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Doença de Lupús e processo de cuidados voltados a enfermagem
Tipologia: Trabalhos
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Dentre várias doenças autoimune que resulta da falha imunológica temos o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica, inflamatória, multissistêmica, de etiologia desconhecida, com o período de exarcebação. Atinge predominantemente pessoas de sexo feminino, com a incidência de LES entre mulheres é de 1 em 700. Todos os organismos apresentam um sistema imunológico ativo, capaz de montar resposta imune a qualquer substância imunogênica e substâncias prejudiciais (imunógeno). Porém o sistema imune pode falhar e reagir de forma oposta, reconhecendo antígenos próprios, provocando a formação de doenças autoimune. Pacientes com LES uma variedade de manifestações clinicas, artrite, erupções cutâneas, eritema malar, envolvimento do sistema nervoso e glomeronefrite. Entretanto a pele e o sangue são as áreas mais afetadas nos indivíduos com LES predominantemente em 80 a 100% dos casos. Segundo o autor (Balestieri 2006) diversos anticorpos auto–reativo são encontrados em pacientes com LES, tais auto anticorpos são dirigidos contra o material genético particularmente (DNA, ribonucleoproteínas, histonas). Os anticorpos auto reativos formam imunocomplexos que são anticorpos ligados aos antígenos, esses imunocomplexos são responsáveis por muitas das manifestações clínicas em pacientes com LES. A doença tem evolução crônica caracterizada por períodos de atividade e remissões.
O LES é uma doença inflamatória crônica cuja a patogenia é multifatorial e ainda não foi completamente esclarecido. Dentre os fatores mais relevantes devemos citar: O componente genético, pela maior frequência de certos haplótipos dos antígenos de histocompatibilidade (HLA), dentro da classe1 (B8) como o de classe 2 (DR3, DR2, DQw1 e DQw2), que se localizam no braço curto do cromossomo 6. Existe uma maior concordância em gêmeos monozigóticos que não é total, o que reforça a influencia de outros fatores. Fatores não antrópicos como a exposição excessiva de raios ultravioleta agrava e desencadeia um processo de fotossensibilidade, ocasionando lesões no tecido epitelial. Participação de diversos agentes infecciosos, particularmente virais, como o vírus da hepatite C, parpovirus e Epstein-Bar (EBV). Apesar desses fatores, a produção anormal de anticorpos pelas células B, é a principal característica da doença. Alguns desses anticorpos são extremamente específicos do LES, como anti-DNA de dupla hélice (anti ds DNA) anti Smith (anti-sn) e anti P., mas outros anticorpos encontrados no LES como o anti-RNP, anti-Ross, antiLa-ssb. Fatores implicados na fisiopatologia do LES Fatores Evidencias Genéticos Agregação familiar. Ocorre em 25% - 50 % de gênero monozigóticos. Associação com hba – dr2 – hla – dr3. Deficiência hereditária de componentes do complemento. Ambientais Exposição a luz solar. Estresse. Fármacos. Agentes infecciosos.
imunocomplexos, ativação do sistema complemento e a falha na tolerância central e periférica dos linfócitos T e B. Um conjunto de fatores está relacionado com o desenvolvimento do LES, que segundo (Balistieri 2006) esses multifatoriais podem ser os responsáveis pelo desarranjo na regulação da resposta imune com paciente com LES. Acredita-se que os antígenos liberados da morte propagada (apoptose), impulsionam a produção de anticorpos auto reativos cujo fator não antrópico como a exposição à raio ultravioleta em pacientes com LES seja o fator crucial para que ocorra a apoptose. SINTOMATOLOGIA Segundo Zerbini & Fidelix (1989) automatizam os principais sintomas da doença em ordem de incidência: artrite febre, problemas de pele, tais como vermelhidão em forma de ‘’asa de borboleta’’, fotossensibilidade, queda de cabelo, fenômeno de Raynaud,
(coloração de mãos e pês), pequenas feridas no nariz e na boca, bem como cansaço, perda de peso, problemas renais, problemas pulmonares, cardíacos, aumento de gânglios, depressão e até complicações neurológicas e psicológicas. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO Como já foi dito o LES é uma doença na qual não possui cura, mas para a grande maioria das pessoas o tratamento minimiza, resolve alguns sintomas, reduzindo a inflamação e ajuda a reestabelecer as funções do organismo que podem estar comprometidos. Na grande maioria, é sempre incluso o tratamento medicamentoso para estabilização da doença dentro do sistema imune, regularizando alterações imunológicas do LES. Existem medicamentos gerais para a regulação de alterações que a pessoa apresenta consequentemente da inflamação da doença como hipertensão, inchaço nas pernas, dores, febre, entre outras alterações. Existem os corticoides, antimalárico, imunossupressores que agem na modulação do sistema imunológico. O tratamento não medicamentoso deve ser adotado como abordagem terapêutica, tais como:
acometidas, que etiologicamente as mulheres são as mais atingidas por essa enfermidade, causando transtornos psicológicos como depressão e vergonha de si próprio. Nós como futuros (as) Enfermeiros (as) além das orientações e cuidados do âmbito da nossa profissão, deveremos tratar esses pacientes com uma visão holística para que no progresso do tratamento, elas possam encarar com perseverança.