







Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este texto explora as ideias de paulo freire e edgar morin sobre a educação, enfatizando suas contribuições para ampliar o horizonte do campo educacional. Ao longo deste trabalho, a autora busca articular as semelhanças e diferenças entre as perspectivas de ambos sobre a educação, complexidade e liberdade.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 13
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
1 Para (re)construir um “diálogo com- plexo” 2 2 Consciência e democracia: caminhos para a liberdade e “passagens” para o pensamento complexo 3 3 Entrelaçando os dizeres, reinventando os saberes: a educação da complexi- dade ou a complexidade da educação? 6 4 A dimensão da complexidade no hori- zonte da educação popular 9 5 (In)Conclusão: a falta do ponto final 11 6 Referências 12
O texto articula as idéias de Paulo Freire e de Edgar Morin, enfatizando suas con- tribuições para o horizonte do campo educacional. Na ótica de Freire, o diálogo rompe com o verticalismo que produz a hegemonia do saber. À luz de Morin, o viés da complexidade aponta a educação
∗Professora da UEPB (Universidade Estadual da
Paraíba), mestre em Ciência da Informação (UFPB) e doutoranda em Educação (UFPB), desenvolvendo pesquisa sobre educação e complexidade.
como um projeto de reconstrução perma- nente, através da pluralidade de saberes. Dessas concepções, emerge a necessidade de se formar um novo educador para que a premissa de um novo homem seja possível.
Palavras-chave: Paulo Freire, Edgar Mo- rin, educação, diálogo, complexidade.
This work addresses and explores Paulo Freire’s and Edgar Morin’s ideas, stressing their contribution to broaden the horizon of the educational field. From Freire’s point of view, this dialogue breaks with the authoritarian position which brings about the hegemony of knowledge. According to Morin’s thinking, the complexity of this new trend points to education as a permanently innovative project, through the plurality of knowledge. Out of these two conceptions, rises the necessity of building a new edu- cation that could enable the formation of a new and insightful individual.
Key-words: Paulo Freire, Edgar Morin, education, dialogue, complexity.
2 Robéria Nascimento
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa. Como aprender a discutir e a debater com uma educação que impõe?” (Paulo Freire)
“Tenho em mente um ensino educativo. A missão desse ensino é transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender nossa condição e nos ajude a viver; que favoreça, ao mesmo tempo, um modo de pensar aberto e livre.” (Edgar Morin)
Frente aos múltiplos desafios da contempo- raneidade, o processo de formação dos indi- víduos – a esfera educacional – assume sig- nificativa relevância, uma vez que se cons- titui numa ferramenta básica para a partici- pação cidadã na vida coletiva. Nesse sen- tido, apresenta-se como um trunfo indispen- sável para fazer surgir, em meio a condições adversas, indivíduos culturalmente íntegros e conscientes de sua responsabilidade sócio- política. Assim, faz-se necessário e urgente pensar- mos a educação como uma força motriz para a reconstrução do sujeito social ativo, capaz de apontar novos caminhos no tecer contínuo do conhecimento. Em momentos permeados de incertezas, próprios da época contempo- rânea, o pensamento educacional requer um diálogo crítico e uma constante abertura para o novo. Isso significa desenvolver outras for- mas de inteligibilidade, como propósito de resgatar os valores essenciais do ser humano,
mediante um aprendizado ininterrupto anco- rado no questionamento da realidade. Na perspectiva de propormos uma refle- xão a esse respeito, a abordagem que deli- neamos ao longo deste texto busca articular algumas idéias de Paulo Freire e Edgar Mo- rin, enfatizando suas contribuições e a simi- litude de seus postulados para o horizonte do campo educacional. Entre suas palavras, lo- calizamos elos e interfaces proveitosas que podem oferecer nova luz à temática da edu- cação popular (EP). Na discussão aqui empreendida, acredita- mos ser útil sublinhar que não realizamos uma análise exaustiva das concepções on- tológicas, epistemológicas e metodológicas freireanas e morinianas. Até mesmo porque a riqueza teórica dos trabalhos de ambos não pode ser desvelada nos limites de um artigo. Dos escritos freireanos, sobressai a espe- rança de um mundo livre e mais justo, a par- tir da desalienação dos sujeitos. Aliás, a con- dição da humanização, para Freire, depende do resgate histórico da liberdade. Nesse con- texto, a educação passa a ser compreendida como o canal pontencializador da consciên- cia crítica dos indivíduos. A EP, como um processo político- pedagógico que visa fortalecer a consciên- cia da cidadania, busca emancipar os sujeitos sociais, através da auto-reflexão de sua histó- ria, tendo Paulo Freire como seu maior expo- ente. Assinalando a necessidade do processo “ação-reflexão-ação”, a pedagogia freireana possibilita o rompimento com a educação vertical e a imposição do saber dominante sobre os dominados. Opondo-se ao autorita- rismo deste saber, a proposta de Freire con- sidera a complexidade do saber popular e o entende como possibilidade de transforma- ção.
