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Guias e Dicas
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DOCUMENTAÇÃO/BIBLIOGRAFIA ALÉM PARAIBA2009 SUMARIO, Trabalhos de Cultura

TRABALHO DE METODOLOGIA CIENTIFIA SOBRE DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOGRAFIA

Tipologia: Trabalhos

Antes de 2010

Compartilhado em 24/09/2009

carine-soares-cortes-9
carine-soares-cortes-9 🇧🇷

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FACULDADE DE CIÊNCIA DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ALÉM PARAIBA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
6º PERIODO
DOCUMENTAÇÃO/BIBLIOGRAFIA
ALÉM PARAIBA
2009
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FACULDADE DE CIÊNCIA DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ALÉM PARAIBA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

6º PERIODO

DOCUMENTAÇÃO/BIBLIOGRAFIA

ALÉM PARAIBA

SUMARIO

 - 1. DOCUMENTAÇÃO________________________________________________________ - PRIMARIAS_______________________________________________________________ - DELIBERADAS____________________________________________________________ - INADVERTIDAS___________________________________________________________ - SECUNDARIAS____________________________________________________________ - VANTAGENS E LIMITAÇÕES_________________________________________________ - 2. DOCUMENTAÇÃO DIRETA________________________________________________ - 2.1.PESQUISA DE CAMPO__________________________________________________ - 2.2.TIPO DE PESQUISA DE CAMPO_________________________________________ - 2.2.1 QUANTITATIVOS-DESCRITIVOS________________________________ - 2.2.2 EXPLORATÓRIOS______________________________________________ - 2.2.3EXPERIMENTAIS_______________________________________________ - VANTAGENS E DESVANTAGENS___________________________________________ - 2.3 PESQUISA DE LABORATORIO__________________________________________ - 3. DOCUMENTAÇÃO INDIRETA_______________________________________________ 
    1. FONTES DE DOCUMENTOS_________________________________________________ - 4.1 ARQUIVOS PÚBLICOS__________________________________________________ - 4.2 ARQUIVOS PARTICULARES____________________________________________ - 4.3 FONTES ESTATÍSTICAS________________________________________________
    1. TIPOS DE DOCUMENTOS___________________________________________________ - 5.1 ESCRITOS_____________________________________________________________ - 5.2 OUTROS_______________________________________________________________
    1. TIPOS E FONTES BIBLIOGRAFICAS_________________________________________ - 6.1 IMPRENSA ESCRITA___________________________________________________ - 6.2 MEIOS AUDIOVISUAIS_________________________________________________ - 6.3 MEIOS CARTOGRAFICOS______________________________________________ - 6.4 PUBLICAÇÕES_________________________________________________________
      1. REFERNCIAS BIBLIOGRÁFICAS____________________________________________

A documentação direta constitui-se, em geral, no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem. Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras: através da pesquisa de campo ou da pesquisa de laboratório

2.1 PESQUISA DE CAMPO

Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou ainda descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Consiste na observação de fatos e fenômenos que ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presumem relevantes, para analisá-los. Não deve ser confundida com a simples coleta de dados; é algo mais que isso, pois exige contar com controles adequados e com objetivos preestabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser coletado. As fases de pesquisa de campo, em primeiro lugar, a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão. Ela servirá como primeiro passo, para se saber em que estado se encontra atualmente o problema, que trabalhos já foram realizados a respeito e quais são as opiniões reinantes sobre o assunto. Como segundo passo, permitirá que se estabeleça um modelo teórico inicial de referencia, da mesma forma que auxiliará na determinação das variáveis e elaboração do plano geral da pesquisa. Em segundo lugar, de acordo com a natureza da pesquisa, devem-se determinar as técnicas que serão empregadas na coleta de dados e na determinação da amostra, que deverá ser representativa e suficiente para apoiar as conclusões. Por último, antes que se realize a coleta de dados é preciso estabelecer tanto as técnicas de registro desses dados como as técnicas que serão utilizadas em sua análise posterior. De outro lado, se a pesquisa de campo envolver um experimento, após a pesquisa bibliográfica deve-se: a) Selecionar e enunciar um problema, levando em consideração as metas práticas; b) Apresentar os objetivos da pesquisa, sem perder de vista as metas práticas; c) Estabelecer a amostra correlacionada com a área de pesquisa e o universo de seus componentes; d) Estabelecer os grupos experimentais e de controle; e) Introduzir os estímulos; f) Controlar e medir os efeitos.

2.2 TIPOS DE PESQUISA DE CAMPO

Para Tripodi ET al. (197542-71), as pesquisas de campo dividem-se em três grandes grupos: quantitativo-descritivo, exploratórios e experimentais, com as respectivas subdivisões.

