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Uma análise das quatro teorias mais amplamente discutidas na administração de organizações: a teoria contingencial, a teoria comportamental, a teoria de sistemas e a teoria estruturalista. Ao examinar as principais diferenças entre essas teorias, o texto destaca seus conceitos-chave e abordagens, oferecendo uma visão útil para entender como podemos compreender e abordar a administração de organizações.
Tipologia: Resumos
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1 Introdução No campo da administração, diversas teorias foram desenvolvidas para compreender e explicar o funcionamento das organizações. Quatro teorias amplamente discutidas são a Teoria Contingencial, a Teoria Comportamental, a Teoria de Sistemas e a Teoria Estruturalista. Neste trabalho de pesquisa, analisaremos as principais diferenças entre essas teorias, destacando seus conceitos-chave e abordagens. Essas quatro teorias - contingencial, comportamental, de sistemas e estruturalista - oferecem diferentes lentes através das quais podemos compreender e abordar a administração das organizações. Enquanto a teoria contingencial enfatiza a adaptação ao contexto, a teoria comportamental destaca o comportamento humano, a teoria de sistemas adota uma visão holística e a teoria estruturalista foca na estrutura organizacional. Compreender essas perspectivas teóricas pode auxiliar os gestores na tomada de decisões e na implementação de práticas administrativas mais eficazes.
1.1 Objectivos 1.1.1 Geral Compreender a diferença entre teorias - contingencial, comportamental, de sistemas e estruturalista. 1.1.2 Específicos ➢ Conceitualizar as teorias - contingencial, comportamental, de sistemas e estruturalista; ➢ Descrever as teorias - contingencial, comportamental, de sistemas e estruturalista; ➢ Diferenciar as teorias - contingencial, comportamental, de sistemas e estruturalista. 1.2 Metodologia Nesta pesquisa será aplicada a pesquisa bibliográfica de modo a garantir o suporte científico mediante o comentário ou estudos que anteriormente forma desenvolvidos por diversos autores em torno do tema em estudo. Igualmente, a pesquisa bibliográfica será aplicada de modo a ajudar na triangulação dos dados que são colhidos durante a pesquisa e, observados pelo autor do trabalho no decurso desta.
complexidade do ambiente de trabalho e destaca a importância da adaptação e da flexibilidade por parte dos gerentes. Essa abordagem busca promover uma gestão mais eficaz, considerando as particularidades de cada situação. 2.1.2 Teoria comportamental Segundo (Moraes, 2004) a teoria comportamental, também conhecida como teoria behaviorista, é uma abordagem da psicologia que se concentra no estudo do comportamento observável e mensurável. Essa teoria enfatiza o papel do ambiente externo na moldagem do comportamento humano e rejeita a ideia de que os processos mentais internos são a causa principal do comportamento. 2.1.2.1 Princípios básicos da teoria comportamental ➢ Condicionamento clássico : Esse tipo de condicionamento é baseado na associação de estímulos. Por exemplo, um cão aprende a associar o som de um sino com a chegada da comida. Com o tempo, o cão começa a salivar apenas com o som do sino, mesmo na ausência de comida (Moraes, 2004). ➢ Condicionamento operante: segundo (Moraes, 2004) nesse tipo de condicionamento, o comportamento é influenciado pelas suas consequências. Se um comportamento é seguido por uma recompensa, é mais provável que seja repetido. Por outro lado, se o comportamento é seguido por uma punição, é menos provável que ocorra novamente. ➢ Reforço: O reforço é usado para aumentar a frequência de um comportamento. Pode ser positivo, como oferecer uma recompensa após um comportamento desejado, ou negativo, como remover algo aversivo após o comportamento desejado. ➢ Extinção: A extinção é usada para diminuir a frequência de um comportamento indesejado. Consiste em parar de reforçar o comportamento, o que leva gradualmente à diminuição ou eliminação desse comportamento. ➢ Modelagem: A modelagem envolve a aprendizagem por observação e imitação de comportamentos. As pessoas tendem a imitar comportamentos que observam em outras pessoas, especialmente se forem reforçados. A teoria comportamental tem sido amplamente aplicada em várias áreas, como educação, terapia comportamental, treinamento de habilidades, gestão organizacional e análise do
comportamento aplicada. Embora essa abordagem seja criticada por sua ênfase exclusiva no comportamento observável e por negligenciar os processos cognitivos internos, ela oferece uma perspectiva útil para entender como o ambiente influencia o comportamento humano e como as pessoas podem ser incentivadas a adotar comportamentos desejáveis ou abandonar comportamentos indesejáveis (Moraes, 2004). 2.1.3 Teoria de sistemas Segundo (Chiavenato, 2003, p. 474) a Teoria de Sistemas é uma abordagem interdisciplinar que busca compreender e descrever os sistemas presentes na natureza, na sociedade e em outras áreas do conhecimento. Essa teoria foi desenvolvida na década de 1950 pelo biólogo Ludwig von Bertalanffy e tem sido aplicada em diversas áreas, como biologia, psicologia, sociologia, administração, engenharia e ciência da computação. A Teoria de Sistemas parte do pressuposto de que um sistema é um conjunto de elementos interconectados que interagem entre si e com o ambiente, formando um todo complexo. Esses sistemas podem ser físicos ou abstratos, simples ou complexos, e podem ser estudados em diferentes níveis de análise, desde o microscópico até o macroscópico. De acordo com (Chiavenato, 2003) alguns conceitos-chave da Teoria de Sistemas incluem: ➢ Sistema: Um conjunto de elementos interconectados que atuam juntos para alcançar um objectivo comum. ➢ Elemento: As partes individuais que compõem um sistema. Esses elementos podem ser pessoas, objectos, ideias, processos, entre outros. ➢ Interconexões: As relações e interações entre os elementos de um sistema. As interconexões podem ser físicas, como conexões entre objectos, ou conceituais, como relações entre ideias. ➢ Ambiente: O contexto no qual um sistema está inserido. O ambiente influencia o sistema e é influenciado por ele. ➢ Retroalimentação (feedback): Os mecanismos pelos quais as informações circulam entre um sistema e seu ambiente. A retroalimentação pode ser positiva (reforçadora) ou negativa (correctiva). ➢ Hierarquia: A estrutura de camadas ou níveis em um sistema, que pode variar de simples a complexa.
