Baixe Relatório Final de Auto-Avaliação Institucional da UEL (2006-2009) - Processo e Desafios e outras Notas de estudo em PDF para Diagnóstico, somente na Docsity!
COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO
RELATÓRIO DE AUTO-
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
- DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL -
Agosto/
APRESENTAÇÃO
À Comunidade Acadêmica, Órgãos Colegiados Superiores e
Unidades e Sub-Unidades Acadêmicas e Administrativas da UEL
A Comissão Permanente de Avaliação da UEL (CPA/UEL) apresenta o
Relatório Final de Auto-Avaliação Institucional da UEL (2006-2009). As dimensões
consideradas neste processo avaliativo foram estabelecidas pela Lei n.º 10.861/04,
que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
O Relatório Final apresenta a sistematização dos Relatórios Setoriais de
Auto-Avaliação, elaborados pelas Unidades Acadêmicas e Administrativas da UEL,
além de propostas da CPA/UEL, com base nos apontamentos institucionais
observados, na consulta de documentos e registros oficiais da Instituição, além dos
padrões mínimos de qualidade, estabelecidos nacionalmente pelas dimensões no
documento do INEP/MEC.
Importante ressaltar que se trata de uma análise qualitativa, devendo ser
complementada com indicadores quantitativos nas diferentes dimensões.
A análise do documento em todas as instâncias competentes é fundamental
para a continuidade da reflexão acerca dos diversos aspectos e atividades
institucionais analisados e avaliados, e serão essenciais para nortear as ações
futuras da UEL. O documento está disponível no endereço www.uel.br/cpa - Link:
Documentos Produzidos.
Cordialmente,
MEMBROS DA CPA/UEL
Adilson dos Santos (Estudante Pós-Graduação)
Juliana Roessing Vertuan (Agente Universitário)
Rosângela Ramsdorf Zanetti (Agente Universitário)
Rosely Maria de Lima (Docente)
Vanderli Marino Melem (Docente)
I – INTRODUÇÃO
Desde 2004, o processo de avaliação institucional na UEL tem seguido as
orientações do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior),
instituído pelo Governo Federal através da Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 e
regulamentado pela Portaria Ministerial n.º 2.051, de 09/07/04, como sistema de
avaliação das instituições e cursos superiores em âmbito federal. Em 2005, o
CEE/PR (Conselho Estadual de Educação do Paraná), através das Deliberações n.º
03/05, de 05/10/05, e n.º 04/05, de 07/10/05, adota o SINAES para avaliação do
Sistema Estadual de Ensino.
Para atendimento à legislação vigente, foi constituída, em 2004, no âmbito da
UEL, para um mandato de 02 (dois) anos, a CPA/UEL (Comissão Permanente de
Avaliação da UEL), responsável pela coordenação dos processos de avaliação
internos da Instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas
por órgãos governamentais, regulamentada internamente somente em outubro de
2008, através da Resolução CU n.º 162/2008, de 31/10/08.
A composição da Comissão Permanente de Avaliação da UEL (CPA/UEL) –
2006/2008, constituída em 25/08/06, com posse em 18/09/06, iniciou os seus
trabalhos, durante os meses de setembro a novembro do mesmo ano, com a
apreciação e encaminhamentos do Relatório Técnico Parcial: Demonstrativo do
Acompanhamento e da Evolução das Atividades Institucionais e dos Resultados de
Sub-Projetos de Auto-Avaliação Institucional (Diagnóstico Institucional Parcial –
2006), elaborado pela Diretoria de Avaliação e Acompanhamento Institucional
(DAAI), da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), com base nos resultados dos
subprojetos desenvolvidos e dos dados institucionais existentes na Diretoria, e em
atendimento à Deliberação n.º 04/05, do CEE/PR.
No primeiro semestre de 2007, os esforços da Comissão se concentraram na
elaboração do Regulamento Interno da CPA/UEL e de propostas de estrutura
administrativa para gestão e execução das atividades referentes ao processo de
avaliação institucional na UEL, coordenado pela CPA/UEL. Essa decisão justificou-
se considerando as dificuldades encontradas no desenvolvimento e na efetividade
dos trabalhos já realizados, bem como na representatividade de segmentos da
comunidade universitária e da sociedade civil organizada na Comissão, justificados
na maioria das vezes pela ausência de sistematização e regulamentação interna,
bem como a não atribuição de carga horária aos representantes com vínculo na
Instituição, dificultando uma efetiva atuação nos trabalhos da Comissão.
A partir da proposta elaborada, a CPA/UEL protocolou em 14/06/07, ao
Magnífico Reitor (Processo n.º 17574/2007, o Of. CPA/UEL n.º 01/07, de 31/05/07,
solicitando as seguintes providências e encaminhamentos necessários ao
desenvolvimento dos trabalhos para a qual fora instituída: a) Apreciação e
aprovação do Regulamento da CPA/UEL; b) Elaboração e aprovação do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEL; c) Reavaliação do Projeto Político-
Pedagógico Institucional da (PPPI) da UEL; e d) infra-estrutura, recursos humanos e
financeiros.
Enquanto aguardava a tramitação do processo com as solicitações de
condições básicas institucionais, elaborou e organizou o evento: 1ª Reunião
Temática com Gestores Acadêmicos e Administrativos da UEL – Tema:
Planejando a Auto-Avaliação na UEL , com os seguintes objetivos:
1) sensibilizar a comunidade universitária para o cumprimento das exigências
legais referentes à avaliação institucional; e
2) buscar o envolvimento permanente da comunidade universitária na
construção da proposta avaliativa da UEL.
O evento ocorreu durante o dia 02/08/07, no Cine Com-Tour, com a
apresentação das seguintes palestras:
A Avaliação Institucional das IES do Sistema Estadual de Ensino do Paraná
Palestrante: Prof. Dr. Oscar Alves, representante do Presidente da Câmara de
Educação Superior do CEE/PR.
O histórico do processo de auto-avaliação na UEL
Palestrante: Rosângela Ramsdorf Zanetti, Diretora de Avaliação e
Acompanhamento Institucional/PROPLAN e membro da CPA/UEL
As dimensões da auto-avaliação institucional
Palestrante: Profª Drª Georfrávia Montoza Alvarenga, Presidente da CPA/UEL
Foram convidados para participação no evento todos os gestores acadêmicos
e administrativos da UEL (Diretores e Vice-Diretores de Centro, Chefes de
Departamentos, Coordenadores de Colegiados da Graduação e Pós-Graduação,
Coordenadores de Comissões de Pesquisa e de Extensão, Dirigentes de Órgãos
Executivos da Reitoria, Pró-Reitores, Diretores de Órgãos Suplementares, Diretores
de Órgãos de Apoio, Diretores e Gerentes Administrativos e demais interessados da
comunidade universitária).
Considerando o número de convidados e o número efetivo de participantes no
evento (cerca de 30%), conforme estatística abaixo, verificou-se que a sensibilização
da comunidade universitária – objeto primordial do evento – no que se refere à
avaliação institucional, carece ainda de intenso trabalho da Comissão. Além disso,
destaca o importante papel da Reitoria e dos Órgãos Superiores, tanto
administrativos quanto acadêmicos, na disseminação e no efetivo compromisso com
o processo de avaliação institucional.
1ª Reunião Temática com Gestores Acadêmicos e Administrativos da UEL –
Tema: Planejando a Auto-Avaliação na UEL
Estatística de Participação
GESTORES TOTAL PRESENÇA % Órgãos da Reitoria 10 02 20, Diretor de Centro 09 00 00, Vice-Diretor de Centro 09 04 44, Chefe de Departamento 57 11 19, Coord. Colegiado-Graduação 42 13 30, Coord. Colegiado de PG 03 02 66, Coord. Comissão de Pesquisa 09 02 22, Coord. Comissão de Extensão 09 01 11, Coord. Cursos PG-Stricto Sensu 27 03 11, Pró-Reitor 06 05 83, Diretor de Órgão Suplementar 09 03 33, Diretor de Órgão de Apoio 06 04 66, Diretor e Gerente Administrativo 34 11 32, Outros 11 11 100, TOTAL 241 72 29,
II – METODOLOGIA
Para início dos trabalhos junto à comunidade universitária, no intuito de
construir coletivamente a proposta de auto-avaliação institucional na UEL, a
CPA/UEL, além de apresentar a proposta do SINAES aos gestores acadêmicos e
administrativos durante o evento, desenvolveu um formulário, a partir do documento
CCH Departamento de Letras Estrangeiras Modernas Colegiado do Curso de Filosofia Colegiado do Curso de Letras Estrangeiras Modernas CCS Direção do Centro Com decisão de reunião do Conselho de Centro CEFE Departamento de Estudos do Movimento Humano CESA Departamento de Serviço Social Colegiado do Curso de Ciências Econômicas Colegiado do Curso de Serviço Social Comissão de Pesquisa CTU Departamento de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Construção Civil Departamento de Estruturas
CENTROS DE ESTUDOS
Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo
A tabela acima representa as Unidades e Sub-Unidades (acadêmicas e
administrativas) que apresentaram Relatórios Setoriais de Auto-Avaliação. Neste
aspecto, observamos que várias Unidades/Sub-Unidades não contribuíram para este
processo. Assim, este Relatório Final não representa a totalidade de informações
necessárias para o desenvolvimento da auto-avaliação na Instituição.
III – DESENVOLVIMENTO
- DA ANÁLISE DOS RELATÓRIOS SETORIAIS
O processo de análise dos Relatórios Setoriais apresentados à CPA/UEL
iniciou-se pela sistematização das respostas apresentadas, por dimensão,
estabelecidas na proposta do SINAES.
Procurou-se contemplar nesta sistematização todas as respostas dadas pelas
unidades acadêmicas e administrativas. Desta forma, salientamos que o conteúdo
apresenta aparente inconsistência em algumas questões, dadas as diferentes
realidades entre as unidades.
Cabe ressaltar que este Relatório demonstra a auto-avaliação institucional
como um todo. Cada unidade, a partir de sua auto-avaliação, deve considerar
também o contexto institucional visando a efetividade de suas ações e planejamento
de atividades futuras respeitando a legislação da UEL.
A sistematização apresenta a seguinte estrutura por dimensão:
potencialidades, fragilidades e propostas das unidades, seguidas de considerações
e propostas da CPA. O resultado encontra-se detalhado no Anexo.
- DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS
Ressaltamos que, desde setembro de 2006, quando da posse da CPA/UEL,
vários fatores interferiram e ainda interferem na atuação da Comissão e,
consequentemente, no desenvolvimento dos trabalhos, entre eles: a) faltas
superiores a 60% da maioria dos membros da Comissão nas reuniões; b) ausência
de representatividade de segmentos da comunidade universitária (docentes e
discentes) e da sociedade civil; c) indefinição e dificuldades na indicação para
presidência da Comissão; d) ausência de carga horária efetiva dos membros da
Comissão; e) ausência de infraestrutura (física e material), recursos humanos e
financeiros para apoio e sustentabilidade; e f) pouco envolvimento dos gestores
acadêmicos e administrativos no desenvolvimento do processo de auto-avaliação
institucional e nas solicitações da CPA/UEL.
Cabe destacar também que, apesar da constituição da CPA ser de 10 (dez)
membros, a participação efetiva nas reuniões e nos trabalhos só se dava, na maioria
das vezes, por 04 (quatro) membros.
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Relembramos que o SINAES integra três modalidades de avaliação:
1. Avaliação das Instituições de Ensino Superior (AVALIES), desenvolvida
em duas etapas:
a) auto-avaliação (coordenada pela CPA);
b) avaliação externa (realizada por comissões externas).
2. Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG).
3. Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Este relatório refere-se a uma parte da auto-avaliação institucional , situada
na primeira etapa da avaliação da Instituição, e é apresentado como um diagnóstico,
um auto-conhecimento que deverá ser complementado com os documentos oficiais
da Instituição como o PDI e o PPPI, devidamente aprovados em instâncias
superiores.
Somente a partir destes documentos – PDI, PPPI, PPCs – consolidados na
Instituição, será possível desenvolver um real e permanente processo de avaliação
da instituição e de cursos.
O processo de avaliação dos cursos de graduação está sendo desenvolvido
na Instituição, pelos Colegiados de Cursos, sob a coordenação pela CPA/UEL. Foi
realizada a auto-avaliação, através de um instrumento único elaborado pela Diretoria
de Avaliação e Acompanhamento Institucional (DAAI), da Pró-Reitoria de
Planejamento (PROPLAN). Os resultados apresentados pelos Colegiados de Cursos
também estão sendo sistematizados e analisados por esta Comissão, que resultará
no Relatório de Auto-Avaliação dos Cursos de Graduação da UEL.
A avaliação do desempenho dos estudantes através do ENADE vem sendo
desenvolvida na Instituição desde 2004, a partir do SINAES, e, para a efetividade de
seus resultados, é primordial o conhecimento e a compreensão de suas finalidades
pela comunidade universitária, assim como o incentivo aos estudantes na
participação e realização com responsabilidade. Outro ponto importante é a análise
de seus relatórios, apresentados pelo MEC/INEP, pelos Colegiados e pela
Instituição.
V – ENCAMINHAMENTOS
O processo de auto-avaliação é uma ação ampla e complexa, exigindo
envolvimento e comprometimento de todas as instâncias da Instituição, para
viabilizar estratégias que permitam reverter as fragilidades em potencialidades,
observadas as sugestões propostas. Além disso, deve subsidiar constantemente o
PDI e o PPPI da Instituição.
