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Guias e Dicas
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Diagnostico clinico, Resumos de Fisioterapia

Aborda diagnostico clinico na fisioterapia e a sindrome do tunel do carpo

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 13/10/2020

matheus-rodrigues-tonieto
matheus-rodrigues-tonieto 🇧🇷

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Diagnóstico Clínico Precoce das Escolioses
PROF. GEOVANE ELIAS G. LIMA
Autora TEXTO: Angela Santos
Exame Básico da Avaliação Postural
Consta de quatro itens:
1. Equilíbrio frontal pélvico.
COMO AVALIAR? Apoiando as mãos sobre as cristas ilíacas do paciente, o terapeuta baixa
os olhos até este nível para julgar se uma das mãos parece mais alta que outra. Se este for o
caso, um dos membros deve estar mais curto que o outro, o terapeuta deve colocar uma
compensação sob este pé e voltar a fazer o mesmo exame e julgar se a pelve se reequilibrou.
então o paciente estará pronto para o exame a seguir, que é o mais importante: a
verificação de gibosidades.
Se um membro inferior estiver mais baixo que o outro:
- em a coluna lombar entrará em uma látero-flexão compensatória contra-lateral, (ex:
membro inferior direito mais curto, ocorrerá latero-flexão da coluna para o lado esquerdo)
- em inclinação anterior o ilíaco do membro inferior mais longo situa-se em um plano mais alto
e a coluna lombar homolateral a ele também, o que poderá ser inadequadamente
diagnosticado como gibosidade.
Com um calço sob o lado mais curto, a látero-flexão lombar desaparece, assim como a falsa
gibosidade na inclinação anterior.
Gibosidade (DEFINIÇÃO E DIFERENÇA NA FORMAÇÃO DA GIBOSIDADE TORÁCICA E
LOMBAR)
É uma proeminência costal do lado convexo da curvatura escoliótica. A gibosidade é,
na verdade, uma rotação das vértebras e do gradil costal, no sentido posterior, para o lado da
convexidade da curva. Na região torácica , a gibosidade é reproduzida pela rotação vertebral
e das costelas posteriormente. Na região lombar, pela posteriorização dos processos
transversais das vértebras e por uma elevação dos músculos eretores da espinha. A
gibosidade irá se acentuar no movimento da flexão anterior do tronco. A gibosidade informa
se a escoliose é estrutural ou não.
NOME DO TESTE? ADAMS
O paciente inclina-se lentamente para frente, enquanto o terapeuta observa a coluna.
Este é um sinal importantíssimo. A gibosidade corresponde a uma rotação vertebral. O corpo
vertebral desloca-se para um dos lados e a transversa homolateral posterioriza-se. Na dorsal,
a costela é levada para trás, na lombar a massa muscular é empurrada para trás. Em ambos
os casos visualiza-se uma gibosidade do lado da rotação, enquanto do outro lado um
achatamento do perfil da região paravertebral.
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Diagnóstico Clínico Precoce das Escolioses

PROF. GEOVANE ELIAS G. LIMA

Autora TEXTO: Angela Santos

Exame Básico da Avaliação Postural

Consta de quatro itens:

1. Equilíbrio frontal pélvico.

COMO AVALIAR? Apoiando as mãos sobre as cristas ilíacas do paciente, o terapeuta baixa os olhos até este nível para julgar se uma das mãos parece mais alta que outra. Se este for o caso, um dos membros deve estar mais curto que o outro, o terapeuta deve colocar uma compensação sob este pé e voltar a fazer o mesmo exame e julgar se a pelve se reequilibrou. Só então o paciente estará pronto para o exame a seguir, que é o mais importante: a verificação de gibosidades.

Se um membro inferior estiver mais baixo que o outro:

  • em pé a coluna lombar entrará em uma látero-flexão compensatória contra-lateral, (ex: membro inferior direito mais curto, ocorrerá latero-flexão da coluna para o lado esquerdo)
  • em inclinação anterior o ilíaco do membro inferior mais longo situa-se em um plano mais alto e a coluna lombar homolateral a ele também, o que poderá ser inadequadamente diagnosticado como gibosidade.

Com um calço sob o lado mais curto, a látero-flexão lombar desaparece, assim como a falsa gibosidade na inclinação anterior.