➢ Interdependência: destaca que os subsistemas de uma organização dependem uns dos outros para funcionar efectivamente. As acções e decisões em um subsistema podem afectar outros subsistemas. ➢ Ambiente: refere-se ao contexto externo no qual a organização está inserida. O ambiente influencia a organização e é influenciado por ela. A organização precisa se adaptar às mudanças ambientais para sobreviver. ➢ Equifinalidade: significa que é possível alcançar o mesmo objectivo através de diferentes caminhos ou estruturas. Uma organização pode adoptar diferentes estruturas para atingir os mesmos resultados. A teoria estruturalista também enfatiza a importância da análise da estrutura organizacional, das relações de poder e das interações entre os membros da organização. Além disso, busca compreender as motivações e comportamentos individuais dentro do contexto organizacional. No geral, a teoria estruturalista oferece uma abordagem interessante para analisar e compreender as organizações, mas é importante considerar também outras perspectivas teóricas para obter uma compreensão mais completa do funcionamento das organizações. 2.2 Diferença entre Teoria Contingencial, Comportamental, de Sistemas e Estruturalista ➢ Teoria Contingencial A Teoria Contingencial enfatiza que não há uma única maneira correcta de administrar uma organização. Ela argumenta que as práticas de gestão eficazes são contingentes ou dependentes de vários factores, como o ambiente externo, a tecnologia, a cultura organizacional e as características individuais. Em outras palavras, não há uma abordagem universalmente aplicável à administração, pois o que funciona em uma situação pode não funcionar em outra (Chiavenato, 2003). ➢ Teoria Comportamental Segundo (Moraes, 2004) a Teoria Comportamental, também conhecida como Teoria Behaviorista, enfoca o comportamento humano dentro das organizações. Ela afirma que os indivíduos têm necessidades, motivações e expectativas que influenciam seu comportamento. A teoria comportamental busca compreender o comportamento dos indivíduos e como ele
pode ser modificado para alcançar uma maior eficácia organizacional. Ela valoriza a participação dos funcionários, a motivação intrínseca e a criação de um ambiente de trabalho saudável. ➢ Teoria de Sistemas Conforme (Chiavenato, 2003) a Teoria de Sistemas considera uma organização como um sistema complexo e interdependente de partes que trabalham juntas para alcançar objectivos comuns. Ela examina as interações entre as diferentes partes da organização, como departamentos, equipes e processos, e como essas interações afetam o desempenho geral. A teoria de sistemas enfatiza a importância de uma abordagem holística e integrada para a administração, considerando o impacto das mudanças em uma parte sobre o sistema como um todo. ➢ Teoria Estruturalista A Teoria Estruturalista destaca a importância da estrutura organizacional e da análise das relações entre as pessoas e os diferentes componentes da organização. Ela examina as relações de autoridade, as hierarquias, os papéis formais e informais, a comunicação e a coordenação dentro da organização. A teoria estruturalista busca entender como a estrutura organizacional afecta o comportamento e o desempenho das pessoas, bem como a eficácia geral da organização (Araújo, 2004). Embora essas teorias tenham enfoques diferentes, é importante observar que elas não são mutuamente exclusivas e podem se complementar. Muitas vezes, as organizações incorporam elementos de várias teorias para desenvolver abordagens de gestão mais abrangentes e eficazes.
4 Referências bibliográficas Araújo, L. C. (2004). Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas. Chiavaneto, I. (2003). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier. Moraes, A. M. P. (2004). Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall.