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Informações sobre o acúmulo de líquido entre as superfícies pleurais parietal e visceral do tórax, suas principais causas, tipos e investigações iniciais. São abordados fatores locais e sistêmicos que podem levar ao desenvolvimento do derrame pleural, bem como a importância de diferenciar um derrame transudativo de um derrame exsudativo. O documento também destaca a relevância de atentar-se aos fatores de risco e realizar investigações iniciais, como a radiografia torácica, para verificar a presença de derrame pleural.
Tipologia: Resumos
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Acúmulo de líquido entre as superfícies pleurais parietal e visceral do tórax Principal causa → ICC Pneumonia em segundo lugar (derrame parapneumônico) Malignidade é a terceira causa principal TEP, doença viral, cirurgia de revascularização da artéria coronária e cirrose também são causas comuns TB é causa importante e deve ser considerada em áreas de alta incidência, em viajantes que voltam de áreas endêmicas e em pessoas imunocomprometidas Se desenvolve quando a taxa de formação de líquido no espaço pleural é maior que a remoção de líquido Derrame exsudativo → ocorre quando estão alterados fatores locais Inflamação do pulmão ou da pleura que causa o extravasamento capilar do líquido para o espaço pleural Derrame transudativo → mediado por fatores sistêmicos Pressão portal elevada por cirrose Pressão capilar pulmonar visceral elevada por ICC do lado esquerdo Pressão capilar pleural parietal elevada por ICC do lado direito Pressão oncótica baixa em decorrência de hipoalbunemia (com ou sem sobrecarga hídrica) Relativamente comum após cirurgia torácica, com diversos fatores implicados: Resfriamento cardíaco tópico Interrupção cirúrgica da drenagem linfática mediastinal Pleurite Possível pericardite subjacente Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHEO) induzida por gonadotrofina → causa incomum Caracteriza-se por um aumento da permeabilidade capilar que resulta em deslocamentos do fluido intravascular para outros compartimentos, em particular a cavidade abdominal Causa primária → desequilíbrio entre produção e remoção de líquido no espaço pleural Em circunstâncias normais, o espaço pleural deve ter uma pequena quantidade de líquido lubrificante presente para permitir que a superfície do pulmão deslize no tórax durante o ciclo respiratório
Normalmente, cerca de 15mL/dia de líquido entram nesse espaço pontencial, principalmente dos capilares da pleura parietal Esse líquido é removido pelo sistema linfático na pleura parietal A qualquer momento, há cerca de 20ml de líquido em cada hemitórax, e a camada de líquido tem de 2 a 10 micrômetros de espessura Esse equilíbrio hídrico regulado é interrompido quando ocorrem desequilíbrios locais ou sistêmicos Fatores locais alterados → líquido fica rico em proteínas e lactato desidrogenase (LDH) → exsudato Fatores sistêmicos alterados → líquido com baixos níveis de proteínas e LDH → transudato Usado para diferenciar um derrame transudativo de um derrame exsudativo Exsudato é definido como a presença de um dos seguintes itens: Proporção entre proteína pleural e proteína sérica > 0, Proporção entre LDH pleural e LDH sérico > 0, LDH pleural > 2/3 do limite superior do normal para o soro ICC Pneumonia Neoplasia maligna Cirurgia de revascularização miocárdica recente TEP IAM Doença pulmonar ocupacional Exposição ao berílio, asbestos e sílica AR LES Insuficiência renal Induzido por medicamento → nitrofurantoína, dantroleno, alcaloides de ergot, valproato, propiltouracil, isotretinoína e inibidores de tirosina quinase Tratamento recente de estimulação ovariana Quilotórax HISTÓRIA E EXAME FÍSICO Dispneia, tosse e dor torácica pleurítica Ausência de MV, macicez à percussão, diminuição ou ausência do frêmito tátil e diminuição da transmissão vocal na base do pulmão Atentar-se aos fatores de risco Febre e tosse produtiva de escarro purulento sugerem pneumonia Idade > 50 anos, associada a uma história de tabagismo e perda de peso não explicada podem indicar malignidade INVESTIGAÇÕES INICIAIS Radiografia torácica PA e vista lateral é o 1º exame para verificação
Toracocentese terapêutica deve ser considerada se o derrame pleural for grande e estiver causando sintomas significativos É seguro remover 1,5L de líquido de um hemitórax sem o risco de nova expansão do edema pulmonar INFECCIOSA Se a antibioticoterapia apropriada for prescrita o mais cedo possível, o líquido desaparecerá Todos os pacientes devem receber ATB empírica IV com base nas diretrizes locais de microbiologia para cobrir os prováveis organismos causadores, tanto aeróbios como anaeróbios Resultados da cultura do líquido pleural orientarão o uso dos ATB Se o estado clínico piorar e o derrame evoluir para um derrame complicado ou empiema, recomenda- se a remoção imediata do líquido NEOPLÁSICA Derrames malignos são difíceis de tratar, pois geralmente se reacumulam após a drenagem A toracocentese terapêutica é eficaz em fornecer alívio dos sintomas, porém, não é recomendada como tratamento de 1ª escolha em pacientes com boa capacidade funcional Isso porque a toracocentese repetida representa risco de pneumotórax e empiema, e reduz as chances de sucesso dos procedimentos de drenagem subsequentes ou toracoscopia devido a adesões pleurais Toracocenteses repetidas podem ser consideradas em casos malignos recorrente e sintomático caso a expectativa de vida do paciente seja muito curta (dias a semanas) Em pacientes com expectativa de vida mais longa e/ou boa capacidade funcional, as opções primárias de tratamento são: ▪ Inserção de dreno torácico temporário, com introdução de talco em suspensão quando todo o líquido pleural tiver sido drenado ▪ Inserção de um cateter pleural de demora tunelizado ▪ Aplicação de talco no momento da toracoscopia clínica ou cirúrgica Pacientes que desejam ser tratados ambulatorialmente (situação doméstica que permita drenar o líquido em casa), podem ser tratados com um cateter de demora Pacientes que não desejam usar um cateter pleural de demora devem ser tratados com agentes esclerosantes para criar uma reação inflamatória que basicamente juntará a pleura parietal e visceral Talco, bleomicina e traciclina são os agentes geralmente usados Talco estéril de partículas grandes com orientações toracoscópica é o agente mais efetivo para pleurodese A pleurodese pode ser um procedimento doloroso, e a analgesia efetiva (incluindo o uso de lidocaína intrapleural) é obrigatória A pleurodese química provavelmente não será bem sucedida se houver ‘’encarceramento pulmonar’’, que ocorre quando uma parte do pulmão não consegue se reexpandir até a parede torácica, geralmente devido à restrição da pleura visceral decorrente de doença ativa BENIGNO RECORRENTE Não são comuns, mas podem ocorrer em diversas condições, como doenças inflamatórias, infecciosas ou outras doenças sistêmicas Deve-se considerar toracoscopia para fins diagnósticos se o paciente não estiver melhorando, se a causa do derrame for desconhecida, se houver suspeita de TB ou se a citologia for negativa quando houver suspeita de malignidade pleural
Incluindo técnicas de mobilização, exercícios nos membros, exercícios de respiração profunda e espirometria de incentivo Promove uma melhorar significativa da capacidade vital forçada e da aparência da radiografia torácica, além de reduzir a permanência no hospital, quando comparada ao tratamento padrão Atelectasia/colapso lobar Pneumotórax após toracocentese Edema pulmonar com reexpansão Fibrose pleural Pseudoquilotórax Encarceramento pulmonar