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O Projeto Cidade Empreendedora trata da realização de estratégias para fortalecer a cultura do empreendedorismo na cidade do Natal, Rio Grande do Norte, e assim contribuir na formação de recursos humanos empreendedores e na divulgação da ciência para a comunidade em geral, através de ações realizadas junto aos docentes e discentes das escolas de ensino fundamental do município de Natal.
Tipologia: Esquemas
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Kleber Cavalcante de Sousa Karita G. B. dos Santos Sibele B. C. Pergher Eduardo Rigoti
Francisco Emanuel da Silva José C. Dantas Neto Thais B. de Moura Freire Ariane L. Cabral Bezerra
Projeto Gráfico e Diagramação Eletrônica Caule de Papiro Revisão Sibele Pergher Imagens freepik.com
Catalogação da Publicação na Fonte.Bibliotecária/Documentarista: Rosa Milena dos Santos - CRB15 / 847
S725c Sousa, Kleber Cavalcante de. Cartilha: empreendedorismo e empreendedores / Kleber Cavalcante de Sousa (Org.). – Natal:Caule de Papiro, 2019. 52 : il. ISBN 978-85-92622-54-
Rua Serra do Mel, 7989, Cidade SatéliteCaule de Papiro gráfica e editora Pitimbu | 59.068-170 | Natal/RN | BrasilTelefone: 84 3218 4626 www.cauledepapiro.com.br
Autores Kleber Cavalcante de Sousa Karita G. B. dos Santos Sibele B. C. Pergher Eduardo Rigoti Francisco Emanuel da Silva José C. Dantas Neto Thais B. de Moura Freire Ariane L. Cabral Bezerra
O Projeto Cidade Empreendedora trata da realização de estratégias para fortalecer a cultura do empreendedorismo na cidade do Natal, Rio Grande do Norte, e assim contribuir na formação de recursos hu- manos empreendedores e na divulgação da ciência para a comunidade em geral, através de ações realizadas junto aos docentes e discentes das escolas de ensino fundamental do município de Natal. O objetivo principal desse projeto é promover a cultura do empreendedorismo, através da implementação de uma agenda de atividades que possibili- tem a comunidade local, a se tornar mais empreendedora. Acredita-se que, a partir desse trabalho realizado junto a esses jovens e aos pro- fessores das escolas de ensino fundamental, será possível, contribuir de forma efetiva, para transformar o seu habitat e transformá-lo em ambiente mais favorável ao empreendedorismo, gerando novas pos- sibilidades para o desenvolvimento local e regional, e assim fortale- cendo a relação da universidade com a sociedade, através do cumpri- mento da sua missão institucional, que é a de transformar a sociedade em que se está inserida, por meio da transferência de conhecimento e tecnologia.
Neste sentido, o projeto desenvolveu esta cartilha a fim de contri- buir na formação dos professores e de estudantes das escolas, de modo a tornar conhecimentos básicos de empreendedorismo, ferra- mentas de gestão, e competências empreendedoras mais acessíveis e assim colaborar na construção de uma cultura empreendedora na educação fundamental de nosso estado.
- EMPREENDEDORISMO E EMPREENDEDORES, - Empreendedorismo, - Empreendedorismo Tecnológico, - Empreendedorismo Social, - Empreendedorismo Colaborativo, - Empreendedorismo no Brasil, - O Mundo dos Negócios, - O que é uma Empresa?, - Características e Habilidades do Empreendedor, - FERRAMENTAS DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO, - Canvas – Modelagem de Negócios,
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EMPREENDEDORISMO É a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportuni- dades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade (Sebrae, 2016).
Os primeiros sinais do empreendedorismo aconteceram no século XVII, com o início das relações contratuais e do capitalismo insur- gente. Com o advento das universidades, o empreendedorismo foi surgindo como necessidade latente do ensino rotineiro das mais variadas profissões que podem requerer a abertura de negócios e organizações.
“Empreendedores são aqueles que entendem que há uma pequena diferença entre obstácu- los e oportunidades e são capazes de transformar ambos em vantagem.”
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“O Empreendedorismo Social surge como um conceito ainda em desen- volvimento, mas com características e estratégias próprias, apresentando di- ferenças de uma gestão social tradicio- nal” (VERGA; SILVA, 2014).
