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Calculo de Pilares de Concreto Armado: Excentricidades, Momentos Fletor e Esforços Normais, Provas de Cálculo

Informações sobre o cálculo de pilares de concreto armado, incluindo excentricidades, momentos fletor e esforços normais. O texto aborda as expressões matemáticas necessárias para determinar essas quantidades, além de fornecer um processo iterativo para construir o diagrama de esforços solicitantes. O documento também discute as diferenças no cálculo da tensão de aderência entre armadura e concreto, dependendo do tipo de aço e condições de aderência.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Osvaldo_86
Osvaldo_86 🇧🇷

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DIRETRIZES PARA O DIMENSIONAMENTO E
DETALHAMENTO DE PILARES DE EDIFÍCIOS EM
CONCRETO ARMADO
FÁBIO AUGUSTO AUFIERI
Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de
São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte
dos requisitos para obtenção do Título de Mestre
em
Engenharia de Estruturas.
ORIENTADOR José Samuel Giongo
São Carlos
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DIRETRIZES PARA O DIMENSIONAMENTO E

DETALHAMENTO DE PILARES DE EDIFÍCIOS EM

CONCRETO ARMADO

FÁBIO AUGUSTO AUFIERI

Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre em Engenharia de Estruturas.

ORIENTADOR José Samuel Giongo

São Carlos 1997

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.I

Ficha catalográfica preparada pela Seção de Tratamento da Informação do Serviço de Biblioteca- EESC-USP

Aufieri, Fábio Augusto A918d Diretrizes para o dimensionamento e detalhamento de pilares· de edifícios em concreto armado I Fábio Augusto Aufieri. -- São Carlos,

Dissertação (Mestrado) -- Escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo, 1997. Área: Engenharia de Estruturas Orientador: Prof. Dr. José Samuel Giongo

  1. Pilares em concreto armado. 2. Estabilidade global. 3. Dimensionamento de pilares.
  2. Detalhamento de pilares. I. Título.

AGRADECIMENTOS

Ao professor José Samuel Giongo pela amizade e indicação dos caminho~. a serem seguidos neste trabalho.

Ao meu anugo Francisco Totti Júnior, pela amizade e convivência durante o desenvolvimento deste trabalho.

Ao CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica, pela bolsa de estudos fornecida.

Aos funcionários do Departamento de Estruturas, pela presteza e dedicação demonstrados em todas as ocasiões.

Aos meus pais e irmãos, minha eterna gratidão.

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE SÍMBOLOS LISTA DE SIGLAS RESUMO ABSTRACT CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

    1. Objetivo CAPÍTULO 2: ESCOLHA DA FORMA DA ESTRUTURA E PRÉ DIMENSIONAMENTO DE PILARES 2.1. Aspectos gerais 2.2. Determinação da forma da estrutura 2.3. Pré - dimensionamento de pilares 2.3 .1. Pré - dimensionamento por áreas de influência 2.3 .1.1. Determinação do coeficiente q> 2.3.2. Pré- dimensionamento através das reações das vigas CAPÍTULO 3: ESTABILIDADE GLOBAL 3 .1. Sistermas estruturais de contraventamento 3 .2. Sistemas estruturais contraventados

3.3. Parâmetro de instabilidade a

3.3 .1. Obtenção do valor de Eieq 3.3.2. Valor de a11m 3.4. Coeficiente Yz

    1. Análise de estruturas de nós móveis CAPÍTULO 4 AÇÕES NAS ESTRUTURAS 4.1. Ações permanentes 4.2. Ações variáveis 4.3. Ações excepcionais

IV v X XI XII 1 2 4 4 4 5 5 9

12 13 13 16 16 17 21 22 23 25 25 27 30

7.1.3.Aderência mecânica 7.2. Comprimento de ancoragem 7.3. Armadura transversal nas ancoragens das barras 7.4. Emendas das barras 7.4 .I. Emendas por traspasse 7.4.2. Proporção de barras emendadas 7.4.3. Comprimento de traspasse 7.4.4. Armadura transversal nas emendas por traspasse 7.5. Disposições construtivas de pilares

  1. 5.1. Condições ambientais 7.5.2. Cobrimento das armaduras
        1. Armadura longitudinal 7.5.4. Armadura transversal CAPÍTULO 8: EXEMPLOS DE CÁLCULO
  2. I. Pilar P 8.2. Pilar Pl CAPÍTULO 9: CONCLUSÕES CAPÍTULO lO: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPÍTULO 11: BIBLIOGRAFIA APÊNDICE I

