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Diagnóstico Diferencial entre Chikungunya e Escarlatina: Um Estudo Epidemiológico, Manuais, Projetos, Pesquisas de Sociologia da Saúde e Doenças

Este estudo aprofunda a epidemiologia na identificação do diagnóstico diferencial entre chikungunya e escarlatina, explorando como fatores epidemiológicos, sociais e científicos se entrelaçam para aumentar o risco de doenças. O estudo destaca a importância da epidemiologia como ferramenta crucial para entender o impacto das mudanças climáticas na carga de doenças, especialmente em relação à disseminação de doenças infecciosas e a expansão de vetores. O estudo também aborda a vigilância em saúde, destacando sua importância na coleta, análise e disseminação de dados para o planejamento de políticas públicas de proteção à saúde da população.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 26/03/2025

angelica-oliveira-itm
angelica-oliveira-itm 🇧🇷

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Baixe Diagnóstico Diferencial entre Chikungunya e Escarlatina: Um Estudo Epidemiológico e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Sociologia da Saúde e Doenças, somente na Docsity!

Ciências Biológicas e da Saúde Prof. Dr. Benedito Rodrigues da Silva Neto – Universidade Federal de Goiás Prof. Dr. Edson da Silva – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Profª Drª Elane Schwinden Prudêncio – Universidade Federal de Santa Catarina Prof. Dr. Gianfábio Pimentel Franco – Universidade Federal de Santa Maria Prof. Dr. José Max Barbosa de Oliveira Junior – Universidade Federal do Oeste do Pará Profª Drª Magnólia de Araújo Campos – Universidade Federal de Campina Grande Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte Profª Drª Vanessa Lima Gonçalves – Universidade Estadual de Ponta Grossa Profª Drª Vanessa Bordin Viera – Universidade Federal de Campina Grande

Ciências Exatas e da Terra e Engenharias Prof. Dr. Adélio Alcino Sampaio Castro Machado – Universidade do Porto Prof. Dr. Alexandre Leite dos Santos Silva – Universidade Federal do Piauí Profª Drª Carmen Lúcia Voigt – Universidade Norte do Paraná Prof. Dr. Eloi Rufato Junior – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Prof. Dr. Fabrício Menezes Ramos – Instituto Federal do Pará Prof. Dr. Juliano Carlo Rufino de Freitas – Universidade Federal de Campina Grande Profª Drª Neiva Maria de Almeida – Universidade Federal da Paraíba Profª Drª Natiéli Piovesan – Instituto Federal do Rio Grande do Norte Prof. Dr. Takeshy Tachizawa – Faculdade de Campo Limpo Paulista

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

D651 Doenças crônicas e infectocontagiosas na atenção básica [recurso eletrônico] / Organizadora Marina Casagrande do Canto. – Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019.

Formato: PDF Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia ISBN 978-85-7247-851- DOI 10.22533/at.ed.

  1. Assistência à saúde – Brasil. 2. Doenças transmissíveis – Prevenção. I. Canto, Marina Casagrande do. CDD 614. Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/

Atena Editora Ponta Grossa – Paraná - Brasil www.atenaeditora.com.br contato@atenaeditora.com.br

APRESENTAÇÃO

A coleção “Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica” é uma

obra que tem como foco principal a discussão científica por intermédio de trabalhos

diversos que compõe seus capítulos. O volume abordará de forma categorizada e

interdisciplinar trabalhos, pesquisas, relatos de casos e/ou revisões que transitam nos

vários caminhos da saúde pública e saúde coletiva.

O objetivo central foi apresentar de forma categorizada e clara estudos

desenvolvidos em diversas instituições de ensino e pesquisa do país. Em todos esses

trabalhos a linha condutora foi o aspecto relacionado ao atendimento do paciente com

doença crônica e infectocontagiosa na unidade básica de saúde como a Hipertensão

Arterial, Hepatite Alcoólica, Febre Maculosa, Alzheimer, Aids, entre outros. A cronicidade

das doenças assim como as doenças de contagio no meio familiar são fatores

preocupante para a saúde pública nos últimos anos com o aumento da prevalência

das mesmas. Este aumento do número de casos se dá por diversos fatores que devem

ser discutidos e caracterizados e se possível prevenidos pela gestão de saúde.