4 Robéria Nascimento
Neto (2003) ressalta o surgimento de uma nova razão, capaz de promover a comunica- ção pelo diálogo e valorizar os princípios éti- cos do ser humano, através de novos patama- res de civilização. Educar para a liberdade significa partilhar o saber e promover uma “vontade” coletiva em direção à democracia. Este é um dos pressupostos da pedagogia freireana. No plano da “realização”, há que se fomentar novos espaços comunicacionais para acolher novos sujeitos em fase de agregação. Nesse âmbito, um novo modelo de democracia par- ticipativa pode ser gestado, tornando a pro- dução do conhecimento e a sua disseminação em molas propulsoras de sociedades livres. Em “Educação como prática da liberdade” e “Pedagogia do oprimido”, encontramos ei- xos norteadores que podem sintetizar o pen- samento freireano: a alteridade, a comunica- ção, a cultura, a ética, a política e o amor.
versalidade são conceitos complemen- tares sob o signo da liberdade. A educa- ção que enfoca uma alteridade “profe- rida”, mas não “praticada”, transforma- se numa retórica vazia e relega “o ou- tro” a uma vida permeada por injusti- ças;
Da educação como prática da liberdade à inteligência da complexidade 5
se ao papel do homem no mundo e com o mundo enquanto ser transformador. Trata-se de uma concepção que rompe com a “tese da adaptação ao meio”. A ação cultural, por sua vez, fomenta a ação política, na medida em que Freire identifica a ação humana com o traba- lho. Se lembrarmos o sentido objetivo do termo cultura, vislumbramos uma re- ferência a todo o conjunto de criações pelas quais o espírito humano insere sua presença na história. Nessa ótica, cul- tura é um fenômeno social, criado pelos grupos e transmitido por estes através dos tempos. A cultura, no entender de Freire, é uma ação transformadora das condições de opressão, à medida que o homem age sobre o seu destino;
nomia dos sujeitos, a possibilidade da mudança social como bandeiras de um mundo mais digno representam a con- cepção “política” que perpassa os escri- tos freireanos. Fazer política com refle- xão é um processo educativo que impul- siona a liberdade e educa para a vida. A pedagogia freireana é, em função disso, uma pedagogia da esperança;
Em razão do exposto, Paulo Freire e Edgar Morin partilham os alicerces de uma pedago- gia libertária e afetiva. Partilham com a opi- nião de Alves (1998), ao defenderem a pre- missa de que educação e ciência requerem “alma e consciência”, “vida e comunhão”:
A vida é muito mais que a ciência. Ci- ência é uma coisa entre outras, que em-
Da educação como prática da liberdade à inteligência da complexidade 7
