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Exame Físico do Aparelho Cardiovascular: Notas para Estudos, Notas de estudo de Direito

Documento contendo informações sobre o exame físico do aparelho cardiovascular, incluindo inspeção, palpação e auscultação do precórdio, avaliação da região cervical e síndromes auscultatórias. Descrição de sinais perceptíveis e manobras semiológicas.

O que você vai aprender

  • Quais são as síndromes auscultatórias associadas à insuficiência mitral?
  • Quais sinais são perceptíveis durante a palpação do precórdio?
  • Qual é a importância da inspeção do precórdio no exame físico do aparelho cardiovascular?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Florentino88
Florentino88 🇧🇷

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Exame físico do Aparelho Cardiovascular
Aluno: Hassan Rahhal
Professora: Márcia Sales
1. Estudo da fisiologia do ciclo cardíaco- fundamental para o entendimento.
2. Inspeção do precórdio:
Deformidades torácicas
Cicatrizes
Batimentos
o Ictus cordis visível
o Batimentos em fúrcula esternal
3. Palpação do precórdio:
Ictus cordis do VE- ápice do ventrículo esquerdo.
o Localização
o Tamanho
o Duração-propulsivo- 1/3 da sístole.
o Ritmo
o Se necessário colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo
Ictus do VD- parede livre do ventrículo direito.
B3
Frêmitos- palpar os focos cardíacos.
Choques valvares.
4. Ausculta do précordio
Posições- decúbito lateral esquerdo, sentado, inclinado, pé.
Ritmo
Freqüência
Definir intervalo sistólico- palpação do pulso carotídeo
Bulhas cardíacas
o Normais
Intensidade das bulhas hiper e hipofonese
Desdobramentos fisiológico e patológico de B2
Posição sentada
Inspiração lenta.
Apenas no foco pulmonar.
o Acessórias
B3/B4
Sopros
o Fase do ciclo-sistólico, diastólico ou contínuo
o Duração- tele, proto, meso e holo.
o Qualidade
o Morfologia
o Intensidade
o Localização
o Irradiação
o Distinguir sopro fisiológico do patológico- os sopros inocentes variam bastante com as
manobras semiológicas, a maioria diminui na posição sentada ou ortostática e aumenta na
supina. Os sopros inocentes são de baixa intensidade, sempre sistólicos e sem frêmito.
Outros ruídos
o Atrito pericárdico
o Cliques sistólicos (aórtico, pulmonar )
o Estalidos de abertura mitral e tricúspide
Manobras Semiológicas:
o Posição de cócoras (squatting): provoca aumento do retorno venoso ao coração por comprimir
vasos dos membros inferiores e abdominais e aumento da resistência vascular.
o Posição em decúbito dorsal: provoca aumento do retorno venoso ao coração, em relação à
posição ortostática.
o Inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho): provoca aumento do retorno venoso ao
coração direito, causando maior volumes e fluxo para o coração direito, pela redução da
pf3
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Exame físico do Aparelho Cardiovascular Aluno: Hassan Rahhal Professora: Márcia Sales

  1. Estudo da fisiologia do ciclo cardíaco- fundamental para o entendimento.
  2. Inspeção do precórdio:
    • Deformidades torácicas
    • Cicatrizes
    • Batimentos o Ictus cordis visível o Batimentos em fúrcula esternal
  3. Palpação do precórdio:
    • Ictus cordis do VE- ápice do ventrículo esquerdo. o Localização o Tamanho o Duração-propulsivo- 1/3 da sístole. o Ritmo o Se necessário colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo
  • Ictus do VD- parede livre do ventrículo direito.
  • B
  • Frêmitos- palpar os focos cardíacos.
  • Choques valvares.
  1. Ausculta do précordio
    • Posições- decúbito lateral esquerdo, sentado, inclinado, pé.
    • Ritmo
    • Freqüência
    • Definir intervalo sistólico- palpação do pulso carotídeo
    • Bulhas cardíacas o Normais  Intensidade das bulhas – hiper e hipofonese  Desdobramentos fisiológico e patológico de B  Posição sentada  Inspiração lenta.  Apenas no foco pulmonar. o Acessórias  B3/B
    • Sopros o Fase do ciclo-sistólico, diastólico ou contínuo o Duração- tele, proto, meso e holo. o Qualidade o Morfologia o Intensidade o Localização o Irradiação o Distinguir sopro fisiológico do patológico- os sopros inocentes variam bastante com as manobras semiológicas, a maioria diminui na posição sentada ou ortostática e aumenta na supina. Os sopros inocentes são de baixa intensidade, sempre sistólicos e sem frêmito.
    • Outros ruídos o Atrito pericárdico o Cliques sistólicos (aórtico, pulmonar ) o Estalidos de abertura mitral e tricúspide
    • Manobras Semiológicas:

o Posição de cócoras ( squatting ): provoca aumento do retorno venoso ao coração por comprimir vasos dos membros inferiores e abdominais e aumento da resistência vascular. o Posição em decúbito dorsal: provoca aumento do retorno venoso ao coração, em relação à posição ortostática. o Inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho): provoca aumento do retorno venoso ao coração direito, causando maior volumes e fluxo para o coração direito, pela redução da

pressão intratorácica. Essa manobra intensifica o sopro proveniente do lado direito do coração. Intensifica o sopro da insuficiência tricúspide, diferenciando-o insuficiência mitral. o Manobra de Valsalva (o paciente exala contra a glote fechada por 20 segundos). Causa aumento da pressão intra-torácica e, portanto, diminuição do retorno venoso ao coração. Tem efeito oposto à posição de cócoras. o Preensão isométrica “ Handgrip” (o paciente usa uma mão para apertar dois dedos do examinador ou um objeto sustentadamente por 1 min ou mais) : causa um aumento a resistência vascular periférica e da pós-carga, reduzindo a ejeção de sangue pela válvula aórtica e aumentando o volume contido no ventrículo esquerdo. É útil para aumentar a intensidade dos sopros da regurgitação mitral e da CIV e reduz o sopro da cardiomiopatia hipertrófica. o Postura ereta- redução do retorno venoso.