Temas diversos e interessantes são, deste modo, discutidos aqui com a proposta

de fundamentar o conhecimento de acadêmicos, mestres e todos aqueles que de

alguma forma se interessam pela saúde preventiva e de atenção básica. Possuir um

material que demonstre evolução de diferentes enfermidades de forma temporal com

dados substanciais de regiões específicas do país é muito relevante, assim como

abordar temas atuais e de interesse acadêmico.

Deste modo a obra Saúde Pública e Saúde Coletiva apresenta uma teoria bem

fundamentada nos resultados científicos da literatura em uma abordagem práticos

obtidos pelos diversos professores e acadêmicos que desenvolveram seus trabalhos

que aqui serão apresentados de maneira concisa e didática. Sabemos o quão

importante é a divulgação científica, por isso evidenciamos também a estrutura da

Atena Editora capaz de oferecer uma plataforma consolidada e confiável para estes

pesquisadores exporem e divulguem seus resultados.

Marina Casagrande do Canto

SUMÁRIO

CAPÍTULO 5 .............................................................................................................. 46

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO PROCESSO DE ENVELHECER EM COMUNIDADE QUILOMBOLA NO SUDOESTE DO AMAPÁ

Thamilly Joaquina Picanço da Silva Wingred Lobato Gonçalves Karoline Sampaio da Silva Helielson Medeiros dos Santos Jéssica Monteiro Cunha Darliane Alves da Silva Maira Beatrine da Rocha Uchôa Marlucilena Pinheiro da Silva Rubens Alex de Oliveira Menezes

DOI 10.22533/at.ed.

CAPÍTULO 6 .............................................................................................................. 52

O ALZHEIMER COMO UM DESAFIO AOS SISTEMAS DE SAÚDE, FRENTE A CRESCENTE EXPECTATIVA DE VIDA, E O MEEM COMO FERRAMENTA NO RASTREIO DE DEMÊNCIAS.

DOI 10.22533/at.ed.

CAPÍTULO 7 .............................................................................................................. 60

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA HEPATITE ALCOÓLICA ATRAVÉS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE DATASUS

Gabriel Santiago da Hora Maria Lúcia de Mendonça Sandes João Paulo Bezerra Silva

DOI 10.22533/at.ed.

CAPÍTULO 8 .............................................................................................................. 67

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS DA FEBRE MACULOSA

Arian Santos Figueiredo Myrna Marcionila Xenofonte Rodrigues Yuri Mota do Nascimento Metton Ribeiro Lopes e Silva Maria do Socorro Vieira Gadelha

DOI 10.22533/at.ed.

SUMÁRIO

CAPÍTULO 9 .............................................................................................................. 81

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE FEBRE DE CHIKUNGUNYA E ESCARLATINA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Letícia Almeida de Assunção Angélica Menezes Bessa Oliveira Luiz Euclides Coelho de Souza Filho Gabriela de Nazaré e Silva Dias Adrielly Sena Cunha Kellen Chrislene Campos Vieira Jonas Melo de Matos Junior Annela Isabell Santos da Silva Brenna Marcela Evangelista Baltazar Alda Lima Lemos Weslley do Vale Maia Vitor Vila Real Santos Raphael Resende Gustavo Galvão Geovana do Rosário Ribeiro Alinne Larissa de Almeida Matos Patrick Nascimento Ferreira

DOI 10.22533/at.ed.

CAPÍTULO 10 ............................................................................................................ 88

PESSOAS CONVIVENDO COM HIV/AIDS: PERFIL CLÍNICO SÓCIO DEMOGRÁFICO DE COINFECTADOS POR TOXOPLASMOSE EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA.

