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Rotavirose em Bezerros: Diagnóstico e Tratamento em Sistemas Extensivos, Teses (TCC) de Medicina Veterinária

Este artigo científico analisa casos de rotavirose em bezerros de corte, filhos de vacas vacinadas contra a doença durante a gestação, em uma propriedade no sul do rio grande do sul. O estudo aborda os fatores epidemiológicos envolvidos, o diagnóstico realizado por meio de exames de sangue e fezes, e o tratamento utilizado. Os resultados demonstram que a vacinação das mães não garante a imunidade dos bezerros, e que a ingestão de colostro é crucial para a proteção contra a doença. O artigo destaca a importância de um protocolo vacinal adequado e da ingestão de colostro de qualidade para a prevenção da rotavirose em bezerros.

Tipologia: Teses (TCC)

2025

Compartilhado em 04/02/2025

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ISSN: 2318 356X
V.4 N.1 JAN/ABR 2016 P. 35-46
DIARREIA NEONATAL POR ROTAVÍRUS EM BEZERROS DA RAÇA ABERDEEN
ANGUSRELATO DE CASO
PIZONI, Camila 1;
SCHERER, Bárbara 2;
RIVERO, Beatriz Riet Corrêa 1;
RAIMONDO, Raquel Fraga e Silva 1;
KUNZ, Andressa Fernanda 3;
TAKIUCHI, Elisabete 4;
CORRÊA, Marcio Nunes 1;
RABASSA, Viviane Rohrig 1.
Recebido: 12/05/2015
Aceito: 21/11/2015
1NUPEECNúcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal
de Pelotas; 2Médica Veterinária, autônoma; 3Médica Veterinária, Bolsista, Fundação Araucária; 4Professora,
Doutora, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do ParanáCampus Palotina.
RESUMO
ste relato descreve casos de rotavirose em bezerros, filhos de vacas vacinadas contra a
enfermidade, durante a gestação, oriundos de uma propriedade localizada no Sul do
Rio Grande do Sul. Os animais eram da raça Aberdeen Angus, com uma semana de
idade, mantidos em sistema extensivo. Na visita à propriedade foi realizado exame clínico
em 19 animais e, por amostragem, realizada coleta de sangue e fezes. Os bezerros que
apresentaram diarreia foram tratados com antimicrobianos, repositor eletrolítico,
imunoestimulante e probiótico. No leucograma foi possível observar leucocitose por
linfocitose e no exame de fezes pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamina (SDS
PAGE) foi possível identificar a presença do genoma viral do Rotavirus em três animais. No
exame bacteriológico de fezes foi identificada a presença de Escherichia coli, caracterizando
infecção multifatorial em alguns animais. Concluiu-se que bezerros de mães vacinadas para
rotavirose podem desenvolver a doença, possivelmente devido a falhas no protocolo vacinal
e/ou na ingestão de colostro, comprometendo a transferência da imunidade passiva
colostral.
Palavras-chave: Neonatos. Vírus. Bovinos de corte.
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DIARREIA NEONATAL POR ROTAVÍRUS EM BEZERROS DA RAÇA ABERDEEN

ANGUS–RELATO DE CASO

PIZONI, Camila 1 ; SCHERER, Bárbara 2 ; RIVERO, Beatriz Riet Corrêa 1 ; RAIMONDO, Raquel Fraga e Silva 1 ; KUNZ, Andressa Fernanda 3 ; TAKIUCHI, Elisabete 4 ; CORRÊA, Marcio Nunes 1 ; RABASSA, Viviane Rohrig 1. Recebido: 12/05/ Aceito: 21/11/

(^1) NUPEEC–Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas; 2 Médica Veterinária, autônoma; 3 Médica Veterinária, Bolsista, Fundação Araucária; 4 Professora, Doutora, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná–Campus Palotina.

