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Características Definição Diabetes tipo 1 e 2 Sinais e sintomas Hipoglicemia Hiperglicemia Tratamento
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Porque existe a diabetes gestacional? → durante a gestação, a placenta produz hormônios que inibem a produção de insulina
Em 2017 - Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation, IDF) estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivia com diabetes Se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes foi projetado para ser superior a 628,6 milhões em 2045. Diretrizes SBD 2019- Mas porque a incidência de DM está aumentando? → Em decorrência da organização, estilo de vida, aumento da idade Além disso: Falta conscientização de governos, sistemas de saúde pública e profissionais de saúde sobre essa doença e suas complicações; Baixo desempenho dos sistemas de saúde nos três níveis de prevenção; Pouca conscientização sobre diabetes entre a população geral e os profissionais de saúde; Início insidioso dos sintomas ou progressão do diabetes tipo 2; Acredita-se que 50% dos diabéticos desconhecem que têm a doença.
Tipo 1→ deficiência de insulina por destruição autoimune das células B comprovada por exames laboratoriais ou deficiência de insulina de natureza idiopática (cerca de 5%) Tipo 2 → perda progressiva de secreção insulina combinada com resistência à insulina Gestacional → hiperglicemia de graus variados durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio
✓Resistência à insulina e insuficiência relativa na produção de insulina (insuficiente para compensar a resistência à insulina); ✓Idade de apresentação é variável (geralmente se manifesta por volta dos 40 anos); ✓Glicemia pós prandial é a primeira a se alterar;
✓Cetoacidose é muito rara (geralmente acompanhada de infecções); ✓Obesidade Visceral e outros fatores de risco cardiovasculares; dá para saber de acordo com a circunferência abdominal (HAS, HDL baixo e triglicérides elevadas).
•4 Ps – sintomas clássicos: Poliúria → muito xixi Polifagia → muita fome Polidipsia → muita sede Perda de peso
Padrão Ouro Hiperglicemia Hospitalar- Insulina NPH: lenta Regular: rápida Insulina Início de ação Pico de ação Duração do efeito terapêutico NPH 2 - 4h 4 - 10h 10 - 18h Regular 0,5 - 1h 2 - 3h 5 - 8h
A capacidade da seringa deve ser compatível com a quantidade de insulina prescrita
OBS: Devido ao espaço morto, seu uso está contra indicado para a aplicação de insulina
Agulha 13X0,45mm
Caso: Senhor João, 68 anos, brasileiro, viúvo há dois anos, pai de Soraia (40 anos) e José ( anos), ambos filhos são casados. Aposentado, ensino fundamental incompleto, trabalhou cerca de 30 anos como motorista de ônibus, na cidade de São Paulo. Apresenta Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus tipo 2, sem antecedentes cirúrgicos e alérgicos. Sempre foi muito ativo, adorava jogar futebol com seus amigos de bairro, sempre finalizava com um churrasquinho e uma cervejinha nos finais de semana. Mas, desde a morte de sua esposa não participou mais com a mesma frequência. Agora reside sozinho em sua casa no Jardim Angela/SP e fica a maior parte do tempo assistindo TV. Nunca cozinhou e optou por consumir quentinhas diariamente: almoço e jantar. Adora comer doces, bem como manter a dieta hipoglicêmica para ele é um “sacrifício”. Também não gosta de beber água, às vezes até esquece de tomar água durante o dia. Faz uso de hipoglicemiante oral e insulina NPH 15 unidades pela manhã antes do café e 10 unidades antes do jantar. Mas o faz de maneira irregular, pois refere dificuldade para enxergar os valores na seringa porque é portador de importante presbiopia e perdeu seus óculos recentemente. Peso corporal 120 Kg, IMC 34 Kg/m2. Cena I Hoje, seu filho José foi visitá-lo e o domicílio estava fechado, ele chamou várias vezes e Sr. João não atendeu. Lembrou que tinha uma cópia da chave dos fundos da casa e entrou. Encontrou seu pai caído no chão do banheiro, com um ferimento corto contuso na região frontal. Ao chamá-lo, ele atendeu de forma confusa e com fala arrastada. Imediatamente José chamou o serviço de atendimento pré-hospitalar e o conduziram para o hospital de referência, onde deu entrada no pronto-socorro com a seguinte descrição do exame físico: Glasgow 14, sem déficit motor, sonolento, fala arrastada, respondendo coerentemente às questões, queixava-se de muito sono; referia fraqueza, cansaço e indisposição para executar suas atividades de vida diária, referiu que teve uma forte tontura e perdeu o equilíbrio algum tempo depois de se auto aplicar a insulina NPH, vindo ao chão. Apresentava RH+ normoativos; diurese espontânea presente, pele seca, fria e com turgor diminuído. Sinais vitais: PA 80x50 mmHg, FC= 98 bpm, FR= 18irpm, Tax. 36,5 oC, Sat. O 98%. Nanda será a enfermeira de referência para realizar esse atendimento. Pergunta-se:
c) Nanda interpretou como provável hipoglicemia. Seu julgamento baseou-se no histórico comportamental do Sr. João e no exame físico e mental. Nanda pensou: o paciente é obeso e provavelmente está fazendo uso irregular de insulina e medicações hipoglicemiantes, “uma glicemia capilar é urgente, assim como a avaliação da hemoglobina glicada. d) Nanda ficou muito preocupada com a condição clínica que Sr. João chegou, então decidiu focar sua avaliação no nível de consciência, pois já que ele é diabético e hipertenso pode estar desenvolvendo um AVEI (Acidente Vascular Encefálico Isquêmico), complicação microvascular aguda do diabetes. Nesse caso intensificou a avaliação do nível de consciência a cada 1 hora.