Gibosidade (DEFINIÇÃO E DIFERENÇA NA FORMAÇÃO DA GIBOSIDADE TORÁCICA E LOMBAR)

 É uma proeminência costal do lado convexo da curvatura escoliótica. A gibosidade é, na verdade, uma rotação das vértebras e do gradil costal, no sentido posterior, para o lado da convexidade da curva. Na região torácica , a gibosidade é reproduzida pela rotação vertebral e das costelas posteriormente. Na região lombar, pela posteriorização dos processos transversais das vértebras e por uma elevação dos músculos eretores da espinha. A gibosidade irá se acentuar no movimento da flexão anterior do tronco. A gibosidade informa se a escoliose é estrutural ou não.

 NOME DO TESTE? ADAMS O paciente inclina-se lentamente para frente, enquanto o terapeuta observa a coluna. Este é um sinal importantíssimo. A gibosidade corresponde a uma rotação vertebral. O corpo vertebral desloca-se para um dos lados e a transversa homolateral posterioriza-se. Na dorsal, a costela é levada para trás, na lombar a massa muscular é empurrada para trás. Em ambos os casos visualiza-se uma gibosidade do lado da rotação, enquanto do outro lado há um achatamento do perfil da região paravertebral.

Perfil da cintura no plano frontal

Apófise

transversa

A região inferior do tronco e a região superior da crista ilíaca formam um ângulo que corresponde ao perfil da cintura. Se ambos os ângulos são simétricos estamos frente a uma situação normal.

Se forem diferentes devemos observar se a pelve foi devidamente equilibrada no plano frontal (Vide exame anterior). Um membro inferior mais curto determina uma obliqüidade pélvica e uma látero-flexão lombar que alteraria este perfil.

Se a pelve está devidamente equilibrada e os perfis da cintura no plano frontal encontram-se assimétricos devemos comparar este exame com o das gibosidades. Uma gibosidade lombar homolateral ao ângulo mais aberto confirma uma escoliose lombar causado por translação das

vértebras (Adams negativo), e se estiver desviado para o lado do

ângulo mais fechado, trata-se provavelmente de uma lateroflexão

lombar com rotação (gibosidade presente)

Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/

para o lado oposto, isto é, uma escoliose

Deslocamento do tronco no plano frontal

Observando-se o paciente de frente, em pé, a região inferior do tronco e a região superior da crista ilíaca formam um ângulo que corresponde ao perfil da cintura. Se estes ângulos não estiverem simétricos, devemos anotar qual parece mais aberto, qual parece mais fechado. Em seguida observar para que lado o tronco parece desviado.

Se estiver desviado para o lado do ângulo mais fechado, trata-se de uma escoliose. Este dado deve ser conferido com o exame das gibosidades. Há efetivamente uma gibosidade para o lado do ângulo mais fechado, para onde o tronco parece inclinar-se? Se este for o caso, estamos frente a uma escoliose.

Se o tronco estiver desviado para o lado do ângulo mais aberto: T rata-se provavelmente de uma translação do tronco: uma látero-flexão lombar sem rotação dos corpos vertebrais. Se houver apenas uma translação, não haverá gibosidade lombar.

Este exame é muito importante. Por mais que o tronco pareça desviado, trazendo a impressão de uma escoliose, se este desvio ocorre para o lado do ângulo mais aberto da cintura, sem gibosidade, não se trata de escoliose, mas de translação do tronco.

Golpe de machado

Trata-se de um exame acessório, complementar, que serve apenas para ajudar a confirmar os diagnósticos nos casos mais sutis.

Observando o paciente em pé de costas, o terapeuta verifica se de um dos lados da cintura do paciente existe uma profunda prega que não aparece do outro lado. Em caso de crianças obesas pode aparecer uma prega de um lado e duas do lado oposto.

Esta prega é o " golpe de machado" que indicaria a existência de uma látero-flexão da coluna para este lado. Quando aparece, em geral combina-se com sinais de uma escoliose contra-lateral: gibosidade contra-lateral, ângulo da cintura mais fechado homolateral etc...