  1. Avaliação da região cervical
    • Batimento cervical o diferenciar pulso arterial x venoso.
    • Pulso carotídeo o Ritmo o Frequência o Frêmitos o Amplitude o Sopros o Simetria- de modo não simultâneo.
    • Turgência Jugular- distensão das veias jugulares o Pressão o Uni ou bilateral o Patológica x fisiológica o Ondas o Variação inspiratória o Sinal de Kussmaul o Refluxo hepatojugular
  2. Síndromes auscultatórias

Insuficiência mitral

 A síndrome do prolapso de valva mitral apresenta características próprias: o Estalido mesossitólico.

Pulso Arterial Ascensão rápida; a amplitude pode estar diminuída

Pulso venoso Não está alterado

Precórdio Frêmito sistólico em ápice. Ictus de VE aumentado. B3 de VE. B1 Hipofonese

B2 Desdobramento amplo- sístole curta. Antecipação de A

Sopro agudo, imediatamente após B1, podendo encobrir A2- holossistólico

Irradiação Para axila e escápula- sopro circular de Miguel Couto

Ausculta dinâmica Manobra de Valsalva reduz a intensidade; Handgrip aumenta a intensidade

Critérios de gravidade Intensidade-leve correlação com a gravidade; Sopro protodiastólico após B3- forte correlação com a gravidade.

Presença de sinais periféricos:

 Sinal de Musset é a oscilação da cabeça a cada batimento.  Pulso de Corrigan é um pulso de alta ascensão e rápido colapso (martelo d’água).  Pulso bisferiens (ocorre na IAo grave ou dupla lesão) é quando a incisura dicrótica se torna mais perceptível  Sinal de Quincke é o pulso capilar presente no leito ungueal.  Sinal de Traube é o ruído sistólico e diastólico audível na artéria femoral (pistol shot).  Sinal de Duroziez é o sopro sistólico por compressão proximal e diastólico por compressão distal da artéria femoral  Sinal de Muller é o batimento da úvula.  Sinal de Hill é a pressão de membro inferior excedendo em 60 mmHg a pressão de membro superior  Pressão arterial divergente  Sons de Korotkoff podem persistir até o zero, devendo ser definida a pressão diastólica pela alteração de fases.

Estenose Aórtica

Os sinais encontrados são:

 Pulso parvus et tardus,.  Pressão sistólica e pressão de pulso reduzidas  Frêmito ou vibração carotídea (irradiação do sopro)

Ausculta dinâmica Aumenta de intensidade com o paciente sentado e inclinado para frente, em expiração profunda, com agachamento ou handgrip

Critério de gravidade B3; duração do sopro (e não a intensidade);

Pulso Arterial Parvus et tardus Pressão de pulso – reduzida.

Pulso venoso Sem alterações

Precórdio Frêmito sistólico em foco aórtico, fúrcula e região cervical. Ictus propulsivo.

B

B2 Hiperfonética; A2 será hipofonética ou inexistente- calcificação significativa, Desdobramento paradoxal- atraso de A2. Sístole longa do VE. Outros achados B4 de VE. Click de ejeção.

Sopro Sistólico, ejetivo, em diamante, mais audível em foco aórtico, interrompido antes de A

Irradiação Pescoço ou ápice (fenômeno de Gallavardin)

Ausculta dinâmica Sopro aumenta agachamento, exercício. Redução como o handrgrip.

Critério de gravidade Duração do sopro

o Cardiomiopatia hipertrófica

Frêmito sistólico no ápice.

B4 de VE.

B2 normofonética.

Desdobramento paradoxal de B2.

Sopro sistólico crescendo e decrescendo. Reduz com agachamento. Aumenta com a manobra de Valsalva.e em pé.

Estenose Pulmonar

Frêmito em foco pulmonar.

Click de ejeção em foco pulmonar.

Sopro sistólico em diamante em foco pulmonar. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho

Desdobramento amplo de B2- P2 hipofonética e atrasada. Sístole longa do VD.Gravidade.

Aumento de VD- B4 de VD

Ictus de VE sem alterações- Pulso periférico normal.

Insuficiência Pulmonar

Sopro protodiastólico aspirativo em foco pulmonar.Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho

Aumento de VD. B3 de VD.

Ictus de VE sem alterações.

Estenose Tricúspide

Sopro protodiastólico mais audível em foco tricúspide. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho

Ictus de VE e VD sem alterações.

Pulso venoso com aumento da onda A. Turgência Jugular patológica.

Insuficiência tricúspide

Turgência jugular patológica- Onda V gigante no pulso venoso.

Sinais de congestão venosa sistêmica- hepatomegalia dolorosa, anasarca, icterícia, ascite, refluxo hepatojugular, pulso hepático.

Sopro holossistólico em foco tricúspide. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho.

Aumento de VD.

Ictus de VE sem alterações.