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Este documento discute a importância da igualdade de gênero na educação, examinando as desigualdades persistentes na sociedade e na escola, e as políticas governamentais que promovem a igualdade. O texto também enfatiza a necessidade de preparar educadores e educadoras sobre o tema para promover mudanças significativas na sociedade.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Assis 2019
Assis 2019
Assis 2019
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Psicologia da Educação; Ética, Política e Sociedade; Políticas Públicas da Educação Básica; Metodologia Cientifica; Educação e Diversidade e Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem. Professores: Mayra Campos Francisca dos Santos Jose Adir Lins Machado Natalia Gomes da Silva Regina Celia Adamuz Natalia Germano Gejão Diaz Renata de Souza Franca Bastos de Almeida Tutora eletrônica: Ana Maria Martins Tutora de sala: Tatiane
No entanto, as diferenças atribuídas neste conceito são resultantes de vários fatores que permeiam a sociedade e estão diretamente relacionados a construção política, religiosa e sócio cultural. Neste entendimento, ainda que algumas mudanças tenham ocorridos com o intuito de favorecer a construção de novos valores e entendimento em relação a igualdade de gênero, é perceptível que muitas dessas ações ainda permanecem longe de ser concretizadas de fato. Nesta perspectiva, o discurso torna-se utópico quando o processo não se efetiva de forma integral. No decorrer do tempo, muito se propôs a respeito do assunto, porém na prática ainda é notório a ausência da implementação dessas políticas de igualdade de gênero e social. O que resulta numa dívida histórica de valorização sociocultural da mulher e das minorias, reforçando a ideia de que “Igualdade de gênero é tarefa pendente de nosso tempo”. (GUTERRES, 2018). Em seu discurso em comemoração ao dia Internacional da Mulher, o Secretário Geral da Nações Unidas (ONU), Guterres, 2018 deixou claro que: “a sociedade permanece dominada pelos homens, e opinou que, enquanto não houver uma divisão justa, o mundo seguirá em desequilíbrio”. Ele ainda afirmou em seu discurso que: (...) as mulheres estão reivindicando há décadas o seu direito a igualdade e agora estão “abalando os pilares do patriarcado”. No mundo todo temos que ouvir as mulheres e meninas que, com razão, estão proclamando seus direitos. Devemos acompanhá-las como companheiros (...) para fazer da igualdade de gênero uma realidade para todos agora. (GUTERRES, 2018). Nestas considerações, fica evidente que existe um discurso mundial com o propósito de amenizar as diferenças entre gêneros e favorecer para que mudanças culturais possam reduzir essas desigualdades, conduzindo para um processo mais humanizado. Ainda que exista esforços contínuos nesse sentido, não se pode negar que o avanço de políticas retrógadas tem contribuído de forma negativa quanto ao retrocesso de direitos adquiridos. Com base no exposto, pode-se compreender que a abordagem em questão é de suma importância para a valorização de uma política educacional que contribua para a formação humana em sua plenitude. Que esta,
seja fundamentada em valores de uma nova ideologia integralista, onde as diferenças impostas pela condição genética não seja objeto de distinção nas relações de poder. O educando deve ser conduzido em função de suas habilidades e limitações, sem associar a questão de gênero como fator que delimite sua capacidade física ou intelectual. Neste contexto, a igualdade de direitos e possibilidades deve ser promovida, para que sua formação social possa dissociar-se do discurso conservador que impõem a desigualdade em função de valores culturais que não se adéquam a atualidade. Ainda que essas questões tenham sido amplamente consideradas em legislações anteriores, percebe-se um retrocesso nas novas diretrizes educacionais no Brasil. Onde termos significativos que favoreciam o discurso nesta questão foram abolidos em razão de uma política educacional mais conservadora. Mesmo a família sendo a base para formação do educando, nem sempre os valores que esta os detém são condizentes com a realidade do mundo atual. Porém, quando embasados por uma política que promove um discurso conservador ganha nuances que favorece o conflito de ideias, o que pressupõem a existência de uma ideologia de gênero. Nesta condição, o docente torna-se refém de um processo educacional que cerceia certas verdades, assim, as práticas pedagógicas estão submetidas ao crivo das políticas governamentais. Mediante o exposto, o trabalho tem por finalidade abordar a questão da igualdade de gênero na escola, com destaque para a família como base da formação do indivíduo e as interações sociais que ocorrem no ambiente escolar que podem influenciar as atitudes do educando. Aborda ainda as questões das políticas e diretrizes educacionais, que regulamenta e impõem novas condutas aos discentes em suas práticas pedagógicas. Com base na pesquisa e nas considerações que foram apresentadas neste estudo, conclui-se que o discurso sobre a igualde de gênero é