Francisco das Chagas Araújo Sousa Francisco Costa Weryk Manoel Araujo Leite Flavio Ribeiro Alves Renan Paraguassu de Sá Rodrigues Laecio da Silva Moura Andrezza Braga Soares da Silva Kelvin Ramon da Silva Leitão Maria Angélica Parentes da Silva Barbosa Luis Alberto de Sousa Rodrigues

DOI 10.22533/at.ed.

CAPÍTULO 11 ............................................................................................................ 99

AVALIAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS, PERFIL HEMATOLÓGICO E BIOQUÍMICO DE UMA POPULAÇÃO ESCOLAR DO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

Antônio Augusto Fidalgo-Neto Iriani Rodrigues Maldonade Rafael da Silva Affonso Iully Mikaelly Pereira Sales Alessandro Abreu dos Santos Leandro Júnior Barreto dos Reis Eleuza Rodrigues Machado

DOI 10.22533/at.ed.

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Capítulo 9^^81

CAPÍTULO 9

i

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE FEBRE DE

CHIKUNGUNYA E ESCARLATINA: UM RELATO DE

EXPERIÊNCIA

Letícia Almeida de Assunção

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Angélica Menezes Bessa Oliveira

Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém- PA

Luiz Euclides Coelho de Souza Filho

Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém- PA

Gabriela de Nazaré e Silva Dias

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Adrielly Sena Cunha

Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA) Belém- PA

Kellen Chrislene Campos Vieira

Universidade Federal do Pará (UFPA) Belém- PA

Jonas Melo de Matos Junior

Universidade Federal do Pará (UFPA) Belém- PA

Annela Isabell Santos da Silva

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Brenna Marcela Evangelista Baltazar

Universidade Federal do Pará (UFPA) Belém- PA

Alda Lima Lemos

Universidade Federal do Pará (UFPA) Belém- PA

Weslley do Vale Maia

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Vitor Vila Real Santos

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Raphael Resende Gustavo Galvão

Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém- PA

Geovana do Rosário Ribeiro

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Alinne Larissa de Almeida Matos

Universidade do Estado do Pará (UEPA) Belém- PA

Patrick Nascimento Ferreira

Universidade Federal do Pará (UFPA) Belém- PA

RESUMO: O presente estudo tem como foco,

analisar a epidemiologia na identificação do

diagnóstico diferencial entre Chikunguya e

Escarlatina. isso requer uma compreensão

de como fatores epidemiológicos, sociais e

científicos se cruzam para agravar o risco de

doença, o que torna a epidemiologia uma

ciência única.

PALAVRAS-CHAVE: Chikunguya; Febre de

Escarlatina; Diagnóstico diferencial

ABSTRACT: The present study aims to analyze

the epidemiology in identifying the differential

diagnosis between Chikunguya and Scarlet

fever. This requires an understanding of how

epidemiological, social and scientific factors

intersect to aggravate the risk of disease, which

makes epidemiology a unique science.

KEYWORDS: Chikungunya; Scarlet Fever;

Differential Diagnosis

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Capítulo 9^^82

INTRODUÇÃO

Chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos, descrita pela

primeira vez durante um surto no sul da Tanzânia em 1952. É um vírus de RNA que

pertence ao gênero dos alfavírus da família Togaviridae. O nome “chikungunya” deriva

de uma palavra na língua Kimakonde, que significa “tornar-se distorcido”, e descreve a

aparência curvada de pessoas com dor nas articulações (artralgia). (WORLD HEALTH

ORGANIZATION,2017)

A febre de Chikunguya é uma doença infecciosa emergente causada por um

alfavírus transmitido pelo Aedesspp. É caracterizada por um início abrupto de febre,

freqüentemente acompanhado por dor nas articulações. Outros sinais e sintomas

comuns incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. A

dor nas articulações geralmente é muito debilitante, mas geralmente dura alguns dias

ou pode ser prolongada para semanas. (REZZA; WEAVER, 2019)