RESUMO

ste relato descreve casos de rotavirose em bezerros, filhos de vacas vacinadas contra a enfermidade, durante a gestação, oriundos de uma propriedade localizada no Sul do Rio Grande do Sul. Os animais eram da raça Aberdeen Angus, com uma semana de idade, mantidos em sistema extensivo. Na visita à propriedade foi realizado exame clínico em 19 animais e, por amostragem, realizada coleta de sangue e fezes. Os bezerros que apresentaram diarreia foram tratados com antimicrobianos, repositor eletrolítico, imunoestimulante e probiótico. No leucograma foi possível observar leucocitose por linfocitose e no exame de fezes pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamina (SDS– PAGE) foi possível identificar a presença do genoma viral do Rotavirus em três animais_._ No exame bacteriológico de fezes foi identificada a presença de Escherichia coli, caracterizando infecção multifatorial em alguns animais_._ Concluiu-se que bezerros de mães vacinadas para rotavirose podem desenvolver a doença, possivelmente devido a falhas no protocolo vacinal e/ou na ingestão de colostro, comprometendo a transferência da imunidade passiva colostral.

Palavras-chave: Neonatos. Vírus. Bovinos de corte.

E

INTRODUÇÃO

A diarreia em bezerros é uma enfermidade cosmopolita que afeta os neonatos nas primeiras semanas de vida. É uma das principais responsáveis por perdas econômicas por apresentar altos índices de morbidade e mortalidade (WEI et al., 2013), além de reduzir o ganho de peso e aumentar os custos da produção (VEGA et al., 2011). Em bovinos neonatos é uma doença de etiologia multifatorial que resulta da interação do animal com o ambiente, a nutrição e os agentes infecciosos (BENESI, 1999).

São três os mecanismos de absorção e secreção na mucosa intestinal que podem sofrer alterações devido à etiologia da doença. O primeiro é relacionado com a diarreia nutricional, sendo chamado de hipersecreção passiva e tem relação com fatores hemodinâmicos, inflamatórios ou substâncias osmótico-ativas, por exemplo, a lactose mal digerida. O segundo mecanismo é relacionado às diarreias bacterianas e tem como mecanismo a hipersecreção ativa, causada principalmente por Escherichia coli e Salmonella spp. O último mecanismo se refere à redução da absorção e reabsorção de água e eletrólitos, normalmente causada por coronavírus e rotavírus (BOUDA et al., 2000).

O rotavírus bovino é um dos agentes mais comumente envolvido na diarreia neonatal (ALFIERI et al., 2004). Como estratégia de controle, preconiza-se a vacinação das mães aos 60 e 30 dias pré-parto, para que haja transferência de imunidade passiva através da ingestão do colostro (VEGA et al., 2011).

Como a placenta das vacas é do tipo sinepiteliocorial, não há passagem de imunoglobulinas por essa via (LESLIE et al_._ , 2007), tornando os bezerros dependentes da ingestão do colostro para adquirir imunidade contra agentes infecciosos, os melhores resultados ocorrem se a ingestão se dá em até seis horas após o parto (VASSEUR et al ., 2010). Três fatores podem limitar a transferência de imunidade passiva para os bezerros: colostro em quantidade e/ou qualidade insuficiente, ingestão de quantidade inadequada de colostro e falhas na absorção intestinal de imunoglobulinas pelos bezerros (SANTOS, 2001). Esses fatores podem contribuir para que a transferência da imunidade, através do colostro de mães vacinadas no pré-parto, muitas vezes seja ineficaz.

Durante a visita, foi realizado exame clínico dos bezerros recém-nascidos que ainda não haviam sido tratados, totalizando 19 animais. Foram avaliados os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória, tempo de preenchimento capilar, coloração de mucosas, temperatura retal e a consistência das fezes. As fezes foram classificadas, conforme Walker et al. (1998), em normais (bem formadas e firmes), anormais (levemente pastosas, mas sem caracterizar diarreia), pastosas (diarreia moderada) e líquidas (diarreia profusa).

De modo aleatório, foi coletado sangue de oito bezerros com diarreia, obtidos através de punção da veia jugular, e armazenados em tubos contendo EDTA (BD Vacutainer®), para realização de hematócrito, proteínas plasmáticas totais (PPT) e leucograma.

