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Mormo: Doença Infecciosa em Equídeos - Etiologia, Patogenia, Diagnóstico e Controle, Notas de estudo de Doença Infecciosa

A doença mormo, uma zoonose causada pela bactéria burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos. O texto descreve a etiologia, patogenia, sinais clínicos, diagnóstico e controle da doença, destacando a importância de medidas de manejo zoosanitário para prevenir a sua disseminação. o documento também discute a nova portaria do mapa que visa reduzir a ocorrência de falsos positivos e fortalecer a vigilância epidemiológica.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 24/02/2025

laura-lage
laura-lage 🇧🇷

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Mormo
-zoonoses -n tem tratamento nem vacina
-causado por bactéria gram - (Burkholderia
mallei) -aeróbio n esporaldo e imóvel
(distingue de outras espécies)
-doença de notificação compulsória
-passível de ação de defesa sanitária,
sacrifício obrigatório, sem indenização
(febre aftosa tem indenização)
-animais cronicamente infectados podem
morrer após vários meses ou podemos e
recuperar e continuar eliminado mo
-TRASMISSÃO: animais sintomáticos são a
principal fonte de infecção
-vias de transmissão: direta (contato),
transplacentária, coito aerógena e
digestiva -fômites tbm podem disseminar
(embocadura por ex)
-contato com secreções e excreções
-porta de entrada: mucosas, trato resp e digestivo, cutâneo
(contato direto com a s lesões
-hospedeiros suscetíveis: equídeos
- humanos e carnívoros, pequenos
ruminantes são secundários
PATOGENIA: vai replicar no sítio mais
próximo do local de penetração (faringe,
septos nasais, nódulos e depois vão
ulcerar)
-disseminação linfática e hematogênica e
posteriormente causam lesões pio
granulomatosas
-mecanismo de escape imunológico: inibe a
fagocitose
SINAIS CLÍNICOS: em asininos e muares é
mais comum a forma grave septicemia
aguda (evolução rápida e alta letalidade
-febre, apatia ulcerações em septos nasais
com descarga purulenta (esse sinal já é sugestivo
de mormo)
*** lesões nos septos com cicatriz em forma
de estrela é patognomônico
-forma cutânea: predomina em equinos
-aparecem pequenos nódulos e feridas nos
membros -nódulos grandes endurecidos
e drenam pus -linfangite -edema ventral
-forma pulmonar: nódulos encapsulados e
firms ao longo do tecido pulmonar,
emagrecimento, febre, dispneia, tosse seca,
pneumonia localizada e pode evoluir para
difusa
DIAGNÓSTICO: difícil nos estágios iniciais
pois a doença geralmente é inaparente
-clínico e epidemiológico (saber procedência do
animal, saber se tem casos na região)
-direto: isolamento e identificação do
agente -cultura e isolamento, PCR e qPCR
-indireto: sorologia fixação de
complemento (equinos que competem) e
ELISA (pode dar falso negativo) +sensivel
-confirmação western blotting (WB)
+expecificidade
-resultado inconclusivo faz o WB para
confirmar -qualquer resultado diferente
de negativo faz WB pra confirmar
diagnóstico diferencial: doenças que
acometem sistema linfático e respiratório
de equinos -garrotilho, linfangite
ulcerativa, botriomicose, esporotricose,
pseudotuberculose, tuberculose, linfangite
epizoótica, varíola equina
-N TEM TRATAMENTO E VACINA
CONTROLE E PROFILAXIA: medidas de
manejo zoosanitário, introdução de novos
animais em um plantel, controle do trânsito
de animais, higiene e desinfecção das
instalações, não compartilhar baias,
comedouros, cochos
-nova portaria do MAPA mudou a definição
de casos, teste de investigação
epidemiológica ou eliminação de focos, fim
da obrigatoriedade de exames negativos
de mormo para trânsito interestadual
-com objetivo de diminuir ocorrência de falsos positivos,
detectar importância das medidas de educação, revisão de
estratégias de vigilância epidemiológica
casos suspeito: animal suscetível com
sinais compatíveis ou patológicos
compatíveis vínculo epidemiológico
-caso provável: constatação do vet oficial
existência de animal susceptível com sc
-confirmado: caso provável que atenda 1 ou
+ critérios
-Isolamentoeidentificação do agente patogênico;
–Detecção De Ag ou DNA do patógeno e manimal que apresentaS
compatíveis mormo;– Detecção Específicos Para
opatógenoemanimalque apresentaS compatíveis mormo

