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Guias e Dicas
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Introdução ao Diagnóstico de Infecções Intestinais por Parasitos: Entamoeba histolytica e , Notas de estudo de Diagnóstico

Uma introdução sobre as principais infecções intestinais causadas por parasitos, com ênfase no entamoeba histolytica e outros agentes como trichuris trichiura, ancilostomatídeos (necator americanus e ancylostoma duodenale), e malária. O texto aborda a importância do diagnóstico laboratorial, as dificuldades no diagnóstico clínico, e as técnicas de exame parasitológico de fezes. Além disso, são discutidas as precauções para a coleta e preservação de amostras, as vantagens e desvantagens de diferentes métodos de preservação, e as técnicas de exame macroscópico e microscópico.

O que você vai aprender

  • Quais são as precauções para a coleta e preservação de amostras em infecções intestinais causadas por parasitos?
  • Qual é a importância do diagnóstico laboratorial nas infecções intestinais causadas por parasitos?
  • Quais são as dificuldades no diagnóstico clínico das infecções intestinais causadas por parasitos?
  • Quais são as técnicas de exame parasitológico de fezes para as infecções intestinais causadas por parasitos?
  • Quais são as principais infecções intestinais causadas por parasitos?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Neilson89
Neilson89 🇧🇷

4.4

(70)

224 documentos

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Diagnóstico Parasitológico
Taís Rondello Bonatti
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Baixe Introdução ao Diagnóstico de Infecções Intestinais por Parasitos: Entamoeba histolytica e e outras Notas de estudo em PDF para Diagnóstico, somente na Docsity!

Diagnóstico Parasitológico

Taís Rondello Bonatti

  • Protozoários intestinais CDC, 2016

Introdução

Giardia duodenalis

  • Prevalência: 8 a 30 % em países em desenvolvimento; 0 , 4 a 7 , 5 % em países desenvolvidos Cryptosporidium spp.
  • 30 a 50 % das mortes por diarreia em crianças abaixo de 5 anos Entamoeba histolytica
  • 50 milhões de casos e 100 mil mortes por ano 2

Introdução

  • Parasitos do sangue e tecidos CDC, 2016

Leishmania spp.

  • Cutânea: 700 mil a 1 , 2 milhões novos casos por ano
  • Visceral: 200 mil a 400 mil novos casos por ano

Plasmodium spp.

  • 2015 : 214 milhões de novos casos de malária e 438. 00 mortes 4

Introdução

  • Brasil: decréscimo da prevalência (?) - muitas doenças não são de notificação obrigatória
  • Aumento da consciência sobre a importância das doenças parasitárias
  • Médicos: não vão realizar os exames mas precisam entender as capacidades e limitações de cada método Garcia, 2007; CDC, 2016 5

Introdução

  • Necessidade do diagnóstico laboratorial
  • Diagnóstico incorreto: procedimento e interpretação
  • Tratamento do paciente: demonstração definitiva do agente etiológico Garcia, 2007. 7

PARASITOS INTESTINAIS

Exame parasitológico de fezes Reforçar as instruções de seguir as recomendações da coleta do material Médico Participação ativa: quem vai realizar a coleta Paciente

Colheita e preservação das amostras

  • Maioria parasitos intestinais: detecção por exame de fezes
    • Outras amostras: urina, escarro, secreções urogenitais, aspirados, tecidos, conteúdo duodenal, amostras obtidas por biópsia
  • Fezes eliminadas no vaso sanitário ou no solo: inadequadas Urina: destruição de trofozoítos Presença de organismos de vida livre

Colheita e preservação das amostras

  • Identificação segura e correta:
  • Critérios morfológicos
  • Colheita adequada
  • Boa preservação da amostra Fragmentos de alimentos, células vegetais, grãos de pólen, outros artefatos. 13

Colheita das amostras: Cuidados

  • Fezes emitidas espontaneamente
  • Detecção e identificação qualidade da amostra entregue no laboratório
  • Quantidade mínima: 20 a 30 g de fezes
  • Fezes pastosas ou mucosas: esfregaços corados
  • Fezes formadas: técnicas de concentração
  • Nunca devem ser incubadas a 37 o C ou congeladas

Colheita das amostras

  • Frasco: boca larga, capacidade de 50 mL, limpos, vedados, acondicionados em plástico transparente
  • Identificação do frasco:
  • Nome, número de identificação, nome do médico, data e horário da colheita

Colheita das amostras

Colheita das amostras

  • Amostras múltiplas
  • Esquemas mais utilizados (antes de iniciar o tratamento):
  • Após o tratamento:
  • Protozoários: três a quatro semanas
  • Helmintos: uma a duas semanas; tênia – cinco a seis semanas Três amostras em dias alternados Não ultrapassar 10 dias Seis amostras em dias alternados Não ultrapassar 14 dias

Colheita das amostras

  • Fezes emitidas com o uso de laxantes
  • Apenas com solicitação médica: amebíase, giardiose, estrongiloidíase
  • Indicação: série de exames negativa
  • Laxantes salinos: menos danos morfológicos aos parasitos
    • Fosfato de sódio, sulfato de sódio tamponado
  • Fezes induzidas por purgativos devem ser totalmente colhidas e levadas imediatamente ao laboratório
  • Indicada para clínicas e hospitais