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Guias e Dicas
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Descoberta de Produto: Mapeamento de Oportunidades e Processos do Dia a Dia, Notas de aula de Administração Empresarial

Este documento oferece um guia prático para a descoberta de produto, explorando etapas essenciais como mapeamento de oportunidades, processos do dia a dia e ferramentas para análise de dados. Aborda conceitos como jtbd (jobs to be done), princípios de produto, métricas de performance e frameworks como a árvore de oportunidades e soluções. O conteúdo é enriquecido com exemplos práticos e dicas de autores renomados na área de gestão de produto.

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 04/09/2024

angeli-carreira
angeli-carreira 🇧🇷

2 documentos

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Baixe Descoberta de Produto: Mapeamento de Oportunidades e Processos do Dia a Dia e outras Notas de aula em PDF para Administração Empresarial, somente na Docsity!

INTRODUÇÃO BUSINESS ESTRATÉGIA DISCOVERY E EXPERIMENTAÇÃO TOMADAS DE DECISÃO DIA A DIA MÉTRICAS CONCLUSÃO^1

GUIA DE

FRAMEWORKS

PARA PRODUCT

MANAGERS

INTRODUÇÃO BUSINESS ESTRATÉGIA DISCOVERY E EXPERIMENTAÇÃO TOMADAS DE DECISÃO DIA A DIA MÉTRICAS CONCLUSÃO^2

Por que esse e-book?

A jornada na área de gestão de produtos digitais pode ser extremamente desafiadora. O escopo do conhecimento necessário, para que uma pes- soa tenha a sobriedade de executar o dia a dia é enorme, e poucos são os profissionais que terão todas as respostas para todas as perguntas, ou talvez todas as ferramentas para começar a res- ponder qualquer questão.

Em um mercado em tão rápida ascensão, há lo- gicamente uma corrida para encontrar, o mais rápido e eficientemente possível, as melhores so- luções para os seus usuários. Logo, a busca por ferramentas e frameworks (para dar suporte a alguma decisão) acaba por ser cansativa, muito pelo fato destes recursos estarem espalhados em lugares diferentes - quando não sendo aplicados em contextos diferentes do nosso mercado.

Sendo assim, com intuito de ajudar estes eternos curiosos que são as pessoas que trabalham com

produtos digitais, a Creditas , a empresa que mu- dou as regras de como se faz empréstimo no país, também conhecida por ter um dos times mais customer/product-centric do país - e a PM3, a es- cola referência na educação em Product Manage- ment no Brasil, se reuniram para desenvolver este “Guia de Frameworks para Product Managers”, um verdadeiro cinto de utilidades para as diversas si- tuações do dia a dia.

Com este material você terá nas mãos um con- teúdo que vai do macro ao micro, de uma abor- dagem mais estratégica (que vê o negócio de forma holística); como também no detalhe, mos- trando como priorizar demandas de forma mais eficiente, por exemplo.

Não importa se você tem um nível mais junior, pleno ou sênior na área de produtos digitais, a obsessão por resolver problemas é o imperati- vo para encontrar a melhor solução para os seus

usuários, sendo o conteúdo deste documento de ex- trema valia para qualquer momento da carreira. Ele será o seu guia para situações caóticas do dia a dia.

Independente da ferramenta ou framework que você for usar, profissionais de produto devem ter em mente a seguinte máxima: ame o problema e não a solução. Com isso em mente, você transfor- mará cada página deste playbook em uma inicia- tiva de valor para os seus usuários e o negócio.

Um agradecimento final aos profissionais da Cre- ditas, que se disponibilizaram de forma tão gentil, a produzir este documento sem precedentes no mercado brasileiro.

Boa leitura.

Bruno Coutinho - CMO & Co-founder na PM Marcell Almeida - CEO & Co-founder na PM

INTRODUÇÃO

Product Flow

Autora: Fernanda Faria Product Director | Creditas Linkedin

Product Flow

Ferramentas para usar nas etapas

Definição

do Problema

Ferramentas

de Discovery

As ferramentas servem para aprofundar no co- nhecimento e exploração do problema definido.

Ex: Uma pessoa tem dificuldade para encontrar o carro que deseja - Pode fazer um blueprint da jornada e pesquisa qualitativa para explorar me- lhor os principais pontos de dor.

Dessa forma, consegue ter mais clareza de opor- tunidades para resolver dores que são básicas ou encantar os clientes dependendo da estraté- gia de produto.

Todo processo de produto parte de uma boa de- finição do problema, um bom entendimento do contexto onde está inserido, principalmente para poder compartilhar e trazer mais pessoas para a conversa em torno do problema e não da solução proposta.

