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DOENÇAS OROFICIAIS - HEMORROIDAS, FÍSTULAS, FISSURAS, Notas de aula de Gastroenterologia

Abordagem completa sobre o tema, com epidemiologia, fisiopatologia, clínica, diagnósticos, exames complementares e tratamento. Além de inúmeras figuras e esquemas ilustrando todo o conteúdo

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 28/10/2024

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DOENÇAS ORIFICIAIS
São as doenças relacionadas ao orifício anorretal: Reto, canal anal e transição da mucosa do reto para a pele (marcado pela presença da linha
pectínea), esfíncteres interno e externo
ANATOMIA REGIÃO ANO-RETAL:
O intestino grosso se distingue em três partes:
a. ceco → onde localiza-se o apêndice vermiforme
b. cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide (em formato de S)
c. reto → acompanha a curvatura do osso sacro e termina no canal anal. A camada muscular circular interna do reto forma o esfíncter
anal interno
Enquanto a porção direita do intestino grosso é irrigada pela artéria mesentérica superior; a porção esquerda é suprida pela artéria
mesentérica inferior, a qual após a saída da artéria cólica esquerda, desce e envia ramos para o sigmóide e continua como artéria retal superior
O canal anal funcional possui cerca de 3 a 4 cm de extensão e situa-se entre o reto e o ânus. Superiormente, sua mucosa é formada por
epitélio colunar, semelhante ao reto. Distalmente à linha pectínea, o epitélio passa a ser escamoso (difere da pele por não possuir pelos e glândulas)
O afunilamento do reto em direção ao canal anal forma as colunas de Morgagni, onde se localizam as criptas anais, locais de drenagem
de glândulas anaias que, se obstruídas, causam a formação de abscesso ou fístulas.
O esfíncter anal interno é formado pela musculatura lisa do reto, enquanto que o externo é formado por musculatura estriada esquelética,
ou seja, com controle voluntário
HEMATOMA ANAL:
Trauma na região anal devido à exercícios rigorosos rompendo vasos. É retirada por excisão.
Na figura é possível observar um hematoma anal → coleção líquida que extrava no subcutanea p or ruptura de vasos, podendo ser por
trauma do períneo, defecação muito forçada, muito tempo cavalgando, andar muito tempo de bicileta, que por ser um local com tecido frouxo, há
um extravasamento que fica acumulado. Regride espontaneamente e aparece de forma muito rápido
Sem alteração no toque retal, é dolorosa devido a presença de um processo inflamatório
Não fica roxo com em outros lugares do corpo porque o tecido é frouxo, pelo contrário há essa formação
Processo autolimitado, geralmente desaparece em 10 dias.
A história é muito importante, geralmente relacionada a traumas na região anal, andar a cavalo, crossfit…
HEMORROIDAS:
Algumas pessoas têm doença hemorroidária, conceitualmente é errado dizer que “tenho hemorroida”, porque todas as pessoas tem, o que
diferencia é o processo de doença.
São coxins vasculares presentes nas extremidades interna e externa no canal anal, compostos por sinusoides, vênulas e arteríolas,
entremeados por tecido conjuntivo e elástico. As hemorróidas têm a função de proteger o canal anal no momento da defecação (contra o
traumatismo decorrente da evacuação) e exercem papel importante na continência fecal. São ancoradas na musculatura retal por um tecido de
sustentação, denominado de músculo de Treitz. A doença hemorroidária é caracterizada pela presença de sangramento, dilatação das veias desses
plexos, prolapso e trombose.
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DOENÇAS ORIFICIAIS

