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Determinação de Fibra em Alimentos para Alimentação Animal, Notas de estudo de Dietética

Este documento aborda a determinação da fibra em alimentos para alimentação animal, sua importância e os métodos utilizados para sua medição, como o sistema de detergentes de van soest e a determinação de fibra bruta. Além disso, é discutido o papel dos carboidratos estruturais e não estruturais, a digestibilidade e a qualidade da forragem.

O que você vai aprender

  • Qual é a diferença entre fibra bruta e fibra solúvel?
  • Como o método de Van Soest é utilizado para a determinação de fibra?
  • Qual é a importância da digestibilidade na alimentação animal?
  • Como é determinada a fibra em alimentos para alimentação animal?
  • O que são carboidratos estruturais e não estruturais?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rio890
Rio890 🇧🇷

4.8

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Determinação de fibra em alimentos
para alimentação animal
Prof. Carla Bittar
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Determinação de fibra em alimentos

para alimentação animal

Prof. Carla Bittar

Introdução

  • Concentração de fibra
    • Descrever alimento: composição
    • Estimar valor nutritivo
  • Hipsley (1953): fibra dietética
  • Fibra dietética diferente de outros constituintes
    • Definida em termos de efeitos digestivos e nutricionais
    • Deve ser determinada quimicamente

Conteúdo celular Ácidos Organicos Mono- & Oligosacarídeos Amido Frutanas Parede Celular Hemicelulose Celulose Lignina Lamela média Substâncias pecticas β-glucanas

Estrutura celular das plantas

Carboidratos

• Classificação do ponto de vista nutricional

  • Carboidratos fibrosos: ocupam espaço, exigem

mastigação (celulose e hemicelulose)

  • Carboidratos não-fibrosos: mais rapidamente

degradados (amido, pectina, açúcares)

Carboidratos não estruturais

  • Alta taxa de fermentação
  • Produção de ácido lático: redução de pH ruminal pode reduzir degradação da fibra

Digestão de Carboidratos

Proporção de ácidos graxos de cadeia longa de acordo com a dieta Relação Volumoso:Concentrado Proporção Acetato Propionato Butirato 100:0 71.4 16.0 7. 75:25 68.2 18.1 8. 50:50 65.3 18.4 10. 40:60 59.8 25.9 10. 20:80 53.6 30.6 10.

“CHO” DAS PLANTAS Parede celular Conteúdo celular Ácidos Ogânicos Mono+oligos- sacarídeos Amido Frutanas Substâncias pécticas Galactanas B- Glucanas Hemicelulose Celulose FIBRA SOLÚVEL FDN FDA CNF Polissacarídeos não-amido CARBOIDRATOS NÃO ESTRUTURAIS

Carboidratos Não Fibrosos

Carboidratos não fibrosos (CNF) são definidos como: %CNF = 100 – (% PB + % EE + %FDNLivre de PB + % CZ) Onde: PB = proteína bruta EE = extrato etéreo CZ = cinza FDNLivre de PB = FDN – N-FDN Observação: O FDN de ser corrigido para cinzas

Polissacarídeos Não Amiláceos

Hidrossolúveis

  • Fazem parte do CNF
  • Frações não recuperadas (solúveis) no FDN, mas resistentes às enzimas digestivas de mamíferos. - componentes da parede celular (beta-glucanas, pectinas, etc.), polissacarídeos de reserva, como galactanas, e outros.
  • Vantagem: fermentação não produz ácido láctico

Carboidratos não fibrosos (CNF) e carboidratos não estruturais (CNE) em vários alimentos Alimento CNF* CNE** Silagem de alfafa 18,4 7, Feno de alfafa 22,0 12, Silagem de milho 41,0 34, Milho moído 67,5 68, Polpa de beterraba 36,2 19, Caroço de algodão 10,0 6, Cevada, grão 60,7 62, Glutenose 17,3 12, Casca de soja 14,1 5, Farelo de soja, 45% 34,4 17,

  • CNF = 100% MS – (% PB + % EE + %NDFlivre de PB + % CZ) **CNE determinados conforme o método enzimático (Smith, 1981) NRC, 2001 % MS

Concentração típica de carboidratos em leguminosas de clima temperado, gramíneas de inverno e gramíneas de verão Fração Leguminosa clima Gramínea Gramínea temperado inverno verão CNE Açúcares solúveis 20-50 30-60 10- Amido 10-110 0-20 10- Frutanas - 30-100 - CE Celulose 200-350 150-450 220- Hemicelulose 40-170 120-270 250- Pectina 40-120 10-20 10- Adaptado de Van Soest, 1982 g/kg MS

Parede celular

Parece celular Conteúdo celular Planta jovem Planta mais velha Baixo FDN = alto consumo Baixo FDA = alta energia Alto FDN = baixo consumo Alto FDA = baixa energia

Composição da parede celular

  • Deposição em camadas
    • Lamela média
    • Parede celular primária
    • Parede celular secundária