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Determinação da Idade óssea Metodos Greulich Pyle Tanner Whitehouse, Esquemas de Radiografia

Determinação da Idade óssea Metodos Greulich Pyle Tanner Whitehouse

Tipologia: Esquemas

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Figura 1- Ordem de aparecimento dos núcleos de ossificação nos punhos e mãos
(GREULICH; PYLE, 1959).
Fonte: GREULICH; PYLE, 1959, p. 35.
Determinação da idade Óssea: Avaliação pelos métodos de
Greulich & Pyle e Tanner & Whitehouse
Samir Gonçalves Fernandes Costa¹; Luciano Ferreira Moreira².
1 Discente do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.
² Doscente da Unidade: Procedimentos Radiológicos III
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
MÉTODO
MÉTODO
De acordo com Bontrager (2005, p.139), os procedimentos radiológicos e os
fatores técnicos na radiografia de mão e punho são:
A parte a ser radiografada deve estar em pronação com a superfície palmar
apoiada no chassi; os dedos ligeiramente afastados uns dos outros; Alinhar
o eixo maior da mão e o antebraço com o eixo maior da porção do filme que
está sendo exposta e centralizar a mão e o punho em relação à metade
desprotegida do filme. Vale ressaltar a importância da radioproteção, onde o
uso de um escudo de chumbo sobre o colo do paciente é necessário para
que seja resguardada a região gonadal, atenuando desta maneira a radiação
secundária;
Fatores Técnicos: Técnica de tampo de mesa, onde o tamanho do filme deve
ser o 24 x 30 cm. Raio Central perpendicular ao filme, direcionada à terceira
articulação metacarpofalangiana, com distância foco-filme mínima de 40
polegadas (100 cm). Colimação dos quatro lados das margens externas da
mão e do punho.
Cada indivíduo apresenta um relógio biológico que regula seu processo de
maturação, não acompanhando à risca uma ordem cronológica de
desenvolvimento. A Idade Óssea ou também denominada na literatura (IO)
é empregada para estimar o grau de amadurecimento biológico do
paciente, em conjunto com outros apontadores como a estatura e o peso.
Sua estimativa é freqüente em pacientes pediátricos, onde o seu
conhecimento e interpretação dos eventos relacionados ao crescimento
são de extrema importância para avaliação e comparação da sua idade
cronológica. Este trabalho visa a analisar sua importância ,
correlacionando o desenvolvimento e crescimento humano com sua
avaliação, apresentando os métodos mais empregados na determinação da
idade óssea e os procedimentos técnicos para sua obtenção.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
.
Figura 2 - Radiografia de mão e punho de uma criança de 4 anos e 6 meses.
Fonte: SILVEIRA, 1991, p.139.
Este trabalho de caráter bibliográfico foi elaborado a partir de uma revisão
de literatura sobre a determinação da idade óssea, por meio da radiografia
de mão e punho. Para a determinação da Idade Óssea os métodos de
apreciação comumente empregados e encontrados na literatura são: o
método Greulich Pyle (inspecional) e Tanner-Whitehouse (método de
escores). Foram identificadas informações importantes para a elaboração da
pesquisa em obras referentes à Radiologia Odontológica e Pediátrica, pelo
fato de ambas terem ligação com o que está sendo abordado, que a
determinação da idade óssea pode ser empregada na Ortodontia e é muito
comum em exames de pacientes pediátricos.
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
Trabalhos apontam a influência do sexo, comprovando o fato de as meninas
apresentarem maior velocidade de maturação esquelética do que os
meninos durante quase todo o período de crescimento.
Sobre a escolha de zona a ser radiografada para a determinação da IO é um
tema discutível na literatura. Existem autores que mencionam uma
importante assimetria entre as duas mãos a ponto de escreverem que as
diferenças podem ser tão intensas que é de se duvidar do valor da
radiografia de mãos e punhos como índice do desenvolvimento de qualquer
outra parte do corpo. No entanto, nem todos encontram assimetria
importante entre um lado e outro, afirmando-se que as diferenças entre os
dois lados são tão pequenas que devem ser esquecidas na avaliação da IO.
Em conseqüência a esta abordagem é muito comum encontrar autores que
mencionam o lado esquerdo, por apresenta velocidade de maturação maior
que o lado direito, resultando na utilização somente da radiografia da mão
esquerda.
Por demonstrar na sua análise um resultado mais preciso de estimativa que o
da idade cronológica, a avaliação da idade óssea tem sua principal
fundamentação, devido à grande eficácia da mesma quanto às necessidades
estudo. Em relação à proximidade entre a idade cronológica e as idades
ósseas estimadas pelos métodos apresentados, nos estudos e experiências
de autores, foi verificado que para o sexo masculino, as idades ósseas
estimadas pelos dois sistemas foram menores que a idade cronológica. Os
procedimentos referentes à radioproteção são muito importantes no momento
do exame para o profissional que esteja no ambiente de exame, mas
principalmente para o paciente, pois terá uma exposição maior a radiação X.
BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 5° Ed., 2005.
MARCONDES, E. Idade óssea em pediatria. Pediatria, São Paulo, v. 2, p. 297-3,
1980. Disponível
em:http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/648.pdf>. Acesso em: 23
out. 2009.
MORAES, M. E. L. de et al. Surto de Crescimento Puberal. Relação Entre
Mineralização Dentária, Idade Cronológica, Idade Dentária e Idade Óssea -
Método Radiografico. Rev. Odontol. UNESP, São Paulo, 27(1): 11 1-129, 1998.
SILVEIRA, M. T. X. Idade Dentária e Óssea. “Estudo em crianças brasileiras na
faixa etária de 6 a 10 Anos”. Dissertação de mestrado em Ciências-
ORTODONTIA. Piracicaba- SP, 1991.
CONCLUSÃO
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Figura 1- Ordem de aparecimento dos núcleos de ossificação nos punhos e mãos (GREULICH; PYLE, 1959). Fonte: GREULICH; PYLE, 1959, p. 35.

