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Um estudo monográfico sobre a relação entre baixa auto-estima e atuação profissional de professores. Ele discute a importância de lidar com situações que podem afetar negativamente a auto-estima, pois ela é indispensável para o desenvolvimento normal e saudável de indivíduos. O autor sistema a investigação teórica sobre a auto-estima do professor, que é o principal alvo de acusações devido à responsabilidade de formar cidadãos competentes.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Autor: Joceana de Mello
Orientador: Vilson Sergio de Carvalho
Niterói Julho/
DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL
Niterói Julho / 2005
Estudo apresentado como requisito de conclusão no curso de Pós – Graduação “LATO SENSU”, da Universidade Candido Mendes, sob a orientação do professor Vilson Sérgio de Carvalho.
“Cada um de nós vê nos outros quilo que carregamos em nosso próprio coração” (Emerson)
Dedico este trabalho aos meus pais, Abrelino e Gessi, que amo muito. Aos meus irmãos, Sandro, Renato e Volmir. A minha família que sempre me apoiou, cunhadas, sobrinhos. A pessoa que deu sentido à minha vida, preenchendo os espaços vazios com amor e carinho, transformando o meu medo em segurança, Cleber , a você meu eterno amor. Dedico a todas as pessoas que de alguma forma me ajudaram com sua presença e amizade.
“O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo”. ( Mahatma Grandhi )
A presente pesquisa foi realizada através de leituras e analises bibliográficas de vários autores. Partindo do pressuposto que os professores com a sua auto-estima (em baixa) têm dificuldades de relacionamento com o grupo docente, com os próprios alunos, deixando seu lado profissional se tornar melancólico, dramático para tanto abandonam sua profissão. Diante desse quadro, identificar os problemas concretos, caracterizá-los em seus aspectos, discutir alternativas e caminhos e implementar ações que levam à superação dos mesmos, constitui uma tarefa importante e de urgência do sistema educacional.
professor consciente de suas possibilidades transformadoras é a chave que a sociedade precisa para abrir as portas de mudanças, de seres pensantes, críticos, evolutivos, criativos e indivíduos integrantes dessa sociedade em cada nova geração. Por auto- estima deve- se entender avaliação que a pessoa faz de si mesmo e o que costuma alimentar a seu respeito. Essa avaliação expressa aprovação ou desaprovação e determina em grande parte o gostar ou não gostar de nós mesmos. As reflexões feitas após a leitura das obras de Branden, freire etc.,ficou claro a importãncia de se trabalhar as emoções, o comportamento dos nossos professores, assim podemos evitar abandono de profissão, de sala de aula. No Capítulo I - Auto-estima : Breve análise , dou ênfase no papel da auto- estima, causas , consequências, superações. Um fator que ativa as necessidades de estima, de segurança, necessidades fisiólogicas.A auto-estima está relacionado com a racionalidade, realismo, intuição, criatividade, independência, flexibilidade, capacidade de enfrentar desafios. Racionalismo – Funçao integradora da consciência que leva a pessoa agir com bom senso. Realismo
onde o professor tende não levar muito à sério as atitudes da criança. Justiça em sala de aula , o professor precisa deixar claro que as regras são para todos. Auto apreciação – onde o professor deve dar atenção aos pontos fortes da criança. Atenção , necessidade que a criança tem para sentir-se valorizada. Disciplina, lavar a consciência e o respeito uns pelos outros. O desafio do professor na superação da auto-estima baixa está ligado diretamente a emoção, sentimento, auto conhecimento, ele próprio pode solucionar essa questão, valorizando-se, buscar querer mudar, aceitar as mudanças sem medo do novo. Capitulo III – Importãncia do trabalho para a realização pessoal. Deixo claro a importãncia do trabalho para sua realização, de se sentir útil para a negação da baixo auto-estima, onde o entusiasmo que provém do trabalho lhe projeta para uma outra área (Auto-estima elevada), deixando as dificuldades de lado, passando acreditar mais em si próprio. O trabalho produz a humanização – Educador como agente ativo na construção da historia. O trabalho vem como ponto principal para a realização do ser.
Que se divide em necessidades primárias (fisiológicas e de segurança) e secundárias (sociais, de estima e de auto-realização). Essas necessidades assumem formas que variam de uma pessoa para outra. Auto- Realização Sociais
Segurança
Fisiológicas
Alimentação Repouso Abrigo Sexo
Segurança Proteção contra: Perigo, Incerteza, Doença, Desemprego, Roubo.
