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DOMUS - PROCEL EDIFICA, Resumos de Engenharia Civil

DOMUS - PROCEL EDIFICA Software de Simulação Higrotérmica e Energética de Edificações

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 04/06/2025

isaac-alves-14
isaac-alves-14 🇧🇷

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MANUAL DO USUÁRIO
DOMUS - PROCEL EDIFICA
Software de Simulação Higrotérmica e Energética de Edificações
Versão 1.9.8, 19 de março de 2013
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MANUAL DO USUÁRIO

DOMUS - PROCEL EDIFICA

Software de Simulação Higrotérmica e Energética de Edificações

Versão 1.9.8, 19 de março de 2013
  • MANUAL DO USUÁRIO
  • DOMUS - PROCEL EDIFICA........................................................................................................................
  • Apresentação
  • O software Domus – Procel Edifica
    • Requisitos de hardware e software
  • 1 Entendendo a ferramenta
    • 1.1 Interface do Domus – Procel Edifica
    • 1.2 Menus e Barras de Ferramentas
      • 1.2.1 Arquivo
      • 1.2.2 Editar.......................................................................................................................................
      • 1.2.3 Edificação
      • 1.2.4 Dados de Entrada
      • 1.2.5 Parâmetros
      • 1.2.6 Dados de Saída
      • 1.2.7 Simulação Eficiência Higrotérmica e Energética da Edificação
  • 2 Procedimentos
    • 2.1 Editar Edificação
    • 2.2 Editar Edificação
    • 2.3 Ganhos Internos
    • 2.4 Parâmetros
    • 2.5 Dados de Saída
      • 2.5.1 Relatórios
      • 2.5.2 RTQ-C
  • 3 Exemplo de Criação da Edificação no Domus

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O software Domus – Procel Edifica

Uma parte considerável dos softwares de simulação desenvolvidos desde os anos de 1970 pode apresentar cenários discrepantes do que realmente ocorre em edificações no que concerne aos fenômenos termofísicos, devido às simplificações nos processos fluido-térmicos presentes e aos modelos propriamente ditos. A descrição matemática para previsão da dinâmica do comportamento higrotérmico de edificações é complexa devido às não-linearidades e interdependência dos diversos fenômenos físicos envolvidos na transferência de calor e massa. As incertezas paramétricas presentes na modelagem, os intervalos de tempo de simulação, os efeitos do clima externo, a ocupação da edificação e a temperatura do solo também contribuem para esta complexidade.

Parte deste problema deve-se ao fato de que, nos anos 1970, quando se desenvolveu a maioria desses softwares, o poder de processamento dos sistemas computacionais era limitado. Com isso, os tempos de simulação eram altíssimos, principalmente em plantas aprimoradas. Devido a este fator e à complexidade matemática do fenômeno, foram desprezados diversos parâmetros de simulação, dentre eles a umidade. Assim, muitos processos ainda não são avaliados, como, por exemplo, a degradação de material da edificação e o efeito de agentes biológicos, como mofo, bolor, bactérias e fungos. Outra simplificação é o método de solução, pois quase todos utilizam o fator de resposta, que não permite uma avaliação do fenômeno considerando as propriedades variáveis.

Desta forma, desenvolveu-se o Domus – Procel Edifica – primeiro software nacional de simulação higrotérmica e energética de edificações – para utilização racional de energia e obtenção de um melhor equilíbrio do tripé Economia-Energia-Meio Ambiente.

Sua interface é de fácil uso, possibilitando que projetistas de sistemas de climatização de ambientes determinem os ganhos térmicos de forma muito mais rápida e precisa, evitando o superdimensionamento de um equipamento. Permite também aos profissionais da área de energia avaliar, de forma simples, alternativas de climatização passiva, reduzindo desperdícios.

O Domus – Procel Edifica incorpora características do programa UMIDUS^1 , aumentando seus potenciais de simulação higrotérmica. Umas das características especiais deste software é sua aplicação didática com interface amigável.

