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Este texto discute a questão do divórcio e do casamento a partir da perspectiva da bíblia. O autor cita passagens bíblicas que abordam o assunto, como malaquias 2.15-16, lucas 16.18, mateus 5.31-32 e outras. Ele argumenta que o ideal de deus é a monogamia e que o divórcio geralmente se baseia em dureza de coração. O texto também discute a importância da união entre um homem e uma mulher, que deus considera sagrada.
Tipologia: Notas de aula
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Wilbur (Dr. Gilberto) Norman Pickering, ThM PhD
A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um outro casamento. Também serve para fugir do compromisso assumido. Os homens querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia? Uma norma básica da hermenêutica correta é começar pelos textos claros para depois ver quaisquer textos ambíguos ou que oferecem alguma complexidade. Assim faremos a seguir.
respeito a prostituição (seria o sentido central), sexo premarital, incesto e homossexualismo. Não há caso claro para defender o sentido de "adultério". Aliás, em Mateus 15.19, Marcos 7.21, 1 Coríntios 6.9 e Gálatas 5.19, "fornicação" e "adultério" são apresentados como coisas diferentes, distintas e seria de estranhar se o Espírito Santo fosse depois confundir as duas coisas. No caso em pauta (Mt. 19.9) seria como que insultar o Espírito Santo dizer que "fornicação" tem apenas o sentido de "adultério"—seria imputar uma desonestidade a Ele, ou no mínimo dizer que Ele visava confundir o leitor. Se o sentido desejado fosse "adultério", então o Autor teria feito escrever "adultério". Aliás, o fato de Jesus ter dito "fornicação" vale dizer exatamente que o casamento não tinha se concretizado ainda, pois caso contrário Ele teria dito "adultério". É exatamente por isso que me parece mais provável tratar-se de um caso semelhante ao dilema do José perante a Maria, grávida mas não por ele. Na cultura de então, uma vez desposada uma mulher era tida como pertencendo ao noivo, mesmo antes do casamento e a consumação da união física. Se, antes do casamento propriamente dito, ficasse provado que a noiva não era mais virgem (tendo havido fornicação, fatalmente), normalmente o noivo desmancharia o casamento, recusando-se a casar de fato com ela. A noiva seria repudiada e se o homem depois casasse com outra não haveria adultério, pois nunca se uniu sexualmente com a primeira. Se outro depois casar com a dita não será adultério porque embora deflorada não chegou a se casar. Em verdade, Mateus 19.9 não contraria Lucas 16. e Marcos 10.11-12; as três passagens são unânimes—para Deus não existe divórcio. Só a morte desfaz a união matrimonial. Infidelidade complica, mas não desfaz. É por isso que Jesus chama qualquer segundo casamento de "adultério" pois a primeira união ainda existe. Parece claro que os discípulos, na hora, entenderam assim. Vejam só.
Obs.: Debaixo da Lei de Moisés, que foi dada por Deus, adultério acarretava a pena de morte (Lev. 20.10). Com isso, já que a morte libera, as pessoas "viúvas", os cônjuges sobreviventes poderiam casar novamente. Quando uma sociedade não executa adúltero, não existe a saída que essa morte traria.