É possível que o chikungunya se dissemine, sendo importante que medidas sejam

tomadas para evitar que o vírus se torne endêmico no País, no Brasil os desafios são,

portanto, evitar a transmissão em outros estados, conter o avanço da doença nos

estados com transmissão estabelecida e diminuir os índices de infestação vetorial em

todo o território nacional, também resultaria em drástica redução no número de casos

de dengue (SILVA; OLIVEIRA & VASCONCELOS, 2015)

A Escarlatina é uma sindrome caracterizada por faringite exsudativa, febre e

enxantema vermelho vivo, é causada por exotoxinas pirogênicas estreptocócicas tipos

A e B encontrados, nas secreções do nariz, ouvidos, garganta e pele. A escarlatina pode

seguir infecções por feridas estreptocócicas ou queimaduras, bem como infecções do

trato respiratório superior. (SOTOODIAN & ROA , 2019)

O diagnóstico precoce, reconhecendo os sinais reveladores da febre escarlatina,

pode ajudar a reduzir o risco de complicações e prevenir a disseminação, principalmente

em crianças. Por muitos anos, a incidência de escarlatina estava diminuindo. No entanto,

houve um aumento recente no número de casos em todo o mundo. (WESSELS, 2016)

De acordo com Nature Communications (2017), diante dessas doenças

infectocontagiosas que estão se disseminando, cada vez mais a epidemiologia é

a chave para entender o impacto das mudanças climáticas na carga de doenças

através do efeito da temperatura, umidade e sazonalidade na dinâmica das doenças

infecciosas, e na expansão da gama de vetores de doenças. A epidemiologia identifica

a distribuição de doenças, fatores subjacentes à sua fonte e causa e métodos para seu

controle; isso requer uma compreensão de como fatores políticos, sociais e científicos

se cruzam para agravar o risco de doença, o que torna a epidemiologia uma ciência

única.

Segundo MedlinePlus (2019), Nem todo distúrbio de saúde pode ser diagnosticado

com um simples teste de laboratório, pois algumas doenças e condições causam

sinais e sintomas semelhantes. Um diagnóstico diferencial é usado para ajudar a

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Capítulo 9^^84

O PAPEL DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NO CONHECIMENTO E NA

DETECÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

De acordo com a legislação brasileira a vigilância em saúde é definida como

um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação

de dados referentes a eventos relacionados à saúde; seu objetivo é o planejamento

e implementação de medidas de políticas públicas para a proteção da saúde da

população, a prevenção e o controle de riscos e doenças na saúde, bem como a

promoção da saúde (BRASIL, 2018)

Ao longo da história da vigilância em saúde, seus objetos de estudo e intervenção

se expandiram, fortalecendo a integração entre as diferentes áreas de vigilância e

aumentando sua capacidade de previsão e intervenção. Evoluiu da vigilância de

pessoas, da vigilância de doenças e, agora, da vigilância de riscos para a saúde,

embora o objetivo desejado da vigilância emancipatória da saúde ainda não tenha sido

alcançado (BRASIL, 2018)

O termo “vigilância” é definido no dicionário como a “observação estreita e

contínua de uma ou mais pessoas com a finalidade de direção,supervisão ou controle.

A vigilância é baseada na análise bem-sucedida de dados contínuos baseados na

população (por exemplo, registros de óbitos). Existem vários princípios básicos

de análise de dados: reduza os volumes de dados para algumas tabelas fáceis de

entender, depois interprete-os e prepare alguns parágrafos breves e precisos, para

obter lucro com a análise de dados, a fim de entender o aumento e diminuição de

doenças (BRUNIERA-OLIVEIRA, 2017)

A longo prazo, o monitoramento da doença também deve ser correlacionado

com a interpretação dos dados e dados da variação climática e outros determinantes

da atividade da doença, principalmente se for necessário fazer uso dos dados na

previsão do surgimento de zoonosses e doenças transmitidas por vetores em regiões

livres dessas doenças. A vigilância por satélite do crescimento da vegetação pode

alertar antecipadamente o aumento do número de vetores.