Determinação da idade Óssea: Avaliação pelos métodos de

Greulich & Pyle e Tanner & Whitehouse

Samir Gonçalves Fernandes Costa¹; Luciano Ferreira Moreira².

1

Discente do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.

² Doscente da Unidade: Procedimentos Radiológicos III

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

MÉTODO MÉTODO

De acordo com Bontrager (2005, p.139), os procedimentos radiológicos e os fatores técnicos na radiografia de mão e punho são: A parte a ser radiografada deve estar em pronação com a superfície palmar apoiada no chassi; os dedos ligeiramente afastados uns dos outros; Alinhar o eixo maior da mão e o antebraço com o eixo maior da porção do filme que está sendo exposta e centralizar a mão e o punho em relação à metade desprotegida do filme. Vale ressaltar a importância da radioproteção, onde o uso de um escudo de chumbo sobre o colo do paciente é necessário para que seja resguardada a região gonadal, atenuando desta maneira a radiação secundária; Fatores Técnicos: Técnica de tampo de mesa, onde o tamanho do filme deve ser o 24 x 30 cm. Raio Central perpendicular ao filme, direcionada à terceira articulação metacarpofalangiana, com distância foco-filme mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação dos quatro lados das margens externas da mão e do punho. Cada indivíduo apresenta um relógio biológico que regula seu processo de maturação, não acompanhando à risca uma ordem cronológica de desenvolvimento. A Idade Óssea ou também denominada na literatura (IO) é empregada para estimar o grau de amadurecimento biológico do paciente, em conjunto com outros apontadores como a estatura e o peso. Sua estimativa é freqüente em pacientes pediátricos, onde o seu conhecimento e interpretação dos eventos relacionados ao crescimento são de extrema importância para avaliação e comparação da sua idade cronológica. Este trabalho visa a analisar sua importância , correlacionando o desenvolvimento e crescimento humano com sua avaliação, apresentando os métodos mais empregados na determinação da idade óssea e os procedimentos técnicos para sua obtenção.

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS

. Figura 2 - Radiografia de mão e punho de uma criança de 4 anos e 6 meses. Fonte: SILVEIRA, 1991, p.139. Este trabalho de caráter bibliográfico foi elaborado a partir de uma revisão de literatura sobre a determinação da idade óssea, por meio da radiografia de mão e punho. Para a determinação da Idade Óssea os métodos de apreciação comumente empregados e encontrados na literatura são: o método Greulich Pyle (inspecional) e Tanner-Whitehouse (método de escores). Foram identificadas informações importantes para a elaboração da pesquisa em obras referentes à Radiologia Odontológica e Pediátrica, pelo fato de ambas terem ligação com o que está sendo abordado, já que a determinação da idade óssea pode ser empregada na Ortodontia e é muito comum em exames de pacientes pediátricos.

DISCUSSÃO DISCUSSÃO

Trabalhos apontam a influência do sexo, comprovando o fato de as meninas apresentarem maior velocidade de maturação esquelética do que os meninos durante quase todo o período de crescimento. Sobre a escolha de zona a ser radiografada para a determinação da IO é um tema discutível na literatura. Existem autores que mencionam uma importante assimetria entre as duas mãos a ponto de escreverem que as diferenças podem ser tão intensas que é de se duvidar do valor da radiografia de mãos e punhos como índice do desenvolvimento de qualquer outra parte do corpo. No entanto, nem todos encontram assimetria importante entre um lado e outro, afirmando-se que as diferenças entre os dois lados são tão pequenas que devem ser esquecidas na avaliação da IO. Em conseqüência a esta abordagem é muito comum encontrar autores que mencionam o lado esquerdo, por apresenta velocidade de maturação maior que o lado direito, resultando na utilização somente da radiografia da mão esquerda. Por demonstrar na sua análise um resultado mais preciso de estimativa que o da idade cronológica, a avaliação da idade óssea tem sua principal fundamentação, devido à grande eficácia da mesma quanto às necessidades estudo. Em relação à proximidade entre a idade cronológica e as idades ósseas estimadas pelos métodos apresentados, nos estudos e experiências de autores, foi verificado que para o sexo masculino, as idades ósseas estimadas pelos dois sistemas foram menores que a idade cronológica. Os procedimentos referentes à radioproteção são muito importantes no momento do exame para o profissional que esteja no ambiente de exame, mas principalmente para o paciente, pois terá uma exposição maior a radiação X. BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 5° Ed., 2005. MARCONDES, E. Idade óssea em pediatria. Pediatria, São Paulo, v. 2, p. 297-3,

  1. Disponível em:http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/648.pdf>. Acesso em: 23 out. 2009. MORAES, M. E. L. de et al. Surto de Crescimento Puberal. Relação Entre Mineralização Dentária, Idade Cronológica, Idade Dentária e Idade Óssea - Método Radiografico. Rev. Odontol. UNESP, São Paulo, 27(1): 11 1-129, 1998. SILVEIRA, M. T. X. Idade Dentária e Óssea. “Estudo em crianças brasileiras na faixa etária de 6 a 10 Anos”. Dissertação de mestrado em Ciências- ORTODONTIA. Piracicaba- SP, 1991.

CONCLUSÃO CONCLUSÃO