























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Nesse modelo, a estimação por MQO deveria gerar estimadores consistentes dos parâmetros. Supõe-se, porém, que a variável x* seja u x y. +.
Tipologia: Exercícios
1 / 31
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Slides do curso de econometria de Marco Cavalcanti da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio
Motivação para o uso de VI
Principais causas do viés do estimador de MQO Erros de mensuração Simultaneidade
Estimação por VI Estimação por VI
Mínimos Quadrados em 2 Estágios
As razões mais comuns para a existência de correlação entre o distúrbio (u) e alguma variável explicativa (x) são:
(1) Omissão de variáveis relevantes
(2) Erros de mensuração
(3) Simultaneidade
O caso (1) já foi discutido anteriormente
A seguir, veremos brevemente os casos (2) e (3)
Considere o modelo de regressão simples:
onde cov(x,u) = E(xu) = 0.
Nesse modelo, a estimação por MQO deveria gerar estimadores consistentes dos parâmetros. Supõe-se, porém, que a variável x seja*
Supõe-se, porém, que a variável x seja observada com erro*
Isto é, o que observamos na prática é
onde E(e) = 0 cov(x,e) = E(xe) = 0 cov(e,u) = E(eu) = 0
Reescrevendo o modelo em função da variável observada x:
Agora, a estimação por MQO não gera
0 1
0 1 1
0 1
0 1 *
Agora, a estimação por MQO não gera estimadores consistentes dos parâmetros, pois:
1 2
1 * 1 2
1 * 1 2
1
e
β σ
β β
β β
β
ε ε
Lembre que
=
=
n
n
i
i
n
i
i i
1
2
1 1
E note que
=
=
i
i
i
i
1
2
1 1
(^2) * 2
x e
Considere a equação:
onde y é a incidência da AIDS por país (em%), x é a porcentagem de jovens que usam camisinha nas relações sexuais de “alto risco”, e v é um vetor que inclui outras variáveis relevantes para explicar y, tal que
variáveis relevantes para explicar y, tal que cov( v ,u) = 0.
Não seria razoável esperar que o “ modelo estrutural ” que relaciona as variáveis acima contivesse uma segunda equação, , ou seja, que x também dependesse de y?
Suponha que estejamos interessados em estimar a primeira equação (que é a mais interessante do ponto de vista da formulação de políticas sócio-econômicas)
Será que a estimação por MQO é uma boa alternativa?
A resposta é, em geral, não!
De fato, mostraremos a seguir que, na primeira equação, em geral a condição cov(x,u) = 0 é violada – e, portanto, o estimador de MQO é inconsistente.
No nosso exemplo: digamos que certo país tenha um u “alto” em decorrência de algum fator puramente aleatório (por exemplo, maior promiscuidade), o que implica maior incidência de AIDS, ceteris paribus.
Mas isso significa, por sua vez, que mais jovens usarão camisinha para se proteger jovens usarão camisinha para se proteger (pois a maior incidência de AIDS torna o sexo sem proteção mais arriscado).
Logo, há correlação entre os fatores em u e a porcentagem de jovens que usam camisinha.
Em termos mais formais, temos um sistema de duas equações e duas incógnitas (y e x)
Resolvendo o sistema para y e x em função
0 1
0 1 α α
β β
das variáveis exógenas ( v e w ) e dos distúrbios, obtemos a “ forma reduzida ”:
1
0 1 0 1 1 1
1
0 1 0 1 1 1
α
α α β α α β
β
β β α β α β
Portanto, o estimador de MQO aplicado à equação 1 é viesado e inconsistente!
Esse tipo de viés do estimador de MQO é denominado “ viés de equações simultâneas ” ou simplesmente “ viés de simultaneidade ”.
Em geral, não é possível saber a direção do viés.
Em modelos simples, porém, isso é possível.
Por exemplo, suponha que o modelo seja:
Novamente temos
n
0 1 α α
β β
E portanto
=
=
i
i
i
i
1
2
1 1 1
1 1
1 2 1
1 1
u
Considere a equação:
(*) onde: E(u) = 0 cov(x,u) ≠ 0
Independentemente do motivo para a existência de correlação entre x e u, o método de variáveis instrumentais ( VI )
y = β 0 + β 1 x + u
método de variáveis instrumentais ( VI ) fornece um estimador consistente dos parâmetros de interesse.
O método se baseia na utilização de uma variável adicional z, não incluída em (*), que satisfaça certas condições.
Tais condições são:
(1) Cov(z,u) = 0 (2) Cov(z,x) ≠ 0
Quando uma variável z satisfaz ambas as condições acima, dizemos que z é um instrumento válido para x. instrumento válido para x.
Vale notar que a condição (1) não é testável , pois refere-se à covariância entre z e um erro não observável
Você precisa de uma boa “historinha” para justificar seu instrumento!
A condição (2), porém, pode ser testada em uma regressão de x em z [teste de significância de qual coeficiente?]