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Distopia Testicular, Slides de Patologia

Distopia Testicular. É um termo utilizado para englobar uma patologia na qual o testículo se encontra fora da bolsa escrotal e que antigamente era referida ...

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Wanderlei
Wanderlei 🇧🇷

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Distopia Testicular
É um termo utilizado para englobar uma patologia na qual o testículo se
encontra fora da bolsa escrotal e que antigamente era referida como
criptorquidia.
O diagnóstico é realizado pelo pediatra logo após o nascimento ou durante
uma consulta de rotina em que nota-se a ausência da gônada em um ou em
ambos os lados da bolsa escrotal que se encontra vazia e com atrofia da pele
naquele local em que nunca o testículo esteve presente, pode ser causada por
uma deficiência hormonal materna, no caso a gonadotrofina coriônica que não
foi suficiente para estimular a descida do testículo durante a gestação, pode ser
também devido à falta de resposta do testículo por ele ser discinético ou por
um obstáculo mecânico que impediu a descida. O lado direito é o mais afetado
em 60% dos casos seguido do esquerdo com 20% e bilateralmente 20 %.
Classificação:
Criptorquidia: é aquele testículo que nunca é palpado no canal inguinal pois
fica na posição intra-abdominal no retroperitônio e a bolsa escrotal do lado
afetado se encontra hipotrófica.
Testículo Retido: palpa-se a gônada no canal inguinal e que permanece no
local mesmo com tração na tentativa de colocá-la na bolsa escrotal.
Testículo Retrátil: palpa-se o órgão no cana inguinal e com uma tração
delicada conseguimos levá-lo até a bolsa escrotal, a bolsa testicular do lado
afetado é normal, uma das causas que ocorre nestes testículos é o reflexo do
músculo cremas ter que se contrai tracionando o testículo e podemos perceber
claramente isso ao examinar o paciente com as mãos frias ou quando estão
com medo ou também nos dias frios.
Testículo Ectópico: testículo localizado no períneo, na região pubiana ou
femoral com a hemibolsa hipertrofiada.
Conduta Terapêutica a ser tomada depende desta classificação por exemplo:
Criptorquia e testículo retido conduta cirurgica antes dos dois anos de idade
pois esta comprovado através da microscopia eletrônica que esses testículos
sofrem alterações importantes que podem causar sequelas irrevessíveis na
idade adulta.
Se no caso a criptorquia for bilateral indicamos a videolaparoscopia para
localizá-los e proceder o tratamento correto.
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Distopia Testicular

É um termo utilizado para englobar uma patologia na qual o testículo se encontra fora da bolsa escrotal e que antigamente era referida como criptorquidia.

O diagnóstico é realizado pelo pediatra logo após o nascimento ou durante uma consulta de rotina em que nota-se a ausência da gônada em um ou em ambos os lados da bolsa escrotal que se encontra vazia e com atrofia da pele naquele local em que nunca o testículo esteve presente, pode ser causada por uma deficiência hormonal materna, no caso a gonadotrofina coriônica que não foi suficiente para estimular a descida do testículo durante a gestação, pode ser também devido à falta de resposta do testículo por ele ser discinético ou por um obstáculo mecânico que impediu a descida. O lado direito é o mais afetado em 60% dos casos seguido do esquerdo com 20% e bilateralmente 20 %.

Classificação:

Criptorquidia: é aquele testículo que nunca é palpado no canal inguinal pois fica na posição intra-abdominal no retroperitônio e a bolsa escrotal do lado afetado se encontra hipotrófica.

Testículo Retido: palpa-se a gônada no canal inguinal e que permanece no local mesmo com tração na tentativa de colocá-la na bolsa escrotal.

Testículo Retrátil: palpa-se o órgão no cana inguinal e com uma tração delicada conseguimos levá-lo até a bolsa escrotal, a bolsa testicular do lado afetado é normal, uma das causas que ocorre nestes testículos é o reflexo do músculo cremas ter que se contrai tracionando o testículo e podemos perceber claramente isso ao examinar o paciente com as mãos frias ou quando estão com medo ou também nos dias frios. Testículo Ectópico: testículo localizado no períneo, na região pubiana ou femoral com a hemibolsa hipertrofiada.

Conduta Terapêutica a ser tomada depende desta classificação por exemplo:

Criptorquia e testículo retido conduta cirurgica antes dos dois anos de idade pois esta comprovado através da microscopia eletrônica que esses testículos sofrem alterações importantes que podem causar sequelas irrevessíveis na idade adulta.

Se no caso a criptorquia for bilateral indicamos a videolaparoscopia para localizá-los e proceder o tratamento correto.

Testículos retrateis aguardar até a puberdade época em que sofrem estimulo hormonal e desçam até a bolsa. Testículos ectópicos se for perineal indicamos a cirurgia aos 6 meses de idade devido a incidência de traumatismo ser maior os demais aos dois anos de idade.

A cirurgia deverá ser realizada por profissional especializado em ambiente hospitalar e sob anestesia são duas incisões sendo a primeira no canal inguinal onde o testículo é isolado e preparado para descer até a bolsa escroral que também sofre outra incisão no qual o testículo é fixado.

Criptorquia unilateral direita, na seta observar a ausência do testículo com a hemi bolsa hipotrofiada.

Hemibolsa escrotal hipotrofiada a esquerda que indica a ausencia do testiculo.