A participação de todos os agentes que compõem a comunidade acadêmica e
técnico-administrativa é fundamental para o processo de auto-avaliação, coordenado
pela CPA/UEL, como forma de se instituir um processo de avaliação institucional
sistêmico e sistemático na Instituição, garantindo melhoria crescente na qualidade
ANEXO
AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
- DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL -
SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DOS RELATÓRIOS SETORIAIS
APRESENTADOS PELAS UNIDADES/SUB-UNIDADES
DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Potencialidades
- Finalidades, objetivos e princípios da Instituição explicitados em documentos oficiais: Estatuto da UEL (Nova redação integral em 20/01/04, Res. CU n.º 01/04, com alterações em 23/04/04, Res. CU n.º 24/04 e em 10/10/05, Res. CU n.º 226/05); Regimento Geral da UEL (Aprovado em 20/01/04, Res. CU n.º 02/04, com alterações em 2004, 2005 e 2007); e Projeto Político-Pedagógico Institucional da UEL (PPPI), apresentado ao CEPE em agosto/2002.
- Planejamento Estratégico Institucional (PEI) , elaborado coletivamente (participação de todas as Unidades da Instituição) a partir de 2002 e atualizado em 2006, a partir das necessidades e potencialidades, resultando em estratégias de planejamento a curto, médio e longo prazos, (mais especificamente em Obras e Equipamentos e Material Permanente).
- Infra-estrutura física e humana para a elaboração desta documentação e de planos de desenvolvimento.
- Práticas pedagógicas permitem o alcance dos objetivos institucionais, além de ampliar a finalidade dos cursos em relação à formação dos profissionais com atuação adequada no atendimento à comunidade, produção e transmissão de conhecimentos.
- Implantação de novos cursos na área de tecnologia e verticalização do ensino com a implantação de novos cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.
- Inserção dos cursos de graduação no contexto local e regional, o que possibilita estágios e formação complementar.
- Intercâmbios de estudantes e docentes com instituições nacionais e internacionais.
- Abrangência em diversas áreas de conhecimento fortalece a interação com a sociedade.
Fragilidades
- Embora sejam bem elaborados, os documentos oficiais da UEL não se articulam e não são implementados/trabalhados conjuntamente, visto que não integram idéias, propostas e ações institucionais. As articulações são feitas no dia-a-dia entre Chefes de Departamentos, Coordenadores de Colegiados e Diretores de Centros junto à Administração Central. Desarticulados do Estatuto e Regimento Geral da UEL.
- Falta maior discussão, conhecimento e apropriação quanto aos objetivos, finalidades e compromissos da IES e formas de buscar a excelência e eficiência no ensino, pesquisa e extensão.
- Desconhecimento da obrigatoriedade e da necessidade/existência de um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) pela comunidade universitária. Último PDI é de 2002 – não aprovado – e elaborado para cumprir obrigação.
- Não há articulação entre o PDI e o PPPI no que diz respeito às políticas de ensino, de pesquisa, de extensão de gestão acadêmica e administrativa e de avaliação institucional.
- Falta um PDI consolidado e que respalde as ações dos Cursos e, conseqüentemente, dos Colegiados. As realizações são limitadas aos gestores administrativos.
- PEI ficou praticamente só no papel, não teve acompanhamento e não houve continuidade de ações e poucas realizações. Confusão entre o que é o PDI e o PEI.
- Dificuldade de acesso aos documentos oficiais da UEL.
- PPPI não disponível no Portal da PROGRAD e desconhecido pela grande maioria dos docentes.
- PPPI não é citado no Estatuto e no Regimento Geral da UEL.
- PPPI aprovado não norteia os cursos e as reformulações dos PPCs. Atualmente, temos uma miscelânea de currículos caracterizando somatória de faculdades com vida própria, fazendo desaparecer o perfil da Instituição.
- Necessidade de maior interação com o setor produtivo da região em todas as áreas de atuação.
DIMENSÃO 2 – A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-
GRADUAÇÃO, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE
OPERACIONALIZAÇÃO, INCLUÍDA OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À
PRODUÇÃO ACADÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E
DEMAIS MODALIDADES
GERAL
Potencialidades
- UEL nacionalmente reconhecida em função dos bons resultados de suas avaliações.
- Interdisciplinaridade promovida pela realização de atividades complementares de ensino (disciplinas especiais, estágios, cursos de extensão, eventos, participação de projetos de pesquisa, de pesquisa em ensino, de extensão, havendo a possibilidade de publicação de artigos em anais de eventos ou revistas científicas especializadas). Estas atividades permitem a integração, de forma mais clara, entre a graduação e a pós-graduação.
- PROIC – ferramenta importante para a integração dos alunos de graduação em atividades científicas.
- Alguns laboratórios funcionam como incubadoras de idéias e experimentos que permitem aos estudantes uma maior interação entre a graduação e a pós-graduação e melhor clareza da atuação profissional.
