores do Calgary Awards , entregue ao trabalho de maior contribuição técni- ca do evento, com o estudo “ 3D Ultrasound Tomography: Eliminating TOFD and Phased Arrays ”. Também foram anunciados os agraciados com as menções honrosas em 16 categorias. Presidente do Comitê Técnico em 2007 e 2009, Lino Moreira foi homenageado pelo IBP em reco- nhecimento ao trabalho na área de transporte dutoviário. Os premiados com a menção honrosa podem ser encontrados no site da Rio Pipeline, cuja próxima edição será realizada em setembro de 2013.

Petrotech – A edição da Feira Brasileira de Tecnologias para a Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis esteve entre os eventos paralelos organizados durante a VI Tubotech – Feira Internacional de Tubos, Conexões e Componentes, e ocorreu entre os dias 4 e 6 de outubro no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Além da Petrotech, também foram realizadas a Metal Tech - IV Feira Industrial de Tecnologias em Metais, a WiCAB – International Wire and Cable Fair , a Expo Bombas – II Feira Internacional de Bombas, Motobombas e Acessórios, a Expo Válvulas, II Feira Internacional d Válvulas Industriais e Acessórios, a Feigás, II Feira Industrial do Gás, a Fluid Power & Motion Control e a Febraman, Feira Brasileira de Manutenção. Organizado pelo Grupo Cipa Feira Milano, o evento integrado recebeu 18 mil visitantes. O número de expositores cresceu 73 % em relação a 2009 e esta edição contou ainda com um cresci- mento de 120 % na área dedicada aos participantes estrangeiros. Os países participantes também apresentaram acréscimo de 70 %. São 450 empresas internacionais e 250 nacionais.

Santos Offshore Oil & Gas Expo – A edição 2011, realizada no Mendes Convention Center, em Santos, São Paulo, entre 18 e 21 de outubro, reuniu fornecedor de serviços e produtos para o mer- cado de petróleo e gás, e foi um sucesso de público interessado em discutir os caminhos do merca- do onshore e offshore no país, principalmente os assuntos relacionados à Bacia de Santos, maior descoberta da PETROBRAS, que atrai para a região interessados em conhecer e fornecer para a extensa cadeia produtiva de petróleo e gás. Durante quatro dias de evento, o visitante pôde conferir os estandes das empresas expositoras e participar de eventos paralelos como: a Rodada de Negócios promovida pelo Sebrae, PETROBRAS e Prominp, Conferência com temas atuais sobre setor de Petóleo e Gás, o Canal Fornecedor da PETROBRAS, além de encontros promovidos pelos expositores do evento para lançar e promover novos produtos e serviços.

ABRAFATI 2011 do Setor de Tintas – Mais de 20 mil profissionais estiveram envolvidos em reuniões, negociações, debates, palestras e demonstrações que permitiram conhecer as novidades do atual do setor e, especialmente, começar a construir o seu futuro, no qual a sustentabilidade ocu- pará posição central, durante a ABRAFATI 2011, que aconteceu em novembro. Em três dias, as empresas e os profissionais encontraram-se para conhecer, discutir e abrir novos caminhos para a tinta do futuro. Ao mesmo tempo, avaliaram o imenso potencial de crescimento dos negócios no

10 C & P • Setembro/Dezembro • 2011

ABRACO participa de eventos do setor de Oil & Gas pelo Brasil

ABRACO Informa

D. F. Oyarzabal Impermeabilizações A DF Oyarzabal Impermeabilizações – Proteção Anticorrosiva atua nas áreas de consultoria técnica e elaboração de procedimentos de pintura, acompa- nhamento e orientação na aplicação de esquemas de pintura, formulação de relatórios de pintura, treinamento para pintores, jatistas e colaboradores envolvidos nas operações de combate à corrosão e proteção anticorrosiva. Mais informações : Tel.: (27) 3238-

Bernardi Ltda. Fundada em 15 de dezembro de 1997, a empresa Bernardi Ltda. con- quistou credibilidade no mercado industrial, com ampla experiência na área de pintura e isolamento térmico. Ao longo de sua carreira industrial adotou critérios rigorosos de qualidade, com mão de obra especializada e equipa- mentos de alta tecnologia, priorizando de maneira efetiva a segurança e a preservação ambiental. Mais informações : Tel.: (42) 3271-

