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( ) a consequência de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. 3 – O narrador do texto expõe uma opinião na passagem: ( ) “Era o projeto de um grande ...
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Querido(a) aluno(a), Seguem atividades de interpretação de texto e gramática. Revise conteúdos que estão no livro e caderno.
Faça as atividades no caderno.
Beijinhos, saudades, professora Adriane Dias.
QUESTÃO 0 1 : Leia o texto: Nossa vida
Lá em casa, a situação estava difícil. O pai tinha ficado desempregado. A mãe achava que qualquer trabalho podia pelo menos pagar a comida. A gente morava em Mambaí, Estado de Goiás. Aí apareceu um emprego numa fazenda pro lado dos Gerais da Bahia, bem perto da fronteira. Fui trabalhar junto com meus irmãos nessa tal fazenda. Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo. A fazenda dizia que pagava o salário, mas nunca existiu salário nenhum. No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado. Não sobrava nada de dinheiro. E a gente era obrigada a trabalhar de sol a sol. ─ Trabalho escravo ─ disseram os peões de Mambaí que já tinham passado por isso. ─ Mas usar criança é judiação! ─ falou um dia o dono do bar. Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato. Quatro ou cinco custam o mesmo que um adulto, comem menos, obedecem melhor e cada uma faz o trabalho de gente grande. O capataz da fazenda dizia que o dinheiro podia sobrar se a gente trabalhasse direito. Ouvi falar de gente que saiu de lá com dívida, mas não com dinheiro. Se pelo menos a gente estivesse se alimentando bem... Minha mãe não sabia que a comida na fazenda era ruim. Achava que era frescura de criança. Mas não era, não. De manhãzinha, café aguado com pão duro. No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha. Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme. Eu tenho catorze anos. Sou forte. Mas meus irmãos e um monte de outras crianças com corpinho fraco faziam serviço pesado de adulto ─ roçar e capinar era duro de lascar, mas a gente ainda aguentava. O pior era carregar carrinhos de mão pesados, cheios de material para a lavoura. Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia. Paula Saldanha. “Heróis dos Gerais”. São Paulo, FTD, 1998, p. 7- 9. 1 – O objetivo do texto é: ( ) divulgar algo. ( ) noticiar um fato. ( ) narrar uma história.
2 – Na parte “Disseram também que essas fazendas usam crianças como trabalhadores porque fica mais barato.”, o narrador revela: ( ) o motivo de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( ) a finalidade de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores. ( ) a consequência de essas fazendas usarem crianças como trabalhadores.
3 – O narrador do texto expõe uma opinião na passagem: ( ) “Era o projeto de um grande banco, apoiado pelo governo.” ( ) “De manhãzinha, café aguado com pão duro.” ( ) “Ninguém tem ideia da vida dura que a gente levava nessa fazenda dos Gerais da Bahia.”
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4 – A expressão grifada indica um lugar no trecho: ( ) “Lá em casa, a situação estava difícil.” ( ) “No final do mês, tudo que se comia ou se usava era descontado.” ( ) “No almoço, só coisa de entupir ─ macarrão puro ou arroz com farinha.”
5 – Em “Achava que era frescura de criança.”, o narrador expressa o pensamento: ( ) de seu pai. ( ) de sua mãe. ( ) do capataz da fazenda.
6 – Na frase “Mas não era, não.”, a repetição do termo “não”: ( ) reforça a negação. ( ) indica uma correção. ( ) estabelece uma contradição.
7 – No segmento “Pro serviço na fazenda render, o capataz fazia a gente trabalhar firme.”, a palavra “firme” exprime: ( ) o meio com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( ) o modo com que o capaz fazia a gente trabalhar. ( ) a intensidade com que o capaz fazia a gente trabalhar.
8 – Segundo o narrador, ele e seus irmãos realizavam serviços bem pesados na fazenda dos Gerais da Bahia. O pior deles era: ( ) “roçar” ( ) “capinar” ( ) “carregar carrinhos de mão pesados”
QUESTÃO 02 : Observe as preposições destacadas abaixo e escreva qual das relações cada uma estabelece em cada frase: Tempo – modo – oposição – lugar – posse – assunto.
a) A professora voltou de Belo Horizonte. = Lugar. b) Irei a São Paulo com muita pressa. = Modo. c) Falaram de política na televisão. = Assunto. d) Os alunos fizeram um excelente trabalho até as 10 horas. = Tempo. e) A palestra foi sobre a economia de energia. = Assunto. f) Lutamos contra a poluição do meio ambiente. = Oposição.
2 – Construa frases com as palavras do quadro abaixo: A – ante – até – após – com – contra – de – durante – em – entre – para – desde – perante – por – sem
3 – Identifique as preposições: a) Nada mais há entre mim e você. b) Estou com vontade de sair. c) As associações de bairro discutiram, em conjunto, sobre a instalação de novos postos de saúde. d) Desde sua volta não fiz nada. e) De repente senti-me perante um juiz, tantas eram as interrogações. f) Nada fiz por ele.
4 – Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, indicando o sentido das preposições destacadas. (1) Origem. ( ) Não conversamos sobre política. (2) Tempo. ( ) Esse brinco é da minha irmã. (3) Lugar. ( ) Juntei dinheiro para viajar. (4) Assunto. ( ) Esse brinco é de ouro? (5) Finalidade. ( ) Ele passou mal de tanto come. (6) Instrumento. ( ) Eu sou de Minas Gerais. (7) Posse. ( ) Vou sair com minha tia. (8) Matéria. ( ) Ele se cortou com a tesoura. (9) Companhia. ( ) Vou ao shopping. (10) Causa. ( ) Viajaremos em dois dias.