O Empreendedorismo Social tem por finalidade intervir e transformar posi- tivamente a vida de pessoas e de co- munidades que estão em situação de vulnerabilidade social e não são assi- stidas pelos governos que, nas últim- as décadas, tem reduzido a aplicação de recursos em políticas públicas na área social (NEUBERT, 2017).
A School Social Entrepre- neurship (SSE) do Reino Unido define o empreende- dor social como “alguém que trabalha de uma maneira empresarial, mas para um público ou um benefício social, em lugar de ganhar dinheiro. Empreendedores sociais podem trabalhar em negócios éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários e comunitários [...] Empreendedores sociais nunca dizem ‘não pode ser feito” (OLIVEIRA, 2004).
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EMPREENDEDORISMO COLABORATIVO ocorre quando duas empre- sas associam seus serviços e se desenvolvem mutua- mente. Portanto, se trata de uma ação de negócio em conjunto (JÚNIOR, 2017)
Deve-se considerar o empreendedorismo colaborativo quando o ne- gócio que se deseja abrir requerer várias habilidades ou uma quantia substancial de recursos com os quais não se poderá arcar sozinho. Ou seja, ao perceber que um único empresário não será capaz de atender a tudo que é necessário para executar e financiar o projeto, o ideal é buscar colaboração (JÚNIOR, 2017).
Cada vez mais pequenas empresas colaboram com outras de mesmo porte visando suprir à demanda do mercado de forma colaborativa. Ao se associar com alguém que oferece suporte para as ações do empreen- dimento, o empreendedor não só irá agir com mais segurança, bem como aumentará o potencial competitivo (JÚNIOR, 2017).
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No Brasil, o movimento do empreen- dedorismo começou a tomar forma na década de 1990, quando entida- des como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em- presas) e Soex (Sociedade Brasileira para Exportação de Soware) foram criadas (DORNELAS, 2005). Segundo a Global Entrepreneurship Mo- nitor (GEM, 2017) , que é uma pesquisa que mede a evolução do empreende- dorismo no Brasil em relação a outros países, cerca de 50 milhões de bra- sileiros já empreenderam e/ou reali- zaram, em 2017, alguma ação visan- do a criação de um empreendimento em um futuro próximo. Atualmente o Brasil é um grande celeiro de novos e jovens empreendedores, principal- mente no que diz respeito a novas tecnologias. É possível ver o crescimento do empreendedorismo no Brasil, para um faixa de população de 18 a 64 anos, através do gráfico a seguir:
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Gráfico 1 – Taxas (em%) de empreendedorismo - Brasil - 2002:
Fonte: GEM Brasil (2017).
As principais vantagens e desvantagens de ser empreendedor, se- gundo o SEBRAE/SP (2014):
■ Insegurança financeira e no negócio/Ter que pagar impos- tos
■ Fazer o que gosta/trabalhar com o que deseja
■ Falta de reconhecimento ■ Ter autonomia ■ Mão de obra qualificada e comprometida
■ Gerar emprego/renda
■ Ansiedade e stress/Peso de responsabilidade
■ Aprender com seus erros
■ Tudo depender de você/Não conseguir realizar tudo
■ Alcançar seus objetivos e sonhos
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O Macroambiente é composto de uma multiplicidade de variáveis que interagem dinamicamente entre si:
■ Econômicas ■ Sociais ■ Tecnológicas ■ Culturais ■ Legais ■ Demográficas ■ Ecológicas
O Microambiente constitui uma parte específica do ambiente geral e pode ser denominado ambiente de tarefa ou ambiente de operações da empresa:
■ Fornecedores ■ Clientes ou consumidores ■ Concorrentes ■ Agências reguladoras
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As empreses podem ser classifica- das por 2 (duas) vertentes de acordo com seu ramo de atividade, são elas produção de bens e prestação de ser- viços. Produção de bens ainda pode ser classificado como bens de consu- mo (eletrodomésticos, produção de alimentos, móveis, roupas e etc.) e bens de produção (matérias-primas, maquinário, operatrizes e etc.).
EMPRESA Etimologicamente o vocá- bulo “é derivado do latim prehensus, de prehendere (empreender, praticar), possui o sentido de em- preendimento ou come- timento intentado para a realização de um objetivo” (SILVA 2004, p. 522).
Além disso, podem ser classificados de acordo com o seu porte, que é definido através de 2 (dois) critérios: número de empregados e volume de vendas e ativos.
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