época de descobertas, de novas experiências, da imagem corporal. A busca da sua identidade implica no rompimento com valores e ideais familiares até então aceitos por eles. Ora o adolescente fica calado, introspectivo, tranca-se no quarto, ora é tomado por uma euforia, agressividade e desejo de sair com seu grupo de amigos. A estrutura familiar é um aspecto fundamental que pode ajudar todos os envolvidos nesse processo. Uma família pode ter inúmeras configurações nos dias de hoje, que podem funcionar bem ou mal, não importa se o adolescente tem um pai e uma mãe casados, ou pais divorciados, ou ainda apenas uma mãe ou um pai solteiro, ou se vive com os avós. Conforme uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade das famílias brasileiras já não são compostas por pai, mãe e filhos. O importante é que quando uma família é bem estruturada, sólida e bem delineada, atravessa melhor as turbulências da adolescência. E esse é um fato clinicamente comprovado pela psicologia. A invasão de novas tecnologias e um ritmo de vida acelerado se tornam inimigos para um convívio ideal entre pais e filhos. A família precisa construir um vínculo de afetividade com seus filhos, fazendo com que eles sintam que se importam com eles. Outra questão importante é a autoridade que a família exerce sobre o adolescente, mesmo que ele tente recusar, todo adolescente necessita enxergar autoridade no responsável que o guia. Muitas vezes ocorrera revoltas dessa autoridade, mas isso o ajudará no processo de amadurecimento. A influência do lar é muito forte em todas as fases da vida e pode ser facilmente notada no indivíduo, pois o comportamento de cada um é um reflexo dessa educação. A escola tem um papel muito importante nessa fase, ela é responsável não só da educação formal, mas também por proporcionar apoio
emocional e amparo para que esses jovens se sintam respeitados e valorizados. Família e escola precisam se unir, essa relação é necessária para o desenvolvimento harmônico do adolescente, precisam estar em conformidade para educar jovens a se tornarem cidadãos críticos e pensantes. As relações família e escola devem ser estreitadas, pois não é de hoje que se que se fala que as escolas devem ser uma extensão do lar e por isso, entende-se que o rendimento escolar do aluno está ligado ás suas relações familiares. Sabemos também que esses adolescentes são bastante influenciados pelos seus amigos, amizade significa criar laços, proteção, intimidade, confiança. A questão de aceitação ou rejeição dos amigos é particularmente importante para os adolescentes. Nessa fase a preocupação dos pais aumenta e eles procuram orientar os filhos para que eles não se submetam de forma impensada às regras de um determinado grupo de amigos (como por exemplo: uso de drogas ou álcool). Assim como um grupo de amigos pode influenciar negativamente o comportamento de um adolescente, outro grupo de amigos pode influenciar positivamente, como se dedicar aos estudos, praticar atividade física, aprender a tocar algum instrumento musical. Por isso a importância de conhecer e se atentar ao grupo de amigos dos filhos. No contexto brasileiro, a busca pela eliminação das desigualdades na perspectiva do direito igualitário à educação tem sido constantes, porém o predomínio de atitudes e convenções sociais discriminatórias, em todas as sociedades, ainda é uma realidade persistente.
permanência na escola; II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas ; IV respeito à liberdade e apreço à intolerância.(BRASIL,2015,p.09, grifos nossos). Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE) com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país, estabelecendo vinte metas a serem atingidas nos próximos 10 anos. Infelizmente em tramitação no Congresso Nacional, a questão de gênero foi retirada do texto original, pelas bancadas evangélicas e conservadoras, afirmando que as expressões utilizadas se tratava de uma ideologia de gênero, expressões que desconfiguraria os conceitos de homem e mulher. Somente após várias discussões e movimentos sobre o tema, pressionando assim a aprovação da PNE em 2015. “A escola configura-se um lugar de opressão, discriminação e preconceitos, no qual existe um preocupante quadro de violência a que estão submetidos milhões de jovens e adultos LGBT- muitos/as dos/as quais vivem de maneiras distintas, situações delicadas e vulneradoras de internalização da homofobia, negação, autoculpabilização, auto-aversão. E isso se faz com a participação ou omissão da família, da comunidade escolar, da sociedade e do Estado”. (apud JUNQUEIRA,2009,P.15). O ambiente escolar para o desenvolvimento de um ser humano é de extrema importância, contribuindo com uma boa parcela, na formação de seu caráter. Sendo assim essa abordagem quanto ao gênero faz com que se formem pessoas com mais consciência de que independente de ser um homem ou uma mulher, o importante é ser bom naquilo que está se propondo fazer. As escolas devem ser locais onde os estereótipos são eliminados e não reforçados, o que significa oferecer a alunos e alunas as mesmas oportunidades de acesso a métodos de ensino e currículos livres de estereótipos, bem como de orientações acadêmicas sem influência de preconceitos. (UNESCO, 2004). Desta forma precisa reforçar que a escola é um local de formação de opiniões além de outras coisas não menos importantes e, ter cautela para abordagem desse assunto, faz com que amadureça a aprendizagem de um
