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Saiba por que é importante ter um sistema de indicadores de desempenho em uma organização, tipos de indicadores e como selecionar um bom indicador. O conceito básico de indicador, forma de selecionar indicadores adequados para avaliar o desempenho de sua organização e recomendações de publicações e cursos relacionados. A existência de um bom sistema de indicadores permite análises mais profundas e abrangentes sobre a efetividade da gestão e permite intervenções necessárias com base em informações relevantes e confiáveis.
Tipologia: Esquemas
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Índice^ Índice
A existência de um bom sistema de indicadores de desempenho em uma organização permite uma análise muito mais profunda e abrangente sobre a efetividade da gestão e de seus resultados do que a simples constatação de que está indo bem porque seu faturamento ou o número de clientes está crescendo. Além disso, a medição sistemática, estruturada e balanceada dos resultados por meio de indicadores de desempenho permite às organizações fazerem as intervenções necessárias com base em informações pertinentes e confiáveis, à medida que ocorrem as variações entre o planejado e o realizado.
Além de promover a cultura para a excelência, medir os resultados sistematicamente e de forma estruturada é fundamental para a gestão de uma organização, uma vez que possibilita a comparação.
A necessidade de medir o desempenho por meio de indicadores é crescente em todos os tipos de organizações. Vários fatores contribuem para isso, como:
de indicadores de desempenho?
de indicadores de desempenho?
3.1. O que é um indicador?
Também denominado "indicador de desempenho", é uma informação quantitativa ou qualitativa que expressa o desempenho de um processo, em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação e que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo e compará-lo com outras organizações. Exemplos: lucratividade, rentabilidade, inadimplência, absenteísmo, produtividade, entre outros.
A principal característica de um indicador é que ele permite a comparação em relação à/ao:
Pode-se dizer que existe uma diferença nos conceitos de dados, informações e indicadores. Um dos motivos dessa diferenciação é permitir comparações inerentes a outras organizações. Indicadores genuínos já carregam em sua essência uma possibilidade comparativa mais convincente.
Grande parte das métricas adotadas nas estruturas de indicadores das empresas fundamenta-se em informações, sendo os indicadores um bem mais escasso do que se imagina. Por isso, definimos abaixo a diferença entre os três:
Disponíveis para manipulação no banco de dados
Organizadas e já manipuladas em primeiro nível
Manipulados matematicamente por meio de fórmulas (divisão)
Abundantes e armazenados em sua totalidade
Selecionadas em formatos de telas e/ou relatórios
Parametrizados em formatos de gráficos lineares
Viabilizados por meio de coleta de dados
Viabilizadas por meio de softwares gerenciais
Viabilizados por meio de contagem
Não têm foco na gestão Com foco abrangente edispersivo Com foco no que é relevante
TAXA - tipo de indicador que se caracteriza por uma divisão entre duas informações de mesma grandeza gerando, como resultante do cálculo, um valor que pode ser expresso como porcentagem. A TAXA é considerada um BOM indicador.
ÍNDICE - tipo de indicador que se caracteriza por uma divisão entre duas informações de grandezas distintas gerando um valor que não pode ser expresso como uma porcentagem, mesmo que multiplicado por 100. Trata-se, portanto, de uma unidade típica e dependente das duas grandezas que estão sendo divididas. O ÍNDICE é considerado um indicador IDEAL, cuja utilização na estrutura de indicadores da organização deve ser incentivada.
DRIVER - indicador também conhecido como construtor, de plantação, de meio, de esforço, leading , direcionador, item de verificação, de causa, caracteriza-se pela possibilidade de ser gerenciado pela cobrança, já que consiste em um esforço particularizado capaz de construir outro indicador maior.
OUTCOME - também conhecido como construído, de colheita, de fim, de resultado, lagging , resultante, item de controle, de efeito, caracteriza-se por ser um indicador menos gerenciável e que se origina da “torcida” (oração, pensamento positivo etc.) dos gestores, caso não haja seus desdobramentos em indicadores drivers.
O MEG é um ótimo ponto de partida para avaliar a efetividade das estratégias de uma organização. É a partir dele que os resultados são orientados para as partes interessadas e para os processos internos. Muitos dos resultados não estão no software de indicadores ou na ata da reunião de análise crítica do desempenho.