As amostras de fezes dos bezerros foram colhidas diretamente da ampola retal. Dezesseis amostras foram enviadas para cultivo bacteriano em ágar sangue ovino, de acordo com as recomendações de Quinn et al. (1994); dez amostras foram enviadas para exame coproparasitológico para realização da contagem de ovos por grama de fezes (OPG), segundo a técnica de Gordon e Whitlock (1939); e dezesseis amostras para a detecção do genoma viral, pela técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida conforme descrito por Pereira et al. (1983).

Após a colheita de material para exames laboratoriais, os bezerros com sintomatologia clínica foram tratados com sulfadoxina associada com o trimetoprim (Borgal®, MSD Saúde Animal, Brasil), 15 mg/Kg, IM, em dose única. Como tratamento de suporte foi utilizado o butafosfan associado com a cianocobalamina (Catosal B12®, Bayer Saúde Animal, Brasil) 10 mL/animal, IM, em dose única; probiótico (Floramax®, Indústria de Medicamentos Veterinários S. A., Brasil), 5 g/animal/dia, VO, três dias; e repositor eletrolítico (Glutelac®, Bayer Saúde Animal, Brasil), diluído em água, VO, uma vez ao dia, três dias. O tratamento instituído objetivou a redução dos sinais clínicos e a minimização das perdas econômicas decorrentes da enfermidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O exame clínico realizado durante a visita demonstrou que os parâmetros físicos dos animais avaliados estavam acima dos parâmetros fisiológicos para a espécie, segundo Dirksen et al.

(1993), possivelmente em decorrência do manejo de contenção e manipulação dos animais para realização das coletas. Os animais apresentaram frequência cardíaca média de 108,3±32,6 bpm, frequência respiratória média de 65,1±15,2 mpm, temperatura retal média 39,9±0,36 °C e mucosas normocoradas. Na avaliação das fezes, 63,2% (12/19) dos bezerros apresentaram alterações na consistência, destes, 8,3% (1/12) apresentaram fezes muco-sanguinolentas, 58,4% (7/12) fezes pastosas e 33,3% (4/12) fezes líquidas. Apenas 16,7% (2/12) dos animais com alterações na consistência das fezes apresentaram sinais de desidratação (turgor cutâneo >3 segundos e enoftalmia). Quanto aos parâmetros sanguíneos, a Tabela 1 demonstra os valores do hematócrito, PPT (proteínas plasmáticas totais) e leucograma dos animais examinados durante a visita. Tabela 1 – Avaliação dos parâmetros sanguíneos de oito bezerros da raça Aberdeen Angus com diarreia, de uma propriedade em Cristal/RS.

*Animais que apresentaram alterações hematológicas segundo Jain (1991).

No leucograma foi possível observar que alguns animais apresentaram leucocitose por neutrofilia (JAIN, 1993), podendo caracterizar uma infecção aguda, tanto bacteriana como viral. Outros apresentaram leucocitose por linfocitose que, em bezerros neonatos, pode ser considerada fisiológica, ou ainda caracterizar doença de cunho viral, já que o vírus desencadeia uma maior reação antigênica e com isso uma maior resposta imunológica (THRALL et al., 2007). Apesar dos valores do hematócrito e da PPT estarem compatíveis com os valores de referência (JAIN, 1993), é importante lembrar que alguns dos bezerros avaliados apresentaram sinais de desidratação. Na desidratação os valores de hematócrito e PPT se

Animal Leucócitos Totais (/μL)

Neutrófilos (/μL) Linfócitos (/μL) Monócitos (/μL) Hematócrito % PPT (g/dL) 1 8600 3612 4386 602 30 8, 2 13100* 1834 9694* 1048* 35 6, 3 19900* 6567* 12736* 597 35 7, 4 16900* 2366 13858* 676 35 7, 5 14800* 4736* 9028* 1036* 38 6, 6 11300 2260 8588* 339 33 7, 7 15700* 3454 10205* 1099* 29 7, 8 15100* 6191* 7701* 755 30 8,

Filho et al. (2007) demonstraram em um estudo realizado com bezerros da raça Nelore, criados extensivamente, acometidos por diarreia, detecção de micro-organismos em 79% das amostras de fezes. Nesse grupo, em 51,9% das amostras foi identificado somente um agente e em 48,1% das amostras foram identificados múltiplos agentes, constatando um alto grau de sinergismo entre os agentes da diarreia em bezerros, como observado no presente estudo.

