





Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Neste documento, os autores apresentam uma análise descritiva do teste de impacto izod instrumentado e demonstram suas vantagens em relação ao impacto convencional na obtenção de diagramas de força e energia de fratura em tempo-real. Além de fornecer dados tradicionais sobre a resistência ao impacto, esses diagramas contêm informações detalhadas sobre os mecanismos de fratura e as principais características apresentadas durante a propagação da trinca no corpo de prova. A análise da superfície de fratura por microscopia eletrônica de varredura permite a correlação da forma das curvas de impacto com o modo de fratura observado e detalhes da microestrutura do material.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
1 / 9
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Carlos A. Correa, Roberto S. Yamakawa e Elias Hage Jr.
Resumo::: Nesse trabalho é realizada uma análise descritiva do teste de impacto tipo Izod instrumentado e são:: mostradas suas vantagens em relação ao impacto convencional na obtenção de diagramas de força e energia de fratura em tempo-real. Estes diagramas além de fornecerem dados do material em termos de sua resistên- cia ao impacto tradicional, contém informações detalhadas sobre os mecanismos de fratura e as principais características apresentadas durante a propagação da trinca no corpo de prova. A medida da variação da resistência ao impacto com a temperatura pode ser utilizada como uma forma de se determinar a existência de transições dúctil-frágeis ou alternativamente a suscetibilidade de materiais poliméricos à concentração de tensões, i.e., profundidade e raio da extremidade do entalhe. As curvas de carga e energia, obtidas à várias temperaturas, são utilizadas na determinação de parâmetros do material e da temperatura de transição dúctil- frágil de um copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS). A análise da superfície de fratura por microscopia eletrônica de varredura, (MEV) permitiu a correlação da forma das curvas de impacto com o modo de fratura observado e detalhes da microestrutura do material.
Palavras-chave::::: Tenacidade, impacto instrumentado, transição dúctil-frágil, fratura, microscopia eletrônica de varredura, ABS.
Introdução
A avaliação da resistência ao impacto de mate- riais poliméricos é um fator decisivo na seleção de materiais para aplicações de engenharia. Este mate- riais podem apresentar ductilidade em condições de ensaioquasi-estáticas como em ensaios de tração con- vencional a baixas velocidades. No entanto, quando submetidos a testes dinâmicos, i.e., testes de impacto sob elevadas taxas deformacionais ou a baixas tem- peraturas, alguns destes materiais apresentam tendên-
cia à fragilização. Aspectos críticos como geometria da peça, concentração de tensões, falhas ou defeitos podem provocar um aumento nessa tendência, sendo necessária uma avaliação criteriosa do comportamen- to do material sob diversas condições de ensaio. Embora existam inúmeros testes de impacto padro- nizados a maior dificuldade encontrada consiste em se correlacionar os resultados dos testes com o de- sempenho do material em serviço. Desta forma, es- tes testes são em sua maioria muito utilizados para avaliar de forma comparativa a tenacidade de mate-
Carlos A. Correa, Roberto S. Yamakawa, Elias Hage Jr. , Departamento de Engenharia de Materiais, Universidade Federal de São Carlos, C.P. 676, CEP: 13564-905, São Carlos, SP.
riais diferentes sob as mesmas condições de ensaio, e não necessariamente para prever o comportamento de impacto de produtos acabados. Os testes de impacto podem, de uma forma geral, ser classificados em duas categorias com base no mé- todo utilizado na obtenção da energia de impacto[1]:
Ensaio de impacto convencional com pêndulo a martelo
Os princípios físicos envolvidos em testes de im- pacto com pêndulos a martelo são baseados na trans- formação de parte da energia potencial armazenada, pelo pêndulo no repouso, em energia absorvida pela ruptura do corpo de prova, durante o movimento pendular do martelo conforme ilustrado na Figura 1.
Energia potencial = m x g x h onde h= L(1-Cosα) (1)
Energia absorvida no impacto = m x g x (h - h 1 ) (2) Onde m= massa do martelo; g = aceleração da gravidade; h = altura de lançamento do martelo; L = comprimento do martelo α = ângulo de lançamento do martelo h 1 = altura alcançada pelo martelo após o impacto A Figura 2 ilustra esquematicamente a configu- ração do ensaio pêndulo a martelo tipo Izod normali- zado segundo a ASTM D-256/ISO 180R[3,4]: Nos resultados dos ensaios de impacto tipo Izod, a resistência ao impacto é quantificada em termos da energia de impacto absorvida por unidade de espessu- ra do corpo de prova ao longo do entalhe. Alternativa- mente, a resistência ao impacto Izod pode ser expressa em termos da energia absorvida no impacto dividida pela área do corpo de prova posterior ao entalhe (área de ligamento) - conforme especificado na norma ISO 180 [4]. Assim, no primeiro caso a resistência ao im- pacto Izod de corpos de prova entalhados seria dada em J/m, Kgf-cm/cm ou libra-pé/polegada de entalhe, e no segundo caso os valores seriam fornecidos em J/m^2 , Kgf-cm/cm^2 ou libra-pé / pol^2. Cálculo da resistência ao impacto IZOD - ASTM D256/ISO R
= kJm x y
Onde x.y = área de ligamento do corpo de prova em m^2.