Além disso, o modelo da FNQ busca avaliar a sustentabilidade da organização. Ainda hoje, muitas empresas têm dificuldade para enxergar seus desempenhos sob esta ótica. Por isso, a avaliação sob a ótica do MEG exige planejamento e preparação para todas as organizações que adotam o modelo.
Pela sua importância, o MEG tem um Critério dedicado à avaliação de resultado dos Critérios anteriores. O oitavo Critério de Excelência - Resultados - é o que tem maior peso no sistema de pontuação do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ).
Uma pesquisa recente da FNQ com micro e pequenas empresas brasileiras apontou que a maioria dos empresários e líderes de organizações deste porte tem dificuldade no atendimento do Critério Resultados do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) no seu sistema de gestão.
Esse Critério orienta as organizações a possuírem um conjunto de indicadores que permite avaliar seu desempenho e, consequentemente, a efetividade das estratégias e dos planos adotados. Possibilita, ainda, estabelecer metas e compará-las com informações internas, para verificar em quais itens a empresa está melhorando ou piorando, bem como comparar com os resultados de outras organizações, facilitando a avaliação sobre a sua competitividade no mercado.
Veja, abaixo, uma breve descrição de alguns dos fatores que o MEG, disseminado pela FNQ, considera na análise dos indicadores de desempenho das organizações:
Fatores de Avaliação*
Relevância: Fator restritivo: a pontuação final é limitada por ele. Avalia se todos os indicadores importantes (sugeridos pelos processos gerenciais nos Critérios 1 a 7) foram apresentados.
Melhoria: Avalia se os resultados dos indicadores estão melhorando ou se estão estáveis em um patamar considerado adequado.
Antes de tudo, alinhe claramente os indicadores aos objetivos e aos fatores críticos de sucesso da sua organização. É fundamental que eles realmente comuniquem a intenção do objetivo.
Os indicadores funcionam como ferramentas que conduzem ao comportamento desejado e devem dar aos indivíduos o direcionamento que precisam para atingir os objetivos da organização.
Além disso, devem ser quantificáveis, confiáveis e medidos de maneira contínua. Sempre que possível, deve-se usar indicadores que mostrem um índice ou taxa, em vez de uma grandeza absoluta.
Lembre-se que, para mensurar, é importante ser simples ao definir métricas significativas, uma vez que a grande quantidade de indicadores são empecilhos que não implicam resultados práticos e vão de encontro à abordagem proposta na metodologia.
Os indicadores de resultado - outcomes - devem ser confiáveis quando analisados em períodos suficientemente longos. Quando não for confiável, recomenda-se o uso de um indicador complementar, de forma que se possa avaliar o atingimento do objetivo, ao analisar os dois em conjunto.
Outro fator a considerar na escolha de um avaliador de resultado é a sua comparabilidade, ou seja, a capacidade de ser comparável ou a facilidade de obter dados similares de referenciais externos, ou de empresas do mesmo ramo, por serem similares ou por serem padrão de excelência.
Os indicadores de esforço – drivers - precisam ser analisados em períodos mais curtos, o que exige um volume maior de dados. Quando isso não for viável, aconselha-se também a utilização de indicadores complementares.
A metodologia descrita é um resumo de diversas outras, não caracterizando uma abordagem específica ou uma corrente de pensamento. O objetivo aqui é mostrar os pontos-chave que você deve abordar, para definir o sistema de indicadores de uma organização.
1. Análise de Contexto
Para avaliarmos o desempenho de uma organização é necessário avaliar oito contextos principais:
- Requisitos das partes interessadas - é importante ter uma visão das partes interessadas, com um processo gerencial específico para a gestão de cada uma delas.
análise de indicadores
análise de indicadores
Análise de Contexto
Hierarquia de Atributos
Entrevistas com Executivos
Mapeamento do Sistema de Indicadores
Materiais e serviços(Estratégicos e Críticos)
Acionistas
Fornecedores
Serviços Terceirizados 830 pessoas (março/2007)
Concorrentes
Clientes
Empregados 1356 pessoas (março/2007)
Comunidade
Mercado
Produtos
Governo Sociedade (^) (ICMS, Exportação)Incentivos Fiscais
Comprar Receber Estocar (Carbono/redução/Produzir Fundição (comercial)Vender EntregarEstocar
Gestão de Recursos Humanos
Eng. ManutençãoEng. Projetos Contr. Qualidade/Laboratório
Gestão Econom. Finan.