O rotavírus é um vírus encontrado no ambiente e comumente se faz presente no intestino dos animais adultos. As manifestações clínicas da doença estão relacionadas a diversos fatores como nível de imunidade contra o vírus, sorotipo, infecção concomitante, estresse, lotação, entre outros (RAMIG, 2004).

Na propriedade em questão, a vacinação era realizada duas vezes ao ano sem levar em conta a época de parição. No caso da vacinação contra a Diarreia Neonatal de Bezerros, a recomendação do fabricante é que esta seja realizada 60 e 30 dias pré-parto. Por esse motivo, possivelmente, a quantidade de imunoglobulinas transferida, através do colostro, para os bezerros estivesse diminuída, dificultando o combate de infecções no pós-parto. Além disso, a vacina utilizada era específica para os sorotipos G6 e G10, não contendo na sua formulação o sorogrupo A, que segundo Saif e Jiang (1994) é o mais importante na ocorrência de diarreia por rotavírus em humanos e bovinos. Em um estudo realizado por Buzinaro et al. (2003) foi encontrada uma prevalência de rotavírus tipo A de 41,7 a 82,4% nas fezes de bezerros de corte com diarreia. Ainda, o sorogrupo A possui uma alta variabilidade e complexidade dentro do mesmo grupo e isso dificulta a eficácia das medidas de profilaxia e controle da doença (ASANO et al., 2011).

O tratamento utilizado no presente caso teve como objetivo reposição eletrolítica, controle de infecções secundárias, reposição da microbiota bacteriana e estimulo da imunidade. Foi iniciado antes do diagnóstico de rotavirose ser confirmado laboratorialmente, na intenção de reduzir as perdas econômicas conforme recomendado por Benesi (1999).

Como estratégia para o controle da doença, recomenda-se melhorar o escore de condição corporal das vacas durante a gestação, programar a parição para épocas com maior disponibilidade de pastagem (GULLIKSEN et al_._ , 2008) e vacinar as fêmeas no terço final da

gestação, para que a transferência de imunidade passiva ocorra da melhor forma possível (CASTRUCCI et al., 1988). Em humanos, a transferência de imunidade passiva da mãe para o feto e para o recém-nascido é realizada através da transferência placentária e pela ingestão do colostro, fazendo com que haja um imediato e temporário estado de imunidade. Contudo, nos ruminantes, como relatado anteriormente, o tipo de placenta não permite a transferência de imunidade que fica dependente da ingestão do colostro (CHUCRI et al_._ , 2010). A absorção das imunoglobulinas, especialmente da classe G (IgG) presentes no colostro da mãe, garantirão a proteção no período inicial de vida dos bezerros (TIZARD, 2002).

No presente relato, suspeita-se que houve falha na passagem de anticorpos das mães para os bezerros. As causas podem ser: colostragem inadequada (quantidade e/ou qualidade insuficiente), baixa condição corporal das vacas, ou ainda em decorrência do protocolo vacinal utilizado.

Foi recomendado ao proprietário ajustar o calendário de vacinação das fêmeas de acordo com o período de parição, melhorar a condição corporal das vacas com estratégias nutricionais e garantir a correta ingestão de colostro levando-se em consideração qualidade e quantidade ingeridas.

CONCLUSÃO

O presente relato demonstrou que bezerros filhos de mães vacinadas para rotavirose podem desenvolver a doença quando o protocolo vacinal não for seguido corretamente e/ou quando houver falha na ingestão de colostro.

NEONATAL DIARRHEA CAUSED BY ROTAVIRUS IN ABERDEEN ANGUS CALVES–

CASE REPORT

ABSTRACT

his report aims to describe the rotavirus occurrence in calves born from cows previously vaccinated against the disease during pregnancy originated from a south Brazilian property. The animals were Aberdeen Angus, with one week of age, reared in extensive system. Clinical examination was performed in 19 calves, blood and faeces

T

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