2.2.1 Quantitativo-descritivos: Consistem em investigações de pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou isolamento de variáveis principais ou chave. Qualquer um desses estudos podem utilizar métodos formais, que se aproximam dos projetos experimentais, caracterizados pela precisão e controle estatísticos, com a finalidade de fornecer dados para a verificação de hipóteses. Todos eles empregam artifícios quantitativos tendo por objetivo a coleta sistemática de dados sobre populações, programas, ou amostras de populações e programas. Utilizam várias técnicas como entrevistas, questionários, formulários etc. e empregam procedimentos de amostragem.

Subdividem-se em: )a Estudos de verificação de hipótese – são estudos que contêm, em seu projeto de pesquisa, hipóteses explicitas que devem ser verificadas, derivadas da teoria, podem consistir em

declarações de associações entre duas ou mais variáveis, sem referência a uma relação causal entre elas; )b Estudos de avaliação de programa – consistem nos estudos que dizem respeito à procura dos efeitos e resultados de todo um programa ou método especifico de atividades de serviços ou auxilio, que podem dizer respeito à grande variedade de objetivos, relativos à educação, saúde e outros. As hipóteses podem ou não estar explicitamente declaradas e com freqüência deriva dos objetivos do programa ou método que está sendo avaliado e não da teoria; )c Estudos de descrição de população – são os estudos que possuem como função primordial, a exata descrição de certas características quantitativas de populações como um todo, organizações e outras coletividades especificas. Geralmente contem um grande número de variáveis e utilizam técnicas de amostragem para que apresentem caráter representativo. Quando pesquisam aspectos qualitativos como atitudes e opiniões, empregam escalas que permitem a quantificação; )d Estudos de relações de variáveis – são uma forma de estudos que se referem à descoberta de variáveis pertinentes a determinada questão ou situação, da mesma forma que à descoberta de relações relevantes entre variáveis. Geralmente, nem hipóteses preditivas (ante factum) nem perguntas especificas são a priori formuladas de modo que se inclui no estudo grande número de variáveis potencialmente relevantes e o interesse se centraliza em encontrar as de valor preditivo.

2.2.2 Exploratórios: São investigações de pesquisa empírica cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para a realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Empregam-se geralmente procedimentos sistemáticos ou para a obtenção de observações empíricas ou para as análises de dados (ou ambas, simultaneamente). Obtêm-se freqüentemente descrições tanto quantitativas quanto qualitativas do objeto de estudo, e o investigador deve conceituar as inter-relações entre as propriedades do fenômeno, fato ou ambiente observado. Uma variedade de procedimentos de coleta de dados pode ser utilizada, como entrevista, observação participante, análise de conteúdo etc. Muitas vezes ocorre a manipulação de uma variável independente com a finalidade de descobrir seus efeitos potenciais. Dividem-se em: a) estudos exploratório-descritivos combinados – são estudos exploratórios que tem por objetivo descrever completamente determinado fenômeno. b) estudos usando procedimentos específicos para coletas de dados – os estudos que usam procedimentos específicos para coleta de dados para p desenvolvimento de idéias, são aqueles exploratórios que utilizam exclusivamente um dado procedimento. c) estudos de manipulação experimental – consistem naqueles estudos exploratórios que tem por finalidade manipular uma variável independente.

2.2.3Experimentais: Consistem em investigações de pesquisa empírica cujo objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem respeito a relação de tipo causa-efeito. O interesse da pesquisa de campo está voltado para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, visando à compreensão de vários aspectos da sociedade. Apresenta vantagens e desvantagens:

  • Vantagens: Acumulo de informações sobre determinado fenômeno, que também podem ser analisadas por outros pesquisadores. E a facilidade na obtenção de uma amostragem de indivíduos sobre determinada população.
  • Desvantagens: Pequeno grau de controle sobre a situação de coleta de dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador poder interferir nos resultados. O comportamento verbal ser relativamente de pouca confiança, pelo fato de os indivíduos poderem falsear suas respostas.

condicionais; registro de automóveis, acidentes; contribuições e benefícios de seguro social; doenças, hospitalizações, registro de eleitores, comparecimento à votação; registros profissionais etc.

3.. FONTES ESTATÍSTICAS

A coleta e elaboração de dados estatísticos, inclusive censitários, estão a cargo de vários órgãos particulares e oficiais, entre eles: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), IBOP (instituto Brasileiro de Opinião Pública), Departamento Municipais e Estaduais de Estatística. Os dados coletados São:

a) Características da população: idade, sexo e etc. b) Fatores que influem no tamanho da população: fertilidade, nascimentos, mortes e etc. c) Distribuição da população: habitat rural e urbano e etc. d) Fatores econômicos: desemprego, renda per capita número de empresas e etc. e) Moradia: numero e estado das moradias f) Meios de comunicação: rádio, televisão, telefone e etc.

