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Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis: Métodos DNER e Resiliência, Notas de estudo de Estatística

O processo de dimensionamento de pavimentos flexíveis seguindo os métodos dner e resiliência. O documento inclui parâmetros de dimensionamento, como número de operações do eixo padrão e isc do subleito, e descrições detalhadas do cálculo de espessuras de cada camada do pavimento. Além disso, é apresentada a memória de cálculo da verificação do dimensionamento pelo método da resiliência.

O que você vai aprender

  • Qual é o método utilizado no documento para o dimensionamento de pavimentos flexíveis?
  • Como é calculada a espessura de cada camada do pavimento?
  • Quais são os parâmetros de dimensionamento utilizados no documento?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gisele
Gisele 🇧🇷

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DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL
O dimensionamento do pavimento foi efetuado seguindo-se os métodos de
dimensionamento de pavimentos DNER-1966 - "Método de Projeto de Pavimentos
Flexíveis" de autoria do Eng.º Murillo Lopes de Souza, complementado pela Ata CPGT-
02-01 da DEP/DNER e pelo “Método da Resiliência”, proposto pelos Eng.º Ernesto Simões
Preussler e Salomão Pinto, também conhecido como TECNAPAV. O Método é
apresentado no Manual de Pavimentação do DNIT (edição de 2006).
1.1. Parâmetros de Dimensionamento
Número "N"
Para efeito de dimensionamento da estrutura do pavimento foi considerado Tráfego
Médio, caracterizado por número “N” característico de 5x104 solicitações do eixo
simples padrão (80 kN) para o período de 10 anos.
Subleito ISCproj.
O ISC do subleito foi definido no âmbito dos estudos geotécnicos, a partir da análise
estatística dos resultados dos ensaios efetuados em amostras coletadas na rodovia a ser
implantada a pavimentação asfáltica, o que possibilitou definir ISC de projeto igual a
4%.
1.2. Dimensionamento do Pavimento pelo Método do DNER
De acordo com o "Método de Dimensionamento DNER", a espessura de cada camada do
pavimento, é calculada em função do tráfego e do ISC do subleito, considerando:
Espessura mínima de revestimento de 5,0 cm em CBUQ (Concreto Betuminoso
Usinado a Quente);
Coeficiente de Equivalência Estrutural;
Revestimento em CBUQ - Kr = 2,0;
Base e Sub-base de solo granular – Kb = 1,0.
As espessuras de cada camada são calculadas em função das seguintes inequações:
R.Kr + B.Kb > H20;
R.Kr + B.Kb + S.KB > Ht;
A memória do dimensionamento do pavimento, para um período de projeto de 10 anos,
é apresentada no quadro a seguir.
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DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL

O dimensionamento do pavimento foi efetuado seguindo-se os métodos de

dimensionamento de pavimentos DNER-1966 - "Método de Projeto de Pavimentos

Flexíveis" de autoria do Eng.º Murillo Lopes de Souza, complementado pela Ata CPGT-

02-01 da DEP/DNER e pelo “Método da Resiliência”, proposto pelos Eng.º Ernesto Simões

Preussler e Salomão Pinto, também conhecido como TECNAPAV. O Método é

apresentado no Manual de Pavimentação do DNIT (edição de 2006).

1.1. Parâmetros de Dimensionamento

 Número "N"

Para efeito de dimensionamento da estrutura do pavimento foi considerado Tráfego

Médio, caracterizado por número “N” característico de 5x10 4 solicitações do eixo

simples padrão (80 kN) para o período de 10 anos.

 Subleito  ISCproj.

O ISC do subleito foi definido no âmbito dos estudos geotécnicos, a partir da análise

estatística dos resultados dos ensaios efetuados em amostras coletadas na rodovia a ser

implantada a pavimentação asfáltica, o que possibilitou definir ISC de projeto igual a

1.2. Dimensionamento do Pavimento pelo Método do DNER

De acordo com o "Método de Dimensionamento DNER", a espessura de cada camada do

pavimento, é calculada em função do tráfego e do ISC do subleito, considerando:

 Espessura mínima de revestimento de 5,0 cm em CBUQ (Concreto Betuminoso

Usinado a Quente);

 Coeficiente de Equivalência Estrutural;

 Revestimento em CBUQ - Kr = 2,0;

 Base e Sub-base de solo granular – Kb = 1,0.

As espessuras de cada camada são calculadas em função das seguintes inequações:

 R.Kr + B.Kb > H20;

 R.Kr + B.Kb + S.KB > Ht;

A memória do dimensionamento do pavimento, para um período de projeto de 10 anos,

é apresentada no quadro a seguir.

1

R H 20 ISC >= 60^ B H (^) n ISC >= 20^ h H (^) m ISC = n^ h

R

ESPESSURA DO

PAVIMENTO ( cm )

ISC

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO PELO MÉTODO DO DNER

Obra: Avenida Frederico Schumacker- São Martinho-SC

CARACTERÍSTICAS DO SUBLEITO NÚMERO DE OPERAÇÕES DO EIXO PADRÃO

I.S.C. PROJETO 4 % N = 5 x 10 4 COM PONENTES DO PAVIM ENTO

REVESTIMENTO Concreto Betuminoso Usinado a Quente BASE Solo Estabilizado Granulometricamente

SUB-BASE Solo Estabilizado Granulometricamente

REFORÇO - CARACTERÍSTICAS DOS M ATERIAIS EM PREGADOS NO PAVIM ENTO COEFICIENTE DE EQUIVALÊNCIA I.S.C. ESTRUTURAL

BASE K (^) B = 1,00 >= 80% SUB-BASE K (^) SB = 1,00 >= 20%

0 10 20 (^3020) (^40 ) 50 12 60 10 8 (^70 ) (^80 ) (^90 ) 100 110 3 120

REFORÇO K 130 REF =^ -^1402 REVEST IM ENT O 103 10 4 10 5 10 6 10 7 10 8 10 9

K (^) R = 2,

ESPESSURA= Foi adotado a espessura de camada betuminosa definida p elo Método de Resiliência = 5,0 cm

OPERAÇÕES DO EIXO PADRÃO de 18.000 Ib. ( 8,2 t )

ESPESSURAS EQUIVALENTES OBSERVAÇÕES

ISC = m

H 20 20

20 H (^) n 50 n H (^) m -

CÁLCULO DAS ESPESSURAS :

1) RK R + BK B >= H 20

5 x 2,00 + B x 1,00 ≥ 20 B ≥ 20 - 10 B ≥ 10 B = 15 cm ESPESSURAS (cm )

  1. RK (^) R + BK (^) B + h 20 K (^) S >= H (^) n REVESTIMENTO 5, 5 x 2,00 + 15 x 1,00 + h 20 x 1,00 ≥ 50 BASE 15, h 20 ≥ 50 - 25 SUB-BASE 30, 2 5 , 0 h 20 > h 20 = 30 REFORÇO

  2. RK (^) R + BK (^) B + h 20 K (^) S + h (^) n K (^) ref >= H (^) m

VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO DA RESILIÊNCIA

(E.S. PREUSSLER / S. PINTO)

Obra: Av. Frederico Schumacker- São Martinho- SC

DADOS DO PAVIMENTO

NÚMERO "N" = 5 x 10^4

DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO:

REVESTIMENTO = Concreto Betuminoso Us inado a Quente

BASE = Solo Es tabilizado Granulometricamente

ISC = >= 80 %

SUB-BASE = Solo Es tabilizado Granulometricamente

ISC = >= 20 %

REFORÇO = -

ISC = -

SUBLEITO ISC = 4 %

% SILTE = 15% PERÍODO DE PROJETO P = 10 ANOS

T IP O DO SUBLEIT O

ISC

% > 10% 6 a 9% 2 a 5% DE SILT E < 35% I II III 35 a 65% II II III

65% III III III

T IP O

DO

SUBLEIT O

i 1 i 2

V.E.

N  10 510 5 e 10 7 N  10 7

I

II

III

T IP O DO SUBLEITO = III i1 = 0 i2 = 1 V.E. = 2

PREVISÃO DA DEFLEXÃO :

log Dp = 3,148 - 0,188 log N

log Dp = 1 ,

Dp = 190,60 (0,01 mm)

REVESTIMENTO MÍNIMO (em CBUQ) :

h cb  807,^961  0, 972 i  4,101 i  5, 737

Dp^1

hcb  2,60 cm = 5,0 cm

ESPESSURA TOTAL DO PAVIMENTO

ht  77,67 x N0,0482^ x CBR-0,

ht  cm

VERIFICAÇÃO QUANTO A RESILIÊNCIA:

H cg  h B  hSB  h REF  cm

hcb x V. E . H cg  Ht

5 x 2,0 + 45 = 55,0 cm  37,73 cm

2.1. Resumo do Dimensionamento Recomendado

Apresentam-se a seguir o dimensionamento recomendado definido após os cálculos

utilizando as duas metodologias citadas:

Pavimento Flexível

Revestimento (cm) Base (cm)

Sub-Base CBUQ^ (cm)

Pavimentação Av. Frederico Schumacker

5,0 15,0 30,

São Martinho, SC, 09 de Junho de 2014.

JOAO ROBERTO SMANIA CATANEO Engenheiro Civil- CREA/SC 10.721-

Registro Nacional 250.035.475-