Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Desenho Técnico,Desenho técnico mecânico,, Manuais, Projetos, Pesquisas de Desenho Técnico

Desenho técnico mecânico,Desenho técnico mecânico,Desenho técnico mecânico,Desenho técnico mecânico,Desenho técnico mecânico,Desenho técnico mecânico,

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2014

Compartilhado em 07/09/2021

felipe-bedim-6
felipe-bedim-6 🇧🇷

5

(1)

3 documentos

1 / 114

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Espírito Santo
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção
Caldeiraria
Leitura e Interpretação de
Desenho Técnico
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Desenho Técnico,Desenho técnico mecânico, e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Desenho Técnico, somente na Docsity!

CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção

Caldeiraria

Leitura e Interpretação de

Desenho Técnico

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico - Caldeiraria

© SENAI - ES, 1996

Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)

Coordenação Geral

Supervisão

Elaboração

Aprovação

Editoração

Francisco Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST)

Paulo Sérgio Teles Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST)

Carlos Roberto Sebastião (SENAI)

José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST)

Ricardo José da Silva (SENAI)

SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: ( 2 7) 3 325- Telefax: (27) 3 227-

CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, nº 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 2916 3 -97 0 Telefone: (27) 3 348-13 33



CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Introdução

Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser apresentadas de diversas maneiras:

A palavra - (^) dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça.

A peça - nem sempre pode servir de modelo.

A fotografia - (^) não esclarece os detalhes internos da peça.

O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e ainda fornece uma série de informações, como:

− o material de que é feita a peça − o acabamento das superfícies

− a tolerância de suas medidas, etc.

O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem necessidade fundamental do estabelecimento de regras e normas. É evidente que o desenho mecânico de uma determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.

Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as idéias do desenhista.



SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^5)

Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança todas as normas do desenho técnico mecânico.

Como em outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece, fundamenta e recomenda as normas do desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas DIN.

Normas ABNT

Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Normas ISO

Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for Standardization.

Normas DIN

DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).

Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para Normalização.

Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN.



SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^7)

Legenda

A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4.

Quant Denominações e observações Peça Material e dimensões

Data Nome Des. Assinatura

Cop. do chefe^ ( FIRMA )

Visto responsável Escala Em substituição de:

( TÍTULO ) Substituído por:

( NÚMERO )

A legenda consiste de :

1 - título do desenho

2 - número

3 - escala

4 - firma

5 - data e nome

6 - descrição dos componentes: − quantidade

− denominação − peça

− material, normas, dimensões



CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Escala NBR 8196/1983 (DIN 823)

Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo desenho.

O desenho de um elemento de máquina pode estar em:

− escala natural 1 : 1

− escala de redução 1 : 5

− escala de ampliação^ 2 : 1

Medida do desenho

1 : 5

Medida real da peça

Na representação através de desenhos executados em escala natural (1 : 1), as dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no desenho.

Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as dimensões do desenho se reduzem numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças.



CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Exercícios

Complete o quadro abaixo:

Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça



SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^11)

Linhas

A linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas.

São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e fina, a grossa de espessura livre, a média de metade da espessura da grossa e a fina com metade da espessura da média. A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas. A tabela A1 mostra os vários tipos de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto que a tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8.

Tabela A1 Tipos de linha aprovadas pela BS308 (Norma Britânica)

Tipo de linha Descrição Aplicação

Grossa, contínua Arestas e contornos visíveis

Fina, contínua Linhas de cotagem e diretrizes Linhas de projeção Hachuras Contorno de peças adjacentes Contorno de secções de revolução

Fina, contínua e irregular Limites de vistas parciais ou secções, quando a linha não for um eixo.

Fina, traços curtos Arestas e contornos não-visíveis

Fina, traço-ponto Linhas de centro Posições extremas de peças móveis

Traço-ponto (grossa nas pontas e nas mudanças de direção, fina no restante)

Planos de corte



SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^13)

Tipos e Emprego

Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos.

Tipos e Empregos

Quanto à espessura, as linhas devem ser:

grossasmédiasfinas

A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha fina, metade da linha média.

Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo.

Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas.

Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços e pontos.



CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Linhas de cota

São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.

Linhas de chamada ou extensão

São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno do desenho e prolongam-se além da última linha de cota que limitam.

Linhas de corte

São de espessuar grossa, formadas por traços e pontos. Servem para indicar cortes e seções.

Linhas para hachuras

São de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT.



CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Linha de centro, de simetria, arestas e contornos não- visíveis

A aparência de um desenho perfeito pode ser prejudicada por linhas de centro e de simetria descuidadamente produzidas. Tente observar as seguintes regras simples:

  1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha tracejada tenham o mesmo comprimento por toda ela. Um traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2mm produzirão um linha tracejada de boa proporção.
  2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços.

CORRETO INCORRETO

  1. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre as vistas e também não devem terminar em outra linha do desenho.
  2. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços longos devem-se interceptar e definir o ângulo.


SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^17)

  1. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um detalhe não-visível devem tocar uma linha externa sem interrupção, como mostrado abaixo. As tracejadas também se encontram e se cruzam, e a junção deve ser arranjada como um “T” ou um “X”.

CORRETO INCORRETO

Exercícios

  1. Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos de linhas indicadas na tabela A2.


SENAI Departamento Regional do Espírito Santo (^19)

Representação convencional de configurações comuns.

Título Convenção Título Convenção Roscas de parafuso externas (detalhe)

Cortes planos de eixo: (a) Ponta quadrada (b) Corte plano local Roscas de parafuso internas (detalhe)

Furos em alinhamento circular

Roscas de parafuso (montagem) Nota: roscas machos têm preferência a roscas fêmeas

Furos em alinhamento linear

Vistas interrompidas

Convenção Represent. diagramática a) redondo maciço b) Eixo oco

c) Geral

a)

b)

c)

Mola de compressão cilíndrica

Recartilha- mento reto

Recartilha- lhamento em diagonal Nota: diagonais traçadas até 30º da linha de centro

Mancais

(Tipo não especificado)



CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão

Identificação de vistas

Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser desenhada (representada) num plano. A essa representação gráfica se dá o nome de “Projeção”.

O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da peça recebe, nele, o nome de projeção.

Podemos obter as projeções através de observações feitas em posições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da peça.

Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.

Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista.

A vista de frente é, por isso, também denominada projeção vertical e/ou (^) elevação.