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Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
LARISSA RODRIGUES DE SOUSA CORRÊA Orientador: Bruno Xavier da Silva Barros
Caruaru, 2013
Caruaru, 2013
Dedico este trabalho à minha família que sempre esteve do meu lado, me apoiando e me incentivando em todos os momentos da minha vida.
“A vida é mais importante que a arquitetura”.
Oscar Niemeyer
LARISSA, Rodrigues de Sousa Corrêa. Design de Interiores: proposta de projeto para um ambiente residencial de medidas mínimas permitidas pela legislação. 2013. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Design) – Departamento de Design, Centro Acadêmico do Agreste, Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2013.
O presente trabalho apresenta uma proposta de Design de Interiores, tendo como foco principal o projeto de ambientes para espaços reduzidos através da analise de questões referentes às mudanças ocorridas ao longo do tempo nas formas de habitação bem como, em suas dimensões. Os espaços nas edificações tem se apresentado cada vez menores exigindo dos projetos de interiores estudos mais aprofundados para adaptar o mobiliário e equipamentos eletrônicos para que as atividades possam ser realizadas efetivamente sem abrir mão da estética, praticidade e conforto. As dificuldades acerca de projetos para espaços reduzidos procuram, nesta pesquisa, serem solucionadas através de uma proposta de projeto para um espaço de dimensões mínimas regidas pelo Código de Obras da cidade do Recife bem como, verificar se as medidas definidas pela legislação proporcionam condições de habitabilidade. O Código de Obras é a legislação que especifica dimensões mínimas para cada ambiente. O ambiente sala de estar foi escolhido para ilustrar a proposta de design de interiores para um espaço mínimo. A escolha desse ambiente deu-se por ser o que mais sofreu modificações ao longo do tempo, é considerado um dos ambientes principais de uma residência e teve as suas atividades bastante comprometidas.
Palavras-chave: Design de interiores, espaços reduzidos, Código de Obras, sala de estar.
Figura 4.02. Distribuição percentual dos arranjos familiares................................ 84
Figura 4.03. Imagem representando perfil do público alvo................................ 85
Figura 4.04. Planta baixa com a demarcação do círculo inscrito de 2.40 m determinado pelo COE/Recife...............................................................................
Figura 4.05. Levantamento do ambiente sala de estar......................................... 87
Figura 5.01. Planta baixa – layout da proposta..................................................... 91
Figura 5.02. Planta baixa – proposta de dois sofás............................................... 92
Figura 5.03. Planta baixa – proposta selecionada mostrando que o sofá excede os limites de espaço..............................................................................................
Figura 5.04. Modelo de TV proposta no projeto................................................... 93
Figura 5.05. Modelo de aparelho de DVD proposto no projeto............................ 93
Figura 5.06. Cortineiro de madeira....................................................................... 94
Figura 5.07. Pufe Leblon mesa com almofada..................................................... 94
Figura 5.08. Sofá quatro lugares........................................................................... 95
Figura 5.09. Tapete listrado.................................................................................. 95
Figura 5.10. Almofadas de fuxico.......................................................................... 96
Figura 5.11. Peças de decoração........................................................................... 96
Figura 5.12. Planta de cortes................................................................................. 98
Figura 5.13. Elevação do corte AA’........................................................................ 99
ABD – Associação Brasileira de Designers.
ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CAU- Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
COE- Código de Obras e Edificações.
CREA- Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
DVD- Disco Digital Versátil (Digital Versatile Disc).
IBAM- Instituto Brasileiro de Administração Municipal.
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
LCD- Display de Cristal Líquido (Liquid Crystal Display).
PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.
SAEPE – Sindicato dos Arquitetos do Estado de Pernambuco.
