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A História da Unidade de Medida: Légua, Slides de Astronomia

A história da unidade de medida chamada légua, que teve origem na relação com o homem e suas dimensões, passando depois a se relacionar com as dimensões do planeta terra. O texto aborda a origem da palavra légua, as variações de sua medida e as diferentes opiniões de navegadores e estudiosos sobre seu comprimento.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rafael86
Rafael86 🇧🇷

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Revista Militar N.º 2491/2192 - Agosto/Setembro de 2009, pp 1035 - 0.
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Do Pé Real à Légua da Póvoa
Tenente-coronel
João José de Sousa Cruz
1. Introdução
Segundo Artur Bívar, no seu Dicionário Geral e Analógico da Língua Portuguesa, Medir é
relacionar grandezas, comparando uma grandeza variável com outra constante, chamada
Unidade de Medida. Como unidades de medida foram inicialmente utilizadas relações
com o homem e suas dimensões.
O passo, o palmo, o pé, o cúbito e a polegada.
Os egípcios usaram o “cubitus”, distância que ia do cotovelo às pontas dos dedos
esticados, e que correspondia a 52,4 cm. Posteriormente os gregos usaram o “digitus” ou
dedo, correspondendo a 19,3 mm, a qual deu origem à actual polegada.
Após a Revolução Francesa, as unidades de medida passaram a relacionar-se com as
dimensões do planeta Terra, onde se dizia que um metro era a décima milionésima parte
do quarto do meridiano terrestre, pelo que o meridiano mediria cerca de 40.000 km.
Actualmente e desde 1983, essa relação passou a ser relacionada com a velocidade da
luz, ou seja um metro é a distância percorrida pela luz em (1/ 299.792.458) do segundo
de tempo.
2. Investigações
Para dar uma noção da tremenda confusão que reinava em Portugal, antes de ser
assinada a Convenção do Metro, em 20 de Maio de 1875, já fez 133 anos, passarei a
resumir algumas das unidades de medição existentes na época. Estamos no reinado de D.
Luís e Filipe Folque morre no ano anterior.
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Revista Militar N.º 2491/2192 - Agosto/Setembro de 2009, pp 1035 - 0.

Do Pé Real à Légua da Póvoa

Tenente-coronel João José de Sousa Cruz

1. Introdução

Segundo Artur Bívar, no seu Dicionário Geral e Analógico da Língua Portuguesa, Medir é relacionar grandezas, comparando uma grandeza variável com outra constante, chamada Unidade de Medida. Como unidades de medida foram inicialmente utilizadas relações com o homem e suas dimensões.

O passo, o palmo, o pé, o cúbito e a polegada.

Os egípcios usaram o “ cubitus ”, distância que ia do cotovelo às pontas dos dedos esticados, e que correspondia a 52,4 cm. Posteriormente os gregos usaram o “ digitus ” ou dedo, correspondendo a 19,3 mm, a qual deu origem à actual polegada.

Após a Revolução Francesa, as unidades de medida passaram a relacionar-se com as dimensões do planeta Terra, onde se dizia que um metro era a décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre , pelo que o meridiano mediria cerca de 40.000 km.

Actualmente e desde 1983, essa relação passou a ser relacionada com a velocidade da luz, ou seja um metro é a distância percorrida pela luz em (1/ 299.792.458) do segundo de tempo.

2. Investigações

Para dar uma noção da tremenda confusão que reinava em Portugal, antes de ser assinada a Convenção do Metro, em 20 de Maio de 1875, já fez 133 anos, passarei a resumir algumas das unidades de medição existentes na época. Estamos no reinado de D. Luís e Filipe Folque morre no ano anterior.

Revista Militar N.º 2491/2192 - Agosto/Setembro de 2009, pp 1035 - 0.

