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DETERMINAÇÃO DE CLORETOS. MÉTODO ARGENTOMÉTRICO OU MÉTODO DE MOHR. 1. Introdução. O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions ...
Tipologia: Notas de estudo
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1. Introdução
O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl-^ varia em função da sua concentração, como também da composição química da água. Assim, águas contendo 250 mg Cl-/L podem ter um sabor salino detectável, se o cátion que propicia o equilíbrio iônico da solução for o sódio {Na+). Enquanto que, no caso do cátion predominante for cálcio ou magnésio,o gosto salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm. Dejetos humanos e de animais possuem teor elevado de cloreto, devido ao cloreto de sódio ser um ingrediente comum nas dietas, que este passa inalterado pelo sistema digestivo. Nas estações de abastecimento de águas, a presença de concentrações anormais de cloreto e material nitrogenado é um indício possível desse tipo de poluição. A concentração de cloreto em esgoto doméstico varia entre 30 e 100 mg/L. Água com concentração muito elevada de cloreto causa.danos em superfícies metálicas, em estruturas de construção e muitas espécies de plantas. A tolerância dos seres humanos para o cloreto nas zonas áridas, pode chegar a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Para indivíduos acostumados a baixas concentrações, um alto teor de cloreto na água ingerida pode ter efeito laxativo.
Segundo ministério da saúde, em sua Portaria n°. 36/6M de l9.01.90, o teor máximo de cloreto permissíve, em águas de abastecimento, é de 250 mg Cl-1/L.
2. Metodologia
O método utilizado para quantificação dos íons cloreto será o Argentométrico com detecção visual do ponto de equivalência. Este procedimento é também conhecido como Método de Mohr, para determinação de cloretos e brometos. Na titulação de uma solução neutra ou ligeiramente alcalina de íons cloreto com solução padrão de nitrato de prata, adiciona-se uma pequena quantidade de solução de cromato de potássio que age como indicador. No final, quando a precipitação do cloreto for completa, primeiro excesso de íons pra.ta. combina-se com os íons cromato (indicador) formando um precipitado de cromato de prata, vermelho, fracamente solúvel.
Ag+^ + Cl-^ ⇔ AgCI
Ag+^ + CrO 4 --^ ⇔ Ag 2 CrO 4
. Na prática, o ponto final ocorre um pouco além do ponto de equivalência, devido a necessidade de se adicionar um excesso de íons Ag+^ para precipitar o Ag 2 CrO 4 em quantidade suficiente para ser notada visivelmente na solução amarela que já contém a suspensão de AgCl. Este método requer que uma titulação em branco seja feita para que se possa corrigir o erro cometido na detecção do ponto final 1. O valor da prova em branco obtido deve ser subtraído do valor da titulação propriamente dita.
2.1. Interferentes
2.2. Amostragem
A amostra de água a ser analisada deverá ser coletada em frasco de vidro, polietileno ou polipropileno. A preservação da amostra não é necessária, mas a análise deverá ser efetuada num prazo de no máximo 7 dias.
2.3. Materiais e Equipamentos
A. Materiais
· Erlenmeyer de 250 mL · Proveta de l00 mL · Bureta de 50 mL · Balões volumétricos de 100 mL e 1000 mL
B. Reagentes
C. Reagentes especiais para remoção de interferentes
100 x 0,0141M M AgNO 3 = V AgNO 3
Onde:
M AgNO 3 : concentração molar de AgNO 3 AgNO 3 : volume da solução de AgNO 3 em mL
3. Cálculos
O valor da concentração de íons cloreto é obtida da seguinte maneira:
(A – B) x M x 35453 MgCl-/L = Vam
Onde:
A = volume da solução de AgNO 3 gasto para titular a amostra, em mL B = volume da solução de AgNO 3 gasto para titular o branco, em mL M = concentração molar da solução de AgNO 3 Vam = volume utilizado na amostra, em mL
Referências Bibliográficas
VOGEL, A.I. "Análise Química Quantitativa". Editora Guanabara Koogan S.A., 1992. Rio de Janeiro, RJ.
CLESCERI, L. S.; GREENBERGH, A. E.; TRUSSELL, R.R. (Editors). Standard Methods: For Examination of Water and Wastewater, l7th. adiition. Washington, 1989.
BRASIL – Normas, Leis, Portarias: Portaria 36, Ministério da. Saúde. "Padrão de Potabilidade da Água Destinada ao Consumo Humano, 19/11/90. Diário Oficial da União.
MORITA, T., ASSMPÇÃO, R. M. V. 2'. Edição. Editora. Edgard Blucher Ltda, 1972, São Paulo, SP.