93 105 121 127 129 131 132

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 2.1 - Áreas de influência 7 FIGURA 2.2 - Substituição da flexão oblíqua por uma flexo - compressão equivalente li [NBR6118/78] FIGURA 3 .I - Sistemas estruturais de contraventamento 14 FIGURA 3.2 - Constante de mola de cada sistema estrutural de contraventamento 15 FIGURA 3.3 - Parcela de absorção dos esforços horizontais para cada sistema de contraventamento FIGURA 3.4- Modelo proposto por Beck e Kõnig para avaliação da deformabilidade de um pilar FIGURA 3. 5 - Estabilidade global com análise tridimensional FIGURA 3.6- Forma do pavimento tipo (exemplo) FIGURA 3. 7 - Associação das estruturas de contraventamento na direção x FIGURA 3. 8 - Associação das estruturas de contraventamento na direção y FIGURA 4.1 - Isopletas da velocidade básica do vento V o [NBR- 6118] FIGURA 4.2- Fator topográfico S 1 [NBR- 6123/88] FIGURA 5.1 - Instabilidade na compressão centrada [FUSCO] FIGURA 5.2- Formas de equilíbrio: regime elástico [FUSCO] FIGURA 5.3 -Formas de equilíbrio regime anelástico [FUSCO] FIGURA 5.4- Flexão de barras esbeltas no regime elástico [FUSCO ] FIGURA 5.5 -Estabilidade na flexo- compressão [FUSCO ] FIGURA 5.6- Instabilidade na flexão composta: regime elástico [FUSCO] FIGURA 5. 7- Instabilidade na flexão composta: regime anelástico [FUSCO ] FIGURA 5.8- Curvatura na flexão simples FIGURA 5.9- Curvatura na flexo- compressão FIGURA 5.10- DiagramaM- N- 1/r FIGURA 5.11 -Método geral FIGURA 5.12- Pilar padrão FIGURA 5.13 -Método do pilar padrão com o método geral FIGURA 5.14- Método simplificado da NBR- 6118/

FIGURA 8.9- Forma do pavimento de transição ( 2° pav.) FIGURA 8.10- Forma do pavimento tipo ( 3° pav. ao 17° pav.) FIGURA 8.11 -Forma da cobertura ( 18° pav.) FIGURA 8.12- Esquema da prumada do pilar P FIGURA 8.13 - Situações de cálculo no trecho A FIGURA 8.14 - Seção transversal do pilar P22 no trecho A

FIGURA 8.15 - Situações de cálculo no trecho H.

FIGURA 8.16 - Seção transversal do pilar P22 no trecho H.

FIGURA 8.17 - Situações de cálculo no trecho Ç FIGURA 8.18 - Seção transversal do pilar P22, no trecho C FIGURA 8.19- Situações de cálculo no trecho D FIGURA 8.20 - Seção transversal do Pilar P22 no trecho D FIGURA 8.21 -Situações de cálculo no trecho D FIGURA 8.22- Detalhamento da prumada do pilar P FIGURA 8.23 -Esquema da prumada do pilar P! FIGURA 8.24- Seção transversal do pilar P13 no trecho A

FIGURA 8.25 - Seção transversal do pilar P13 nos trechos H. e C

FIGURA 8.26- Situação crítica para o pilar P13, no último tramo FIGURA 8.27- Detalhamento da prumada do pilar P!3. FIGURA AP.! -Ação do vento na edificação