cidadão com menor índice de preconceito. De acordo com Whitaker (1989), Apud FERREIRA e LUZ(p.39) [...] a problemática das questões de gênero está ligada a falta de preparação dos educadores e educadoras sobre o tema. É através do conhecimento que poderiam acontecer mudanças significativas nas crenças relacionadas ao ser homem ou mulher em nossa sociedade com um assento na equidade de gênero. Portanto, outra situação que merece atenção é a formação docente, para que o educador possa trabalhar esses assuntos com seus educandos de uma forma que contribua para o aumento do respeito entre os gêneros, diminuindo assim o preconceito. Sendo assim, observa-se a necessidade da criação de projetos escolares para que seja trabalhado essa questão que merece atenção, pois sabemos que ainda existem muitas diferenças, falta de respeito e até abusos, conforme expõe Silva Moraes: “Para a desconstrução desses estereótipos, Moraes relata simples condutas que desencadeiam em eficientes resultados. Educadores do ensino infantil e fundamental devem oferecer oportunidades para que as crianças possam brincar, desenvolver-se e expressar-se, independentemente de seu sexo, por exemplo: deixar disponível todos os tipos de brinquedos; ler histórias em que personagens femininos e masculinos são sensíveis, audaciosos, corajosos, demostram medo e outras características; fazer uma boa roda de conversa sobre o tema; destacar a importância do respeito ao outro; evitar padrões de comportamento, beleza ou formas de pensar; organizar os espaços para uma ocupação igualitária, sem segregações por gênero.”(Moraes, Silvia – Texto Escolas podem auxiliar no combate à desigualdade de gênero, publicado em 18/04/2017, disponível http://www.ung.br/noticias/escolas- podem-auxiliar-no-combate-desigualdade-de-genero) Pode-se observar que Moraes expõe que atos simples pode fazer toda a diferença. Colocar para o educando que existem mulheres fortes,
O objetivo do estudo foi fazer com que possa ser trabalhado a questão da igualdade de gênero no ambiente escolar. No estudo em tese, abordamos a questão da influência familiar na formação do indivíduo, bem como, de suas amizades e da sociedade, mostrando que o respeito, a aproximação, a compreensão e a demonstração inicial, ainda quando criança, por parte do ambiente familiar, de que todos somos iguais e capazes formariam adultos mais conscientes e preparados. E como a escola tem grande participação na formação do indivíduo como ser humano, demostrou-se a importância dos órgãos competentes manterem um olhar clínico para situação e assim fortalecerem seus projetos para alcançar o objetivo esperado, ou seja, a diminuição do preconceito, bem como, a valorização do indivíduo sem a distinção de gênero. REFERÊNCIAS
GUTERRES, Antônio. Guterres “Igualdade de gênero é tarefa pendente de nosso tempo”. Exame, 2018. Disponível em:. Acesso em: 26 Out. 2019. Disponível em: https://www.psicoedu.com.br Acesso em 02/10/2019. Disponível em: https://tutores.com.br Acesso em: 22/10/2019. “Abordar a igualdade de gênero na escola é propor um sistema educacional inclusivo” Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/bruna-ribeiro/igualdade- genero-escolas/ Acesso em 22/10/2019. Igualdade de gênero na Educação_ por que ainda é importante falar sobre isso_ Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/blogs/educacao-e-etc/igualdade-de- genero-na-educacao-por-que-ainda-e-importante-falar-sobre-isso Acesso em: 21/10/2019 as 21:04. https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/ TRABALHO_EV117_MD1_SA7_ID6892_29082018203244.pdf – Acesso em: 21/10/2019 21:06. http://generoeeducacao.org.br/wpcontent/uploads/2016/05/ folder_direitoigualdadegeneroescola_semmarcas.pdf 21/10/2019 21:06 Acesso em: 21/10/2019 – 21:07. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2013/2013_unioeste_hist_artigo_lurdes_corona.pdf 21/10/ 21:08. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/2016/2016_pdp_edfis_unioeste_jussaraaparecidaribeiro.pdf 21/10/2019 21:08. http://www.ung.br/noticias/escolas-podem-auxiliar-no-combate-desigualdade-de- genero 22/10/2019 – 21:08. file:///C:/Users/user/Downloads/5274-21549-1-PB.pdf22/10/2019 – 21:16.