- Implantação de currículos inovadores tem garantido a melhoria dos cursos de graduação. Além disso, as revisões curriculares têm permitido a atualização dos projetos políticos de cursos.
- Implantação e desenvolvimento dos programas de pós-graduação têm exigido atualização e capacitação do corpo docente e técnico-administrativo resultando em benefício direto dos estudantes.
- Investimentos em infra-estrutura permitem a consolidação de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Constata-se, assim, a valorização do envolvimento do pessoal da Instituição.
- Publicações de revistas que possibilitam a integração entre graduação e pós-graduação, entre diferentes áreas de pesquisa.
- Departamentos possuem potencial para crescer em pesquisa e pós-graduação; professores dos departamentos podem participar de treinamentos de metodologias inovadoras na área de ensino.
Fragilidades
- Apesar das revisões curriculares periódicas, a Instituição não possui um PPPI (Relatório do Grupo de Trabalho do CEPE) que oriente os PPCs. Isto acarreta problemas tais como:
- Processo ensino-aprendizagem não é discutido pela Instituição;
- Alguns PPCS não desenvolvem discussões epistemológicas, levando a confusão entre PPC com grade curricular, assim não há debate, mas apenas observância de normas e portarias;
- Falta integração entre os professores para a elaboração de programas de disciplinas, em especial quanto à interdisciplinaridade e às formas de avaliação;
- Professores reticentes às mudanças e inovações de metodologias, o que gera práticas pedagógicas sem significativos avanços e, consequentemente, avaliações tradicionais;
- Turmas com excesso de alunos para atividades que envolvem práticas e utilização de equipamentos;
- Ausência de política para sistematização de processos avaliativos;
- Dificuldade no acesso de informações e dados acadêmicos (alunos, docentes, projetos) por curso – envolvimento e produção docente e discente por curso.
- Quanto a Infra-estrutura:
- Má distribuição da infra-estrutura física para atender as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
- Salas de aulas práticas inadequadas e com equipamentos obsoletos para o ensino de graduação;
- Dificuldade para adquirir equipamentos e materiais necessários ao desenvolvimento das atividades, em especial na graduação e de reformas de laboratórios e salas de aulas;
- Falta de política de manutenção e de reposição de equipamentos e de reposição de materiais de consumo para as atividades de ensino, em especial para os laboratórios;
- Desatualização e dificuldade de compra de materiais bibliográficos;
- Ausência de recursos para implementação de educação à distância.
- Quanto ao quadro de pessoal:
- Falta de docentes e técnicos-administrativos em várias áreas e setores para atender a demanda dos departamentos e cursos;
- Recursos escassos para desenvolvimento de projetos e para a participação em eventos e, neste caso, a dificuldade para a liberação para desenvolver atividades no exterior.
- Avaliação das políticas dos cursos prejudicada em função da ausência de informações sobre produção técnico-científica do corpo docente e técnico-administrativo (não implementadas e atualizadas).
Propostas
- Necessidade de elaboração do PDI e de se repensar o PPPI para garantir a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e na seqüência repensar as políticas destes segmentos.
- Permitir maior comunicação entre docentes para redefinição e execução dos PPCs.
- Desenvolver política de avaliação institucional e políticas de avaliação do ensino, da pesquisa e da extensão, inclusive com participação discente.
- Quanto ao ensino, algumas medidas são de cunho organizacional, outras sobre o desenvolvimento das atividades de ensino:
- Esclarecimentos, ao início de cada ano sobre: o Normas referentes às metodologias de ensino e os sistemas de avaliações, e o uso da pauta eletrônica. o Normas para orientação de monografias, dissertações e teses, bem como das atividades acadêmicas complementares.
- Verificação da articulação entre docentes que ministram uma mesma disciplina.
- Verificação no cumprimento das ementas e programas de disciplinas.
- Promover debates sobre metodologias e métodos de avaliações utilizadas pelos docentes.
- Promover utilização de práticas inovadoras para o ensino, por exemplo: desenvolver mais aulas que envolvam situações práticas.
- Quanto à infra-estrutura:
- Melhorar o planejamento do espaço físico.
- Salas de aulas próximas aos departamentos responsáveis pelas disciplinas e equipadas, em especial com multimídia.
- Criar mais laboratórios didáticos e equipar e melhorar os já existentes.
- Melhoria dos recursos bibliográficos para o ensino de graduação.
- Quanto aos servidores (docentes e técnicos):
- Incentivar a capacitação em pós-doutorado.
- Liberação de concursos para contratação de docentes e de técnicos de nível médio e de nível superior.
