


















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Saiba como representar sombras e volumes em desenhos bidimensionais usando lápis grafite, aquarelável e pastel. Aprenda a criar acabamentos, volumes e efeitos com diferentes tipos de lápis.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
1 / 26
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Instrumentos Desenho bidimensional Técnica TÉCNICAS BÁSICAS DE DESENHO DE PERPECTIVA DESENHO A PARTIR DE IMAGENS E OBJETOS REAIS Cérebro: Meu melhor aliado Imagens e Objetos Reais “Desenhar sem ver” FORMAÇÃO DAS SOMBRAS O que é sombra Como representar sombras e volumes em desenhos TÉCNICAS DE ACABAMENTOS DE DESENHOS Lápis grafite, aquarelável e pastel DESENHO DE OBSERVAÇÃO DA REALIDADE Desenvolvendo habilidade técnica Senso de composição Domínio do campo visual, gráfico ou espaço Suporte de representação
A imagem bidimensional é muito importante para a área da construção civil em geral, pois esta nos permite demonstrar por meio de plantas baixas, cortes, elevações e vistas àquilo que o cliente solicitou e que algumas vezes não foi possível ficar claro em uma perspectiva.* *Logo adiante veremos o que é uma perspectiva. Técnica A técnica é muito simples. Pegue uma folha de papel em branco (a que indicamos acima), e segurando o lápis (indicado acima), faça um traçado. É interessante que sua mão esteja bem apoiada e que você segure firme o lápis. O traçado precisa ser reto mesmo que seja sem o auxílio de instrumentos como a régua, por exemplo. E não esqueça quanto mais você praticar melhor será sua técnica e conseqüentemente seu desenho. Se você não tem o hábito de desenhar ou escrever sem a presença de linhas, provavelmente seu traçado não sairá reto. Portanto, não faça uma linha de uma ponta à outra de forma que ela fique inteira. Faça um pequeno intervalo. Ou seja, execute a linha, espaço e continua; execute, espaço e continua. Ex.: 1) Ex.: 2) Você pode começar com linhas pequenas e depois aumentando como demonstra o exemplo 2. Procure observar um pouco à frente daquilo que você está desenhando e busque ter uma referência, pois isso permitirá melhorar o alinhamento e evitará que sua mão faça borrões. Outra dica importante para evitar que você borre seu desenho é tentar sempre que possível executar o desenho de cima para baixo. Evite fazer traçados com os chamados “vai e vem”, pois isso poderá estragar seu desenho. A circunferência pode parecer ser um pouco mais difícil de desenhar, mas com a prática você vai perceber que não há dificuldade. É importante que na hora de executar as curvas tanto a sua mão quanto a lapiseira deslizem sobre o papel. sobre ela Como mencionamos acima, o design, apesar de ter uma história de muitos anos, está, em nível de conhecimento, em crescimento. De maneira especial o design de interiores tem se destacado e tomado seu lugar no mercado. Mas ainda há um público grande que
desconhece o que realmente faz um designer de interiores sendo confundido muitas vezes como decorador. Este seja talvez o maior desafio. E como se lançar num mercado que ainda não é visto por algumas pessoas? Lançar-se no mercado é a grande virada. Um estágio, por exemplo, pode ser a porta de entrada nesse mercado que não para de crescer. Como a pouco falamos, o mercado no Brasil, e de maneira especial no Ceará, tem apresentado um elevado índice de crescimento na área da construção civil. Hoje podemos falar também de uma economia mais estável que permite um maior número de investimentos e compras em todas as áreas em geral. Isto implica diretamente ao designer de interiores. A mídia tem sido uma grande aliada para o público de design de interiores. Através de programas, reportagens, documentários, imagens, as pessoas estão sendo apresentadas a mundo em que elas podem realizar seus sonhos: o de ter um lar aconchegante e confortável. E ainda terem um orçamento dentro de suas possibilidades. Este profissional pode atuar como autônomo ou em escritórios de design e arquitetura, lojas, construtoras. Pode realizar projetos em residências, projetar salas comerciais e espaços em lugares públicos.
Aqui, nesse bloco, não vamos aprofundar os tipos de perspectivas, pois mais à frente veremos esse assunto com maior precisão. Contudo é necessário que você tenha uma noção do que é perspectiva e os tipos existentes para que ao desenhar a mão livre você saiba o que está fazendo e como o deve fazer. Por isso fizemos acima um demonstrativo breve. Durante nossos estudos e na profissão do designer de interiores vamos usar bastante perspectiva para esboçar croquis em projetos, seja para clientes, profissionais de uma obra ou até mesmo os primeiros rabiscos de um projeto antes de sua finalização. E faremos tudo sem o auxílio dos instrumentos. Perspectiva sem uso de instrumentos
Perspectiva sem uso de instrumentos
Fig. 01 Fig. 02 Perceba as linhas que vão contornando as faces dos bebês e da mãe. Na Fig. 01 temos uma imagem de um bebê de perfil onde sua face se encontra com o perfil da face de sua mãe. Mais uma vez, não olhe o volume dos rostos, mas sim os contornos da face. Veja a linha torneada que se estende de cima a baixo no encontro dos rostos de mãe e filho; a linha que vem da ponta da sobrancelha da mãe até a ponta de seu nariz; a dobrinha na bochecha do bebê que é uma pequena linha vertical que desce do nariz a boca. Esse conjunto de linhas ora juntas ora separadas aos poucos vai gerando formas e volumes. Ao examinarmos a Fig. 02, logo percebemos que é uma imagem frontal, mas que nem por isso deixa de ter suas linhas. A mais perceptível é a linha do capuz do bebê em forma de onda que vem desde a parte superior direita até a parte inferior esquerda e que continua se espalhando a direita inferior. Também se destacam as linhas de sua pequenina boca e sobrancelhas. Faça um pequeno teste você mesmo. Pegue uma folha em branco, um lápis e uma borracha e tente desenhar os rostos acima. Primeiro faça um (Fig. 01) e depois o outro (Fig. 02) observando sempre as linhas retas ou curvas. A Fig. 03, abaixo, também pode ser um excelente exercício para você. É uma belíssima pintura de Cláudio Pastro, um arquiteto atual, famoso por seus delicados desenhos em arte sacra que compõem várias capelas e igrejas católicas no Brasil. Perceba claramente que as linhas são destacadas no desenho. Geram pouco volume e definem as formas.
