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oque é como funciona o desenvolvimento sustentavel
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A espécie humana, assim como as demais formas de vida, dependem do sistema de interação entre os elementos naturais (água, atmosfera, rochas, plantas, animais e solo). Para que as pessoas possam ter suas necessidades básicas atendidas é essencial o desenvolvimento econômico, especialmente para as populações de países pobres. Entretanto, o crescimento desordenado e o elevado padrão de consumo têm causado impactos que reduzem o potencial do meio ambiente, como por exemplo: o aquecimento da atmosfera, o crescimento dos níveis dos oceanos, a poluição das águas, a erosão do solo e a acelerada extinção das espécies. A conservação ambiental e o desenvolvimento econômico são essenciais para suprir as necessidades humanas advindas do setor agropecuário. Não obstante, a conservação da biodiversidade não é apenas uma questão de proteger a vida silvestre e seus ecossistemas, mas sim de preservar as condições de sobrevivência do homem, por meio da manutenção dos sistemas naturais que sustentam a vida humana.
Desenvolvimento (em geral)
É um processo dinámico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço. Desenvolvimento possui significado em diversos contextos
Desenvolvimento Atual
Nobel, economistas, políticos, chefes de estado e até mesmo associações internacionais.
Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré- modernos.
O desenvolvimento sustentável deve ser uma conseqüência do desenvolvimento social, econômico e da preservação ambiental.
A Constituição Brasileira, em seu Capítulo VI, art. 225, cita: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Indicadores de desenvolvimento sustentável
Em 1995, a Comissão para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e 2007.
Cada um destes temas encontra-se dividido em diversos sub-temas, indicadores padrão e outros indicadores.
Além das Nações Unidas, outras entidades elaboram ainda outros modelos de indicadores, como no caso da Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Global Environment Outlook (GEO).
Em 2002, pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia, desenvolveram um trabalho cujo objetivo foi medir o progresso em direção ao desenvolvimento sustentável para 142 países.
As três componentes do Desenvolvimento sustentável
Sustentabilidade ambiental
Sustentabilidade sócio-politica
A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica. É um veiculo de humanização da economia, ao mesmo tempo que pretende desenvolver o tecido social, nas suas componentes humana e cultural.
Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: a agenda 21 e as metas de desenvolvimento do milénio.
A Agenda 21 é um plano global de acção a ser tomada a nível global, nacional e local, por organizações das Nações Unidas, governos, e grupos locais, nas diversas áreas onde se verificam impactes significativos no ambiente. Em termos práticos, é a mais ambiciosa e abrangente tentativa de criação de um novo padrão para o desenvolvimento do século XXI, tendo por base os conceitos de desenvolvimento sustentável.
As Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM) surgem da Declaração do Milénio das Nações Unidas, adoptada pelos 191 estados membros no dia 8 de Setembro de 2000. Criada em um esforço para sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo dos anos 1990 relativos ao meio-ambiente e desenvolvimento, direitos das mulheres, desenvolvimento social, racismo, entre outras, a Declaração traz uma série de compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos fixados, segundo os indicadores quantitativos que os acompanham, deverão melhorar o destino da humanidade neste século. Esta declaração menciona que os governos "não economizariam esforços para libertar nossos homens, mulheres e crianças das condições abjectas e desumanas da pobreza extrema", tentando reduzir os níveis de pobreza, iliteracia e promovendo o bem estar social. Estes projectos são monitorizados com recurso ao Índice de Desenvolvimento Humano, que é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida.
Estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável
O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adoptarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas sectoriais, económicas, sociais e ambientais e de planos que operam no país. O apelo à elaboração destes documentos estratégicos, que devem reforçar e harmonizar as políticas nacionais para a economia, as questões sociais e o ambiente, foi reforçado na Sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas de 1997 (Rio+5), na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002 em Joanesburgo (Rio+10).