- Esclarecer as normas para participação de atividades organizadas pelos departamentos.
- Quanto às atividades:
- Desenvolver convênios e parcerias com outras universidades, institutos de pesquisa e empresas com o objetivo de aumentar a interface com o mundo real que é para onde vai o nosso aluno.
- Estimular a participação discente em projetos de pesquisa em ensino, de pesquisa, de extensão e integrados.
- Maior divulgação das atividades acadêmicas, através de palestras, seminários etc.
- Articulação entre os diferentes projetos para a obtenção de recursos.
- Disponibilizar os PPCs a todos os docentes envolvidos com cada curso.
Propostas da CPA/UEL
- Revisão/avaliação do PPPI da UEL, considerando o documento aprovado em 2002, pelo CEPE, e elaboração do PPPI, como documento norteador dos PPCs e integrado ao PDI.
- Estabelecimento de mecanismos para identificação de indicadores de produção acadêmica, didática, científica, cultural, artística.
- Demonstrativo de recursos para ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão, por Departamento/Centro.
2.1- GRADUAÇÃO
Potencialidades
- Graduação respeitada nacionalmente – atuação dos egressos em diferentes áreas.
- Currículos organizados de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais sempre em busca da melhoria da formação dos alunos.
- Intensificação na área pedagógica com aperfeiçoamento das técnicas de ensino, capacitação do corpo docente ao ensino.
- Intensificar a participação dos departamentos nas discussões pedagógicas.
- Incentivar a efetiva participação discente no âmbito dos Colegiados de Cursos.
Propostas da CPA/UEL
- Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento da Graduação.
- Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Graduação, para acompanhamento e avaliação.
- Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos de pesquisa em ensino.
- Revisões curriculares pautadas em estudos, pesquisas e avaliações.
- Propostas curriculares elaboradas de formas inovadoras devem levar em consideração experiências bem sucedidas e evitar rupturas de discussões já realizadas.
- Estímulo à participação em intercâmbios nacionais e internacionais.
- Ampliação da utilização de tecnologias educacionais nas práticas pedagógicas, por parte dos professores.
2.2- PÓS-GRADUAÇÃO
Potencialidades
- Crescimento expressivo da Pós-Graduação nos últimos anos (lato e stricto-sensu).
- Consolidação da Pós-Graduação em algumas áreas, mantendo bons conceitos e permitindo a integração entre os grupos de pesquisa e a participação de alunos de graduação nesses projetos.
- Intercâmbios freqüentes visando o aperfeiçoamento e a capacitação do corpo docente.
- Equipamentos viabilizados pelo lato-sensu, atendendo a graduação.
- Centros de Estudos possuem secretarias específicas de pós-graduação que facilitam o desenvolvimento das atividades.
Fragilidades
- Pouca articulação com a graduação.
- Sistema de pós-graduação habituou a evoluir isoladamente, avaliando os docentes e incentivando a produção científica sem que tais atividades repercutam no aperfeiçoamento acadêmico e pedagógico da graduação, fato este agindo como desestimulador a docência de graduação.
- Pouca receptividade por parte do corpo docente dos programas em aceitar novos doutores em seus quadros.
- Não há uma política institucional para a criação, expansão e manutenção dos cursos de lato - sensu, ficando a critério dos departamentos a criação, a manutenção e o seu fechamento.
- Falta infra-estrutura física e pessoal de apoio para o desenvolvimento das atividades. Apesar das secretarias específicas existentes nos Centros, falta recursos humanos (secretária e auxiliares e técnicos de laboratórios). Dificuldade de manter a limpeza dos laboratórios por insuficiência do número de zeladores.
- O acervo bibliográfico é um dos pontos que impedem melhor avaliação da CAPES.
- Ausência de equipamentos audiovisual e salas de informática para uso dos docentes e estudantes de pós-graduação.
- Muita burocracia e perda de tempo para aquisição de materiais quando os recursos são repassados para a UEL. O mesmo para doações e material de consumo.
- Recursos insuficientes para participação de eventos científicos nacionais e dificuldade de liberação para participação de eventos no exterior.
- Política de utilização dos espaços e dos recursos públicos para fins privados e a venda de serviços ocorrendo sem transparência, como é o caso dos cursos pagos.
- Os responsáveis pelas ações e renovações dos documentos dos cursos lato sensu são dos respectivos coordenadores, sem ciência dos departamentos e centros.
Propostas
- Especificar as políticas institucionais quanto à pós-graduação.
- Incentivos para articulação com a graduação, melhorando a integração de estudantes.
- Melhoria na infra-estrutura física e de pessoal de apoio para o desenvolvimento das atividades.