A ABRACO dá as boas-vindas às novas empresas associadas

Brasil e já começaram a aproveitar as suas oportunidades. Segundo o presidente do Conselho Diretivo da ABRAFATI, Antonio Carlos de Oliveira, o que se viu ao longo dos três dias foi uma demonstração da pujança da cadeia de tintas no Brasil e da sua vocação para o progresso. “Foi a maior e melhor edição da Exposição já realizada, com 220 estandes e uma ampla partic- ipação estrangeira. Nela foram apresentados milhares de desenvolvimentos ou produtos em fase de lançamento, que confirmam a disposição do setor para inovar, em busca de matérias-primas, proces- sos, produtos, tecnologias e equipamentos que proporcionem os melhores resultados gerando o menor impacto ambiental”, afirmou Oliveira. “A animação com as oportunidades existentes e a certeza em relação ao papel cada vez mais forte assumido pelo Brasil no mundo levaram os fornecedores a investir fortemente na sua participação. Além de mostrar produtos e serviços inovadores, as empresas levaram equipes altamente capacitadas de técnicos e gestores. No Congresso, os principais especialistas internacionais compartilharam com o público seus mais recentes estudos, permitindo conhecer os caminhos para a tinta do futuro. Tendo a inovação e a sustentabilidade como âncoras, a programação foi marcada pela alta qualidade dos trabalhos, focados nos mais diversos aspectos relacionados às tintas”, revelou Oliveira. O evento contou com 72 conferências pela sessão pôster, pelo seminário sobre cura por radiação promovido em conjunto com a Radtech South America , pelo simpósio sobre solventes realizado com o Sindsolv e pelo Seminário de Assuntos Ambientais em Indústrias de Tintas. As apresentações e debates de alto nível contribuíram para a disseminação de informações fun- damentais para a cadeia de tintas.

Curso Local Período

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 RJ 23/1 a 3/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 (11 sábados) RJ 28/1 a 5/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 SP 30/1 a 10/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 RJ 6/2 a 17/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 (Intensivo) RJ 27/2 a 2/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 1 BA 19/3 a 30/

Qualificação para Inspetor de Pintura Industrial Nível 2 RJ junho - a definir

Mais informações: cursos@abraco.org.br

Calendário de cursos ABRACO 2012

C & P • Setembro/Dezembro • 2011 11

Atuando no mercado há seis anos, a Tazmetal Galvanoplastia amplia sua linha de serviços com uma linha automática de tratamento de superfície, adquirida recentemente da Elmactron. Com sede em Diadema, na Grande São Paulo, a empresa possui certificação na ISO 9001:2008 e está volta- da à área de prestação de serviços de tratamento de Superfície, em especial nos banhos de zinco amarelo e branco trivalente, zinco amarelo e bran- co Hexavalente, zinco ácido e zinco níquel, zinco preto, zinco verde oliva e fosfato isento de cianeto.

Mais informações : (11) 4044-

Tazmetal opera com nova linha de tratamento de superfície

Um dos mais importantes eventos mundiais do setor de celulosa e papel, o ABTCP 2011 – 44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel foi realizado entre os dias 3 e 5 de ou- tubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, reunindo mais de 160 expositores e recebendo cerca de 12 mil visitantes profissionais. Promovido pela ABTCP – Associação Brasileira de Técnica de Celulose e Papel, o evento contou também com uma vasta programação técnica e incluiu o 1º Simpósio Latino-Americano de Papel para Embalagem. Um dos expositores do evento, a Zinga Metall distribuiu em seu estande exemplares da Revista Corrosão & Proteção. Segundo o sócio da em- presa, Marco Fabio Ramenzoni, a Zinga conse- guiu, com pouco menos de um ano de atividade no Brasil, ficar conhecida pelo segmento de cor- rosão e proteção e o setor de papel e celulose foi a porta de entrada no mercado brasileiro. “Acredito

que isso se deve ao fato de desenvolvermos um sis- tema que reduz a frequência de manutenção no combate à corrosão e ainda oferecermos preços bem competitivos. A Zinga é um sistema de gal- vanização por filme que combina várias vantagens como proteção catódica ou ativa, por barreira ou passiva e de fácil aplicação”, explicou Ramenzoni.

44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel

expandir o projeto para outras áreas da WEG e mostrar para os nossos clientes o caminho para obter resultados mais eficientes”, explica João Alfredo Silveira, gerente do departamento de Melhoria Continua e Meio Ambiente da WEG. Fundada em 1961, a WEG atua principal- mente no setor de bens de capital e é um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletro-eletrônicos, atuando em cinco linhas prin- cipais: Motores, Energia, Transmissão & Dis- tribuição, Automação e Tintas. Com mais de 24 mil colaboradores, atingiu faturamento bruto de R$ 5,3 bilhões em 2010. No país, o grupo tem sua sede e principais unidades industriais em Jaraguá do Sul/SC. Suas

demais fábricas estão espalhadas por Rio Grande do Sul (Gravataí), Santa Catarina (Blumenau, Guaramirim, Itajaí e Joaçaba), São Paulo (São Paulo, São Bernardo do Campo e Hortolândia), Amazonas (Manaus), Espírito Santo (Linhares). No exterior, a WEG possui unidades fabris na Argentina, México, Portugal, África do Sul, China e Índia, além de instalações de distribuição e comercialização nos EUA, Venezuela, Co- lômbia, Chile, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, França, Espanha, Itália, Suécia, Austrália, Japão, Cingapura, Índia, Rússia e nos Emirados Árabes Unidos.