Segundo Burrell e Murphy (2017) A dificuldade é que surtos de doenças

emergentes freqüentemente surgem em regiões com falta de conhecimento clínico e

epidemiológicos doenças infecciosas. Muitos laboratórios nacionais - especialmente

na África - geralmente estão mal equipados e carecem de pessoal adequadamente

treinado para reconhecer o incomum e ser capaz de reagir adequadamente. Nesse

contexto, avaliações contínuas estratégicas são cruciais para melhor compressão da

tendências e adequaçãp do sistema de saúde, com o objetivo de reduzir a magnitude

das epidemias e, acima de tudo, as mortes causadas por essas doenças.

De acordo com Kostkova (2018), Os dados de vigilância de doenças são usados

para determinar a necessidade de ação em saúde pública.Durante uma resposta de

emergência à saúde pública, a epidemiologia é usada para entender as necessidades

das populações afetadas, a natureza da doença ou exposição e para informar

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Capítulo 9^^85

as atividades de controle. Isso pode incluir a identificação de possíveis surtos ou

aglomerados de doenças (por meio de investigação em saúde pública, busca ativa de

casos e rastreamento de contatos), determinação da causa da doença e avaliação da

exposição e do risco da doença.

Para realizar um diagnóstico diferencial de Chikunguya e Escarlatina, é necessário

conhecer as manifestações clinicas especificamente e a patogênese.

Chikungunya, que se traduz como “doença que dobra as articulações”, é

caracterizada por um início abrupto de febre com fortes dores nas articulações, e

a dor pode persistir por semanas a anos .A artralgia é tipicamente simétrica e afeta

principalmente as articulações periféricas, incluindo pulsos, joelhos, tornozelos e

as pequenas articulações da mão. Sinais e sintomas adicionais da doença incluem

artrite, com articulações geralmente exibindo sensibilidade e inchaço, tenossinovite,

erupção cutânea e mialgia, principalmente nos músculos lombares e nas

pernas. (CUNHA;TRINTA, 2017)

De acordo com Uhbi, Patel e Holden (2015), A escarlatina embora tenha

sintomas bem semelhantes a Chikunguya e até mesmo a outras patologias, tem as

suas características especificas que nos auxiliam no diagnóstico final. A escarlatina é

causada por uma toxina liberada pela basctéria Streptococcus pyogenes, o mesmo

organismo que causa infecções na garganta. Alguns sintomas bem característicos

são, dor de garganta as vezes com manchas vermelhas, brancas ou amareladas.

E febre de 38,3 graus Celsius ou mais, frequentemente com calafrios. As manchas

no corpo se transformam em uma erupção cutânea rosa-vermelha fina que parece

queimadura solar, deixando a pele àspera.

Segundo Basetti et.al (2017) O início geralmente é rápido, com febre, dor de

garganta, vômito, dor de cabeça, dor abdominal, mialgia e mal-estar. Isto é seguido

12-48 horas depois por uma erupção cutânea, que geralmente começa no pescoço e

depois se estende até o tronco e as extremidades. A Erupção cutânea é uma erupção

pontilhada eritematosa fina, que empalidece com a pressão. Isto é seguido pela

pele áspera e seca, com a sensação de uma lixa. Sete a 10 dias depois, ocorrerá

descamação de todas as áreas afetadas, que podem durar nas palmas por até um

mês.

A febre atinge o pico no segundo dia e geralmente se instala em cinco a sete

dias.A língua geralmente é fortemente revestida, com as papilas visíveis através

do revestimento. Esse revestimento se desprende, deixando uma língua vermelha,

brilhante e chamada de morango, com papilas proeminentes. A faringe e as amígdalas

terão um exsudato espesso típico, semelhante ao observado na amigdalite bacteriana

ou febre glandular (NHS INFORM, 2019)

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Capítulo 9^^87

rsp-S0034-89102015049006219.pdf. Acesso em: 30 set. 2019.

SOTOODIAN, Bahman; ROA, Jaggi. Scarlet Fever. Medscape , [s. l.], 21 jun. 2019. Disponível em: https://emedicine.medscape.com/article/1053253-overview. Acesso em: 30 set. 2019.