formação educativa requer, segundo o pen- samento de ambos, uma consciência “refor- madora”. Sem a reforma do pensamento, ar- gumenta Morin, não há reforma educacional. A pedagogia freireana é uma pedagogia da vida, que respeita as “leituras de mundo” próprias de cada sujeito. O pensamento com- plexo não constitui uma inteligência que se reduza à ciência ou à filosofia: mas fomenta uma inteligência aberta capaz de articular a comunicação entre esses campos, como se fosse uma naveta que se empenha para “unir os fios”. Paulo Freire fala de uma educação popular pautada no ensino da condição humana e no respeito à alteridade dos sujeitos. Edgar Mo- rin entende a educação como um espaço vivo apto a formar tanto competências técnicas, com morais e éticas, através da partilha do conhecimento; um caminho que minimiza a exclusão social e conscientiza os indivíduos. O enfoque freireano difunde a idéia de que a educação deve ser contemporânea da soci- edade, subsistindo no seu interior o velho e o novo, o estático e o dinâmico, a possibilidade da transformação. A inteligência da comple- xidade proposta por Morin analisa as especi- alidades educacionais como “complementa- res” através de métodos que possam religar os conhecimentos. A desconstrução e a re- construção dos modelos cognitivos existen- tes também foram objetivos de Paulo Freire. Partindo de princípios metodológicos di- ferentes, ambos buscam compreender a edu- cação como um processo passível de gerar um homem em sintonia com seu tempo, gra- ças à esfera do diálogo. Educar para a liber- dade e educar para a complexidade signifi- cam atitudes que questionam a disciplinari- dade fechada, inerte, não comunicante que
impossibilita um diálogo enriquecedor nos ambientes educativos. Na ótica de Morin (1991), a inteligência da complexidade se instala pela pulsão cog- nitiva que dá vida à historicidade humana. A cultura, nesse raciocínio, é organizada pelo veículo cognitivo que é a linguagem, alma do diálogo social:
A partir do capital cognitivo coletivo dos conhecimentos adquiridos, dos saberes – fazeres apreendidos, das experiências vi- vidas, da memória histórica, das crenças míticas de uma sociedade manifestam- se representações coletivas, consciências coletivas, imaginário coletivo... (MO- RIN, 1991, p. 17).
À luz de tal argumento, a articulação da palavra, a aferição de significados, o exercício das trocas lingüísticas, a criação dos métodos educativos sinalizam a relação homem-natureza-cultura, que fomenta pro- blemas novos e instigantes que desafiam os educadores. Os autores supracitados enfatizam que é o conhecimento do conhecimento que cria o comprometimento e favorece o diálogo. Por isso, devemos conservar a responsabili- dade por tudo que conhecemos. Os nossos atos educativos contribuem para dar forma ao mundo que habitamos e assim precisamos criar um movimento complexo para permitir o trânsito dos saberes. Para que esse movimento ocorra, é neces- sário que as competências se fundam e haja a troca de experiências decorrentes de domí- nios diversos, que não se restringem às suas especialidades. A síntese desse movimento dialógico e inclusivo é denominado de inte- ligência da complexidade por Edgar Morin.
