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Como é o Verdadeiro dom de línguas?
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Um dos mais controvertidos dons dispensados pelo Espírito Santo no Novo Testamento à igreja apostólica, é o dom de línguas, (glossolalia), seu caráter e propósito tem sido motivo de infindáveis polêmicas no perpassar da história da igreja, mas que atinge o seu ponto enfático com o surgimento do pentecostalismo moderno, uma vez que se trata da própria essência de sua perspectiva religiosa fortemente voltada
Os autores pentecostais americanos, gostam de reportar-se aos dois grandes despertamentos religiosos dos séculos XVIII e XIX, encabeçados por George Whitefield e Charles G. Finney respectivamente, como a origem do movimento. Porém ao que tudo indica o movimento pentecostal, realmente tem lugar quando o moderno falar em línguas apareceu como evidência específica do batismo com o Espírito Santo em 1 º de janeiro de 1901 no Bethel Bible College, em Topeka, Kansas, o qual era dirigido pelo ministro metodista Charles Fox Parham. Na noite anterior A senhorita Agnes Ozman, começou a falar em línguas. Este foi o primeiro caso registrado na história moderna de manifestação da
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Não é possível discutir o assunto sem chamar atenção para a experiência do livro de Atos. Ao subir o Senhor aos céus disse aos discípulos que não saíssem de Jerusalém, mas esperassem a “promessa do Pai”, que tratava-se do batismo com o Espírito Santos (At. 1:4,5), experiência que tornaria os discípulos repletos da viva graça de Deus (João 7:37-38) e os habilitaria para a proclamação (Kerigma) do Evangelho, fazendo-os “testemunhas” poderosas (Atos. 1:8) do mistério de Deus.
Convém mencionar que o termo “ estranha ”, em itálico, que aparece na antiga Versão Revista e Corrigida de Almeida não consta no original grego, foi acréscimo do tradutor, razão pela qual não aparece em nenhuma versão moderna, à exceção da Bíblia na
O segundo capítulo de Atos nos dá a descrição do momento em que a Igreja primitiva teve o encontro com a “promessa”. Todos foram cheios de poder e falaram em línguas, as quais eram evidentemente conhecidas, ainda que não aos habitantes de Jerusalém, que falavam o aramaico naquele tempo, certamente às 16 regiões geográficas ali representadas, pois cada um “ os ouvia falar na própria língua materna ” (Atos 2:5-11). É evidente que aqueles que moravam na proximidade não entendiam nada do que se passava, e não podiam pensar outra coisa, senão que aqueles iletrados galileus deviam estar embriagados (At. 2:13), pois não compreendiam as suas palavras e sabiam muito bem que eram pessoas incultas.
DOM DE LÍNGUAS EM CORINTO Passemos agora a análise da experiência em Corinto, que era sem dúvidas, a igreja mais problemática do ministério do Apóstolo Paulo, o qual por diversas maneiras estava sempre informado do que se passava por lá (I Cor. 1:10,11) e lhes escreveu sérias advertências. Já na primeira carta Paulo apresenta diversos
vejamos alguns: “divisões (I Cor. 1:11), carnalidade (3:3), conceitos errados quanto ao ministério (3:5-4:21), fornicação grosseira (5:1), processos legais entre cristãos (6:1), abusos morais dos corpos de crentes (6:15). Ignorância quanto às relações do casamento (7:1) e a propósito da virgindade (7:25), violação da liberdade cristã (8:1), questão de alimentos sacrificados aos ídolos (10:14-33), insubordinação das mulheres (11:3,13), abuso na ceia do Senhor (11:17), negação da ressurreição (15:4)” 2 e entre estes graves problemas aparece a questão dos dons
Os paralelos com o problemas das línguas na igreja de Corinto chamam muito atenção, considerando-se que não há outra menção deste tipo de manifestação no contexto do Novo Testamento.
A igreja de Corinto acabou vindo a cair numa experiência de “infantilidade” espiritual (I Cor. 14:20), tentando compensar com a aparência de uma vida plena no Espírito, o que de fato lhes faltava, como vimos pouco atrás. Tudo indica que tentavam também “abundar em dons’ para convencer os demais habitantes da cidade de sua superioridade ao oráculo. Quando se reuniam, cada qual queria demonstrar mais espiritualidade que o outro e contrariamente ao propósito original do dom de língua, todos ao mesmo tempo, começavam a falar em línguas ininteligíveis, “algaravia sem sentido”, como diz de Ellen White. 4