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"Depressão", como identificar, orientar e ajudar., Manuais, Projetos, Pesquisas de Ciências da Saúde

Aqui será abordado em diferentes aspectos, como: como identificar alguém com depressão, como orientar, como tratar etc

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 22/10/2019

stephanie-manzano
stephanie-manzano 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Depressão
A depressão (transtorno depressivo maior) é uma doença comum e séria que afeta negativamente
como você se sente, como pensa e como age.
Tristeza x Depressão
A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre
com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte
dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve,
moderada e grave.
Falta de motivação
Dificuldade de concentração
Perda ou aumento de apetite
Alto grau de pessimismo
Indecisão
Insegurança
Insônia
Sensação de vazio
Irritabilidade
Ansiedade
Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem
encontrar causas aparentes, como:
Má digestão
Azia
Tensão na nuca e nos ombros
Dores de cabeça
Dores no corpo
Pressão no Peito
Estes são alguns dos indícios da depressão. Mas, se houver dúvida, procure um especialista para ter
um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente
está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para poderem
prescrever um tratamento e a partir daí, o paciente voltar a ter qualidade de vida, com alegria e bem
estar.
Relação entre o suicídio e a depressão
O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um
transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio.
A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os
seguintes:
A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os
seguintes:
A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de
suicídio é muito mais elevada
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Depressão

A depressão (transtorno depressivo maior) é uma doença comum e séria que afeta negativamente como você se sente, como pensa e como age.

Tristeza x Depressão

A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.

  • Falta de motivação
  • Dificuldade de concentração
  • Perda ou aumento de apetite
  • Alto grau de pessimismo
  • Indecisão
  • Insegurança
  • Insônia
  • Sensação de vazio
  • Irritabilidade
  • Ansiedade

Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem encontrar causas aparentes, como:

  • Má digestão
  • Azia
  • Tensão na nuca e nos ombros
  • Dores de cabeça
  • Dores no corpo
  • Pressão no Peito

Estes são alguns dos indícios da depressão. Mas, se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para poderem prescrever um tratamento e a partir daí, o paciente voltar a ter qualidade de vida, com alegria e bem estar.

Relação entre o suicídio e a depressão

O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio.

A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os seguintes:

A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os seguintes:

A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio é muito mais elevada

O uso de álcool e drogas: que podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados depressivos já existentes

Situações existenciais pessoais com uma somatória de fatores: idade, presença de uma doença crônica ou terminal, desesperança

Presença de traumas psicológicos como os abusos sexuais infantis.

Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.

Tipos de Depressão

Distimia

Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.

O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir.

Depressão atípica

Normalmente os quadros de depressão costumam ser melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e pensamentos de morte, desesperança e inutilidade. A depressão pode ser atípica quando há predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo de sono e o humor apático.

Depressão sazonal

O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz solar.

Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano, por exemplo, durante as festas de final de ano onde os níveis de estresse acabam aumentando.

Depressão pós-parto

Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o parto, que se desvanecem rapidamente. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez.

Depressão psicótica

A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, mas costuma ser raro.

Causas

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.

Veja a seguir, alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a depressão:

Abuso: Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar a vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a depressão

matar), é um candidato em potencial ao suicídio. Se nessa situação falar que quer morrer deve ser levado a sério, pois muitos que ameaçam o suicídio realmente fazem a tentativa, às vezes não por vontade de se suicidarem propriamente, mas simplesmente por estarem cansados de viver.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a depressão são:

  • Clínico geral
  • Psiquiatra
  • Psicólogo.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo.

Diagnóstico de Depressão

O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, em como a pessoa se apresenta fisicamente e emocionalmente no momento e em uma breve análise do seu histórico de vida e familiar.

Além disso, a depressão é classificada de acordo com a sua intensidade - leve, moderada ou grave. Portanto, o especialista precisa fazer uma avaliação para entender que condições podem estar levando você a ter depressão.

Exames

Para excluir a possibilidade de doenças físicas, podem ser pedidos exames como:

  • Exame físico durante a consulta
  • Exame de sangue
  • Exames neurológicos.

Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ ferramentas “ terapêuticas, e a medicamentosa é uma das mais importantes.

Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão

Psicoterapia

A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os fatores do dia a dia que desencadeiam a depressão, reduzir seus sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este problema.

Uma forma de ajudar no tratamento é inserir a prática de exercícios físicos na rotina.

Um estudo realizado pelo, na Universidade do Texas (EUA), descobriu a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela metade. A atividade física proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor. Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem- estar mental e melhora psicológica na maioria das pessoas. Bastam 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos.

Medicamentos para Depressão

Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:

  • Cinarzina
  • Citalopram
  • Rivotril
  • Cloridrato de sertralina.
  • Exodus
  • Fluoxetina

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Depressão tem cura?

Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se pode esperar um uma melhora total do quadro depressivo. As expectativas são atualmente muito boas

Atitudes que ajudam no tratamento

Pratique exercícios físicos: A saúde da mente começa pelo corpo. O exercício físico libera endorfinas e aumenta os níveis de serotonina e dopamina, potencializando o efeito antidepressivo do tratamento. (11)

Mantenha a agenda em dia: Uma das principais manifestações da depressão é a falta de iniciativa e de vontade para realizar até mesmo tarefas cotidianas, como levantar-se da cama. Fazer uma agenda e programar o dia ajuda a dar motivação e compensar essa defasagem. (12)

Alimente-se bem: Comer demais ou simplesmente não comer é clássico de quem sofre de depressão. Mas manter a alimentação saudável é um passo importante para a recuperação.

Fuja do álcool: Embora a sensação inicial causada pelo álcool seja de relaxamento e euforia, o sentimento dura pouco. Depois que esse efeito passar, a pessoa precisará consumir mais álcool, existindo o perigo do abuso e até do vício

Volte a ver beleza nas pequenas coisas: Volte a observar as coisas simples do dia a dia, ou seja, tente admirar uma flor, o gosto de uma comida, apreciar uma caminhada de 10 minutos, olhar o pôr- do-sol, entre outras distrações. Ocupe-se com atividades divertidas: A partir do momento que as pequenas belezas da vida estiverem mais evidentes, fica mais fácil recomeçar a encarar atividades que um dia já foram divertidas. Busque novidades, aprenda coisas novas e prazerosas, viaje, fuja das notícias ruins e das pessoas negativas.

Reconquiste uma boa noite de sono: Pessoas com depressão, geralmente, dormem demais ou não conseguem pegar no sono. Isso ocorre devido a alterações nos níveis de serotonina e noradrenalina, hormônios que regulam o sono. O problema é que o sono é essencial para o cérebro regular novamente esses hormônios e amenizar os efeitos da depressão. Se o problema for falta de sono é indicado exercícios de respiração, que relaxam e facilitam o adormecer. Se dormir demais for o problema recomenda-se pedir a alguém próximo que o desperte quando achar que você está passando da conta.