- Melhoria no atendimento aos estudantes aos sábados (secretarias e RU).
- Estudar mecanismos para agilização das compras, em especial quando o recurso não é próprio da UEL.
- Revisão e atualização dos projetos pedagógicos, considerando-se os pontos levantados, além de revisão das ementas de cada disciplina pelos professores responsáveis.
- Melhorar comunicação entre docentes, garantindo sua participação ativa na rediscussão dos projetos pedagógicos.
Propostas da CPA/UEL
- Estabelecer e divulgar as políticas institucionais para o desenvolvimento da Pós-Graduação.
- Estabelecer indicadores de desempenho das atividades relacionadas à Pós-Graduação, para acompanhamento e avaliação.
- Estabelecer indicadores de avaliação dos projetos de pesquisa, vinculados aos programas de pós-graduação.
2.3- PESQUISA
Potencialidades
- Vários grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com integração entre eles, através da participação de docentes em diferentes áreas e de outras instituições.
- A elaboração, execução e divulgação dos projetos de pesquisa proporcionam adição de conhecimentos às áreas específicas, bem como a inserção dos acadêmicos com aprendizados técnicos.
- Vários projetos financiados por órgãos de fomento.
- Resultados de Pesquisas gerando publicações científicas e patentes registradas.
- Pesquisa é a principal fonte de recursos para compra de equipamentos e material de consumo para o desenvolvimento das mesmas.
- Criação da Fundação Araucária/SETI e instituição do FAEPE/UEL como melhoria e estímulo para o desenvolvimento da pesquisa.
- Incentivo do Centro para participação em eventos (passagens, diárias, inscrição).
- Departamentos têm potencial para elaborar projetos de pesquisa de alto nível e com parceiros internacionais, beneficiando a pós-graduação e propiciando intercâmbios entre instituições, assim como para crescer na prestação de serviços, principalmente de transferência de tecnologia.
- Há grande interação com instituições de pesquisa, indústrias e empresas da região para o desenvolvimento de pesquisas, produtos e serviços.
- Incentivo à participação em programas de Iniciação Científica, através de bolsas institucionais e de órgãos de fomento.
Fragilidades
- Muitos pesquisadores desenvolvem trabalhos relevantes, embora de maneira desarticulada.
- Realidade das universidades públicas privilegia ações individuais, onde os docentes concorrem entre si na obtenção de recursos e condições de trabalho, mormente no tocante à pesquisa, criando ambiente individualista que desvaloriza a estrutura e programas de apoio (antes de considerarmos insuficientes, devemos considerar subutilizadas).
- Pesquisas, de modo geral, não atendem a comunidade na qual está inserida.
- Pouco estímulo às publicações.
- Vários docentes não aceitam alunos de iniciação científica devido a sua alta carga horária.
Propostas
- Desenvolver discussões sobre relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência às publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisas, políticas de investigação e de difusão dessas produções.
- Estímulo às publicações.
- Realização de eventos locais, regionais, nacionais e internacionais na UEL ou em parcerias com outras instituições, como divulgação do desenvolvimento das ações de pesquisa.
- Desenvolvimento de metodologias para acompanhamento dos projetos de pesquisa em ensino junto a PROGRAD.
- Incrementar bolsas de IC.
- Maior incentivo ao PET.
- Realização e participação em eventos que permitem divulgação e transferência de conhecimentos, de tecnologias e das ações universitárias com impacto para o desenvolvimento.
- Desenvolvimento de trabalhos relevantes pelas Empresas Juniores e pelas Incubadoras.
- Atendimento especial e diferenciado para estudantes em situação econômica desfavorecida ou com necessidades especiais.
Fragilidades
- Ausência de uma política clara para a inclusão social ou assistência a setores ou grupos sociais discriminados.
- Má formação humanista docente.
- Disponibilidade de docentes e pesquisadores com visão multidisciplinar.
- Dificuldade de acesso para portadores de necessidades especiais, em vários setores da Instituição.
- Pela própria natureza de algumas áreas, a formação técnica e profissional tem repercussão e interage com questões referentes à responsabilidade social, no entanto, a contribuição para o desenvolvimento econômico, social, regional e nacional poderia ser maior, especialmente com relação à interação com outras áreas de formação (necessidade de contextualização para as respectivas intervenções).
- Atendimento especial e diferenciado para estudantes em situação econômica desfavorecida ou com necessidades especiais.
Propostas
- Implantação e implementação das políticas de inclusão social, desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
- Intensificar a formação humanística nos projetos pedagógicos dos cursos.
- Potencializar a inserção discente em órgãos e empresas que atuem na solução de problemas sociais relacionados às diferentes áreas de formação e atuação dos futuros profissionais.