Mais informações : www.weg.net

C & P • Setembro/Dezembro • 2011 13

mesmo que o IVC pudesse protegê-la. As duas condições citadas estão parcialmente relacionadas à pressão de vapor do inibidor, parcial- mente à distância existente entre o inibidor e a superfície metálica e parcialmente à qualidade de acesso às superfícies a serem protegidas”, esclarece Anna Ramus Moreira. Sobre a interação com a superfície metálica, Anna Ramus Moreira, informa que uma questão de extrema importância para a eficiência de inibição está relacionada à condição em que a superfície metálica se encontra. Para um resultado ideal, a interação IVC/superfície metáli- ca deve ser perfeita e, para tal, a superfície a ser protegida deve estar

condição para a boa eficiência de um IVC é a capacidade deste de atingir a superfície metálica a ser protegida. A volatilidade refere- se, simplesmente, a um meio de transporte. A segunda condição é a de que a taxa de transferência da molécula não seja muito len- ta, pois neste caso o ataque à su- perfície metálica ocorreria antes

outra cabeça (X´), ambas hi- drofóbicas, se auto-organizem e criem uma barreira, dificultando o contato entre o eletrólito ou a umidade e o metal base, melho- rando desta forma a proteção à corrosão sem a necessidade de tratamento agressivo. Outra qualidade da cabeça 2, seria a possibilidade de se ancorar via esta cabeça tintas e polímeros, protegendo mais ainda a superfí- cie metálica”, enfatiza Rodrigues. Segundo Rodrigues, outra propriedade destas moléculas seria a auto-organização que, em alguns casos, pode promover a autocura como ocorre em pro- cessos de cromação, evitando, desta forma, o uso deste metal. “Economicamente o uso de na- nocerâmicas ou de moléculas auto-organizáveis na proteção de metais pode ser elevado, pois estamos nos referindo ao uso de compostos em nível nano ou até molecular. Isto pode minimizar os custos de proteção dos materi- ais metálicos. Aliás, a tendência no momento é a busca de uso de processos inibidores sustentáveis e, de preferência, com baixo ou nenhum grau de toxidez”, con- clui Rodrigues. Mundialmente, verifica-se que vem sendo feitos estudos dos mais variados para tornar os tratamentos de superfícies metálicas, com ou sem uso de inibidores de corrosão, menos tóxicos. Os processos de trata- mento de superfície, cujo prin- cipal objetivo nas aplicações em metais é o combate à corrosão, há muito tempo já alcançaram patamares de qualidade com- patíveis com as necessidades das indústrias. As inovações tecnológicas em curso visam principalmente reduzir o im- pacto ambiental dos processos e, assim, adequarem-se às exi- gências de uma sociedade cada vez mais preocupada com a sus- tentabilidade de suas decisões de consumo.

aumentam a vida útil de itens expostos à ação corrosiva”, comenta Paulo Rogério Pinto Rodrigues. “Quanto às novidades do mercado, há uma constante cobrança do setor quanto às inovações tecnológicas que visam principalmente reduzir o impacto ambiental dos processos de proteção e tratamento de superfícies metálicas e, assim, atender às exigências de mercado. Em relação a estas cobranças, volta-se ao uso industrial de inibidores orgânicos com caráter misto (inibidores de reações anódicas e catódi- cas), com a preocupação em relação ao grau de toxidez que os mesmos possam provocar nas etapas de reciclagem ou reúso dos banhos destes inibidores. O uso de inibidores inorgânicos ou processos de proteção, tais como, cromatização e fosfatização, vem sendo amplamente discu- tido pela sociedade e exigida a minimização do seu uso devido a pre- sença dos íons níquel e cromo em seus processos”, destaca Rodrigues. “Como novidade, está sendo aplicado, nas indústrias de linha doméstica branca, aeronáutica, automobilística e em outros segmen- tos, o tratamento chamado de nanocerâmico , o qual leva a proteção das peças metálicas e permite a ancoragem de tintas e camadas de polímero protetoras das matrizes metálicas. Este processo se baseia no uso nanopartículas de óxido metálicos, normalmente nanopartículas com propriedades hidrofóbicas, onde o seu efeito protetor é mantido permanentemente sem a necessidade de aplicação de tratamentos de superfícies considerados tóxicos. Outra novidade no mercado é uso de moléculas auto-organizáveis. Estas moléculas, de acordo com a figura 1, podem ser caracterizadas por terem uma estrutura X-R-X´, onde X é o grupo hidrofílico (cabeça 1), o X´, grupo hidrofóbico (cabeça 2) e o R, a cadeia de hidrocarbonetos (hidrofóbico), existente entre as duas cabeças (1 e 2). Desta forma, a cabeça hidrofílica (X) se adsorve na superfície metálica, permitindo que a cadeia R em conjunto com a