  • Matriz CSD;
  • Árvore de Oportunidades;
  • Análise dos dados;
  • Benchmark;
  • Observar como é utilizado o produto hoje;
    • Teste de usabilidade;
    • Pesquisa quantitativa;
    • Pesquisa qualitativa;
    • Blueprints e jornadas
    • Personas;
    • Workshops;

Entrega Medir e Decidir

Quando falamos da entrega, precisamos ter em men- te que um produto nunca está pronto, está sempre em construção e por isso, precisa de muita iteração.

Imagina que você fez um protótipo, validou com um grupo, fez ajustes e depois lançou um MVP. A partir daí terá mais insights e assim poderá melhorar o produto.

Uma boa forma de pensar um produto é como ter entregas incrementais com aprendizados.

  • Protótipo;
  • Visual Design;
  • Flow de navegação;
  • Interação;
  • MVP/MLP (Mínima entrega para validação);

Como falamos no anterior sobre entregas incre- mentais, sempre que olhamos novos dados, inte- rações e informações de como uma pessoa está utilizando o produto temos oportunidades para iterar e melhorar.

Por isso, é importante ter métricas para medir sucesso e observar ao máximo como a pessoa in- terage com o produto, dessa forma você poderá criar experiências cada vez melhores.

  • Analytics;
  • Hotjar ;
  • NPS;
  • KPIs;
  • AB Testing;
  • Entrevistas qualitativas;

Um bom product Flow feito continuamente ajuda a contar a história do produto continua- mente, servindo também como um bom instru- mento para comunicação com Stakeholders.

Quando constrói um racional é mais fácil ex- plicar o porquê de cada decisão no produto foi tomada.

Às vezes, mudar a perspectiva é mais poderoso do que ser inteligente.

Pro tip : Veja o Kit de ferramentas para Product Managers da PM

Autora: Karen Sagaz Analista de Produto | PM Linkedin

Princípios de Produto

Saiba qual é a importância de possuir

princípios de Produto no seu time e como

realizar a idealização deles.

O que são os Princípios de Produto? Os princípios são como o DNA do Produto, eles são valores fundamentais que orientam cada ação e decisão que o time faz, funcionam como um guia, que garante que o time se alinhe aos ideais que eles definiram.

Por que definir os princípios de produto no meu time? Para manter a consistência nas tomadas de de- cisão do seu produto, gerar alinhamento entre todas as pessoas do time e para ter um objetivo claro pois, os princípios de produto devem guiar tudo que o time de produto faz.

O que não são princípios de produto? Um erro comum é confundir a missão, a visão do produto e as metas da empresa com os princípios do produto. Embora algumas empresas centra- das no produto possam incorporar princípios de produto em sua missão, eles não são a mesma coisa. Um princípio de produto nunca é “alcança- do”. Existe como um guia sempre presente, orien- tando as decisões.

BOAS PRÁTICAS PARA IDEALIZAÇÃO

DE PRINCÍPIOS

Como idealizar princípios de produto no meu time? Para criar princípios de produto que guiam as de- cisões do time de produto, é importante seguir boas práticas, por exemplo:

PRINCÍPIOS DE PRODUTO

SIMPLES E MEMORÁVEIS RELEVANTES

PRIORIZAÇÃO (^) EMOCIONAIS

Devem ser fáceis de se lembrar no dia a dia para auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas ao produto.

Os princípios devem ser atualizados conforme a estratégia ou visão de empresa muda.

Um princípio de produto deve ajudar nesse esforço de priorização. Eles devem definir claramente o que é mais importante.

Os princípios precisam se conectar com você e sua equipe e gerar inspiração para criar melhores outcomes.

Fonte: Product Plan - How to Define Your Product Principles

Autora: Priscilla Lugão Analista de Produto | PM Linkedin

Glossário básico

As abreviações e conceitos do

dia-a-dia de produto que você

precisa saber

AGILE

A metodologia Agile surgiu a partir da divulga- ção do Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software. Esse manifesto é composto por um conjunto de fundamentos desenvolvidos para tor- nar a criação de sistemas e softwares mais rápida e eficiente.

API API é um conjunto de definições e padrões deter- minados por um software como forma de facilitar comunicação entre sistemas, possibilitando a in- tegração para a utilização das suas funcionalida- des por outros aplicativos.

BENCHMARKING O benchmarking nada mais é do que uma pes- quisa de produtos que resolvem a mesma dor de mercado que o seu, nesta investigação procura- mos entender como os concorrentes atuam, seus diferenciais, serviços e fazer uma comparação.

BUG

É uma expressão que define um defeito, falha ou erro no código do software que gera problema no seu funcionamento.

FEATURE De maneira simplificada é uma funcionalidade do produto.

KPI É o conjunto de métricas mais importantes quando falamos de avaliar a performance do produto, varia de empresa para empresa e de produto para produto.