iii

102 103 104 105 107 108 111 112 114 115 117 118 119 120 121 123 125 126 126 133

IV

 - 4.4. Ações devidas ao vento - 4.4.1. Procedimentos para o cálculo de forças devidas ao vento em edificações - 4 .5. Combinações de ações - 4.5.1. Combinações últimas - 4.5.2. Combinações de utilização 
  • CAPÍTULO 5: INSTABILIDADE DE PILARES - 5.1. Compressão axial - 5.2. Flexão composta - 5.3. Diagrama momento fletor - curvatura - 5. 4. Diagrama momento fletor - força normal - curvatura - 5.5. Método geral - 5.6. Método do pilar padrão com o método geral - 5.7. Método simplificado da NBR- 6118/78
    • PILARES - 6.1. Excentricidade acidental - 6.2. Excentricidade de segunda ordem - 6.3. Excentricidade inicial - 6 .4. Excentricidade suplementar - 6.5. Situações de projeto e de cálculo para o dimensionamento de pilares - 6.5.1. Pilar interno curto ( À.,; 40) - 6.5.2. Pilar interno medianamente esbelto ( 40,; À oS 80) - 6.5.3. Pilar de extremidade curto - 6.5.4. Pilar de extremidade medianamente esbelto - 6.5 .5. Pilar de canto curto - 6.5.6. Pilar de canto medianamente esbelto
      • CAPÍTULO 7: DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DE PILARES - 7 .I. Ancoragem das barras - 7. I. I Aderência por adesão - 7.1.2. Aderência por atrito
  • TABELA 2.1 - Valares de resistência do aço com deformação de 0,2 % LISTA DE TABELAS
  • TABELA 2.2 - Valores recomendados para o pré-dimensionamento de pilares
  • proposto por VASCONCELOS TABELA 3.1 - Fator de ajuste para análise do efeito de segunda ordem global,
    • TABELA 4.1 -Peso específico de materiais de construção [NBR- 6118]
    • TABELA 4.2- Ações permanentes por unidade de área
    • TABELA 4.3 - Valores mínimos das cargas acidentais verticais
    • TABELA 4.4- Valores para o fator S
    • TABELA 4.5 -Valores mínimos do fator estatístico S
    • TABELA 4.6- Coeficientes de ponderação para as ações permanentes[NBR- 8681]
      • TABELA 4.7- Efeitos de recalques de apoio e da retração dos materiais[NBR- 8681]
      • TABELA 4.8- Coeficientes de ponderação para as ações variáveis[NBR- 8681]
      • [NBR- 8681] TABELA 4.9 - Valores os fatores de combinação e dos fatores de utilização
      • TABELA 7. I - Proporção máxima de barras emendadas na mesma seção transversal
      • TABELA 7.2- Características do concreto de acordo com as condições ambientais
        • TABELA 7.3- Cobrimento das armaduras
        • TABELA 7.4 - Recomendações para armadura longitudinal
        • TABELA 7. 5 - Recomendações para armadura transversal

E - Módulo de deformação longitudinal do concreto, kN/cm 2 I - Momento de inércia, em 4 (EI)eq - Módulo de rigidez da estrutura do edificio equivalente a um pilar de seção constante engastado na base e livre no topo, kN.cm 2 a - Deslocamento no topo do edificio, submetido à esforços horizontais, em

vi

a lim- Valor limite para caracterizar uma estrutura como deslocável ou indeslocável,

segundo o parâmentro de instabilidade a

M tot.d - Valor que representa uma primeira avaliação dos esforços de segunda ordem global, kNm M Irotd - Momento total de todas as componentes de força horizontal, kNm Vo- Velocidade básica do vento, m/s Vk- Velocidade característica do vento, m/s S (^) 1 - F ator topográfico S2 - Fator que considera a rugosidade do terreno S, -Fator estatístico q - Pressão dinâmica do vento, N/m 2 Cp - Coeficiente de pressão L1P - Pressão efetiva que o vento exerce sobre a estrutura, N/m 2 Cpe - Coeficiente de pressão externa Cp; - Coeficiente de pressão interna F,- Força externa à edificação, kN F; - F orça interna à edificação, kN Ce - Coeficiente de forma externo C; - Coeficiente de forma interno C r- Coeficiente de força Fd - Valor de cálculo das ações, kN F Gi.k - Valor característico das ações permanentes, kN F QI.k - Valor característico da ação variável considerada como ação principal para a combinação, kN F Q.cxee - V alo r da ação transitória excepcional, kN \11 oi - Fator de combinação adotado nas combinações normais

vi i

\jJ oj,ef- Fator de combinação efetivo de cada uma das demais variáveis que podem

agir simultaneamente com a ação principal F 0 ~, durante a situação transitória

\jJ ii - Fator de combinação para as combinações raras \jJ 2i - Fator de combinação para as combinações quase - permanentes e frequentes de utilização F erit - Carga crítica de Euler ou carga de flambagem, kN te - Comprimento de flambagem, m M ext - Momento externo atuante, kNm M int -Momento interno atuante. kNm 1/r - Curvatura da barra 1:, - Deformação no concreto ~x - Razão entre a posição da linha neutra e o braço de alavanca da armadura (x/d) ~ 1 - Coeficiente que avalia o desaprumo de uma edificação M eng - Momento no apoio extremo da viga supondo engastamento perfeito no pilar, kNm M •is - Momento fletor de engastamento elástico de viga em pilar de extremidade, kNm r inf - Índice de rigidez de tramo de pilar inferior r '"P - Índice de rigidez de tramo de pilar superior r vig - Índice de rigidez de tramo extremo de viga ligado a pilar M,.P - Momento fletor em tramo de pilar superior, kNm Minf- Momento fletor em tramo de pilar inferior, kNm ei, - excentricidade inicial na seção intermediária de um tramo de pilar, em ei, e eib - Excentricidades iniciais nas extremidades de um tramo de pilar, em eig - excentricidade inicial referente ás ações de longa duração, em ~ - Coeficiente de fluência N,d- Força normal de cálculo referente às ações de longa duração, kN E, - Módulo de deformação longitudinal secante do concreto, kN/cm 2 e (^) 2 - excentricidade local de segunda ordem, em fod- Tensão de aderência entre aço e concreto, kN/cm 2