Serviços GeraisServiços IndustriaisGestão Quaidade Saúde, Segurança e M. Ambiente
Relac. Comunidade Comunicação Empresarial
Gestão das Informações / Automação
2. Hierarquia de Atributos
A classificação de atributos funciona como uma lista de verificação para testar a ausência daqueles relevantes.
Um dos problemas clássicos de gestão de desempenho é não considerar os atributos limitadores e estruturais na remuneração variável dos executivos.
- Cadeia de valor - a partir dela, é possível descer aos processos críticos e avaliar a necessidade de medir determinadas variáveis que influenciam o desempenho final. Além disso, a cadeia de valor permite visualizar os principais processos da organização. - Matriz de Riscos - permite o desdobramento de atributos relevantes. Pela existência de boas KRI ( Key Risk Indicators ) – Indicadores-chave de Risco - é possível revelar a maturidade da gestão de risco e aumentar a confiança do avaliador na gestão da organização
Inadimplência de clientes (dependência excessiva + desaquecimento do mercado) Afastamento de grande número de pessoas (poço artesiano contaminado + consumo de água não-tratada)
Eficácia da Mitigação Atual Probabilidade^ Consequência^ Prioridade(RPN)
Média Baixa
Alta Alta
Média
Baixa
Baixa Baixa
Baixa Alta
Baixa
Detecção (^) Controle (^) Contin- gência
Recupe- ração
Trans- ferência
Eficácia da Mitigação Atual Exposição
Média
3
3
Classes de Atributos
Finalísticos 2º grau
Finalísticos 1º grau
Viabilizadores 2º grau
Viabilizadores 1º grau
Limitadores
Estruturais
Características
Externo, voltado para partes interessadas Fronteira externo-interno, produto final Interno, processo ou projeto crítico, ruptura ou grande influência. Interno, processo, melhoria contínua Fronteira externo-interno, requisitos básicos Interno, infraestrutura, condições básicas
Outros termos usados
Outcomes, super-lagging Outcomes, lagging, de resultado, de controle Drivers, leading, potencializadores, de avanço Super-leading, construtores, de verificação, de trabalho, de esforço Compilance, de risco, condicionadores, gargalos Enablers
Esse mapeamento foi efetuado, usando espinha de peixe, para uma empresa de distribuição de energia elétrica. O atributo principal, nesse caso, era a qualidade da distribuição, ou seja, o produto final da empresa.
**4. Mapeamento do Sistema de Indicadores
A sequência de perguntas deve evitar confrontos no início, guardando-os para a fase final da entrevista. Construa o raporte, ou seja, um clima de confiança mútua. Use e abuse de questões abertas.
Apresente a hierarquia de atributos para validá-la. Anote aqueles cuja reação foi "isso não dá para medir", pedindo uma explicação para o entrevistado.
Use perguntas como:
Qualidade da distribuição Conformidadee padrões
Confiabilidade deequipamentos
dos materiaisQualidade
planejamentoQualidade do Sensibilidadedos sistemas das equipes Confiabilidadeda frota comunicação dasEficácia da equipes com oCOD
Qualidade dodiagnóstico da rede
SAP
SXY
SZW
Rede
Transformadores
homologaçãoEficácia da
Conformidadee padrões
Eficácia da inspeção preventiva
Eficácia da manutenção planejada
Qualidade dos sistemas
Qualidade da poda de árvores
Confiabilidade dos ativos
Qualidade da medição e controle
Agilidade dagestão de ocorrências
Tempo médio de atendimento
Cumprimento de Plano de Manutenção
Índice de Falha Índice de Reprovação
Disponibilidade
Grau de Aderência Disponibilidade
Índice EMR
Falhas de transformador
SLA TI Cumprimento de Planode Manutenção Cumprimento de Planode Inspeção
Grau de Aderência IDAR FornecimentoFEC e DEC Consumidores com Tensão Adequada