WORLD HEALTH ORGANIZATION, OMS. Chikungunya. World Health Organization , [s. l.], 12 abr.

  1. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/chikungunya. Acesso em: 29 set. 2019.

UBHI, Hirminder; HOLDEN, Elizabeth; PATEL, Mitul. Scarlet fever: acute management and infection control. The Pharmaceutical journal , [s. l.], v. 7, n. 3, 9 abr. 2015. DOI 10.1211/PJ.2015.20068230. Disponível em: https://www.pharmaceutical-journal.com/learning/learning-article/scarlet-fever-acute- management-and-infection-control/20068230.article. Acesso em: 3 out. 2019.

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Sobre a Organizadora^^122

SOBRE A ORGANIZADORA

Marina Casagrande do Canto - Possui graduação em Medicina pela Universidade

do Sul de Santa Catarina – UNISUL (2011), com especialização em Clínica Médica no

Hospital Nossa Senhora da Conceição em Tubarão/SC (2014), em 2016 finalizou sua

segunda especialização em Medicina Intensiva pelo Hospital Governador Celso Ramos

em Florianópolis/SC, tendo realizada a prova de título pela Sociedade de Medicina

Intensiva no mesmo ano, com aprovação. Completou o mestrado profissionalizante

pela Universidade Federal de Santa Catarina de cuidados intensivos e Paliativos

(2017), no momento realizando o curso de Pós-graduação lato senso pelo grupo

Dignus em cuidados paliativos.

Atua como médica intensivista no hospital São José em Criciúma/ SC, aonde faz

parte do corpo clínico. Médica Plantonista da Unidade de Terapia Intensiva no Hospital

da UNIMED de Criciúma/SC.

Atua também como Professora das matérias de Habilidades médicas da sétima

e da oitava fase do curso de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense

(UNESC) além de ser realizar a tutoria para a terceira fase do mesmo curso.

Doenças Crônicas e Infectocontagiosas na Atenção Básica Índice Remissivo^124

Febre de escarlatina 81 Febre maculosa 5 , 7 , 67 , 68 , 69 , 70 , 71 , 72 , 73 , 74 , 75 , 76 , 77 , 78 , 79

H

HDL 79 , 99 , 100 , 103 , 104 , 105 , 109

Hipertensão 5 , 6 , 1 , 2 , 8 , 11 , 12 , 13 , 14 , 15 , 17 , 18 , 19 , 20 , 22 , 23 , 24 , 25 , 26 , 27 , 28 , 29 , 30 , 31 , 33 , 51 , 101 , 105 HIV 8 , 88 , 89 , 90 , 91 , 92 , 93 , 94 , 95 , 96 , 97 Hypertension 2 , 14 , 15 , 17 , 25 , 27 , 107

I

Idosos 9 , 26 , 31 , 47 , 48 , 51 , 54 , 56 , 58 Índice de massa corpórea 99 , 109 Infecção 36 , 68 , 73 , 74 , 78 , 88 , 89 , 90 , 91 , 92 , 94 , 95 , 96 , 97

L

LDL 99 , 100 , 103 , 104 , 105 , 109

Life expectancy 52 , 107 Lipidogram 100 Lipidograma 99 , 106 , 108 , 110

M

Meem 7 , 52 , 53 , 54 , 55 , 56 , 58

P

Pacients 52 Período pós-operatório 33 , 34 , 40

Q

Qualidade de vida 7 , 19 , 23 , 28 , 43 , 46 , 47 , 48 , 49 , 50 , 51 , 53 , 66 , 90 , 91 , 97 , 104 , 106 , 114 , 115 , 117 , 118 Quilombolas 46 , 47 , 48 , 51

R

Revisão sistemática 9 , 12 , 14

S

Saúde da criança 107 , 111 Systematic review 15 , 23 , 65 , 108

T

Toxoplasmose 8 , 88 , 89 , 90 , 91 , 92 , 94 , 95 , 96 , 97 , 98