C & P •Setembro/Dezembro • 2011 19

20 C & P • Setembro/Dezembro • 2011

Artigo Técnico

Coloração e estabilidade térmica

das camadas fosfatizadas

das sobre metais ferrosos obtidos a partir de banhos à base de fos- fato diácido de zinco são acin- zentados, variando de cinza claro a cinza escuro. A razão deste fato é atribuída à formação da subca- mada nos instantes iniciais de contato do substrato com o ba- nho de fosfatização. Um outro fato interessante é que quanto mais fina a camada, mais escura ela é devido à maior influência da coloração da subcamada. À medida que a camada vai au- mentando de espessura, ela vai se tornando mais clara, pois a sub- camada vai perdendo gradativa- mente a sua influência. Outro fator que influencia a coloração da camada fosfatizada é a presença de íons ferrosos no banho: Freeman, 1988, afirma que camadas fosfatizadas obtidas a partir de banhos novos apre- sentam uma coloração cinza mais clara. À medida que os ba- nhos ficam ricos em íons ferro- sos, as camadas obtidas vão fi- cando mais escuras. As mais cla- ras são aquelas formadas sobre o zinco a partir de banhos à base de fosfato diácido de zinco isen- to de íons ferrosos. Se nestes ba- nhos, íons ferrosos estão presen- tes a camada será mais escura. A coloração da camada de fosfato depende também do teor de carbono no substrato: cama- das à base de fosfato de zinco são tanto mais escuras quanto maior o teor carbono do substrato de aço (METALS HANDBOOK, 1987, p.434). O tipo de acelera- dor interfere na coloração: acele- radores fortes tendem a formar camadas mais claras enquanto os aceleradores fracos tendem a for-

mar camadas mais escuras (METALS HANDBOOK, 1987, p.434). Camadas muito escuras, de aspecto decorativo agradável são formadas quando se utilizam banhos à base de fosfato diácido de manganês. A coloração das camadas de fosfato de ferro obtidas a partir de banhos à base de metais alca- linos ou de amônio depende for- temente da massa de fosfato por área (HAMILTON, 1979). Quando muito finas apresentam coloração iridescente (por exem- plo cinza amarelado, ou, cinza azulado, ou, rosa dourado, ou, violeta dourado) e quando mais grossas (1 g/m 2 ) apresentam coloração cinza. Na Tabela 1, apresentam-se um resumo da coloração dos di- ferentes tipos de camadas fosfati- zadas indicadas por normas in- ternacionais.

Estabilidade térmi ca

O comportamento de cama- das fosfatizadas frente a altas temperaturas é um parâmetro importante visto que uma das maiores aplicações é como base para pintura e muitas tintas são curadas em estufas. Além disso, são muitos os processos de fosfa- tização que adotam o estágio de secagem. Os compostos que constitu- em as diferentes camadas fosfati- zadas contêm água de hidrata- ção, as quais podem ser perdidas, em maior e menor grau, quando as camadas fosfatizadas são sub- metidas a altas temperaturas. Estudos realizados (Saison, cita- do por RAUSCH, 1990, p.106)

Coloring and thermal stability on phosphate layers

Introdução

Este artigo revisa duas carac- terísticas importantes das cama- das fosfatizadas: a coloração e a estabilidade térmica. A coloração pode variar bastante, devido principalmente à espessura da camada de fosfato. A estabilida- de térmica é discutida porque vá- rios processos industriais utili- zam a etapa de secagem, seja da própria camada fosfatizada, seja da camada de tinta aplicada so- bre o metal fosfatizado.

Introduction

This article reviews two im- portant characteristics of the phos- phated coatings: the color and the thermal stability. The color can vary greatly mainly due to the thickness of the phosphated coa- ting. The thermal stability is dis- cussed because several industrial processes using the drying stage to the coating phosphated itself or to the paint applied on the metal phosphated.

A coloração das camadas fos- fatizadas obtidas a partir de ba- nhos contendo metais pesados varia desde cinza claro até preto. Observando a coloração dos compostos cristalinos com as quais as camadas fosfatizadas são formadas, verifica-se que as ca- madas fosfatizadas assumem co- loração diferente dos compostos que lhe deram origem. Isto pode ser explicado pela variação do tamanho de cristais, presença de impurezas presentes na camada e pela influência do próprio subs- trato. Por exemplo, tanto a fosfo- filita como a hopeíta são brancas e as camadas fosfatizadas forma-

Por Zehbour Panossian

Célia A. L. dos Santos