São as doenças relacionadas ao orifício anorretal: Reto, canal anal e transição da mucosa do reto para a pele (marcado pela presença da linha pectínea), esfíncteres interno e externo ANATOMIA REGIÃO ANO-RETAL: O intestino grosso se distingue em três partes: a. ceco → onde localiza-se o apêndice vermiforme b. cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide (em formato de S) c. reto → acompanha a curvatura do osso sacro e termina no canal anal. A camada muscular circular interna do reto forma o esfíncter anal interno Enquanto a porção direita do intestino grosso é irrigada pela artéria mesentérica superior; a porção esquerda é suprida pela artéria mesentérica inferior, a qual após a saída da artéria cólica esquerda, desce e envia ramos para o sigmóide e continua como artéria retal superior O canal anal funcional possui cerca de 3 a 4 cm de extensão e situa-se entre o reto e o ânus. Superiormente, sua mucosa é formada por epitélio colunar, semelhante ao reto. Distalmente à linha pectínea, o epitélio passa a ser escamoso (difere da pele por não possuir pelos e glândulas) O afunilamento do reto em direção ao canal anal forma as colunas de Morgagni, onde se localizam as criptas anais, locais de drenagem de glândulas anaias que, se obstruídas, causam a formação de abscesso ou fístulas. O esfíncter anal interno é formado pela musculatura lisa do reto, enquanto que o externo é formado por musculatura estriada esquelética, ou seja, com controle voluntário HEMATOMA ANAL: Trauma na região anal devido à exercícios rigorosos rompendo vasos. É retirada por excisão. Na figura é possível observar um hematoma anal → coleção líquida que extrava no subcutanea p or ruptura de vasos, podendo ser por trauma do períneo, defecação muito forçada, muito tempo cavalgando, andar muito tempo de bicileta, que por ser um local com tecido frouxo, há um extravasamento que fica acumulado. Regride espontaneamente e aparece de forma muito rápido Sem alteração no toque retal, é dolorosa devido a presença de um processo inflamatório Não fica roxo com em outros lugares do corpo porque o tecido é frouxo, pelo contrário há essa formação Processo autolimitado, geralmente desaparece em 10 dias. A história é muito importante, geralmente relacionada a traumas na região anal, andar a cavalo, crossfit… HEMORROIDAS: Algumas pessoas têm doença hemorroidária, conceitualmente é errado dizer que “tenho hemorroida”, porque todas as pessoas tem, o que diferencia é o processo de doença. São coxins vasculares presentes nas extremidades interna e externa no canal anal, compostos por sinusoides, vênulas e arteríolas, entremeados por tecido conjuntivo e elástico. As hemorróidas têm a função de proteger o canal anal no momento da defecação (contra o traumatismo decorrente da evacuação) e exercem papel importante na continência fecal. São ancoradas na musculatura retal por um tecido de sustentação, denominado de músculo de Treitz. A doença hemorroidária é caracterizada pela presença de sangramento, dilatação das veias desses plexos, prolapso e trombose.

EPIDEMIOLOGIA:

É uma condição comum na população adulta: 25 - 40 anos. Há uma discreta predominância no sexo masculino FISIOPATOLOGIA: É um processo fisiopatológico devido a diversas causas:

  • dilatação venosa anormal
  • trombose vascular
  • processo degenerativo das fibras de colágeno e dos tecidos fibroelásticos da região anorretal (é o fator mais importante) → destruição do tecido conjuntivo, pode ser por dificuldade de evacuação, diarreia (aumento da frequência de evacuações), gestação, fatores genéticos
  • falta de sustentação do tecido conjuntivo da parede do canal anal
  • distorção e ruptura da musculatura subepitelial anal CAUSAS: Apesar da sua etiologia não ser completamente compreendida, alguns fatores de risco estão associados à sua formação: ● Predisposição hereditária; ● Hábitos nutricionais e ocupacionais; ● Senilidade; ● Gravidez; ● Constipação; ● Hiperfluxo arterial; ● Fluxo venoso retrógrado decorrente do aumento da pressão intra-abdominal, como exercícios, tosse, vômitos, uso de roupas constritivas e a própria posição ereta do homem. ● Ingurgitamento vascular resultante das falhas de relaxamento do esfíncter interno do ânus durante a defecação; TEORIAS: São influenciadas por fatores hormonais, como gestação, ambientais, como pimenta e inflamatórios. ● Teoria da Veia Varicosa: aumento da pressão intra-abdominal ; ● Teoria Hiperplasia Vascular: hiperplasia dos corpos cavernosos retais. ● Teoria Mecânica: degeneração dos tecidos de sustentação ● Teoria Hemodinâmica: comunicações arteriovenosas na submucosa. ● Teoria da Disfunção do Esfíncter: hiperatividade do E. Interno do Ânus.
  • fatores vasculares e degenerativos são os principais fatores, os outros fatores vão acelerar a patologia CLASSIFICAÇÃO: É realizada devido a presença de um plexo hemorroidário interno e externo: INTERNA: são aquelas localizadas acima da linha pectínea e recebem ramos tributários dos vasos hemorroidários superiores, médios e inferiores e sistema porta. Além disso, são recobertas por mucosa derivada do tecido endodérmico e, por isso, não têm sensibilidade à dor (receptores de dor não se encontram presentes em camadas de mucosa). ● Grau 1: sangramento anal sem prolapso do mamilo para o canal anal. ● Grau 2: prolapso hemorroidário com retorno espontâneo; mamilo aumenta de volume, se exterioriza mas volta normalmente para o canal anal. ● Grau 3: prolapso hemorroidário que requer redução manual - possui sangramento; exteriorização e só volta para o canal anal com o toque retal. ● Grau 4: prolapso hemorroidário constante irredutível - possui sangramento; sempre exteriorizado EXTERNA: localizado abaixo da linha pectínea, próximo ao orifício anal e é recoberta por epitélio escamoso. A drenagem venosa se faz para o sistema da veia cava inferior
  • O mamilo hemorroidário é menor, causando menos complicações.