Introdução
I – Justificativa II – Objetivos
Parte 1 | Aspectos conceituais
Capítulo 1 - Espaços Habitacionais: Origens, desenvolvimento e arranjos familiares 1.1 A habitação e suas formas no Brasil 1.1.1 Tipos de moradia 1.1.1.1 A habitação verticalizada: O apartamento como forma contemporânea de habitação 1.2 Ambientes reduzidos: Problemática e cenário 1.2.1 Dimensionamentos mínimos dos ambientes residenciais 1.3 A sala de estar e suas configurações 1.4 Os novos arranjos familiares 1.4.1 Família monoparental 1.4.2 Pessoas vivendo sós 1.4.3 Uniões livres 1.4.4 Coabitações sem vínculo 1.4.5 A nova família nuclear
Capítulo 2 - Considerações para o projeto de interiores 2.1 Componentes a serem considerados 2.1.1 Considerações elétricas 2.1.1.1 Projeto de Iluminação 2.1.2 Considerações sobre os componentes arquitetônicos 2.1.2.1 Piso 2.1.2.2 Paredes 2.1.2.3 Teto 2.1.2.4 Escadas 2.1.3 Considerações sobre a seleção e especificação de materiais 2.1.4 Adequação acústica 2.1.5 Seleção e aplicação de cores 2.1.6 Equipamentos residenciais relevantes e objetos de decoração 2.1.6.1 Mobiliário: seleção e configuração 2.2 Antropometria em ambientes residenciais
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O design de interiores busca contribuir com a organização dos espaços no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas que os utilizam. Sua atuação é bastante ampla, indo desde um simples ambiente doméstico até um prédio hospitalar. Por mais simples que pareça, a sua interdisciplinaridade comprova que atualmente, é quase impossível se pensar em espaços sem considerar o design.
Contudo, planejar espaços não é uma tarefa simples. Lidar com a vida exige complexidade, pois o ser humano em sua essência é um ser complexo. As dificuldades enfrentadas em projetos se dão através da interpretação do usuário e suas necessidades, seus desejos e aspirações em relação ao espaço que ocupa.
Outro aspecto de suma importância é o entendimento de que os espaços é que devem atender e se adaptar a seus usuários e nunca o contrário. Infelizmente, o que tem se observado na atualidade é uma tendência à minimização dos espaços em detrimento de interesses econômicos, desconsiderando-se totalmente as questões referentes à habitabilidade.
A questão da redução dos espaços de morar é um problema da atualidade que interfere diretamente na qualidade de vida. Os empresários do ramo imobiliário parecem não se importar com essas questões e ainda encontram respaldo na lei para continuar procedendo dessa maneira. Organizar tais espaços torna-se um desafio para o designer que busca solucionar os problemas gerados de forma criativa e inovadora.
Esta pesquisa se propõe através do estudo de um espaço de medidas mínimas definidas pela lei, apresentar um projeto que busque resolver os problemas de habitabilidade citados e criticar o exagero nas reduções dimensionais do Código de Obras. O projeto se ambienta na cidade do Recife.
O trabalho se divide em duas partes. A primeira, consiste em analisar a trajetória histórica da habitação para entender as mudanças ocorridas bem como, os motivos que levaram a
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Objetivos
Geral
Proposta de projeto para sala de estar com medidas mínimas definidas pelo código de obras de Recife.
Específicos
Metodologia
O trabalho objetiva utilizar metodologia cientifica e de design bem como, técnicas de pesquisa recomendadas em trabalhos acadêmicos.
O método indutivo é o mais indicado, pois parte de uma premissa de que o código de obras não oferece condições mínimas de habitabilidade ao especificar medidas mínimas que não atendem as necessidades reais dos usuários.
Os métodos de abordagem são: histórico, no que se refere a analise da evolução das habitações para que se compreenda o que acarretou tais mudanças.
O tipológico, que simula um modelo de planta para um ambiente cujas medidas mínimas são definidas pelo código de obras de recife.
O estruturalista que busca compreender porque os espaços de morar estão cada vez mais reduzidos.
A metodologia de design de interiores será utilizada para representar graficamente todos os conceitos estudados.
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ESPAÇOS HABITACIONAIS: ORIGENS E DESENVOLVIMENTO
Este capítulo trata das origens e o desenvolvimento dos espaços habitacionais no Brasil, bem como as transformações ocorridas ao longo da história das primeiras moradias até os dias atuais. O objeto principal de estudo deste trabalho é caracterizado pela principal forma de morar atualmente: O apartamento.
Existem diversas formas de ocupar e conviver neste espaço habitacional que vem sofrendo reduções significativas em suas dimensões, o que dificulta a coexistência no espaço, ou seja, a execução das atividades domésticas a serem realizadas pelos moradores.