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Documento contendo informações sobre o exame físico do aparelho cardiovascular, incluindo inspeção, palpação e auscultação do precórdio, avaliação da região cervical e síndromes auscultatórias. Descrição de sinais perceptíveis e manobras semiológicas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Exame físico do Aparelho Cardiovascular Aluno: Hassan Rahhal Professora: Márcia Sales
o Posição de cócoras ( squatting ): provoca aumento do retorno venoso ao coração por comprimir vasos dos membros inferiores e abdominais e aumento da resistência vascular. o Posição em decúbito dorsal: provoca aumento do retorno venoso ao coração, em relação à posição ortostática. o Inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho): provoca aumento do retorno venoso ao coração direito, causando maior volumes e fluxo para o coração direito, pela redução da
pressão intratorácica. Essa manobra intensifica o sopro proveniente do lado direito do coração. Intensifica o sopro da insuficiência tricúspide, diferenciando-o insuficiência mitral. o Manobra de Valsalva (o paciente exala contra a glote fechada por 20 segundos). Causa aumento da pressão intra-torácica e, portanto, diminuição do retorno venoso ao coração. Tem efeito oposto à posição de cócoras. o Preensão isométrica “ Handgrip” (o paciente usa uma mão para apertar dois dedos do examinador ou um objeto sustentadamente por 1 min ou mais) : causa um aumento a resistência vascular periférica e da pós-carga, reduzindo a ejeção de sangue pela válvula aórtica e aumentando o volume contido no ventrículo esquerdo. É útil para aumentar a intensidade dos sopros da regurgitação mitral e da CIV e reduz o sopro da cardiomiopatia hipertrófica. o Postura ereta- redução do retorno venoso.
Insuficiência mitral
A síndrome do prolapso de valva mitral apresenta características próprias: o Estalido mesossitólico.
Pulso Arterial Ascensão rápida; a amplitude pode estar diminuída
Pulso venoso Não está alterado
Precórdio Frêmito sistólico em ápice. Ictus de VE aumentado. B3 de VE. B1 Hipofonese
B2 Desdobramento amplo- sístole curta. Antecipação de A
Sopro agudo, imediatamente após B1, podendo encobrir A2- holossistólico
Irradiação Para axila e escápula- sopro circular de Miguel Couto
Ausculta dinâmica Manobra de Valsalva reduz a intensidade; Handgrip aumenta a intensidade
Critérios de gravidade Intensidade-leve correlação com a gravidade; Sopro protodiastólico após B3- forte correlação com a gravidade.
Presença de sinais periféricos:
Sinal de Musset é a oscilação da cabeça a cada batimento. Pulso de Corrigan é um pulso de alta ascensão e rápido colapso (martelo d’água). Pulso bisferiens (ocorre na IAo grave ou dupla lesão) é quando a incisura dicrótica se torna mais perceptível Sinal de Quincke é o pulso capilar presente no leito ungueal. Sinal de Traube é o ruído sistólico e diastólico audível na artéria femoral (pistol shot). Sinal de Duroziez é o sopro sistólico por compressão proximal e diastólico por compressão distal da artéria femoral Sinal de Muller é o batimento da úvula. Sinal de Hill é a pressão de membro inferior excedendo em 60 mmHg a pressão de membro superior Pressão arterial divergente Sons de Korotkoff podem persistir até o zero, devendo ser definida a pressão diastólica pela alteração de fases.
Estenose Aórtica
Os sinais encontrados são:
Pulso parvus et tardus,. Pressão sistólica e pressão de pulso reduzidas Frêmito ou vibração carotídea (irradiação do sopro)
Ausculta dinâmica Aumenta de intensidade com o paciente sentado e inclinado para frente, em expiração profunda, com agachamento ou handgrip
Critério de gravidade B3; duração do sopro (e não a intensidade);
Pulso Arterial Parvus et tardus Pressão de pulso – reduzida.
Pulso venoso Sem alterações
Precórdio Frêmito sistólico em foco aórtico, fúrcula e região cervical. Ictus propulsivo.
B
B2 Hiperfonética; A2 será hipofonética ou inexistente- calcificação significativa, Desdobramento paradoxal- atraso de A2. Sístole longa do VE. Outros achados B4 de VE. Click de ejeção.
Sopro Sistólico, ejetivo, em diamante, mais audível em foco aórtico, interrompido antes de A
Irradiação Pescoço ou ápice (fenômeno de Gallavardin)
Ausculta dinâmica Sopro aumenta agachamento, exercício. Redução como o handrgrip.
Critério de gravidade Duração do sopro
o Cardiomiopatia hipertrófica
Frêmito sistólico no ápice.
B4 de VE.
B2 normofonética.
Sopro sistólico crescendo e decrescendo. Reduz com agachamento. Aumenta com a manobra de Valsalva.e em pé.
Estenose Pulmonar
Frêmito em foco pulmonar.
Click de ejeção em foco pulmonar.
Sopro sistólico em diamante em foco pulmonar. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho
Desdobramento amplo de B2- P2 hipofonética e atrasada. Sístole longa do VD.Gravidade.
Aumento de VD- B4 de VD
Ictus de VE sem alterações- Pulso periférico normal.
Insuficiência Pulmonar
Sopro protodiastólico aspirativo em foco pulmonar.Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho
Aumento de VD. B3 de VD.
Ictus de VE sem alterações.
Estenose Tricúspide
Sopro protodiastólico mais audível em foco tricúspide. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho
Ictus de VE e VD sem alterações.
Pulso venoso com aumento da onda A. Turgência Jugular patológica.
Insuficiência tricúspide
Turgência jugular patológica- Onda V gigante no pulso venoso.
Sinais de congestão venosa sistêmica- hepatomegalia dolorosa, anasarca, icterícia, ascite, refluxo hepatojugular, pulso hepático.
Sopro holossistólico em foco tricúspide. Aumenta com a manobra de Riveiro Carvalho.
Aumento de VD.
Ictus de VE sem alterações.