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Tipos de drenos e intervenções de enfermagem
Tipologia: Esquemas
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Drenos (conceito geral) Drenos são cânulas colocadas em partes específicas do corpo cuja função é a captação e eliminação de fluidos e secreções que não deveriam estar na cavidade corporal. Drenos são colocados em intervenções, ou orifícios criados para que se possa colocar o dreno. A colocação de drenos em pacientes é um procedimento realizado pelo médico, mas os cuidados com higienização, curativos e retirada cabe ao profissional da enfermagem, seja este enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem. O uso de drenos tem como objetivo: evitar infecções profundas no interior das cavidades onde foi feita a intervenção cirúrgica; possibilitar a saída do interior do organismo de ar, sangue, secreções, fluidos e linfa; e, prevenir acúmulo de líquidos no organismo. O uso de drenos em feridas é frequente em situações de pós-operatório ou em casos em que a drenagem é necessária devido à presença de processos infecciosos ou ao acúmulo de líquidos intracavitários Dreno de Penrose O Dreno de Penrose é de sistema de drenagem aberta (possui interação com o meio, ou seja, necessária a entrada de ar para o bom funcionamento do sistema, risco aumentado de infeção dependendo da cavidade a que se destina a drenagem) de borracha do tipo látex utilizado em procedimentos pós-cirúrgicos em locais de possível acúmulo de líquidos infectados. O dreno Penrose mais se parece com uma fita alongada, mas é um tubo unido nas extremidades cuja utilização é mais indicada em cirurgias abdominais, de vesícula, ou mesmo do pâncreas e do baço. Por ser bastante flexível, esse tipo de dreno é mais confortável para o paciente e permite uma mobilidade maior, bem como um processo de cuidado e higienização mais rápido mas, não negligente. Procedimento: Posicionar o paciente de acordo com o local da ferida; Retirar o curativo anterior delicadamente, se houver, com uma pinça ou a luva de procedimento, observando seu aspecto;
Descartar o curativo anterior em saco plástico; Descartar luvas de procedimento utilizada na remoção do curativo anterior ; se utilizar pinça, cuba rim , substituir por material limpo. Calçar luva estéril ou de procedimento (se utilizar a pinça); Limpar a pele ao redor de ferida com gaze embebida em solução fisiológica, sempre da área menos contaminada para a mais contaminada, e posteriormente limpar a ferida operatória (certificar-se em não tocar na face da gaze que limpará a ferida e alternar as faces da gaze enquanto se faz a limpeza. Após o uso de cada face de gaze, deve-se descartá- la e utilizar uma nova); Secar a pele ao redor da ferida e secar levemente a ferida, observando seu aspecto; Observar a fixação e permeabilidade do dreno de penrose; Iniciar a limpeza no óstio de inserção do dreno de penrose e em seguida na sua extensão, no sentido de dentro para fora. Remover as crostas e detritos se houver, com delicadeza, utilizando soro fisiológico em jato com ponteira para irrigação; Envolver o dreno com gaze estéril e ocluir com fita microporosa, em caso de drenagem escassa; Em caso de drenagem abundante, conectar uma bolsa coletora adesiva; Proteger o lençol com um impermeável ou papel toalha; Esvaziar sempre que a capacidade da bolsa coletora atingir 50% do espaço; Utilizar o recipiente graduado; Esvaziar todo conteúdo no recipiente graduado, tendo o cuidado para não derramar; Limpar a saída da bolsa coletora com uma gaze não estéril e fecha - la; Organizar o ambiente; Desprezar o conteúdo drenado; Lavar as mãos; Anotar quantidade e o aspecto da drenagem.
Utilizar um recipiente graduado; Clampear o tubo coletor; Abrir o coletor; Esvaziar todo conteúdo no recipiente graduado, tendo o cuidado para não derramar; Fechar o coletor; Desclampear o tubo coletor; Organizar o ambiente; Desprezar o conteúdo drenado; Lavar as mãos, conforme o PRT.SCIRAS.001/2021; Anotar quantidade e o aspecto da drenagem. Também deve ser realizada antissepsia do local com álcool 70% em toda área do periósteo e tubular do dreno e realizar oclusão do periósteo com gaze estéril e micropore. Manter o sistema coletor abaixo do nível da cabeceira do paciente. Dreno de Sucção (Portovac) O dreno Portovac é um dreno multifenestrado e não colabável, confeccionado de polivinil clorido ou silicone com uma “sanfona” externa que mantém uma pressão negativa, indicado especificamente para cirurgias torácicas e aspiração de muco e
sangue, haja vista independer da ação da gravidade para sua atuação. O dreno de sucção deve receber uma atenção especial e o reservatório deve ser esvaziado constantemente, pois o processo de sucção pode ser feito pelo próprio paciente, ou por uma terceira pessoa. Procedimento: Realizar antissepsia com álcool 70% em toda área ao redor do ósteo de inserção e tubular do dreno; Atentar para a presença de vazamentos e se a sanfona está comprimida; Ocluir com gaze estéril e fita microporosa; Posicionar o frasco coletor abaixo do nível da cabeceira do paciente; Ordenhar suavemente o tubo na direção do frasco coletor, quando necessário; Atentar para trações e desconexões. Para realizar mesuração e esvaziamento: Mensurar a cada 12h; ou a critério médico, caso o débito esteja alto; Utilizar um recipiente graduado; Clampear o tubo coletor; Abrir o recipiente sanfonado; Esvaziar todo conteúdo no recipiente graduado, tendo o cuidado para não derramar; caso necessite, utilizar uma seringa de bico para aspirar; Comprimir o recipiente sanfonado sobre uma superfície rígida e fechá- lo, desclampear o tubo coletor; Desprezar o conteúdo drenado; Lavar as mãos; Anotar quantidade e o aspecto da drenagem;
Existem diversos tipos de drenos tubulares, um exemplo é o dreno de tórax. Esse procedimento consiste na colocação de um dreno tubular (torácico) após a realização de cirurgias na cavidade torácica. É bastante utilizado em casos de Pneumotórax (colapso pulmonar causado por acúmulo de ar na cavidade pleural), Hemotórax (acúmulo de sangue na cavidade pleural), Derrame pleural (presença de líquidos na cavidade pleural), Quilotórax (presença de quilo na cavidade pleural), Empiema e Pós-operatório de cirurgias torácicas e cardíacas. A inserção do dreno torácico é feita com a pessoa acordada, embora algumas vezes seja administrado um sedativo. O médico anestesia a área entre as duas costelas e faz uma pequena incisão para inserir o dreno. O dreno é conectado para sucção. Em geral, uma radiografia do tórax é realizada após a inserção do dreno para confirmar sua colocação correta. Etapas do procedimento:
Cuidados relativos aos drenos aplicados aos profissionais de enfermagem que preservam sua integridade e evitam complicações e sepse oriunda de infecção hospitalar: a) Checar a localização do dreno e os cuidados a serem ministrados pela equipe; b) Identificar a instalação de sistema de drenagem adequada: aberto ou fechado. c) Fixar à parte externa do dreno a pele para evitar tração exagerada e desposicionamento; d) Avaliar o aspecto do curativo externo. Caso necessário, realizar a troca; e) Quando da utilização de vários drenos, identificar a localização através de adesivo no frasco coletor ou na bolsa; f) Registrar separadamente o volume de cada dreno na folha de balanço hídrico, possibilita avaliação da redução ou aumento anormal da drenagem;