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Aminoácidos e Doenças: Triptofano, Histidina e Argínina, Trabalhos de Bioquímica

Este documento discute as relações entre certos aminoácidos essenciais e não essenciais, como triptofano, histidina e arginina, e diferentes doenças, como depressão, anemia e doenças cardiovasculares. O texto explica como deficiências de esses aminoácidos podem contribuir para o desenvolvimento e intensificação de sintomas dessas condições. Além disso, o documento destaca a importância da nutrição na prevenção e no tratamento dessas doenças.

Tipologia: Trabalhos

2024

À venda por 09/03/2024

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manuela-roque-1 🇧🇷

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Relacionando Aminoácidos Essenciais ou Não Essenciais à Doenças.
1. Relação do aminoácido triptofano com a depressão.
O triptofano é um aminoácido essencial que desempenha um papel vital na produção de
serotonina, um neurotransmissor que influencia diretamente o humor, a regulação do sono e
as emoções. A serotonina é frequentemente referida como o "neurotransmissor da felicidade"
devido ao seu impacto no bem-estar emocional.
Quando uma deficiência de triptofano na dieta, o organismo pode não ser capaz de
produzir serotonina em níveis adequados. Isso pode resultar em desequilíbrios neuroquímicos
no cérebro, que, por sua vez, estão associados ao desenvolvimento e à intensificação dos
sintomas depressivos. Pessoas com depressão muitas vezes apresentam níveis reduzidos de
serotonina no cérebro, o que pode contribuir para a tristeza, a falta de interesse, a fadiga e
outros sintomas característicos desse transtorno. Sendo assim, cada vez temos mais evidências
da relação entre a deficiência do aminoácido triptofano e a depressão:
Estudos têm cada vez mais evidenciado que a fisiopatologia desses transtornos tem
relação com disfunção de neurotransmissores, sendo eles responsáveis pela
comunicação química do cérebro. Um exemplo é a serotonina 5-HT, produzida pelo
aminoácido triptofano, que tem papel de fundamental importância, pois o sistema
serotoninérgico atua na regulação dos processos de comportamento e emoções, na
modulação e motilidade gastrointestinal, regulação hidroeletrolítica, balanço
energético e outros (VEDOVATO et al., 2014), níveis baixos de serotonina pode
contribuir para aumentar ansiedade e depressão LINDSETH et al. (2015). (ANJOS e
col., 2020, p. 2).
Além disso, a depressão está relacionada a outros fatores, como estresse crônico,
predisposição genética e eventos de vida traumáticos. Portanto, a deficiência de triptofano não
é a única causa da depressão, mas desempenha um papel importante em seu desenvolvimento
e na intensidade dos sintomas.
É crucial destacar que a nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção e no
tratamento da depressão. Garantir uma dieta equilibrada e rica em triptofano, juntamente com
outros nutrientes essenciais, pode ajudar a manter níveis adequados de serotonina no cérebro,
o que pode ser benéfico para a saúde mental. No entanto, é importante lembrar que a
depressão é uma condição complexa e multifatorial, e a intervenção nutricional deve ser
combinada com outras abordagens terapêuticas, como terapia cognitivo-comportamental e,
em alguns casos, medicamentos, sob a orientação de um profissional de saúde mental.
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Relacionando Aminoácidos Essenciais ou Não Essenciais à Doenças.

1. Relação do aminoácido triptofano com a depressão.

O triptofano é um aminoácido essencial que desempenha um papel vital na produção de

serotonina, um neurotransmissor que influencia diretamente o humor, a regulação do sono e

as emoções. A serotonina é frequentemente referida como o "neurotransmissor da felicidade"

devido ao seu impacto no bem-estar emocional.

Quando há uma deficiência de triptofano na dieta, o organismo pode não ser capaz de

produzir serotonina em níveis adequados. Isso pode resultar em desequilíbrios neuroquímicos

no cérebro, que, por sua vez, estão associados ao desenvolvimento e à intensificação dos

sintomas depressivos. Pessoas com depressão muitas vezes apresentam níveis reduzidos de

serotonina no cérebro, o que pode contribuir para a tristeza, a falta de interesse, a fadiga e

outros sintomas característicos desse transtorno. Sendo assim, cada vez temos mais evidências

da relação entre a deficiência do aminoácido triptofano e a depressão:

Estudos têm cada vez mais evidenciado que a fisiopatologia desses transtornos tem relação com disfunção de neurotransmissores, sendo eles responsáveis pela comunicação química do cérebro. Um exemplo é a serotonina 5-HT, produzida pelo aminoácido triptofano, que tem papel de fundamental importância, pois o sistema serotoninérgico atua na regulação dos processos de comportamento e emoções, na modulação e motilidade gastrointestinal, regulação hidroeletrolítica, balanço energético e outros (VEDOVATO et al., 2014), níveis baixos de serotonina pode contribuir para aumentar ansiedade e depressão LINDSETH et al. (2015). (ANJOS e col., 2020, p. 2).