8 Robéria Nascimento
Não se trata de extinguir as disciplinas no âmbito educativo, mas de fazê-las dialogar e compartilhar os conhecimentos produzidos. Em razão disso, Morin sublinha a necessi- dade de se repensar a formação dos educa- dores em prol da humanização do ensino, te- mática tão cara ao educador Paulo Freire. A partir da hegemonia do saber vão sendo multiplicadas separações sucessivas entre natureza e cultura, mundo real e imaginá- rio, produção popular e intelectual, teoria e prática, reflexão e ação. A educação passa a acentuar o caráter utilitário do conheci- mento, restringindo a criatividade humana a campos demarcados e limitados. Nesse cenário, a fragmentação do pensa- mento é privilegiada, através da formação mecânica de competências. A incomunica- bilidade dos saberes populares e eruditos, da tradição e da ciência, gera um tipo de saber especializado. O saber popular, valorizado pela tradição da EP, é excluído, numa educa- ção que separa o científico do humano, valo- rizando a hiper-especialização. Diante dessa realidade, os eixos propos- tos por Edgar Morin para o pensamento com- plexo são similares aos pilares que sustentam a pedagogia freireana: o diálogo e o huma- nismo, numa aliança entre a cultura huma- nística e a cultura científica. Os seus escritos buscam articular as bases de um novo espí- rito científico, considerando os saberes pro- duzidos pelas tradições populares. Para es- tes autores, a transformação social depende diretamente da transformação cognitiva dos indivíduos. No raciocínio de Morin, os temas mundo, terra, vida, humanidade, arte, história, cul- tura e conhecimento são fundamentais para se compreender o processo do conheci- mento, a identidade dos sujeitos e a ética do
gênero humano. Ensinar a viver a condição humana é, portanto, a maior premissa da in- teligência complexa. A “razão complexa” considerada na dis- cussão moriniana é, na verdade, uma ra- zão dialético-dialógica, que apresenta como princípio o ir e vir da realidade social na di- reção do vir a ser da transformação dos su- jeitos. Em Paulo Freire, o “fazer saber” edu- cativo também é uma forma de intervenção crítica no mundo. Daí porque entendemos a educação como prática da liberdade uma dimensão política da inteligência complexa discutida pelo pensador francês. Ensina-nos Freire que a educação sem base popular atua como mera reprodutora da discriminação e da seletividade sociais. Edu- car não é somente perceber a realidade, mas agir em prol da sua transformação, criar uma práxis desveladora e reflexiva do mundo re- pleto de injustiças. Nessa linha de raciocínio, Morin entende o indivíduo como uma unidade complexa: física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica, tendo papel fundamental para transcender a condição ainda primitiva da pseudo-civilidade humana. Nesse ponto, Morin analisa em profundidade a identidade terrena e a sua dimensão cósmica. O homem é visto, na sua concepção, como uma auto- organização viva. No nosso entender, a preocupação com a identidade terrena também é percebida na obra de Freire, principalmente nas suas aná- lises sobre a exclusão provocada pelo glo- balismo dominante. Um ser complexo, que exerce sua autonomia através da cultura e da historicidade, está presente na visão dos dois pensadores aqui tratados. Ambos con- sideram a unidade na diversidade e a cultura
10 Robéria Nascimento
ocupação se não o empenho para compreen- der a complexidade das relações humanas? Desde Kuhn (1990), fomos alertados de que a ciência caminha face à troca de pa- radigmas, idéias que surgem para questio- nar os pilares até então estabelecidos e vistos como inabaláveis. Emergem, assim, outras perspectivas para a práxis científica, englo- bando técnicas, métodos, hipóteses, teorias, num ciclo conjunto e inesgotável, cuja pala- vra de ordem é “renovação”. Sob o fio deste argumento, a educação pode se renovar através de um pensamento que agregue competências e especialidades. Porém, como construir as bases de um pen- samento com tais propósitos? Segundo Mo- rin, não basta olhar na direção da interdis- ciplinaridade ou sobrepor conhecimentos de diversas áreas do saber. É preciso perceber a transdisciplinaridade inerente ao ato edu- cativo, contextualizando, religando teorias e educadores. Em nome dessa idéia, a epistemologia da complexidade pode oferecer algumas pro- postas para o campo da educação popular:
necessidades comunitárias de desenvol- vimento;
Da educação como prática da liberdade à inteligência da complexidade 11
o estar no mundo, através de novas articulações teórico-metodológicas que possam valorizar a prática educativa. Quando os educadores reformulam suas ações existe a real possibilidade de se imprimir um outro significado à cida- dania e à emancipação, construindo um “conhecimento pertinente”, evitando a fragmentação do saber, para que a rela- ção disciplinar seja ultrapassada.