Ensaio de impacto instrumentado com pêndulo a martelo No ensaio de impacto instrumentado um sensor piezoelétrico é adaptado à extremidade do martelo,
Figura 1.Figura 1.Figura 1.Figura 1.Figura 1. Princípio físico do pêndulo a martelo[2]^ Figura 2.Figura 2.Figura 2.Figura 2.Figura 2. Representação esquemática do ensaio IZOD. Ref. ASTM D
Figura 4.Figura 4.Figura 4.Figura 4.Figura 4. Diagrama esquemático típico de energia de impactoE(t) e força de impactoF(t) apresentando valores característicos desses parâmetros nos vários estágios da fratura.
I
iA
i
t
t 0
f = (^) ∫ =∑ = + + + + + + + + = =
Onde: EA = Energia requerida para iniciar a fratura do cor- po de prova entalhado; EB = Energia requerida para propagação da fratura a partir da extremidade do entalhe através da área de ligamento do corpo de prova; EC = Energia requerida para arremesso da seção fra- turada do corpo de prova(toss correction); ED = Energia requerida para deflexão do corpo de prova antes do início do crescimento da trinca; EE = Energia dissipada com a vibração do martelo após o choque; EF = Energia dissipada na vibração de toda estrutura do equipamento; EG = Energia dissipada por atrito (dissipação em ro- lamentos e resistência do ar); EH = Energia dissipada por deformação plástica na região de choque do martelo com o corpo de prova; EI = Energia dissipada por fricção na região de con- tato do martelo com o corpo de prova.
Determinação de parâmetros materiais a partir do diagrama de impacto instrumentado No diagrama da Figura 4 são mostradas as cur- vas de forçaF(t) e de energiaE(t) obtidas durante o processo de fratura de uma corpo de prova tipo IZOD com martelo instrumentado. A força exercida sobre o piezoelétrico acoplado à extremidade do martelo é uma medida da resistência do material à propagação da trinca e fornece informações importantes sobre o
comportamento de fratura do material. O gráfico de energia representa a energia total E (^) T , absorvida du- rante o processo de fratura. A partir das duas curvas do diagramaF(t)-E(t) é possível se obter os seguin- tes parâmetros materiais Fy: Carga limite para início de escoamento genera- lizado na região de ligamento do corpo de prova, caracterizando a região de transição de compor- tamento puramente elástico, segundo a lei de Hooke, para o comportamento não-linear; F (^) max : Máximo da curva de forçaF(t), (correspon- dente ao pico); F (^) inst: Carga no início da propagação instável, i.e. queda brusca na força pela propagação instável da trinca; F (^) p: Carga no término da propagação instável da trinca e início da deformação plástica Valores correspondentes de deformação sãos (^) y; smax ; sinst; e s (^) p, respectivamente. Da mesma forma que os termos relativos à força de impactoF(t), a energia total ET e as energias parciais EA e EP também podem ser determinadas com base na defi- nição da ASTM D-256 e obtidas diretamente do diagra- ma de impacto instrumentado ilustrado na Figura 4. EA= Energia parcial para iniciação da propagação da trinca correspondente à área sob a curvaF(t) de (F=0) até a carga máxima (Fmax) correspondendo também a energia parcial de impacto para inicio da propagação instável da trinca (Einst); EEP = Energia plástica correspondente à área sob a curvaF(t) entre o ponto de escoamento Fy e o início da propagação instável da trinca Fmax. Nessa região dá-se início a ocorrência de pro- cessos dissipativos normalmente indicada por esbranquiçamento sob tensão da região do en- talhe ou presença de outros componentes dissipativos da energia total (ED; EH e E (^) I ) ET = Energia requerida para fratura completa do corpo de prova. Corresponde à soma das ener- gias parciais de iniciação e propagação da trin- ca e outros processos dissipativos. Na literatura são encontrados inúmeros exemplos de aplicação da utilização do impacto instrumentado na caracterização de materiais poliméricos a partir de diagramas de energia de iniciação e propagação da trinca[5-7]. O monitoramento de propriedades atra- vés dos parâmetros da mecânica de fratura (K (^) 1C; G (^) 1C
e J1C) utilizando o impacto instrumentado também têm sido relacionados na literatura[8-9].