MARKET SHARE Se refere ao grau de participação de uma em- presa no mercado que atua, é a fração do mer- cado controlada por ela.

MVP

O Mínimo Produto Viável (sigla MVP em inglês) é uma versão do produto lançada com objetivo de coletar feedback rápido e aprender rápido, por isso não é uma versão muito robusta e completa da so- lução, tendo apenas o suficiente para entregar valor para o cliente e testar a aceitação do mercado.

OKR É uma metodologia de gestão de resultados que surgiu na Google em 1999. Tem duas partes es- senciais: objetivos e os resultados-chave. O ob- jetivo é o resultado qualitativo a ser atingido, enquanto os resultados-chave (ou KRs) são resul- tados quantitativos e a forma de medir o progres- so do objetivo.

ONBOARDING Se refere à um processo planejado para guiar o seu novo usuário pelo produto de forma fácil e objetiva. A intenção do onboarding é retirar possí- veis atritos ou barreiras de uso do produto e aju- dar o usuário a alcançar o sucesso inicial e viven- ciar a proposta de valor.

Autor: Gabriel Werlich Founder | Product Fast Track Linkedin

Autoavaliação

usando a PMwheel

Autodesenvolvimento

Aprender algo novo não significa chegar a algum lugar ou ser como alguém. Aprender algo novo é sobre explorar o desconhecido do seu jeito e da sua maneira.

1. RUBRICA

Um dos primeiros passos do desenvolvimento é a avaliação.

Às vezes nós sabemos exatamente quais são os nos- sos pontos de melhoria, pois isso apareceu em al- gum feedback ou nós mesmos sentimos uma falta.

Outras vezes precisamos de uma rubrica, que é um conjunto de pontos que podemos usar para entender o que seria nosso ideal.

Existem várias rubricas na internet, existem em artigos no Medium, existe uma no Blog do Marty Cagan, não faltam opções. Minha prefe- rida é a PMwheel da Petra Wille - que vou usar nesse exemplo.

Se seu líder ou empresa já possuem uma rubrica própria, é recomendado usar a existente, a não ser claro, que ela não seja relacionada a produto.

5. PINTE SEU FUTURO

Essa etapa é muito subestimada.

Com as perguntas sobre seu futuro e o que quer construir, cruzando com os pontos de melhoria que escolheu temos uma figura do seu eu ideal.

Imagine como é esse mundo onde você domina essa habilidade, como as pessoas reagem a isso, como você se sente com essa evolução.

6. O PLANO

A partir da pintura do futuro criamos uma ima- gem de ideal de longo prazo.

Agora é hora de fazer acontecer com pequenas ações. Colocando em prática e medindo resultado.

Aqui me refiro mais uma vez a um material que co- nheci através da Petra Wille, o canvas do Eu Futuro.

Fonte: https://www.cursospm3.com.br/blog/pmwheel-autoavaliacao-para-product-managers/

Como eu vejo meu futuro

Quais as coisas que fazem sentido melhorar a curto prazo

FOQUE EM COMPORTAMENTOS PRÁTICOS DE HOJE Exemplo: Durante as reuniões de criação de solução eu não participo, pois tenho receio de falar algo que não seja técnicamente viável.

AÇÕES QUE TE LEVAM DO "COMO É" PARA O "COMO DEVE SER" Pense em coisas menores e acionáveis. Exemplo: Antes das reuniões de solução, eu deixo claro que não avaliei minhas ideias tecnicamente. Converso com alguém de Dev para entender se o que falarei faz sentido.

DICAS PRÁTICAS DE AÇÕES:

  • Evite livros e cursos, eles são materiais que trazem o "como" para as ações, mas não são as ações em si.
  • Marque tempo na agenda para revisitar e refletir se as ações ainda fazem sentido.
  • Peça para que alguém te acompanhe na jornada, recorra a essa pessoa para feedbacks constantes sobre as ações.
  • Busque criar gatilhos para as ações. "Quando acontecer..." ou "Ao começar..." são bons exemplos.

MELHOR PERÍODO PARA MUDAR E VER IMPACTO Use períodos longos o suficiente para provocar mudança!

IMAGINE O COMPORTAMENTO OU RESULTADO NOVO: Exemplo: Saio da reunião sabendo que consegui passar minhas ideias e que o time avaliará corretamente. Onde me vejo agora

Meu plano de desenvolvimento

EU FUTURO

COMO É

COMO DEVE SER

AÇÕES

PERÍODO

Autor: Thomás Dias Product Director | Creditas Linkedin

Contabilidade

e Finanças

Toda pessoa que trabalha com

produto deve conhecer o básico

de contabilidade e finanças:

"a linguagem dos negócios"