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Mormo

-zoonoses -n tem tratamento nem vacina -causado por bactéria gram - (Burkholderia mallei) -aeróbio n esporaldo e imóvel (distingue de outras espécies) -doença de notificação compulsória -passível de ação de defesa sanitária, sacrifício obrigatório, sem indenização (febre aftosa tem indenização) -animais cronicamente infectados podem morrer após vários meses ou podemos e recuperar e continuar eliminado mo -TRASMISSÃO: animais sintomáticos são a principal fonte de infecção -vias de transmissão: direta (contato), transplacentária, coito aerógena e digestiva -fômites tbm podem disseminar (embocadura por ex) -contato com secreções e excreções -porta de entrada: mucosas, trato resp e digestivo, cutâneo (contato direto com a s lesões -hospedeiros suscetíveis: equídeos

  • humanos e carnívoros, pequenos ruminantes são secundários PATOGENIA: vai replicar no sítio mais próximo do local de penetração (faringe, septos nasais, nódulos e depois vão ulcerar) -disseminação linfática e hematogênica e posteriormente causam lesões pio granulomatosas
  • mecanismo de escape imunológico: inibe a fagocitose SINAIS CLÍNICOS: em asininos e muares é mais comum a forma grave septicemia aguda (evolução rápida e alta letalidade -febre, apatia ulcerações em septos nasais com descarga purulenta (esse sinal já é sugestivo de mormo) *** lesões nos septos com cicatriz em forma de estrela é patognomônico -forma cutânea: predomina em equinos -aparecem pequenos nódulos e feridas nos membros -nódulos grandes endurecidos e drenam pus -linfangite -edema ventral -forma pulmonar: nódulos encapsulados e firms ao longo do tecido pulmonar, emagrecimento, febre, dispneia, tosse seca, pneumonia localizada e pode evoluir para difusa DIAGNÓSTICO: difícil nos estágios iniciais pois a doença geralmente é inaparente -clínico e epidemiológico (saber procedência do animal, saber se tem casos na região)
    • direto: isolamento e identificação do agente -cultura e isolamento, PCR e qPCR
    • indireto: sorologia fixação de complemento (equinos que competem) e ELISA (pode dar falso negativo) +sensivel -confirmação western blotting (WB) +expecificidade -resultado inconclusivo faz o WB para confirmar -qualquer resultado diferente de negativo faz WB pra confirmar diagnóstico diferencial: doenças que acometem sistema linfático e respiratório de equinos -garrotilho, linfangite ulcerativa, botriomicose, esporotricose, pseudotuberculose, tuberculose, linfangite epizoótica, varíola equina -N TEM TRATAMENTO E VACINA CONTROLE E PROFILAXIA: medidas de manejo zoosanitário, introdução de novos animais em um plantel, controle do trânsito de animais, higiene e desinfecção das instalações, não compartilhar baias, comedouros, cochos -nova portaria do MAPA mudou a definição de casos, teste de investigação epidemiológica ou eliminação de focos, fim da obrigatoriedade de exames negativos de mormo para trânsito interestadual -com objetivo de diminuir ocorrência de falsos positivos, detectar importância das medidas de educação, revisão de estratégias de vigilância epidemiológica casos suspeito: animal suscetível com sinais compatíveis ou patológicos compatíveis vínculo epidemiológico -caso provável: constatação do vet oficial existência de animal susceptível com sc -confirmado: caso provável que atenda 1 ou
    • critérios -Isolamentoeidentificação do agente patogênico; –Detecção De Ag ou DNA do patógeno e manimal que apresentaS compatíveis mormo;– Detecção Específicos Para opatógenoemanimalque apresentaS compatíveis mormo