Vasculhando alguns alfarrábios encontrei um estudo elaborado por Gastão de Matos, à data capitão prestando serviço na Repartição de Geodesia do Instituto Geográfico e Cadastral, de Lisboa. Tal estudo tinha então sido pedido por alguém da Argentina, que se encontrava fazendo “ un trabajo de ordenamiento y classificacion de mapas e cartas geográficas”.

Começa o autor por referir a origem da palavra Légua, termo já conhecido no séc. IV depois de Cristo, como Leuca em latim e utilizada por Ammiano Marcelino^1 historiador em Roma.

Na Península Ibérica, a primeira referência a Leucas é da responsabilidade de Santo Isidoro de Sevilha,^2 frade estudioso e Bispo de Sevilha, que viveu entre os séculos VI e VII, também depois de Cristo.

O astrónomo árabe Almamum^3 (780-850) conseguiu medir o comprimento do grau terrestre numa planície e obteve para essa distância “ duzentos mil e quinhentos côvados ” (±136.340 metros).

O Rei Afonso X de Castela (1252-1284), mais conhecido como “o Sábio”, também incentivou o estudo da Astronomia o que por certo ajudou na medição do grau do meridiano.

Para valor da Légua pensava-se ser equivalente a 1.500 passos romanos, mas mais tarde a Légua francesa teria mais de 2.000 passos. Pelo pensamento de Santo Ildefonso^4 (Bispo

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légua marítima possuiria 6.006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressa de várias formas:

  • Légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
  • Légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
  • Légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros

Entretanto Alexandre Zorzi,^6 em 1503, numa carta que abrange a América do Sul, escreveu ao longo da costa uma observação indicando:

“Terra desconhecida. Terra vista pelos portugueses a sul a 600 Léguas. Chama-se Brazil”. Em Portugal foram também usadas como medidas de comprimento: Passos no séc.X d.C. e Estádios no séc. XIII d.C.

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Segundo Fontoura da Costa^7 , o mais antigo texto português em que figura a légua, como medida itinerária, está no Cancioneiro da Ajuda^8 (1270/1350) e como medida marítima nos escritos de Azurara (séc. XV d.C.) 9.

Como vimos entre os séculos XVI e XVIII d.C., a légua era de extensão muito variável. “Teoricamente era um múltiplo de certa unidade base, mas apesar dos esforços de vários soberanos, principalmente do Rei D. Sebastião, não foi possível estabelecer craveira certa para essa unidade em todo o Reino”.

Depois da Idade Média e em Portugal parece terem sido usadas:

  • Légua comum portuguesa;
  • Légua do Ribatejo;
  • Légua marítima ou Espanhola;
  • Légua usada nas medidas agrárias no Brasil.

A ideia base era de que uma légua corresponderia aproximadamente ao caminho percorrido por um homem caminhando a pé durante uma hora de tempo.

No entanto e teoricamente, o comprimento das léguas seria sempre uma fracção do círculo máximo, mas como a terra está longe de ser esférica e a precisão das medições era não só pequena mas também muito variável, os seus valores flutuavam ao sabor das interpretações pessoais dos estudiosos.

As navegações eram feitas com rumos e distâncias, muito sujeitas a erros.

Na biblioteca de Évora pode ver-se um códice que trata experimentalmente dos erros das cartas resultantes desse tipo de avaliações, onde Duarte Pacheco^10 apresenta latitudes (ladezas), para diferentes pontos da Terra tendo sido escolhidos os referentes a Portugal e Espanha.

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Perante esta trapalhada de unidades, foi muito difícil relacionar todas estas medidas.

  • os italianos com Cadamosto^11 ,(Navegador, 1432 a 1488) relacionaram 1 légua com 4 milhas e assim o considerou Cristóvão Colombo;
  • o milanês Leonardo Torriani^12 (Engenheiro Militar italiano) relacionou 7 léguas com 25 milhas (1 légua = 3,750 milhas);
  • pouco depois Manuel de Figueiredo diz que a légua vale “três milhas, pouco mais”;
  • autores árabes atribuíam ao grau o valor de 16 léguas e 1/3, opinião também de Pedro Nunes^13 (1502 a 1578) e de Francisco Faleiro^14 , português que trabalhou em Sevilha em
  • era no entanto o valor de 17,5 léguas ao grau que a maioria dos nautas portugueses utilizava.