Dentre diversos benefícios da ferramenta computacional, tal como suporte didático a alunos de cursos de Engenharia e de Arquitetura, os seguintes tópicos podem ser destacados:

  1. Análise de diferentes estratégias para redução de consumo de energia em edificações, lembrando-se que estas são responsáveis por cerca de 48% da energia elétrica total consumida no País.
  2. Suporte técnico a profissionais de planejamento energético no projeto, construção e avaliação de programas de conservação de energia.
  3. Suporte a projetos de habitações populares de baixo custo e de baixo consumo de energia.
  4. Criação de projetos de edificações "verdes" e energeticamente eficientes, melhorando a saúde e a produtividade de ocupantes.
  5. Análise de acoplamento com sistemas de climatização, possibilitando uma avaliação global de cada uso final de energia em edificações.

(^1) UMIDUS, http://www.eren.doe.gov/buildings/tools_directory/software/umidus.htm

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  1. Aperfeiçoamento de projetos de sistemas de climatização com o uso de simulação horária e análise de alternativas em regime transiente. Normalmente, os projetos são feitos com base em condições críticas e sem levar em conta a inércia térmica de componentes – o que faz com que equipamentos sejam superdimensionados e, com o tempo, com os problemas de controle, gastem muito mais energia do que deveriam.
  2. Inclusão de arquivos de saída para análise de custos a partir da estrutura tarifária estabelecida pela ANEEL.
  3. Obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) de acordo com os Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). Por fim, espera-se que este programa contribua de forma expressiva para a difusão da cultura de eficiência energética em edificações e, consequentemente, para a redução do consumo de energia elétrica em edificações novas e já existentes.

Requisitos de hardware e software

Windows 7, Vista, XP running on 1000 MHz processor 800x600 pixel screen 2 GB RAM 200 MB free disk space Pointing device 100% OpenGL compatible 3D graphics adapter with hardware acceleration running in 32-bit color mode

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A estrutura geral da interface aprimorada é organizada em: 1) Menus , 2) Barra de Ferramentas ,

  1. Exibição em Árvore , 4) Janela Principal , 5) Tela de Assistência ao Desenho e 6) Tela de Mensagem ( Figura 2 ).

Figura 2: Interface do Aprimorada do software Domus – Procel Edifica.

Estrutura da Interface do Domus – Procel Edifica

1. Menu: segue a seqüência lógica de simulação da esquerda para direita e de cima para baixo. 2. Barra de Ferramentas : atalhos do Menu Principal e de construção da Geometria da Edificação. 3. Exibição em Árvore: apresenta as Zonas e seus elementos inseridos no projeto (cobertura, piso, paredes, janelas e portas). 4. Janela Principal : permite a criação e visualização tridimensional do projeto. 5. Tela de Assistência ao Desenho : orientação de edição da geometria em relação a distância, ângulo e coordenadas. 6. Tela de Mensagem : informa passos da simulação, advertências e erros.

1.2 Menus e Barras de Ferramentas

Os menus do Domus − Procel Edifica seguem uma seqüência lógica relacionada ao processo de simulação. Desta forma, seguindo o Menu Principal (figura 3) é possível efetuar todo o processo de criar, configurar e simular um projeto de edificação.

Figura 3 : Menu Domus Procel Edifica

Adicionadas ao menu, as barras de ferramentas facilitam a criação do desenho da geometria.

Figura 4: Barra de ferramentas de Arquivo e edição de Zonas.

1.2.1 Arquivo

Em , pode-se criar, abrir, indicar informações de projeto, salvar arquivos no software e

importar arquivos dos programas Energy Plus (IDF) e AutoCAD (DXF). Nas , abre-se a janela Dados do Projeto.

Figura 5: Submenu e Barra Ferramentas de Arquivo.

Figura 6: Edição de Dados do Projeto.

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PROCEDIMENTO

Importar IDFImportar DXF

1.2.2 Editar

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Inserir Telhado

1.2.3.1 Modo de visualização


A opção possibilita definir o modo de visualizar as zonas modeladas em três opções: Sólido, X-ray e Wireframe.

Figura 8: Submenu de Edificação: Modo de visualização. (^) Figura 8: Modo de visualização: Sólido.

Figura 8: Modo de visualização: X-ray. Figura 8: Modo de visualização: Wireframe.

1.2.3.2 Zonas


A opção possibilita a visualização separada das diferentes zonas inseridas no projeto. Para isso, deve-se selecionar a zona pretendida na lista apresentada.