A primeira revisão para estabelecer os elementos básicos de boas práticas foi um "Manual para NSDS" preparado por Carew-Reid et al. (1994) partindo das experiências compartilhadas por vários países, através de relatórios nacionais e regionais, durante um projecto liderado pela IUCN e IIED
. Este trabalho preparou o terreno para a obra mais posteriores. Foi construído em cima pelo CAD da OCDE no seu trabalho para produzir orientações para ENDS (CAD 2001), que estabeleceu os princípios acordados para a ENDS, mais tarde ecoou na UNDESA orientação desenvolvido na sequência de um workshop internacional (UNDESA 2002).
Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável reúne as aspirações e capacidades de governo, sociedade civil e do sector privado para criar uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários problemas ao mesmo tempo.
Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões económicas, ambientais e sociais, a saber:
é sustentável como não tem limites. Capital construído e capital natural são complementares e ambos indispensáveis para uma vida sustentável. Apesar do desenvolvimento sustentável ser um conceito de difícil compreensão, não só pela sua subjetividade, mas pelas suas múltiplas definições, há a necessidade de destacar algumas prioridades e/ou medidas que auxiliam na solução de diversos problemas à escala mundial (fome, o ambiente, aumento população mundial, aumento produção de alimentos, aumento do subdesenvolvimento, aumento consumo de energia) que fazem parte de um contexto de princípios de vida sustentável, tais como descrito a seguir:
Diante disto, existe a necessidade de toda e qualquer comunidade local ou cosmopolita de realizar mudanças nas concepções de desenvolvimento sustentável e crescimento sustentável, uma vez que são conceitos e situações diferentes de tal sorte que a sustentabilidade dos princípios de uma vida com qualidade e segura para toda biodiversidade somente poderá ocorrer se houver um redirecionamento na pirâmide da cadeia produtiva, com a reutilização de todo e qualquer tipo de resíduo, utilização do fluxo de energia solar dentro dos limites impostos pelo respectivo equilíbrio térmico do planeta [Grifo do autor].
Agricultura sustentável
A agricultura normalmente é vista como consistindo de t rês tipos de sistemas: econômico, social e ecológico (ou meio ambiente). Os t rês são interligados, e as interações entre a agricultura e o meio ambiente são complexas. Problemas ambientais como a degradação de solos, desertificação, destruição de florestas tropicais e a conseqüente diminuição da vida selvagem e poluição de mananciais hídricos relacionam-se com práticas agrícolas inadequadas ou com o uso intensivo de insumos. Ao mesmo tempo, a agricultura sofre influência direta destes mesmos problemas, além de outros para os quais não contribui diretamente, como o aquecimento global, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, poluição do ar e chuva ácida.
Fonte: MAPA, 2005
A atuação da agricultura como fator gerador e/ ou exacerbador de problemas ambientais ou como propiciador de oportunidades para o encaminhamento de soluções específicas pode ser realçado em um sentido e outro, segundo o grau de liberalização comercial neste setor. Deve ser considerada como foi a condução da política agrícola no mundo em geral. No que se refere aos países desenvolvidos, os subsídios com que a maioria (notadamente Estados Unidos, União Européia e Japão) brindou a área agrícola, têm provocado distorções que induzem a modos ineficientes de produção que podem contribuir para a deterioração das condições ambientais (uso intensivo de adubos químicos, degradação dos solos, etc.). Corre-se o risco que a diminuição dos subsídios, ao deslocar a produção para países de menor renda estimule o desmatamento, por outro lado, pode haver um aumento de eficiência produtiva e não uma expansão de fronteira agrícola. Pode também levar a um uso mais intenso e indisciplinado de recursos naturais e de insumos, agravando_ os problemas ambientais já existentes. Essa preocupação ganha relevo quando se consideram as fragilidades do meio ambiente, uma acentuada competição produtiva pode provocar pressões não apenas no âmbito rural, mas também nos centros urbanos, dado o deslocamento de produtores menos eficientes. Agricultura sustentável é o manejo dos ecossistemas agrícolas de modo a manter e ampliar sua produtividade, a qualidade do ambiente (ar, água, solo), a diversidade biológica e da paisagem, e a qualidade de vida das pessoas envolvidas, agora e no futuro, com as funções ecológicas, econômicas e sociais do meio rural ou agropecuário. A simplicidade dessa definição contrasta com a dificuldade de se definir um objetivo prático, bem como um sistema para execução e avaliação, aplicáveis à formulação de políticas conseqüentes. Por exemplo, na maioria das vezes o alívio da pressão da degradação ambiental depende, ao menos parcialmente, da melhoria da renda, da tomada de consciência e da sedimentação de conhecimentos por parte dos produtores, sobre o valor intrínseco dos recursos ambientais, quer dizer, para a conservação de florestas, é melhor começar pelas pessoas que pelas árvores.