O Padre Simão Falónio^15 que ensinava matemática no colégios dos jesuítas de Santo Antão entre 1635 e 1642, dizia que este comprimento de grau teria sido obtido por experiência, mas não se sabe de quem. Os seus livros estiveram na Biblioteca Nacional de Lisboa, e suponho que parte ainda estarão.

Já no séc. XVII um discípulo de Falónio sintetizava para os seus alunos, as unidades de medida conhecidas:

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Como disse, neste Colégio de S. Antão funcionava a Aula de esfera, onde na era filipina se estudaram as defesas de Portugal e das Colónias baseadas em praças-fortes. O Colégio de S. Antão foi considerado a mais importante instituição de ensino científico desde finais do séc. XVI a meados do séc. XVIII, em Portugal.

No capítulo VI da Geometria Elementar em uso nesse curso, eram referidos alguns instrumentos usados para as medições em “ planemetria ”: A figura nº 5 apresenta a “ cadeia de argolinhas ” mais conhecida por Cadeia do Agrimensor. Era definida como: Hua cadea de arame, dividida por humas argolinhas de dez em dez palmos ou pés.Os lados se medirão no papel por hua linha dividida em partes iguais a que chamão Escala ou Petipé, a qual representa o mesmo género de medidas que forão tomadas no terreno, como por exemplo palmos, pés ou braças.

Serrão Pimentel^16 , em 1673 ainda ensinava que o grau teria 17,5 léguas. E em 1717, o jesuíta António Cordeiro^17 informa, na sua obra “História Insulana das terras a Portugal Sugeitas…”, que as distâncias entre as ilhas dos Açores eram medidas em léguas.

Podemos dizer que as unidades base dos sistemas de medidas lineares português e castelhano deviam ser respectivamente o palmo e o pé. Autores mais tardios, notam que a légua portuguesa e a castelhana são iguais, mas diferentes as varas, sendo a castelhana mais curta.

Entretanto foram aparecendo mais unidades, como:

  • o palmo craveiro de Lisboa;
  • o côvado dos mercadores, mais ou menos equivalente a três palmos, sendo diferente do côvado ou cubitus usado nas obras de matemática.

Podemos analisar algumas equivalências na época:

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para estado, de província para província e de vila para vila. Para valor do comprimento dos “pés” poderemos ter uma equivalência a medidas actuais:

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Filipe Folque^23 fala-nos também da Braça Ciera, a qual nos dava para o Palmo português o valor de 0,2193 m.

Quando Ciera iniciou as medições de campo, recorreu a todas as repartições públicas para obter o padrão exacto da braça portuguesa de 10 palmos. Dada a incerteza e a variedade que encontrou, resolveu compor uma medida, a que chamou Braça Ciera ( braça = 2,1980 metros) que estivesse em razão finita com alguma conhecida na Europa, tendo utilizado a Toesa da Academia Real das Ciências de Lisboa e considerado 25 toesas equivalentes a 22 braças. A toesa padrão, existente na Academia, foi feita em Londres, aferida pela da Academia das Ciências de Paris e remetida para Lisboa em 1787.^24

Mas há mais unidades como:

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É provável que perto do ano de 1745 se tivesse conhecimento dos resultados obtidos pelas duas expedições, mas como a da Lapónia durou só dois anos e a do Peru perto de 10 anos, e ainda porque como os resultados diferiam uns dos outros, os seus autores não se entendiam, e ainda por se terem agravado as relações entre a Espanha e a França, os resultados finais não condiziam e não se pretendia difundi-los. Penso que as missões portuguesas de delimitação fronteiriça, enviadas ao Brasil entre 1750 e 1778, teriam também por finalidade calcular o comprimento do grau do meridiano, mas não se sabe quais as conclusões a que chegaram ou mesmo se chegaram a alguma.