Caída de membros superiores no plano frontal

Observando-se o paciente de frente, em pé, a região distal dos dedos de ambas as mãos devem cair em um mesmo plano horizontal e os antebraços devem tocar igualmente a pele da região pélvi-trocanteriana de um lado e outro.

Se uma das mãos situa-se em um plano mais cefálico (superior) que outra, observar:

  • a pelve encontra-se adequadamente reequilibrada no plano frontal? Um desequilíbrio de comprimento de um dos membros inferiores leva a uma látero-flexão lombar que pode chegar até a dorsal alta, desequilibrando a cintura escapular.
  • Um eventual flexo de cotovelo unilateral devido a um trauma ou processo reumático pode fazer com que haja uma diminuição do comprimento total do membro superior deste lado.

Uma vez afastadas estas duas hipóteses: A. a causa de uma das mãos situar-se em um plano mais cefálico que a outra deve ser uma elevação do ombro, o que é confirmado pelo exame da inclinação das clavículas no plano frontal, já descrito, quando verificamos uma elevação da região externa da clavícula,

B. a causa de um dos antebraços tocar menos a região lateral do quadril, deve-se ao fato do braço distanciar-se do tronco, indo em direção ao lado para onde a dorsal se deslocar, tanto nas translações quanto nas látero-flexões do tronco, o que é confirmado com o exame do deslocamento lateral do tronco no plano frontal.

Este é mais um dado para confirmar translação ou látero-flexão: A. o antebraço toca menos a lateral do quadril do lado onde o ângulo da cintura é mais aberto? Trata-se de uma translação. B. O antebraço toca menos o quadril do lado onde o ângulo da cintura é mais fechado? Trata-se de uma látero-flexão.

Caída de membros superiores no plano sagital

Observando-se o paciente de perfil em pé, as mãos deste devem cair na região do terço médio da coxa. Se este for o caso, a cintura escapular encontra-se bem posicionada em um plano horizontal.

Se mãos caem no terço anterior, entre terço anterior da coxa e frente à coxa, ou totalmente frente à coxa, os ombros encontram-se "enrolados" para frente. Cada uma destas possibilidades representa o mesmo problema em três diferentes estágios de gravidade. O sulco entre o deltóide e o peitoral maior é bem pronunciado, devido a uma atitude astênica associada ou a uma retração de peitorais.

As mãos podem cair no terço posterior da coxa. É uma possibilidade mais rara e é devida a uma posteriorização do tronco. O controle do desequilíbrio fica por conta dos ligamentos anteriores da coxofemoral e a região dorsal posterioriza-se mais do que a lombar levando antebraços e mãos para trás da região do terço médio das coxas.

As mãos podem cair em locais distintos, uma mais anterior que outra. Neste caso há uma assimetria de tensão de peitorais , fazendo com que um ombro esteja mais enrolado que o outro, quando então um sulco delto-peitoral estará mais profundo que o outro e o bordo interno da escápula deste lado, estará mais distante das espinhosas dorsais que o outro. Se este não for o caso, observar se há sinais de uma escoliose dorsal não equilibrada por uma rotação lombar contralateral, quando então a rotação vertebral provoca recuo do ombro e membro superior homolaterais e avanço do ombro e membro superior contralaterais. Este é um caso mais raro, mas possível, especialmente nos primeiros estágios da instalação do desequilíbrio escoliótico.

Alinhamento dos tendões de Aquiles

Observando-se o paciente em pé de costas com os pés em posição fisiológica, a posição dos tendões de Aquiles deve ser vertical.

Se há calcâneo valgo o tendão forma um ângulo aberto para fora, se há varo, o tendão posiciona-se como uma linha inclinada de cima para baixo, de fora para dentro.

Como queremos avaliar e detectar casos sutis e o mais precocemente possível, as ¨tendências¨ a varo ou valgo não se apresentam conforme descrito acima de forma tão evidente. Assim, podemos olhar a linha de contato da pele do calcâneo com o chão e verificar se há apoio mais evidente do lado interno ou do lado externo, em que lado a pele e o subcutâneo estão mais apertados contra o chão.

Maior apoio no bordo interno leva a rotação pélvica contra-lateral, maior apoio no bordo externo a rotação pélvica homo-lateral e suas conseqüências, conforme já analisamos anteriormente.