Portanto, para trazer um alcance prático a esse enunciado objetivo de desenvolvimento rural sustentável, a sociedade deve valorizar e recompensar de forma adequada os produtores que manejem responsavelmente o ambiente e os recursos naturais, como forma de compensação e incentivo pela conservação. Além da conservação do ambiente e dos recursos naturais, conforme um valor ético que a sociedade deve incorporar não se deve subestimar os benefícios econômicos e comerciais que podem advir de boas práticas de gestão ambiental. A promoção da agricultura sustentável depende, assim, da conformação de um novo relacionamento entre os consumidores e os produtores (e setores produtivos) que se dediquem a formas sustentáveis de manejo, em um mercado qualificável como ético e solidário. Para a construção dessas formas inovadoras de relacionamento entre consumidores conscientes de seu papel enquanto promotores do desenvolvimento sustentável, de um lado, e de produtores que realizam a gestão ambiental das atividades rurais, de outro lado, são necessárias ferramentas para avaliação da sustentabilidade. Tais ferramentas visam promover mecanismos de eco-certificação das atividades produtivas sustentáveis e de seus produtos, como forma de viabilizar relações comerciais que ampliem a inserção daqueles produtores comprometidos com o desenvolvimento sustentável. Pela via da avaliação, adequação de desempenho e gestão ambiental das atividades rurais é possível promover a motivação e a integração dos produtores, cuja organização é condição necessária para promoção da gestão ambiental territorial. Esta escala (territorial) de trabalho justifica-se porque, ainda que o desenvolvimento sustentável deva estender-se desde a esfera regional até a nacional e mesmo a global, é o território rural que provê a escala adequada para se valorizar as vocações locais, as potencialidades ambientais e comunitárias, frente às pressões do mundo globalizado. A agricultura brasileira desenvolveu-se, pelo menos enquanto houve crédito subsidiado – de meados da década de 60 até meados da década de 80, através não só da expansão da fronteira agrícola, como também através de ganhos de produtividade. Tais ganhos intensificaram-se a partir da metade da década de 80, pois as perdas de transferência de renda via crédito subsidiado fez com que os agricultores procurassem uma forma de reduzir os custos
WWF BRASIL. http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_am bienta is/des envolvimento_sustentavel/
WIKIPEDIA. http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
BRASIL ESCOLA. http://www.brasilescola.com/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm
SUAPESQUISA.COM. www.suapesquisa.com/.../desenvolvimento_sustent avel.htm
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TOMDAAMAZONIA. www.tomdaamazonia.org.br/.../Cad.Prof-8-Desenvolvime nto.pdf
INFOESCOLA. http://www.infoescola.com/geografia/desenvolvimento-sustent avel/
Sustentável 2010. http://www.google.com.br/search?q=desenvolvimento+sust entavel&hl=pt-
FSMA. http://www.fsma.edu.br/visoes/ ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf
UCPEL. http://www.ucpel.tche.br/itepa/acervo/desenvolvimento_sustent%E1vel.doc
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EBAH. http://www.ebah.com.br/desenvolvimento-sustentavel-ppt-a52622.html
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