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Figure 10: Visualizar Zonas.

1.2.3.3 Paredes


Em , é possível selecionar os componentes das Zonas (cobertura, piso e fachadas). Essa seleção também pode ser realizada pela Exibição em Árvore ou pela interação na janela principal.

Figura 11: Opções de visualização de paredes.

1.2.4 Dados de Entrada

Em , apresentam-se os métodos de configuração de ganhos internos e climatização aplicados a cada zona inserida.

Figure 12: Menu Dados de Entrada.

Ganhos Internos
____________________________________________________________________________________

Em , possibilita-se a inserção de 1) Equipamentos , 2) Geração de Vapor ,

  1. Sistemas de Iluminação , 4) Ocupação por Pessoas e 5) Mobiliário.

Figure 13: Submenu de Ganhos Internos.

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PROCEDIMENTO

Ganhos InternosEquipamentosGeração de VaporIluminaçãoOcupação de PessoasMobiliário

Climatização
____________________________________________________________________________________

Em , permite-se inserir e configurar: 1) Condicionamento de Ar , 2) Aquecimento Elétrico , 3) Ventilação Mecânica e 4) Resfriamento Evaporativo.

Figura 14 : Submenu de Climatização.

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PROCEDIMENTO

ClimatizaçãoCondicionamento de Ar: Janela/Split e Central  Aquecimento ElétricoVentilação Mecânica: Direta  Resfriamento Evaporativo

1.2.5 Parâmetros

Em , apresentam-se os procedimentos finais de configuração que são de extrema importância em relação ao tempo total e precisão dos cálculos que antecedem à execução da simulação. Os parâmetros de simulação são categorizados em: 1) Parâmetros Gerais e 2) Parâmetros das Zonas.

Parâmetros Gerais de Simulação
____________________________________________________________________________________

Os Parâmetros Gerais referem-se às características do entorno, intervalos e relatórios da Simulação. São definidos como Parâmetros Gerais: 1) Localização da Edificação , 2) Clima Externo , 3) Solo , 4) Infiltração , 5) Pré-Simulação , 6) Sombreamento , 7) Feriados , 8) I ntervalo de Simulação , 9) Intervalo de Relatórios , 10) Período de Férias , 11) Passo de Tempo e 12) Critérios de Convergência.

Figure 15: Submenu Parâmetros gerais.

Figure 17: Parâmetros de Simulação das Zonas.

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PROCEDIMENTO

Parâmetros das Zonas

1.2.6 Dados de Saída
____________________________________________________________________________________

Em , apresentam-se: 1) Configuração , 2) RTQ-C e 3) Visualização. Os Dados de Saída oferecem Relatórios por meio de índices, gráficos e ENCE.

Figure 18: Submenu de Dados de Saída.

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Configuração de Relatórios
____________________________________________________________________________________

Em de Dados de Saída (figura 18), é possível definir as opções de: 1) Zonas , 2) Conforto Térmico , 3) Energia , 4) Mofo , 5) Sistema Fotovoltaico , 6) Paredes (perfis de temperatura da superfície interna e amostragem) e 7) Sistemas de Climatização.

Figure 19: Configuração de Relatório.

O Domus possibilita a dos Dados de Saída selecionados na interface de Configuração de Relatórios.

Para habilitar a Configuração de Relatórios, é necessário selecionar a Zona escolhida, em casos de projetos de multi-zonas, e marcar a opção − esse procedimento oferece a visualização dos Dados de Saída de uma zona específica. No botão , é possível optar por todas as zonas ou zonas específicas.

Figura 21: Resultados dos Dados de Saída.

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PROCEDIMENTO

Visualização de Resultados de Eficiência Energética

1.2.7 Simulação Eficiência Higrotérmica e Energética da Edificação

A gera os resultados da Eficiência Higrotérmica e Energética da Edificação ao executar e finalizar o seu processo.

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Figura 22: Execução.

O Domus oferece a possibilidade de gerar, arquivar e acessar relatórios específicos para

períodos diferentes de simulação e passo de tempo na janela de de Resultados.

Destaca-se a possibilidade de selecionar e conferir o Período de Relatório e Passo de Tempo , configurados anteriormente em Parâmetros Gerais (figura 15).