Fraturas típicas observadas em testes de impacto
Os materiais em geral podem apresentar dois mo- dos de fratura:dúctil ou frágil. Esta classificação é baseada na capacidade do material apresentar ou não deformação plástica durante a fratura. Qualquer pro- cesso de fratura normalmente envolve duas etapas – iniciação e propagação da trinca. O modo de fratura é fortemente dependente no mecanismo de propagação da trinca. Desta forma, materiais dúcteis podem exibir níveis consideráveis de deformação plástica nas vizi- nhanças da trinca representada por uma elevada ab- sorção de energia durante sua propagação. Por outro lado, em materiais frágeis ou vítreos deve ocorrer pouca ou nenhuma deformação plástica durante a fratura. O tipo e as etapas do processo de fratura podem ser cla- ramente visualizadas em diagramasF(t)-E(t) do teste de impacto instrumentado do tipo apresentado na Fi- gura 4, uma vez que o máximo da curvaF(t) represen- ta o início da propagação da trinca. Em ensaios com corpos de prova entalhados, o en- talhe tem por finalidade concentrar tensões, minimizar deformação plástica e guiar a propagação da trinca ao longo da área de ligamento do corpo de prova. Idealmente, em materiais tipicamente frágeis, não há qualquer deformação plástica antes e após a propaga- ção da trinca, sendo que o máximo da curvaF(t) repre- senta o início da propagação instável da trinca com a força caindo a zero bruscamente. Em materiais dúcteis o máximo da curvaF(t) é precedido por desvios da linearidade antes do processo de iniciação e propaga- ção estável da trinca a velocidades reduzidas após a ini- ciação. Na fratura dúctil a força não cai a zero bruscamente uma vez que a deformação plástica nas vizinhanças da propagação da trinca consome energia continuamente até a fratura completa do corpo de prova (ver Figura 4). Em polímeros a deformação plástica pode ocorrer através de processos dilatacionais, i.e. com au- mento de volume (microfibrilação e cavitação); não dilatacionais, i.e. a volume constante (escoamento por cisalhamento) ou através de ambos[1,10-11]. Uma classificação mais abrangente do conceito dúctil e frágil segundo a ASTM D-256 - além da ener- gia de iniciação e propagação da trinca - outros pro- cessos dissipativos que compõe a energia total de fratura ET da equação 8, devem ser considerados.
resistência ao impacto inferior a 27 J/m deve-se efetuar a correção de arremesso (“toss correction”) - ASTM D-256 (Método C)
Caracterização do comportamento de fratura do ABS sob impacto instrumentado
Copolímeros de Acrilonitrila-Butadieno-Estireno (ABS) representam uma vasta gama de termoplásticos com propriedades que possibilitam diversas aplica- ções de engenharia. Estes materiais pertencem a classe dos chamados plásticos estirênicos sendo obtidos atra- vés da interpolimerização de copolímeros de estireno- acrilonitrila com borracha de polibutadieno. As propriedades de impacto desses materiais dependem fortemente da morfologia e das características intrín- secas dos componentes do sistema tenacificado - ba- sicamente da estrutura e dispersão da fase rica em polibutadieno na matriz SAN e da quantidade de SAN enxertado em relação ao SAN total presente na mis- tura [12]^. A utilização de impacto instrumentado na ca- racterização do ABS permite o monitoramento das componentes parciais de energia de impacto e deter- minação de transições dúctil-frágil como função da morfologia do sistema ou da temperatura de teste. Nesse trabalho, o impacto instrumentado Izod é uti- lizado para determinação da energia de iniciação da trinca e fratura completa de uma formulação comer- cial de ABS na faixa de 23 a –80 oC. A relação entre as energias de iniciação e de fratura é utilizada como método para determinação da temperatura de transi- ção dúctil-frágil (TB) do material.
Temperaturadetest e [ºC ]
Fo rçamáxima,Fmax [N]
En ergiadeiniciação(pico),EA [J ] En^ ergiaTotal,ET^ [J^ ]
ÍndicedeFragilizaçãoBI, % 23 56 2. 0 ± 18. 8 0. 7 ± 0. 1 1. 9 ± 0. 1 62. 0 0 50 9. 7 ± 9. 1 0. 9 ± 0. 1 2. 2 ± 0. 2 61. 4
Tabela 3.Tabela 3.Tabela 3.Tabela 3.Tabela 3. Parâmetros materiais do ABS 810 obtidos do diagramaF(t)-E(t)
*Região de transição
Figura 6.Figura 6.Figura 6.Figura 6.Figura 6. Superfície de fratura do ABS-810 após impacto à -80^ oC ilustrando (a) área de ligamento do corpo de prova com regiões de fratura tipicamente frágeis; (b) desenho esquemático da região observada do corpo de prova.