Além disso, a depressão está relacionada a outros fatores, como estresse crônico,

predisposição genética e eventos de vida traumáticos. Portanto, a deficiência de triptofano não

é a única causa da depressão, mas desempenha um papel importante em seu desenvolvimento

e na intensidade dos sintomas.

É crucial destacar que a nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção e no

tratamento da depressão. Garantir uma dieta equilibrada e rica em triptofano, juntamente com

outros nutrientes essenciais, pode ajudar a manter níveis adequados de serotonina no cérebro,

o que pode ser benéfico para a saúde mental. No entanto, é importante lembrar que a

depressão é uma condição complexa e multifatorial, e a intervenção nutricional deve ser

combinada com outras abordagens terapêuticas, como terapia cognitivo-comportamental e,

em alguns casos, medicamentos, sob a orientação de um profissional de saúde mental.

2. Relação do aminoácido histidina com a anemia.

A histidina é um aminoácido essencial que desempenha um papel importante no contexto da

formação da hemoglobina, a proteína essencial para o transporte de oxigênio no sangue

através das células vermelhas. Embora a histidina em si não seja uma causa direta de anemia,

ela desempenha um papel relevante na relação entre os aminoácidos e essa condição médica.

A anemia é uma condição médica que se caracteriza pela redução dos níveis de glóbulos

vermelhos (hemácias) ou da hemoglobina no sangue, o que pode resultar em fadiga, palidez,

tontura e outros sintomas. Uma das principais causas da anemia é a deficiência de ferro, um

mineral crucial para a produção adequada da hemoglobina.

A conexão entre a histidina e a anemia reside no fato de que a hemoglobina é composta por

quatro cadeias proteicas, e cada uma delas contém histidina. A histidina é fundamental para a

estrutura da hemoglobina e sua função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos do

corpo.

Quando há uma deficiência de histidina na dieta ou um comprometimento no processo de

absorção desse aminoácido, a produção adequada de hemoglobina pode ser afetada. Isso pode

levar à formação de glóbulos vermelhos com menor capacidade de transporte de oxigênio, o

que é uma característica de certos tipos de anemia, como a anemia hipocrômica.

No entanto, vale ressaltar que a deficiência isolada de histidina é extremamente rara, e a

anemia geralmente é desencadeada por outras deficiências nutricionais, como a falta de ferro,

vitamina B12 ou ácido fólico, ou por condições médicas subjacentes.

3. Relação entre o aminoácido arginina com doenças cardiovasculares.

A relação entre a arginina e as doenças cardiovasculares é um campo de pesquisa relevante na

medicina. A arginina é um aminoácido semi essencial que desempenha um papel importante na

produção de óxido nítrico (NO), uma molécula crucial para a saúde vascular. O NO age como um

vasodilatador, relaxando os vasos sanguíneos e melhorando o fluxo sanguíneo.

A função endotelial adequada, que é fundamental para a saúde vascular, é promovida pelo óxido

nítrico. Quando há uma oferta suficiente de arginina, o corpo pode sintetizar óxido nítrico de maneira

eficaz. Isso ajuda a manter a pressão arterial dentro dos limites normais e pode prevenir a formação de

placas de aterosclerose nas artérias.

Bibliografia: ANJOS, Aline; COSTAS, Carlos; MORAES, Cássia; AQUINO, Cristhyane. RELAÇÃO DOS NUTRIENTES COM A ANSIEDADE E DEPRESSÃO. 2020. Disponível em: <https://doity.com.br/media/doity/submissoes/artigo-f2f571175418f763056c2f9883348d4c07c143c8-segundo_ar quivo.pdf>. Acesso em 11/09/2023. CIRILO, Jussara; CIRILO, Jucyara; LIMA, Ana; DIAS, Juliana; CABRAL, Juliane. Relação entre componentes nutricionais e o desenvolvimento de sintomas depressivos: Revisão de literatura. 2021. Disponível em: https://diversitasjournal.com.br/diversitas_journal/issue/view/63. Acesso em 11/09/2023. LOPES, Nuno. Potencial terapêutico da suplementação com L-arginina e L-citrulina na doença cardiovascular. Universidade de Lisboa. 2021. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/52969. Acesso em 11/09/2023. NETO, Gentil; PITOMBEIRAS, Maria. Aspectos moleculares da anemia falciforme. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/8rKFQ3fJQMqtDSTrg8pDgbc/abstract/?lang=pt. Acesso em 11/09/2023. PEREIRA, Táyla. ANÁLISE METABOLÔMICA DO PLASMA DE INDIVÍDUOS COM OSTEONECROSE SECUNDÁRIA À DOENÇA FALCIFORME. Universidade Federal da Bahia, Bahia.

  1. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34621. Acesso em 11/09/2023.