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Em 1720 o Conselho Ultramarino indicava ao Rei de Portugal que: “Embora o governador de S.Paulo tivesse nomeado um jesuíta para fazer os mapas do sertão, não era de esperar que nem esse religioso nem o engenheiro da capitania tivessem os conhecimentos necessários para fazer o mapa com o rigor exigido, uma vez que necessitava da sciencia particular da cosmographia, para poder arrumar as terras, os rios e os montes, pelos graus.”

Seguiram então para o Brasil em 1730, o jesuíta português Diogo Soares^27 e o italiano Domingos Capassi, este último com superiores conhecimentos de astronomia e dedicado ao cálculo de coordenadas geográficas, mas como se disse, nada constou depois.

Na obra “Tesouros da Cartografia Portuguesa” editada em 1997, a medida mais vulgar nas cartas é a légua, embora em plantas parcelares se usem os palmos. Há ainda equivalências entre léguas portuguesas e japonesas e as milhas italianas: Para agudizar o problema, há mais informações sobre

No livro “A caminho da Índia” editado em 1964, podem ver-se outras equivalências:

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Em França a medida pé (le pied) foi usada durante cerca de 1.000 anos, e a sua origem estava ligada ao tamanho do Pé Real de Carlos Magno. No entanto após a Revolução Francesa, houve necessidade de ser criada uma medida dentro do sistema decimal, que fosse de fácil tratamento e com boa aceitação pelos outros países. Funciona já há cerca de 200 anos e não tem sido contestada, embora os anglófonos ainda reclamem.

Denis Guedj^28 , no seu livro “A Meridiana” obra romanceada sobre a criação do metro em França, em plena Revolução, relata os dissabores dos geómetras Jean B. Delambre^29 e Pierre Méchin^30 , quando foram incumbidos pela Assembleia Legislativa de estabelecer uma medida universal para medição de distâncias. Com a queda do Absolutismo, seria muito difícil manter uma centralização que não chocasse os cidadãos. Por meio desta unificação dos sistemas de medida (e pesos) foi conseguido o controlo dos cidadãos principalmente à distância. A liberdade das diversas regiões tinha como consequência o enfraquecimento do poder central. Só a unificação dos sistemas de medidas e dos pesos, poderia permitir manter e mesmo aumentar os impostos, sem que o povo notasse. Tais medidas foram elaboradas e accionadas por quem sabia e não por populares, mesmo em França, país da igualdade, etc..

Antes da Convenção do Metro, em 1875, as medidas em França eram principalmente:

A toesa para medir objectos

O pé realpara medir distâncias no terreno

Essas unidades tinham as seguintes relações:

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Ainda depois da Convenção do Metro, em 1888 na Astronomia Popular de Flammarion^31 , as distâncias celestes são indicadas em milhões de Léguas. Porquê? Será por inércia?

Na busca de um estalão de medida universal, para as expedições à Lapónia e ao Peru foi escolhida a toesa de Chatelet. Depois das expedições esta mudou de nome, passando a ser conhecida pela toesa do Peru. Esta toesa era uma medida arbitrária, de uma distância existente num muro do Chatelet de Paris, entre duas extremidades de uma régua de ferro.

Face às alterações revolucionárias introduzidas a toesa não resistiu mais tempo, e criado o Metro, este foi relacionado como sendo: 443,295936 linhas da Toesa do Peru.

Entre 1816 e 1831 os geómetras F. G. Struve^32 e Tenner^33 conseguiram medir o arco do meridiano entre o Cabo Norte (Noruega) e o Mar Negro (Rússia). Struve obteve para o grau do meridiano o valor de 57.144 toesas (11.375,747m) depois de juntar os seus cálculos com os de Tenner, o qual fez a parte sul do trajecto, quase todo na Rússia de então. No entanto é de atender que cada geodeta usava um talão de medida diferente.