Fig. 03 Convido você a fazer também este pequeno exercício de desenhar o ícone acima. Pegue agora um objeto qualquer, de preferência que seja pequeno a ponto de caber em sua mão, mas não tão pequeno que você não consiga ver os detalhes. Pode ser, por exemplo, um porta canetas ou um vaso, uma garrafa, enfim, escolha um objeto e tente desenhá-lo. Desenhar sem ver Vamos falar um pouco sobre uma técnica bem interessante: desenho cego. O desenho cego é uma técnica usada na área jornalística, ilustrações humorísticas e na Arte Contemporânea. Consiste na observação daquilo que você deseja flagrar desenhando sem olhar para o papel. O objetivo é desfigurar um pouco a imagem observada, mas conservando os traços, a expressividade. Desfigurar a imagem, definitivamente, não é o nosso objetivo. Mas seria muito bom treinarmos um pouco essa técnica para que você perceba como está seu traço e até mesmo
O que é sombra “Uma sombra é uma região escura formada pela ausência parcial da luz, proporcionada pela existência de um obstáculo. Uma sombra ocupa todo o espaço que está de um objeto com uma fonte de luz em sua frente. A imagem projetada pela sombra é uma silhueta bidimensional e uma projeção invertida do objeto que bloqueia a luz, se apresentando de acordo com a posição retilínea da luz.” (Wikipédia, a enciclopédia livre – acesso em 10 de setembro de 2011) Este é um divertido exemplo de sombra Como representar sombras e volumes em desenhos A sombra tem um papel muito importante em um desenho, pois é ela a responsável por dar volume a este, por trazer o desenho “pra fora do papel”. Assim seu desenho que antes era bidimensional agora, com o uso da sombra, passa a ser tridimensional. A esta técnica chamamos: luz e sombra
Ao desenvolver uma sombra se faz necessário que primeiramente seja escolhido o desenho a ser feito. Vamos escolher, por exemplo, desenhar uma esfera. Então, primeiro desenha-se a esfera. Depois é preciso definir de onde vem a luz. De qual lado e posição. Definido de onde vem a luz, se pega o lápis – o mesmo utilizado para fazer o desenho – e inclina-o um pouco. E no lugar onde não haverá incidência de luz, num movimento de zigue e zague, risca-se a esfera. Veja a demonstração abaixo: Perceba que foi feito primeiro o desenho da esfera e o volume foi dado de acordo com o grau de escuro e claro, ou seja, através da sombra na esfera pela técnica luz e sombra.
Efeito luz e sombra Na fase de acabamento do desenho usa-se o esfumaçado para deixar a pintura mais homogenia, dando a impressão de um todo. Para isso pode-se usar um material chamado esfuminho ou usar o próprio dedo friccionando sobre a parte que desejar que seja esfumaçado. Logo após usa-se a borracha para apagar os borrões e assim definir mais o desenho. Mais adiante usaremos esse tipo de desenho e acabamento para a realização de croquis e perspectivas.
Lápis grafite, aquarelável e pastel Para realizar acabamentos, volumes, realizar efeitos pode usar alguns tipos de lápis. Aqui falaremos do lápis grafite, aquarelável e do lápis pastel. O lápis grafite como vimos pode ser usado para executar desenhos, fazer acabamentos em preto e branco. Desenho em grafite O lápis aquarelável pode ser usado em desenhos e pinturas. Sendo executado de forma correta obterá resultados semelhantes aos das aquarelas. Basicamente será preciso: o lápis aquarelável, papel para aquarela, pincel, água, fita crepe, papel vegetal e uma esponja. É importante que: O papel adequado seja fixado com a fita crepe, de modo que fique vedado; Se o lápis for usado para fazer traços pode ser usado na vertical, se for usado para colorir pode ser usado na horizontal;
Com este lápis podemos obter um efeito bem interessante que é o aveludado. Com o próprio bastão aplica-se a tinta sobre o papel, não muito forte para não deixar marcas no papel e no desenho, esfrega-se o dedo ou o esfuminho sobre a pintura. É possível realizar leves pinturas usando o lápis de maneira rotacional. Se ocorrer erros a correção é possível com o uso de uma borracha de vinil que os corrige quase que por completo. A borracha também possibilita realizar efeitos de brilho e clareamento. O lápis pastel oleoso tem diferença em relação ao seco na substância que mantém o pigmento unido. Ou seja, o oleoso não solta o pó do pigmento e não é possível fazer o efeito esfumaçado. Pintura em pastel seco
Desenvolvendo habilidade técnica Há quatro bases do desenho de observação: Composição; Enquadramento; Proporção, e Perspectiva. Dentro e a partir dessa dinâmica é possível reproduzir para o papel a realidade do que se ver e se cria; até mesmo expressões emocionais como medo, alegria, espanto, etc. O desenho de observação leva ao desenhista a obter uma maior percepção visual e, conseqüentemente, uma maior noção de espaço, volume e senso de proporção. Numa determinada página da web, que menciono logo abaixo, achei algo interessante para nós nesse aspecto. É o que o autor chama de “Os dez mandamentos na avaliação do desenho de observação”.