Relacionamento, Aceitação, Afeição, Amizade, Compreensão, Consideração.
Auto - realização, Auto - desenvolvi - mento, Auto - satisfação
Já Nathaniel Branden, 1996, em seu livro “Auto-estima e seus seis pilares.” assim afirma: “A auto-estima elevada busca o desafio e o estímulo de metas exigentes e valiosas. Alcançá-las alimenta uma boa auto-estima. A baixa auto-estima busca a segurança do que é conhecido e pouco exigente. Limitar-se ao que é conhecido e pouco exigente serve para enfraquecer a auto-estima” ( Branden, 1996, p.24 )
Percebemos até então que a auto-estima ou falta desta pode afetar a vida do ser humano, devido a estes fatores, vamos tratar da questão do que significa exatamente “auto-estima”. Braden, em sua obra “o Poder da Auto-estima” nos dá a seguinte definição:
“A auto é uma foça poderosa que existe no interior de cada um de nós. Ela abrange muito mais do que o senso inato de valor pessoal, e que presumivelmente é um direito humano conquistado quando se nasce, uma centelha que nós, psicoterapeutas ou professores buscamos atiçar naqueles com que trabalhamos.”
( Branden, 1998, p.7 )
mesmos, de modo a não cair em contradição, respeitando a integridade das coisas. Está relacionado com realismo. Realismo – Neste contexto, o termo significa simplesmente o respeito pelos fatos, reconhecimento de que é é, e o que não é, não é. Pode-se dizer que ninguém se sente competente para lidar com os desafios da vida se não levar a sério a distinção entre o real e o irreal; ignorar essa distinção é prejudicial. A auto- estima elevada é orientada pela realidade. Indivíduos com baixa auto-estima tendem a subestimas ou superestimar suas capacidades. Este mecanismo de subestimar ou superestimar a própria capacidade tem a ver com os mecanismos psicológicos chamados de complexos de inferioridade e superioridade que na realidade, são extremos de um mesmo processo. O indivíduo tenta fugir da baixa auto-estima (inferioridade) superestimando a sua capacidade, através de uma falsa auto-estima (superioridade). Intuição – Está relacionada com a emoção. Integrações complexas e super- rápidas podem ocorrer abaixo do limiar da percepção consciente e apresentar-se como “intuição”. A mente pode, então, rastrear dados para sustentar as evidências ou contrapor a elas. Executivos de alto nível, às vezes creditam à intuição muitas das suas realizações. A mente que aprendeu a confiar em si mesma tem mais probabilidade de confiar nesse processo (e de empregá-lo com eficácia, testando-o de maneira condizente com a realidade) do que aquela que não aprendeu. A intuição é um fator importante de auto-estima apenas na medida em que expressa uma alta sensibilidade aos sinais interiores e uma apropriada consideração pelos mesmos. Está relacionada com um item que é a criatividade. Criatividade – Pessoas criativas ouvem mais sinais interiores, as suas intuições, e confiam mais do que a média. Têm a mente menos subserviente ao sistema de crenças dos outros, pelo menos no que diz respeito à sua área de criatividade. Podem aprender com os outros e inspirar-se nelas, valorizam os próprios pensamentos e percepções mais que a média das pessoas. Elas valorizam sua produção mental.
