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Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
São as doenças relacionadas ao orifício anorretal: Reto, canal anal e transição da mucosa do reto para a pele (marcado pela presença da linha pectínea), esfíncteres interno e externo ANATOMIA REGIÃO ANO-RETAL: O intestino grosso se distingue em três partes: a. ceco → onde localiza-se o apêndice vermiforme b. cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide (em formato de S) c. reto → acompanha a curvatura do osso sacro e termina no canal anal. A camada muscular circular interna do reto forma o esfíncter anal interno Enquanto a porção direita do intestino grosso é irrigada pela artéria mesentérica superior; a porção esquerda é suprida pela artéria mesentérica inferior, a qual após a saída da artéria cólica esquerda, desce e envia ramos para o sigmóide e continua como artéria retal superior O canal anal funcional possui cerca de 3 a 4 cm de extensão e situa-se entre o reto e o ânus. Superiormente, sua mucosa é formada por epitélio colunar, semelhante ao reto. Distalmente à linha pectínea, o epitélio passa a ser escamoso (difere da pele por não possuir pelos e glândulas) O afunilamento do reto em direção ao canal anal forma as colunas de Morgagni, onde se localizam as criptas anais, locais de drenagem de glândulas anaias que, se obstruídas, causam a formação de abscesso ou fístulas. O esfíncter anal interno é formado pela musculatura lisa do reto, enquanto que o externo é formado por musculatura estriada esquelética, ou seja, com controle voluntário HEMATOMA ANAL: Trauma na região anal devido à exercícios rigorosos rompendo vasos. É retirada por excisão. Na figura é possível observar um hematoma anal → coleção líquida que extrava no subcutanea p or ruptura de vasos, podendo ser por trauma do períneo, defecação muito forçada, muito tempo cavalgando, andar muito tempo de bicileta, que por ser um local com tecido frouxo, há um extravasamento que fica acumulado. Regride espontaneamente e aparece de forma muito rápido Sem alteração no toque retal, é dolorosa devido a presença de um processo inflamatório Não fica roxo com em outros lugares do corpo porque o tecido é frouxo, pelo contrário há essa formação Processo autolimitado, geralmente desaparece em 10 dias. A história é muito importante, geralmente relacionada a traumas na região anal, andar a cavalo, crossfit… HEMORROIDAS: Algumas pessoas têm doença hemorroidária, conceitualmente é errado dizer que “tenho hemorroida”, porque todas as pessoas tem, o que diferencia é o processo de doença. São coxins vasculares presentes nas extremidades interna e externa no canal anal, compostos por sinusoides, vênulas e arteríolas, entremeados por tecido conjuntivo e elástico. As hemorróidas têm a função de proteger o canal anal no momento da defecação (contra o traumatismo decorrente da evacuação) e exercem papel importante na continência fecal. São ancoradas na musculatura retal por um tecido de sustentação, denominado de músculo de Treitz. A doença hemorroidária é caracterizada pela presença de sangramento, dilatação das veias desses plexos, prolapso e trombose.
É uma condição comum na população adulta: 25 - 40 anos. Há uma discreta predominância no sexo masculino FISIOPATOLOGIA: É um processo fisiopatológico devido a diversas causas:
○ Coagulação por infravermelho: diminui o volume do plexo venoso ○ Técnica aberta - Milligan Morgan: grau 2,3 e 4 - é feita uma raquianestesia exteriorizando os 3 plexos. ■ todos possuem três mamilos: identificar o mamilo que está aumentado ■ anestésico relaxa o músculo ■ tracionar e levantar o mamilo, com o bisturi é cortado a mucosa, trazendo para cima o vaso ■ ocorre a dissecação do mamilo, até encontrar o esfíncter subcutâneo → vai cicatrizar em segunda intenção ■ cicatrização completa em 3 semanas ■ não pode usar laxante na recuperação ○ Técnica fechada - Ferguson: grau 3 e 4 - sutura para fechar enquanto que na técnica aberta, ela consegue se fechar sozinha. ○ Procedimento para prolapso de hemorroidas (PPH): não há ressecção dos mamilos hemorroidários, mas o reposicionamento dos coxins hemorroidários com o uso de grampeadores especiais - grau 4. ■ Tem mamilo na volta do ânus todo: principalmente usado no grau 3 e 4 (especialmente o 4) ○ Grampeador circular – pega-se o segmento prolapsado e retira-se por grampeamento. TRATAMENTOS ESPECÍFICOS A DEPENDER DO GRAU: GRAU I mudança de dieta, escleroterapia ou ligadura elástica GRAU II ligadura elástica, escleroterapia, fotocoagulação por raios infravermelhos ou cirurgia com técnica aberta GRAU III ligadura elástica, escleroterapia, cirurgia aberta ou fechada ou ligadura da artéria hemorroidária guiada por Doppler GRAU IV ligadura da artéria hemorroidária guiada por Doppler, cirurgia aberta ou fechada, PPH TROMBOSE HEMORROIDÁRIA: É uma complicação que gera grande desconforto ao paciente. E os principais fatores predisponentes são a pressão exercida durante o parto e o abuso de álcool → é uma emergência médica SINTOMAS:
O tratamento, em geral é conservador. Devem ser utilizados analgésicos quando existe dor leve a moderada. A aplicação de gelo nas primeiras 24 horas e o calor úmido a partir do segundo dia também auxiliam no alívio dos sintomas Como muito frequente está relacionado a alteração do hábito intestinal, geralmente constipação ou diarréia, o tratamento envolve medidas relacionadas a evacuação:
● Congênitas; ● Traumáticas: corpo estranho deglutido; ● Neoplásica; ● Piogênicas: decorrentes da drenagem espontânea de abscessos; (são as mais comuns) ● Específicas: doença de Crohn, colites, TB intestinal, DST. ● Iatrogênicas: pós operatórias. CLASSIFICAÇÃO : ● Interesfincteriana → é a mais frequente → trajeto formado entre o esfíncter interno e o externo ● Transesfincteriana ● Supraesfincteriana ● Extraesfincteriana ORIENTAÇÃO : usar a linha média anterior como “12h” QUADRO CLÍNICO: secreção intermitente de material fecal ou pus pelo ânus e/ou por um orifício externo. É usual haver antecedentes de abscesso anal. REGRA DE GOODSALL: Usada para classificá-las em posterior e anterior