- Desenvolver projetos que coloquem o discente em contato com a realidade social da região.
- Discutir propostas para o desenvolvimento de ações que permitam maior atendimento técnico e científico às necessidades do mercado e da sociedade como um todo.
- Viabilizar juridicamente instrumentos para convênios de cooperação com empresas e para recebimento de doações.
- Melhoria na atuação das Empresas Juniores e das Incubadoras.
- Promover seminários e oficinas que demonstrem a evolução de discentes e docentes na compreensão dos problemas sociais relativos às diferentes áreas de conhecimento, bem como elaborar propostas e projetos de interferência nessa realidade.
- Desenvolvimento de programas e ações que ampliem a transferência de conhecimentos e a importância social das ações universitárias com impacto das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento regional.
Propostas da CPA/UEL
- Estabelecimento de políticas claras para os processos de inclusão social.
- Estudos para viabilidade de bolsas/estímulos para acesso de estudantes carentes aos cursos de pós-graduação lato - sensu.
- Identificação das ações, programas e projetos que demonstram efetivamente a responsabilidade social da Instituição com a comunidade.
DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE.
Potencialidades
- Envio diário de matérias para a imprensa local, regional e estadual.
- Ótimo conceito da UEL junto aos meios de comunicação, sendo a UEL a Universidade mais lembrada nas últimas pesquisas de opinião.
- Serviço de ouvidoria implantado em 2006.
- Implantação do canal do servidor no qual a comunidade pode solicitar mudanças, fazer reclamações e buscar apoio.
- Site da Instituição elaborado para fornecimento de informações acadêmicas e administrativas.
- Estrutura mais organizada para oferecer e facilitar informações para os acadêmicos, de forma on-line.
- Disponibilização de informações institucionais nos Portais (Estudante, Servidor, Egresso, Aposentado).
Fragilidades
- Muita informação circulando pela Internet, mas pouca comunicação oficial.
- Falta rotina de comunicação (a comunicação fica restrita ao setor burocrático e não chega a quem precisa conhecer a rotina)
- As IES do Paraná não se relacionam adequadamente como deveriam, pelo menos do ponto de vista da comunicação.
Propostas
- Divulgar através de diferentes meios de comunicação as ações e práticas da UEL.
- Promover melhoria na estrutura e interatividade do site da UEL.
- Estabelecer uma política de comunicação para a UEL.
Propostas da CPA/UEL
- Reestruturação do Projeto Editorial do Boletim Notícia como meio de comunicação oficial da Instituição, demonstrando efetivamente as ações institucionais.
- Implementar política de comunicação através da Rádio e da TV UEL.
- Estabelecer interações com assessorias de comunicação das IES, SETI e demais Secretarias Estaduais e Governo do Estado.
- Efetividade na atuação do Conselho de Interação Universidade-Sociedade (CIUS)
DIMENSÃO 5 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO
DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO,
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.
GERAL
Potencialidades
- Mecanismos claros de contratação e de progressão na carreira.
- A participação do corpo docente e do corpo técnico-administrativo na pós-graduação estimula a qualificação e a atualização desses profissionais.
- Cursos de informática para promover a inclusão digital dos servidores.
Fragilidades
- Falta de pessoal docente e técnico-administrativo.
- Limitações impostas para a contratação de servidores (docentes e técnicos-administrativos) por concurso público.
- Dificuldades de acesso e de atualização de informações sobre recursos humanos.
- Muitos cargos (administrativos e acadêmicos) ocupados por servidores (docentes e técnicos- administrativos) despreparados para a função, sem formação adequada.
- Ausência de incentivos e outras formas de apoio para o desenvolvimento das funções e de desempenho dos servidores (docentes e técnicos-administrativos).
- Clima de descrédito com os responsáveis pelo ensino público entre os docentes.
- Má organização dos sindicatos para reversão do quadro crítico instalado para os servidores.
- Desvalorização do capital humano (docentes e técnicos-administrativos) em função de grandes investimentos por parte do Governo em espaço físico (HU e Campus) e na criação de novas universidades.
- Políticas aplicadas às IES públicas paranaense e os baixos salários desestimulam a carreira, provocando a desarticulação do ensino, dificultando o estabelecimento e a aplicação de projetos pedagógicos que integre várias áreas de conhecimento.
- Fatores como clima institucional, relações interpessoais, estruturas de poder, graus de satisfação pessoal e profissional acabam interferindo na essência do trabalho dos professores e técnico-administrativos.
- Ausência de mecanismos para conhecimento do grau de satisfação dos servidores, que envolvam condições de trabalho, recursos institucionais, fomento e incentivos à qualificação e capacitação, etc.