A constatação de Fleuri (1998) oferece um reforço ao nosso pensamento:
O salto de qualidade no processo edu- cativo (a superação da relação discipli- nar) estaria na elaboração da consciência e da complexidade das relações humanas e na capacitação para gerir cooperativa- mente a reciprocidade entre sujeitos (com a inerente tensão entre identidade e di- ferença, autonomia e cooperação) e dos processos comunicativos (ativando múl- tiplos canais de percepção, linguagens, valores e técnicas) articulados organica- mente com o ambiente natural, cultural e social (FLEURI, 1998, p. 103).
Abordar a educação popular à luz do para- digma da complexidade implica considerar a importância do “contexto” no qual as rela- ções ocorrem e a urgência de se analisar con- juntamente algumas questões que permeiam as práticas educativas. Adverte Morin (2000) que o sistema de ensino privilegia a “separa- ção” em vez de exercitar a “ligação”. O co- nhecimento, segundo sua consciência, apre- senta uma necessidade de “complemento”: as teorias não são prontas e acabadas, mas provisórias. No âmbito da EP, observar a inter-relação (individual, contextual e metacontextual) e
a integração dos saberes significa perceber a complexidade do real e do conhecimento. Argumenta Fleuri, numa leitura de Kosik: “levar em conta a analogia estrutural entre os vários sistemas e, ao mesmo tempo, reconhe- cer a especificidade de cada um é condição para se conhecer a complexidade das estru- turas e das formas do movimento da própria realidade” (FLEURI, 1998, p. 111).
Com a identificação dos pressupostos da complexidade, os educadores populares po- dem construir propostas de ação que am- pliem a qualidade do processo pedagógico, de modo a fortalecer as interações afeti- vas, sociais, psicológicas e culturais. Edgar Morin e Paulo Freire entendem a educação como instrumento capa de reverter as injus- tiças e as exclusões. Freire, especificamente no que concerne à educação como prática da liberdade; Morin, no que se refere à dinâ- mica do conhecimento e sua multidimensi- onalidade. Como síntese do que pretendemos esboçar neste texto, destacamos:
Da educação como prática da liberdade à inteligência da complexidade 13
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 23. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997a.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liber- dade e outros escritos. 8. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
KUHN, Thomas. A estrutura das revolu- ções científicas. São Paulo, Perspecti- vas, 1990.
MELO NETO, José Francisco de. O que é popular? IN: BRENNAND, Edna Gus- mão de Góes (org.). O labirinto da edu- cação popular. João Pessoa, Editora Universitária, 2003.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência.
MORIN, Edgar. Os sete sabers necessaries à educação do futuro. São Paulo, Cortez,
MORIN, Edgar. Saberes globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro, Garamond, 2000a.
MORIN, Edgar. Complexidade e transdisci- plinaridade. A reforma da universidade e do ensino fundamental. Natal, EDU- FRN, 2000b.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repen- sar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2001.
MORIN, Edgar. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. São Paulo, Ber- trand Brasil, 2002.
MORIN, Edgar. Da necessidade de um pen- samento complexo. IN: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e ci- bercultura. 2. ed. Porto Alegre, Su- lina/EDIPUCRS, 2002.
MORIN, Edgar. O enigma do homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
MORIN, Edgar e KERN, Anne Brigitte. Terra-pátria. Porto Alegre, Sulina,
MORIN, Edgar e LE MOIGNE, Jean-Louis. A inteligência da complexidade. São Paulo, Fundação Peirópolis, 2000.
NASCIMENTO, Robéria Nádia Araújo. In- formação e cidadania: da pluralidade dos sentidos ao desvelar dos ditos. Dis- sertação de Mestrado. Ciência a In- formação, Universidade Federal da Pa- raíba, João Pessoa, 2003.
PENA-VEGA, Alfredo; ALMEIDA, Cleide e PETRAGLIA, Izabel (orgs.). Edgar Morin: ética, cultura e educação. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2003.