De acordo com as faixas deBI os tipos de fratura podem ser classificados em: Frágil:BI≤40% Dúctil-Frágil: 40%≤ BI≤53% DúctilBI≥ 53% A temperatura de transição dúctil-frágil T (^) B é de- finida como a temperatura na qual o índice de fragilização corresponde a 50%, i.e.BI=50%. Para o ABS 810 a temperatura de transição dúctil- frágil TB paraBI de 50% determinada com base na equação (9) foi –52,50 oC.
Análise de fratura do ABS por microscopia eletrônica de varredura
De forma complementar aos diagramasF(t)-E(t) do impacto instrumentado, a análise da superfície de fratura pode ser utilizada para auxiliar a determina- ção da temperatura de transição dúctil-frágil do ma- terial. A microscopia eletrônica de varredura possui excelente profundidade de foco e permite a observa-
ção de detalhes da superfície de fratura após impacto e o modo de fratura do material. Assim é possível se correlacionar a tenacidade medida no teste de impacto com a natureza da fratura observada ao microscópio. A fratura dúctil apresenta-se através de regiões cisalhadas enquanto na fratura frágil são observadas superfícies lisas ou espelhadas decorrentes de possí- veis clivagens. Além das informações sobre o modo de fratura a superfície de fratura fornece informações importantes sobre os caminhos de menor energia para propagação da trinca indicando possíveis falhas, con- centração de tensões, morfologia, defeitos ou conta- minações no material fraturado. A superfície de fratura do ABS-810 após teste de impacto à –80 oC representando a área de ligamento do corpo de prova posterior ao entalhe, é ilustrada na Figu- ra 6. O padrão de fratura observado é de natureza tipica- mente frágil ilustrando olocus de fratura e superfícies espelhadas. A formação de estrias do tipocrinas de fra- tura caracteriza as regiões em que houve mudanças de aceleração durante a propagação da trinca.
Nas figuras 7 e 8 são ilustradas superfícies de fratura do ABS 810 fraturado à temperatura ambi- ente e a –60 o^ C, respectivamente. A temperatura am- biente a superfície de fratura possui características tipicamente dúcteis com a presença de regiões de escoamento por cisalhamento decorrente de “esbranquiçamento” sob tensão. À –60 o^ C (Figura
ramento da propagação da trinca durante o impacto em materiais que apresentam transições dúctil-frágil é de extrema importância uma vez que a energia de impacto é constituída por energias parciais que ca- racterizam a tenacidade do polímero. Desvios da linearidade no diagrama deF(t) indicam processos dissipativos que podem ocorrer na extremidade da trinca antes que esta se propague. Assim, existe uma correlação direta entre o desvio da linearidade ou iní- cio de escoamento com a formação de uma zona de “esbranquiçamento” sob tensão na extremidade do entalhe. A formação desta zona é de grande impor- tância no estudo da mecânica de fratura de materiais que não são totalmente frágeis, i.e. não seguem a lei de Griffith. No diagrama deF(t)-E(t),,,,, a região de propaga- ção instável da trinca representada pela queda brus- ca na força após o pico de máximo (Figura 4). A aceleração brusca da propagação da trinca no mate- rial é caracterizada por superfícies de fratura tipica- mente frágeis tal como observadas no ABS à –80o^ C. Regiões de transição dúctil-frágil também podem ser observadas no MEV e correlacionadas com os diagramas de impacto instrumentado, visto que a presença de alguma tenacidade residual após a pro- pagação instável da trinca é refletida por alterações de energia absorvida na região dúctil do diagrama F(t)-E(t).....
Conclusões
O impacto instrumentado apresenta inúmeras vantagens em relação ao impacto convencional. Atra- vés dos respectivos diagramas deF(t)-E(t) é possível
Figura 7.Figura 7.Figura 7.Figura 7.Figura 7. Superfície de fratura do ABS-810 após impacto à temperatura ambiente ilustrando fratura tipicamente dúctil.
Figura 8.Figura 8.Figura 8.Figura 8.Figura 8. (a) Região de transição dúctil-frágil em superfície fraturada de amostra de ABS-810 após impacto à -60o^ C. (b) Detalhe específico da região de transição.
(b) (a)