As pessoas com baixa auto-estima tendem a desconsiderar o que sua mente produz, elas não valorizam suas boas idéias, não as consideram potencialmente importantes e, em geral, nem sequer se lembram delas por muito tempo. Muitas vezes, têm a seguinte atitude: “Se a idéia é minha, como pode ser boa?” Independência – A prática de pensar por si mesmo deve ser natural - tanto causa como conseqüência - da auto-estima saudável. Também o é a prática de assumir toda responsabilidade pela própria existência – pela execução de seus objetivos e pela conquista da felicidade. Flexibilidade – Ser flexível é ser capaz de reagir às mudanças sem apegos inadequados ao passado. O apego ao passado diante de circunstancias novas e mutáveis é, em si, produto de insegurança. A pessoa que não confia em si própria para lidar com o novo, ou dominar o desconhecido se tornou complacente ou até mesmo relapsa. A flexibilidade em contraste é a conseqüência natural da auto- estima. A pessoa que confia em si mesma é capaz de reagir com rapidez ao novo porque está disponível para enxergar. Capacidade para enfrentar mudanças é uma conseqüência da flexibilidade. A pessoa com uma boa auto-estima não considera a mudança algo assustador. A auto-estima flui com a realidade; a indecisão íntima luta contra ela. A auto-estima acelera o tempo de reação; a indecisão íntima retarda-o. Disponibilidade para admitir erros é uma característica básica da auto- estima saudável, é uma forte orientação pela realidade. Se a autoconfiança estiver vinculada ao respeito pela realidade, corrigir um erro será mais valorizado do que fingir que ele não foi cometido. A pessoa com auto-estima saudável não se envergonha de dizer: “Eu estava errado.” Negação e uma postura defensiva são características da insegurança, da culpa, do sentimento de inadequação e da vergonha. É a baixa auto-estima que vive a simples admissão de um erro como humilhação e até mesmo como auto condenação.
É fundamental que nos que nos conhecemos para então compreender aqueles que nos rodeiam. O psicólogo Nathaniel Branden afirma que “... de todos os julgamentos que fazemos nenhum é tão importante quanto o que fazemos de nós mesmos.” Se o indivíduo se sente inadequado para enfrentar os desafios da vida, se não tem uma autoconfiança básica, confiança em suas próprias idéias, se falta ao indivíduo um senso básico de respeito por si mesmo, se ele não se valoriza e não se acha merecedor de amor e respeito da parte dos outros, reconhecemos que esse indivíduo está com sua auto-estima deficiente, baixa. Muitas pessoas vêm de lares que não funcionam adequadamente, crescem em ambientes conflitantes, por negação de realidade, por mentiras contadas pelos pais e pela falta de respeito, etc. Branden afirma que a auto-estima é a soma da autoconfiança e do auto-respeito, por refletir o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com as questões da vida. Ter uma auto-estima elevada significa sentir-se adequado à vida no sentido de comprometimento consciente com fatores da competência e do merecimento pessoal. Ter uma auto-estima baixa é sentir-se inadequado à vida, desvalorizado por si próprio. Ter uma auto-estima média é flutuar entre essas duas realidades, manifestando a incerteza no comportamento, agindo às vezes com sabedoria, às vezes com insegurança. Desenvolver a auto-estima é aprimorar nossa capacidade de ser feliz. Não precisamos nos odiar enquanto vivemos às imperfeições que ainda nos caracterizam. Não é preciso nos sentirmos inferiores para que nos vejam no direito de adquirirmos confiança. Não precisamos nos sentir pequenos e miseráveis para que se expanda em nós a capacidade de alegria. Uma visão otimista da vida não se pode fundamentar em formas negativas de enfrentar desafios. A auto-estima positiva é um fato importantíssimo para que sejamos criaturas centradas e decisivamente esperançosas, motivadas para desenvolvermos nosso papel na vida profissional, emocional, social, etc.
Branden ainda nos coloca o seguinte:
“Quando é baixa a auto-estima, nossa resiliência diante da vida e suas adversidade diminui. Ficamos aos pedaços diante de vicissitudes que uma percepção mais forte de si mesmo poderia superar. Nesse caso, tendemos a ser mais influenciados pelo desejo de evitar a dor do que de vivenciar o prazer. Fatores negativos têm sobre nós mais poder do que os positivos. Quando nos viciamos em álcool, drogas ou em relações destrutivas, a intenção inconsciente é invariavelmente amenizar a ansiedade e a dor.” ( Branden, 1998. P. 28 )
Doença cada vez mais comum, observada quando se verifica que a pessoa não consegue enfrentar os problemas sozinha, evitando tudo e todos, fugindo de situações, com desculpas e transferindo sua responsabilidade para os outros. A auto-estima baixa faz com que a pessoa , de forma inconsciente, se julgue incompetente por não saber administrar a sua capacidade, o seu poder interno. Branden considera alguns exemplos de comportamentos no ambiente de trabalho inspirados por baixa auto-estima.
“O presidente de uma empresa de médio porte conceituou- me porque, segundo ele, embora tivesse alcançado muito sucesso nos negócios, sentia-se deprimido, infeliz, e não entendia por quê. Descobrimos que ele sempre tinha querido ser um cientista pesquisador, mas abandonara esse desejo