  • os quatro graus da hemorróida interna SINTOMAS: ● Desconforto anal;

Coagulação por infravermelho: diminui o volume do plexo venoso ○ Técnica aberta - Milligan Morgan: grau 2,3 e 4 - é feita uma raquianestesia exteriorizando os 3 plexos. ■ todos possuem três mamilos: identificar o mamilo que está aumentado ■ anestésico relaxa o músculo ■ tracionar e levantar o mamilo, com o bisturi é cortado a mucosa, trazendo para cima o vaso ■ ocorre a dissecação do mamilo, até encontrar o esfíncter subcutâneo → vai cicatrizar em segunda intenção ■ cicatrização completa em 3 semanas ■ não pode usar laxante na recuperação ○ Técnica fechada - Ferguson: grau 3 e 4 - sutura para fechar enquanto que na técnica aberta, ela consegue se fechar sozinha. ○ Procedimento para prolapso de hemorroidas (PPH): não há ressecção dos mamilos hemorroidários, mas o reposicionamento dos coxins hemorroidários com o uso de grampeadores especiais - grau 4. ■ Tem mamilo na volta do ânus todo: principalmente usado no grau 3 e 4 (especialmente o 4) ○ Grampeador circular – pega-se o segmento prolapsado e retira-se por grampeamento. TRATAMENTOS ESPECÍFICOS A DEPENDER DO GRAU: GRAU I mudança de dieta, escleroterapia ou ligadura elástica GRAU II ligadura elástica, escleroterapia, fotocoagulação por raios infravermelhos ou cirurgia com técnica aberta GRAU III ligadura elástica, escleroterapia, cirurgia aberta ou fechada ou ligadura da artéria hemorroidária guiada por Doppler GRAU IV ligadura da artéria hemorroidária guiada por Doppler, cirurgia aberta ou fechada, PPH TROMBOSE HEMORROIDÁRIA: É uma complicação que gera grande desconforto ao paciente. E os principais fatores predisponentes são a pressão exercida durante o parto e o abuso de álcool → é uma emergência médica SINTOMAS:

  • dor anal intensa (principal sintoma)
  • desconforto anal
  • sangramento
  • edema
  • prurido
  • mucorréia DIAGNÓSTICO: Ao exame da região anal, observa-se nódulo violáceo (plexo hemorroidário encarcerado), com edema important da região

TRATAMENTO:

O tratamento, em geral é conservador. Devem ser utilizados analgésicos quando existe dor leve a moderada. A aplicação de gelo nas primeiras 24 horas e o calor úmido a partir do segundo dia também auxiliam no alívio dos sintomas Como muito frequente está relacionado a alteração do hábito intestinal, geralmente constipação ou diarréia, o tratamento envolve medidas relacionadas a evacuação:

  • controle da frequência evacuatória
  • modificações dietéticas e hábitos de higiene
  • medicação tópica: anti-inflamatórios, corticoides e anlgésicos
  • medicação oral: fibras e flavonoides
  • cirurgia → quando a dor é intensa (sendo que após a cicatrização pode ocorrer fibrose) FISSURA ANAL É uma úlcera isquêmica do canal anal localizada na comissura posterior em 90% dos casos, abaixo da linha pectínea, com exposição do esfíncter interno na sua base (inicia-se no orifício anal e pode-se estender até a linha pectínea, e geralmente na linha média posterior), e é decorrente da hipertonia do esfincter anal interno. Consiste em uma lesão ulcerada mucocutânea no anoderma. A hipertonia anal leva à sua cronificação pela diminuição da irrigação sanguínea, principalmente na linha média posterior. A fissura anal também pode ser consequência da diarreia ou estar associada a doença inflamatória crônica, tuberculose, sífilis, herpes e AIDS. FISIOPATOLOGIA: A maioria das fissuras é causada por trauma local, como passagem de fezes endurecidas (fezes endurecidas → trauma anal → fissura) ou por uma ulceração da trombose hemorróida. Uma vez que a fissura aparece, inicia-se um ciclo de lesões repetitivas. O esfíncter interno exposto abaixo da fissura entra em espasmo. Com a dor provocada por ele, o espasmo puxa as bordas da fissura abrindo-a, o que dificulta sua cicatrização. Em alguns pacientes, esse ciclo provoca fissura anal crônica
  • localização na linha média posterior do canal anal
  • escassez capilar na comissura do anal posterior
  • Aumento da pressão de repouso por contração crônica do esfíncter anal interno
  • Constipação → podendo ser a consequência e não a causa EPIDEMIOLOGIA: Pode ocorrer em qualquer idade, e não há prevalência entre os sexos. É causa comum de sangramento retal em crianças SINTOMAS: ● Dor crônica → não é hemorroida porque tem uma dor crônica (a hemorroida que doi é a trombosada, porém de forma aguda)
  • costuma apresentar-se durante as evacuações, que pode persistir por alguns minutos ou mesmo horas ● Sangramento → discreto e com intervalos assintomáticos ● Prurido; ● Mucorréia; ● Fibroma ou Plicoma anal: perda de sustenção da borda anal (hipertrofia da pele atrás da fissura sem sustentação) DIAGNÓSTICO: O diagnóstico é confirmado à inspeção com leve tração lateral anal, e não se deve insistir no toque retal e na anuscopia caso o paciente sinta muita dor, reservando-se o exame proctológico completo para o retorno. Ao exame, pode-se observar uma fissura rasa, com bordas corroídas e irregulares. Fissuras antigas são acompanhadas de plicoma sentinela TRATAMENTO: Tem por objetivo evitar fezes endurecidas por meio de dieta com fibras e líquidos, e preciso, uso de laxativos. Deve ser feito uma boa higiene anal e uso de pomadas anestésicas e anti-inflamatórias locais, além de banhos de assentos. Caso essas medidas não sejam suficientes, pode ser realizada a dilatação do canal anal, esfincterotomia lateral e injeção de toxina butolínica CRÔNICA: mais de 6-8 semanas → como consequência da espasticidade do canal anal e dificuldade de cicatrização ● Esfincterotomia interna: indicado após falha no tratamento clínico. ● Nitratos ou bloqueadores de canal de cálcio → relaxamento do esfíncter ● Toxina botulínica: inibe a liberação de acetilcolina e leva à paresia da musculatura do EIA por vários meses.

CAUSAS:

● Congênitas; ● Traumáticas: corpo estranho deglutido; ● Neoplásica; ● Piogênicas: decorrentes da drenagem espontânea de abscessos; (são as mais comuns) ● Específicas: doença de Crohn, colites, TB intestinal, DST. ● Iatrogênicas: pós operatórias. CLASSIFICAÇÃO : ● Interesfincteriana → é a mais frequente → trajeto formado entre o esfíncter interno e o externo ● Transesfincteriana ● Supraesfincteriana ● Extraesfincteriana ORIENTAÇÃO : usar a linha média anterior como “12h” QUADRO CLÍNICO: secreção intermitente de material fecal ou pus pelo ânus e/ou por um orifício externo. É usual haver antecedentes de abscesso anal. REGRA DE GOODSALL: Usada para classificá-las em posterior e anterior

  • As fístulas posteriores possuem trajetos curvados e drenam para a cripta da linha média posterior; → são as chamadas fístulas complexas
  • As fístulas anteriores possuem um trajeto retilíneo e drenam para a cripta mais próxima. TRATAMENTO: É cirúrgico e visa eliminar a fístula, prevenir a recorrência e preservar a continência fecal
  • Fistulotomia com ou sem sedenho: para fístulas simples.
  • Fistulotomia em tempo único: abre e deixa fechar por segunda intenção. É padrão ouro com pouca recidiva, mas tem alta incidência de incontinência.
  • Fistulotomia com sedenho: drenos e fios são usados para dividir lentamente trajetos fistulosos, permitindo que a cicatrização ocorra na borda, preservando a continuidade do esfíncter e sua função. É necessário sempre fazer drenagem local, erradicar o trajeto fistuloso, evitar reincidência e preservar a função esfincteriana. Além disso, é possível tratar com agentes de preenchimento, retalhos ou ligaduras (LIFT) sendo usados para fístulas mais complexas. Sedenho é usado caso a fístula esteja no esfíncter, e portanto não pode ser cortado, porque o paciente pode ficar com incontinência fecal. Identificação do trajeto fistuloso por estilete metálico de ponta romba, ressecção do trajeto, e nos casos de transfixação do esfíncter anal externo há passagem de sedenho (estrutura que irá permitir a fibrose do segmento esfincteriano sem que ocorra a sua ruptura, evitando a perda de controle e consequentemente a incontinência anal). A cicatrização ocorre por segunda intenção. PRURIDO ANAL:
  • prurido de etiologia não identificável
  • é uma patologia, em que já foi descartado outros diagnósticos diferenciais
  • é comum PROCTALGIA FUGAZ
  • dor retal intensa, recorrente com duração de 5 a 20 minutos
  • exame normal
  • pode ter relação com o espasmo vascular, porém não sabe-se a origem dessa dor