Struve usou a toesa do Peru, com 1.728 linhas de comprimento.

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IV - Durante anos ainda funcionaram outras unidades fora do sistema decimal, mas na comunidade científica só as nações anglo-saxónicas, ainda mantém as suas anacrónicas unidades, pelo que se pode agradecer à Revolução Francesa essa unificação e normalização quase a nível mundial.

V - Assim podemos concluir que: A Légua da Póvoa, noção de distância muito antiga, entranhada no povo português, distância essa de definição indeterminada, mantém a sua posição e valor ao longo de muitos anos, continuando perfeitamente indefinida.


  • Tenente-Coronel de Artilharia.

1 Historiador Romano do fim do império, (325/391). 2 Doutor da Igreja, 560/636. 3 Califa árabe, governou até 833. 4 Santo visigótico.

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5 Economista Brasileiro. 6 Cartógrafo italiano. 7 Oficial de marinha de Guerra, professor da Escola Naval e da Náutica. 8 Primeiras manifestações da literatura portuguesa, desde o séc.XII d.C. 9 Guarda conservador da Livraria Real em 1451. 10 Duarte P. Pereira, (1460/1533) navegador, militar, geógrafo. Assinou o Tratado de Tordesilhas e reconheceu a costa brasileira antes de Cabral (?). 11 Terá descoberto algumas ilhas de Cabo Verde. 12 Engenheiro e Arquitecto italiano, às ordens de D. Filipe II, fortificou as Ilhas Canárias, o Forte do Bugio, S. Julião da Barra e na Cidade de Salvador (séc.XVI). 13 Matemático português. 14 Cosmógrafo português que trabalhou com Fernão de Magalhães desde 1517. 15 Leccionou Astronomia na Aula de Esfera, foi engenheiro mor do reino em 1641. 16 Tenente-General de Artilharia, Cosmógrafo e Engenheiro Mor entre 1641 e 1671. 17 A. Cordeiro viveu de 1640 a 1722, e ensinou no Colégio de S. Antão. Nasceu em Angra. 18 Publicação da Association des Geométres Experts - França. 19 Tenente-General de Artilharia, autor do “Método Lusitano de Desenhar Fortificações de Praças regulares e irregulares” 1680. 20 Filho de Serrão Pimentel, autor da Arte de Navegar de 1699. 21 Manoel Azevedo Fortes, Eng.º. Militar; professor de matemática na Academia Militar de Fortificação em 1895. Publicou entre outros “o Engenheiro Português”. 22 Francisco António Ciera, pai da Triangulação Geral do Reino, para fins cartográficos (1763/1814). 23 General, lente da Escola Politécnica de Lisboa, construtor da Carta Geral do Reino na escala 1/100.000. 24 Maria Helena Dias - www.instituto - camoes.pt/cvc/ciência/p48.html. 25 Filósofo de Alexandria, (276-196 a.C.) estimou o valor do raio da Terra. 26 Geodeta holandês, (1580-1626) desenvolveu a triangulação geodésica. 27 Com Domingos Capassi foram em 1729 para Brasil, sendo os primeiros astrónomos e matemáticos a cartografar sistematicamente o Brasil com Latitudes e Longitudes. Ref.ª Clóvis Pereira da Silva, em A Matemática no Brasil. 28 Professor de História da Ciência na Universidade de Paris. 29 Astrónomo francês (1749/1822). 30 Astrónomo e Topógrafo francês (1744/1804). 31 Astrónomo francês, e criador de obras populares sobre astronomia. (1842/1925). 32 Astrónomo estónio (1793/1864). 33 Astrónomo lituano (1783/1859). 34 Autor do livro La Topographie, Presses Universitaires, 1957.