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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Leitura e Interpretação de Desenho Técnico - Caldeiraria
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
Coordenação Geral
Supervisão
Elaboração
Aprovação
Editoração
Francisco Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST)
Paulo Sérgio Teles Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST)
Carlos Roberto Sebastião (SENAI)
José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST)
Ricardo José da Silva (SENAI)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: ( 2 7) 3 325- Telefax: (27) 3 227-
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 2916 3 -97 0 Telefone: (27) 3 348-13 33
CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico
Introdução
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser apresentadas de diversas maneiras:
A palavra - (^) dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.
A peça - nem sempre pode servir de modelo.
A fotografia - (^) não esclarece os detalhes internos da peça.
O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e ainda fornece uma série de informações, como:
− o material de que é feita a peça − o acabamento das superfícies
− a tolerância de suas medidas, etc.
O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem necessidade fundamental do estabelecimento de regras e normas. É evidente que o desenho mecânico de uma determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as idéias do desenhista.
SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^5)
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança todas as normas do desenho técnico mecânico.
Como em outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece, fundamenta e recomenda as normas do desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for Standardization.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para Normalização.
Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN.
SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^7)
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4.
Quant Denominações e observações Peça Material e dimensões
Data Nome Des. Assinatura
Visto responsável Escala Em substituição de:
A legenda consiste de :
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 - firma
5 - data e nome
6 - descrição dos componentes: − quantidade
− denominação − peça
− material, normas, dimensões
CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Escala NBR 8196/1983 (DIN 823)
Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina pode estar em:
− escala natural 1 : 1
− escala de redução 1 : 5
− escala de ampliação^ 2 : 1
Medida do desenho
1 : 5
Medida real da peça
Na representação através de desenhos executados em escala natural (1 : 1), as dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no desenho.
Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as dimensões do desenho se reduzem numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças.
CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Exercícios
Complete o quadro abaixo:
Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça
SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^11)
Linhas
A linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas.
São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e fina, a grossa de espessura livre, a média de metade da espessura da grossa e a fina com metade da espessura da média. A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas. A tabela A1 mostra os vários tipos de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto que a tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8.
Tabela A1 Tipos de linha aprovadas pela BS308 (Norma Britânica)
Tipo de linha Descrição Aplicação
Grossa, contínua Arestas e contornos visíveis
Fina, contínua Linhas de cotagem e diretrizes Linhas de projeção Hachuras Contorno de peças adjacentes Contorno de secções de revolução
Fina, contínua e irregular Limites de vistas parciais ou secções, quando a linha não for um eixo.
Fina, traços curtos Arestas e contornos não-visíveis
Fina, traço-ponto Linhas de centro Posições extremas de peças móveis
Traço-ponto (grossa nas pontas e nas mudanças de direção, fina no restante)
Planos de corte
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Tipos e Emprego
Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos.
Tipos e Empregos
Quanto à espessura, as linhas devem ser:
− grossas − médias − finas
A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha fina, metade da linha média.
Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo.
Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas.
Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços e pontos.
CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Linhas de cota
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.
Linhas de chamada ou extensão
São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno do desenho e prolongam-se além da última linha de cota que limitam.
Linhas de corte
São de espessuar grossa, formadas por traços e pontos. Servem para indicar cortes e seções.
Linhas para hachuras
São de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT.
CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Linha de centro, de simetria, arestas e contornos não- visíveis
A aparência de um desenho perfeito pode ser prejudicada por linhas de centro e de simetria descuidadamente produzidas. Tente observar as seguintes regras simples:
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Exercícios
SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^19)
Representação convencional de configurações comuns.
Título Convenção Título Convenção Roscas de parafuso externas (detalhe)
Cortes planos de eixo: (a) Ponta quadrada (b) Corte plano local Roscas de parafuso internas (detalhe)
Furos em alinhamento circular
Roscas de parafuso (montagem) Nota: roscas machos têm preferência a roscas fêmeas
Furos em alinhamento linear
Vistas interrompidas
Convenção Represent. diagramática a) redondo maciço b) Eixo oco
c) Geral
a)
b)
c)
Mola de compressão cilíndrica
Recartilha- mento reto
Recartilha- lhamento em diagonal Nota: diagonais traçadas até 30º da linha de centro
Mancais
(Tipo não especificado)
CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Identificação de vistas
Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representação gráfica se dá o nome de “Projeção”.
O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da peça recebe, nele, o nome de projeção.
Podemos obter as projeções através de observações feitas em posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da peça.
Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.
Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista.
A vista de frente é, por isso, também denominada projeção vertical e/ou (^) elevação.