5. TIPOS DE DOCUMENTOS

5.1. ESCRITOS

a) Documentos oficiais: Constituem geralmente a fonte mais fidedigna de dados, diz a respeito a atos individuais. Assim, o pesquisador deve não só selecionar o que lhe interessa como também interpretar e comparar o material, para torná-lo utilizável. b) Publicações parlamentares: são registros textuais das diferentes atividades das Câmaras e do Senado. c) Documentos jurídicos: Fonte rica de informações do ponto de vista sociológico, mostrando como uma sociedade regula o comportamento de seus membros e de que forma se apresentam uma sociedade regula o comportamento de seus membros e de que forma se apresentam os problemas sociais. d) Fontes estatísticas: Os dados estatísticos são colhidos diretamente e a intervalos geralmente regulares, quer abrangendo a totalidade da população, ou técnica da amostragem, generalizando os resultados a toda população. Os principais fatores que levam os erros são:

  • negligencia •forma de coleta de dados •definição dos termos •informações recolhidas dos interessados e) Publicações administrativas: Sua fidedignidade é menor do que a dos documentos oficiais e jurídicos e das publicações parlamentares. f) Documentos particulares: Consistindo principalmente de cartas, diários, memórias e autobiografias descritos em sua própria linguagem. Os principais problemas enfrentados pelo pesquisador ao lidar com documentos pessoais são:
  • falsificação
  • apresentação errada do próprio autor
  • desconhecimento dos objetivos 5.2. OUTROS

a) Iconografia: Abrange a documentação por imagem, compreendendo gravuras, estampas, desenhos, pinturas etc. É fonte preciosa sobre o passado.

b) Fotografias: Têm a mesma finalidade da iconografia, porém referem-se a um passado menos distante. c) Objetos: Principalmente para os etnógrafos, os objetivos constituem fator primordial de seus estudos. Os objetos permitem, em relação às diversas sociedades, verificar: •o nível da evolução

  • o sentido de evolução
  • os meios de produção
  • a significação valorativa d) Canções folclóricas – traduzem os sentimentos e valores de determinada sociedade. e) Vestuário – não constitui apenas um símbolo status, mas também de momentos sociais. f) Folclore – rico acervo de costumes, objetos, vestuário, cantos, danças e etc.

6. TIPOS E FONTES BIBLIOGRÁFICAS

Da mesma forma que as fontes de documentos , as bibliográficas variam, fornecendo ao pesquisador diversos dados e exigindo manipulação e procedimentos diferentes.

1.. Imprensa escrita: Em forma de jornais e revistas, para sua utilização necessita de análise dos seguintes aspectos:

  • Independência – Nos países totalitários, com raras exceções, toda imprensa está submetida às diretrizes do partido no poder, portanto a margem de independência das fontes é praticamente nula. Por sua vez, o pressuposto teórico dos países democráticos é a independência dos órgãos de informação, pois o principio da liberdade de imprensa é considerado corolário da liberdade de expressão assegurada pelo regime. Entretanto, existe uma distinção entre o principio político e a realidade: o capital necessário para a manutenção da independência do órgão depende de uma série de fatores, sendo o principal a fonte de publicidade que pode efetivamente controlar as diretrizes do órgão; da mesma forma, os modos de regulamentação e a censura exercem efeitos de maior ou menor influencia.
  • Conteúdo e orientação – Vários tipos de investigação podem ser levados a cabo sob este aspecto, tendências e espaço dedicados à política nacional e internacional, fatos diversos, noticias locais, esporte, acontecimentos policiais, publicidade etc.como se trata de questões relativas à população, como educação, saúde etc., tom da mensagem, pessimismo, otimismo, sentimentalismo etc.;
  • Difusão e influência – Pode-se verificar a zona geográfica de distribuição e o tipo de população que é influenciada; a correlação entre posições do órgão e os resultados eleitorais; o prestigio do editorialista e outros profissionais que assinam suas matérias; o que as pessoas mais lêem e a influencia que sobre elas exercem as opiniões expressas e as informações;
  • Grupos de interesses – Na chamada imprensa alternativa e a especifica de categorias profissionais pode-se verificar como estes grupos sociais apresentam as idéias dos dirigentes sobre seus objetivos, a atuação dos poderes públicos, os interesses regionais, nacionais e até internacionais etc. 2.. Meios audiovisuais: De certa forma, o que ficou dito para a imprensa escrita pode ser aplicado para os meios audiovisuais, rádio, filmes, televisão. Para ambas as formas de comunicação é interessante a análise do conteúdo da própria comunicação, que apresenta os seguintes objetivos.

Questões referentes às características do conteúdo:

  • Descrever tendências no conteúdo da comunicação.
  • Delinear o desenvolvimento da erudição.

[Cap. 9: Técnicas de pesquisa. Pg. 176].