t 2 - Comprimento de traspasse da barra inferior, em

~mín - Diâmetro mínimo da barra longitudinal da armadura, mm

~máx - Diâmetro máximo da barra longitudinal da armadura, mm

Smin - Espaçamento mínimo entre as armaduras longitudinais, em

Smáx - Espaçamento máximo entre as armaduras longitudinais, em

A. min - Área mínima da seção transversal da armadura longitudinal, em 2

A. máx - Área máxima da seção transversal da armadura longitudinal, cm 2

d .,.. - Diâmetro médio do agregado graúdo componente do concreto, em

b - Largura do pilar, em

h - Altura do pilar, em

~~ - Diâmetro da armadura transversal, mm

a min- Menor dimensão do pilar, em

~t - Diâmetro da armadura longitudinal, mm

fck - Resistência característica do concreto à compressão, kN/cm 2

ix

LISTA DE SIGLAS

CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico EESC - USP: Escola de Engenharia de São Carlos I Universidade de São Paulo EUROCODE: European Code NBR- Norma Brasileira: Norma Brasileira Registrada SAP: Structural Analysis Program

X

xii

ABSTRACT

AUFIERI, F.A Directions for Design and Detail of Columns in Reinforced Concrete

Buildings. São Carlos, 1997. 146p. Dissertation (M.S. Degree)- Escola de Engenharia de

São Carlos, Universidade de São Paulo.

The objective of this work is to transrnit to the structural engineers the necessary theoretical knowledge for the design. and detail of usual columns in reinforced concrete buildings. The definition of the columns positions in the structure, as well as an estimate of their cross section will be explained in this work. The global stability study, described in chapter 3, allows us to evaluate whether the deformations ocurred in the structure due to horizontal and vertical actions, cause considerable second order strength or not. The colurnns instability will be commented m chapter 5, as well as the methods developed to evaluate whether a specific column is stable or instable. The columns detail as prescribed in the Basic Text for the Revision of NBR - 6118/78, and also the development of examples for columns design are in chapter 7 and 8, respectively.

Key - words: Reinforced concrete columns - Global stability - Columns design - Columns detailing.

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO

Pilares são elementos lineares constituintes da estrutura, submetidos predominantemente a esforços axiais de compressão. Em edifícios residenciais ou comerciais, os pilares e vigas formam pórticos espaciais que são responsáveis por absorver os esforços verticais e horizontais atuantes na estrutura. As lajes transferem as ações, que atuam normal ao seu plano, às vigas nas quais estão apoiadas que, por sua vez, as transmitem aos pilares. Os carregamentos horizontais, devidos a ação do vento, são transmitidos aos pórticos através das alvenarias de fechamento. As ações horizontais são distribuídas entre os pilares pelo efeito de diafragma realizado pelas lajes. Feito o levantamento das ações atuantes em uma determinada estrutura, os esforços atuantes nos pilares, ou seja, força normal (Nk), cortantes (Vkx e Vky) e momentos fletores (Mb e Mky) são determinados através da Estática das Estruturas. A NBR - 6118/78 permite, para a obtenção dos esforços nos pilares de uma maneira simplificada, que o pórtico seja substituído por uma viga contínua, desde que algumas considerações sejam feitas:

  • esta simplificação não é válida para esforços horizontais;
  • nos pilares de extremidade, deverá ser considerado que atue no pilar um momento fletor proporcional às rigidezes da viga e dos pilares que concorrem para a ligação. O pré-dimensionamento das seções transversais dos pilares, pode ser feito de uma maneira simples, utilizando o processo das áreas de influência. Este processo consiste em dividir os pavimentos em áreas de acordo com as posições dos pilares, com isso, as ações atuantes em cada área são absorvidas pelo pilar correspondente. De acordo com a posição dos pilares na estrutura, eles são classificados em pilar interno, de extremidade ou de canto. Os pilares internos ou intermediários são submetidos a compressão centrada, visto que, as excentricidades de forma podem ser desprezadas. Os pilares de extremidade, por sua vez, estão submetidos a flexão normal composta, pois além da força axial de compressão existe o momento fletor decorrente da ligação da viga com o