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Doença Arterial oclusiva periférica - Angiologia, Notas de estudo de Medicina

Informações sobre a doença arterial oclusiva periférica, incluindo suas causas, padrão de distribuição, fatores de risco, achados semiológicos, exame físico arterial, profilaxia e classificação. São abordadas as diferentes formas de esclerose arterial, como a arteriosclerose, a esclerose calcificante da média e a arteriolosclerose. O documento também discute as complicações mais graves da doença em diferentes topografias arteriais, como a estenose grave carotídea e a estenose de artéria renal.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 08/11/2022

Stellamazioli
Stellamazioli 🇧🇷

27 documentos

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Angiologia
Doença arterial oclusiva periférica
Stella C. Mazioli
Fisiologia
ARTERIOSCLEROSE: endurecimento ou
esclerose da artéria
ESCLEROSE CALCIFICANTE DA MÉDIA
(Monckberg): Fibrose e calcificação da camada
média principalmente das artérias musculares,
mas também acometem grandes artérias
elásticas. De modo geral não diminui a luz
arterial mas podem facilitar o desenvolvimento
de aneurismas.
ARTERIOLOSCLEROSE: Variante
morfológica da aterosclerose com proliferação
fibromuscular ou endotelial, com diminuição da
luz vascular e que atinge as pequenas artérias
e arteríolas;
Doença arterial obstrutiva periférica
Ocorre em virtude do estreitamento ou
obstrução dos vasos sanguíneos arteriais,
responsáveis por levar o sangue para nutrir as
extremidades como braços e pernas, sendo
mais comum o acometimento nos membros
inferiores do que nos superiores.
Padrão de distribuição
Aterosclerose tem predileção por
bifurcações, angulações (ex: carótida interna e
externa, femorais, ilíacas) e se formam na
parede posterior do
vaso
O prognóstico é tanto pior quanto mais
distal a lesão
Complicações mais graves nessas topografias
Estenose grave carotídea =
AVC
Estenose de artéria renal =
Hipertensão refratária
Fatores de risco
Idade > 50 /Hipercolesterolemia
HAS
Diabetes/obesidade
Tabagismo/sedentarismo
Hiper-homocisteinemia
Infecção e inflamação
Proteína C reativa elevada
Estresse oxidativo
Fatores genéticos
Estenose na coronária = IAM
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Doença arterial oclusiva periférica

Fisiologia

➡ ARTERIOSCLEROSE: endurecimento ou esclerose da artéria

➡ ESCLEROSE CALCIFICANTE DA MÉDIA (Monckberg): Fibrose e calcificação da camada média principalmente das artérias musculares, mas também acometem grandes artérias elásticas. De modo geral não diminui a luz arterial mas podem facilitar o desenvolvimento de aneurismas.

➡ ARTERIOLOSCLEROSE: Variante morfológica da aterosclerose com proliferação fibromuscular ou endotelial, com diminuição da luz vascular e que atinge as pequenas artérias e arteríolas;

Doença arterial obstrutiva periférica

➡ Ocorre em virtude do estreitamento ou obstrução dos vasos sanguíneos arteriais, responsáveis por levar o sangue para nutrir as extremidades como braços e pernas, sendo mais comum o acometimento nos membros inferiores do que nos superiores.

➡ Padrão de distribuição

↪ Aterosclerose tem predileção por bifurcações, angulações (ex: carótida interna e externa, femorais, ilíacas) e se formam na parede posterior do vaso

↪ O prognóstico é tanto pior quanto mais distal a lesão Complicações mais graves nessas topografias Estenose grave carotídea = AVC

Estenose de artéria renal = Hipertensão refratária

Fatores de risco

➡ Idade > 50 /Hipercolesterolemia

➡ HAS

➡ Diabetes/obesidade

➡Tabagismo/sedentarismo

➡ Hiper-homocisteinemia

➡ Infecção e inflamação

➡ Proteína C reativa elevada

➡ Estresse oxidativo

➡ Fatores genéticos

Estenose na coronária = IAM

Doença arterial oclusiva periférica

Achados semiológicos

➡ Alteração de fâneros

➡ Hipotrofia da musculatura

➡ Palidez e hiperemia reativa

➡ Gradiente térmico

➡ Ausência/diminuição de pulsos

➡ Lesão trófica

Exame físico arterial

➡ Claudicação intermitente: patognomônico da doença

↪ Dor muscular desencadeada por atividade física que melhora ao repouso e com pé pendente

➡ Isquemia crítica: manifestação de gravidade da doença

➡ Dor de repouso (isquemia crítica): gradiente pressórico baixo ao ponto de desencadear dor isquêmica mesmo na demanda metabólica baixa

➡ Lesão trófica (isquemia crítica): perda de tecido secundário a isquemia distal. Pode ser espontânea ou provocada

Profilaxia

➡ Profilaxia primária: Ações de interferência sobre o paciente com o objetivo de impedir o desenvolvimento da doença (doença não instalada)

➡ Profilaxia secundária: Ações de interferência sobre o paciente com o objetivo de impedir o desenvolvimento de complicações, ou sua recorrência, em uma doença já instalada

➡ Profilaxia terciária: Ações de interferência sobre o paciente com o objetivo de minimizar as consequências de uma complicação

➡ Rastreio/Screening: avaliação do complexo miointimal na artéria carótida comum

Classificação

➡ Classificação clínica da DAOP

➡ Classificação WIFI: risco para amputação

Doença arterial oclusiva periférica

Fonteine III

Rutherford 4, 5, 6

➡ Tratamento cirúrgico

↪ Objetiva aumentar o aporte sanguíneo distal na extremidade

↪ Pontes ou Bypass

  • BMT + cirurgia
    • Internação
  • Eco Doppler para avaliar extensão da lesão
  • Impossibilidade cirúrgica: amputação primária