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As questões motivadoras para a pesquisa sobre a importância da oralidade na comunicação interna de organizações, especificamente na embrapa soja. O texto discute os objetivos da pesquisa, a importância da oralidade na gestão da comunicação interna, as barreiras à comunicação oral e as recomendações para seu uso. O documento também aborda a relação entre a cultura organizacional e a comunicação oral, além de destacar as características da oralidade que contribuem para esclarecer os objetivos da comunicação interna.
O que você vai aprender
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências da Comunicação.
Área de Concentração: Interfaces sociais da comunicação
Orientadora: Profª Drª Margarida Maria Krohling Kunsch
MARTINS, Marta Terezinha Motta Campos. Diálogo e interações face a face na comunicação interna : um estudo da oralidade nas organizações. Tese apresentada à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências da Comunicação.
Aprovada em:
Prof. Dr. ________________________________Instituição: ___________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________
Prof. Dr. ________________________________Instituição: ___________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________
Prof. Dr. ________________________________Instituição: ___________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________
Prof. Dr. ________________________________Instituição: ___________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________
Prof. Dr. ________________________________Instituição: ___________________ Julgamento: ____________________________ Assinatura: ___________________
Dedico esta tese ao Prof. Dr. Waldyr Gutierrez Fortes (in memoriam) porque sua inspiração sempre moverá o meu fazer no campo acadêmico das relações públicas. Sei que de sua nova morada você está comemorando essa conquista comigo, querido e saudoso mestre-amigo.
Profa. Dra. Mariângela Benine Ramos Silva, Profa. Dra. Maria Amélia Miranda Pirolo e Profa. Neusa Maria Amaral, parceiras da Universidade Estadual de Londrina que, nesse capítulo de minha vida acadêmica, compartilharam comigo suas experiências científicas.
Aos Relações-Públicas Daniel de Oliveira Figueiredo e Paulo Vitor Targa pelo respeito que como meus ex-alunos dedicam-me e pelo coleguismo profissional manifestado no desenvolvimento da pesquisa. Agradeço à acadêmica de relações públicas da Universidade Estadual de Londrina – UEL, Fernanda Targa pela colaboração no processo de coleta de dados da pesquisa.
A André Contani, conhecedor de preceitos estatísticos que é, provou que solidariedade é um conjunto infinito, conforme o que diz a matemática e o que deixou graficamente visualizado.
À Universidade Estadual de Londrina – UEL que permitiu que eu me dedicasse integralmente aos estudos de doutorado durante os últimos anos.
Agradeço ao Pai Sagrado pela proteção e por manter acesa em mim a chama da fé de que eu seria capaz, apesar das contrariedades.
Aos meus amores maiores, eles que são minha força, coragem, persistência e determinação. Meu marido Daniel, minha filha Marcela e meu filho Fernando, compartilhemos esta conquista e o orgulho de sermos uma família que batalha unida pelos sonhos que cada um de nós carrega e que todos podemos alcançar com nosso apoio mútuo e permanente.
Caso alguém tenha pensado em me atingir com forças contrárias a essa conquista, fique com meu agradecimento, pois as adversidades temperam e dão sabor a uma vitória desta envergadura!
Toda comunicação inicia no corpo e termina no corpo. Por mais que o espírito humano equivocado queira endeusar as máquinas.
Harry Pross
MARTINS, Marta Terezinha Motta Campos. Dialogue and face-to-face interactions on internal communication: a study of oral speech in organizations. 2012. 291 f. Thesis (Doctorate in Communication Sciences). School of Communications and Arts, University of São Paulo, São Paulo, 2012.
New demands on publics require closer relationships with managers, directors and formal representatives of organizations to their connection between themselves and the communities participating in their networking. The research conducted in this study raised indications as to how oral speech is used in the communication with employees and reveals the conducts verified among administrators who adopt oral speech as relational strategy when dealing with their teams. It aims to identify and evaluate the utilization of oral speech postulates in order to understand the degree to which they can be strategically considered when it comes to achieving results and speeding communication processes with the internal public. Data were gathered in the internal communication environment of a public enterprise, the Embrapa Soja, in its unit located in Londrina-PR, one of the 47 research units of the state owned Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. Miscellaneous procedures were used in the research orientation, with data collection and analysis being treated through phenomenological principles, both qualitatively and quantitatively. Four thematic axes were established within the selected method: internal communication, oral communication, use of dialogue, and face-to-face communication. Oral speech showed prominent in the work practices of the interviewees, it is absorbed in all internal communication actions and fosters integration among employees and administration. Through the strong evidence of its participation in group results and its positive impact on the relationship with external publics, the firm presence of this component in the organizational culture can be stated as well as the high contribution it can provide as element of strategic management.
Key words: Internal Communication. Oral Speech. Dialogue. Discourse. Language. Face-to-face interactions
QUADRO 1 – Informações corporativas acerca da Embrapa. .............................. 128
QUADRO 2 – Áreas de atuação e funções da equipe. ......................................... 183
QUADRO 3 – Missão da equipe em relação à Embrapa Soja. ............................. 186
QUADRO 4 – Resumo dos modos de divulgação. ............................................... 195
QUADRO 5 – Uso da oralidade na decisão compartilhada com chefe. ................ 198
QUADRO 6 – Resumo dos achados dos gráficos segmentados por perfil. .......... 202
QUADRO 7 – Relação de questões referentes ao bloco comunicação interna. ... 207
QUADRO 8 – Relação de questões referentes ao bloco comunicação oral entre os
empregados. .................................................................................. 209
QUADRO 9 – Relação de questões referentes ao bloco uso do diálogo.............. 211
QUADRO 10 – Relação de questões referentes ao bloco comunicação face a face.
....................................................................................................... 214
Um modelo de comunicação que funciona para empresas do
momento presente é aquele que avançou para além do tradicional processo linear
de unicamente transmitir e fazer circular informações. A nova ordem pressupõe
comunicar para estabelecer relações com públicos estratégicos tendo em vista que
não se pode ignorar que, em essência, a comunicação configura um processo
multidirecional, dialógico e interativo do qual as pessoas são participantes ativas.
Passa a ser indispensável que elas assim o percebam e compreendam o modo
como devem dentro dele operar. Ou seja, os interlocutores recebem, processam,
produzem e reproduzem comunicação que repercute nos relacionamentos e gera
transformação. A comunicação organizacional é hoje compartilhada entre os atores
que assumem responsabilidades pelo seu processamento e distribuição, posto que
uma estrutura comunicacional focada em canais e conteúdos não garante posição
de destaque nem assegura sobrevivência para empresas no mercado globalizado. A
participação do público interno para disseminar e incorporar informação e
conhecimento completa a visão sistêmica própria de uma comunicação interna de
resultados positivos. Forma-se essa expectativa tanto do ponto de vista dos
relacionamentos com públicos, quanto das relações de negócios, e cria-se o campo
propício para unificar os interesses que flutuam sobre esse universo.
Democratizar o ambiente empresarial interno é elevar níveis de
acesso e tratamento da informação por parte de funcionários, criar condições para o
autodesenvolvimento do público interno e associar envolvimento e receptividade dos
líderes e de suas equipes de empregados com os objetivos institucionais e
mercadológicos da organização. O empregado percebe-se reconhecido e valorizado
como pessoa quando sua prática cotidiana expressa os valores da empresa que são
materializados através do consentimento para opinar, expor sentimentos, para ser
ouvido. Ocorre o mesmo quando, em síntese, se vê de posse da permissão para
dialogar com a organização por meio dos demais atores que dela fazem parte.
O indivíduo, antes de ser empregado, é um ser humano, um cidadão que merece ser respeitado e considerado. A comunicação interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a valorização do homem. Quantos valores poderão ser acentuados e descobertos mediante um programa comunicacional participativo! A oportunidade de se manifestar e
enfoques, efetuar ajustes e assim não perder a riqueza que este exercício
originalmente carrega. A pesquisa ocorreu em três etapas, delimitadas a partir dos
requisitos contidos na caracterização de cada método, científico utilizado.
O conjunto de questões abaixo expressa as inquietações que
motivaram a escolha pelo tema e direcionaram o desenvolvimento da pesquisa:
As hipóteses a seguir descritas foram as diretrizes do processo de
investigação:
H1 A organização pesquisada não considera a oralidade como um componente a ser destacado na sua comunicação interna. H2 O diálogo dos líderes com seus liderados não é reconhecido como um resultado de processo comunicacional.
H3 A maioria dos líderes entrevistados é reconhecida pela sua oralidade.
H4 A oralidade é um método relevante desenvolvido pela comunicação interna da organização.
H5 As lideranças entrevistadas consideram necessário resgatar a oralidade como suporte para os relacionamentos da organização com os públicos.
H6 Gestores reconhecem o caráter estratégico da oralidade para a comunicação interna.
O objetivo geral colocado para a pesquisa foi o de investigar de que
modo a oralidade produz impactos para resgatar e fortalecer o diálogo entre líderes
e empregados e para projetá-la ao campo das estratégias de comunicação interna.
O caráter intricado da investigação converge para se estabelecerem divisas em um
assunto naturalmente amplo. Por ser assim, definiram-se os seguintes objetivos
específicos para a pesquisa:
que abordam a comunicação interna, a linguagem, a oralidade e a comunicação face
a face inseridos no contexto global característico da sociedade contemporânea.
Levantaram-se, descreveram-se e se analisaram práticas e competências
associadas ao uso da oralidade nos diálogos existentes em um sistema de
comunicação interna que foi representativo do resultado que este valor
organizacional pode fazer atingir nos relacionamentos internos e na agilidade da
comunicação. Teve-se em conta todo o tempo o fato de que, concebida como
processo, a comunicação interna realiza-se em múltiplos sentidos para cumprir sua
função no ambiente organizacional, comporta variados fluxos interacionais e, se
considerada dentro de um composto integrado, aproxima os níveis tático e